𝐌𝐘 𝐃𝐄𝐋𝐈𝐆𝐇𝐓, 𝑽𝒊𝒔𝒆...

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"Deixe-os serem engolidos pelas chamas. Deixe-os se engasgar no próprio veneno, que morram junto da audácia d... More

°•°|𝐈𝐍𝐅𝐎𝐒 𝐄 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒.
𝐓𝐇𝐄 𝐂𝐀𝐒𝐓
𝐀𝐓𝐂 𝐈.
𝐓𝐇𝐄 𝐏𝐑𝐎𝐋𝐎𝐆𝐔𝐄.
𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐓𝐖𝐎.
𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐓𝐇𝐑𝐄𝐄.
𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐅𝐎𝐔𝐑.
𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐅𝐈𝐕𝐄.
𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐒𝐈𝐗.
𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐒𝐄𝐕𝐄𝐍.
𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐄𝐈𝐆𝐇𝐓.
𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐍𝐈𝐍𝐄.

𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐎𝐍𝐄.

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———— 𝕮𝖍𝖆𝖕𝖙𝖊𝖗 𝖔𝖓𝖊 ————

Mesmo sabendo que um dia a vida acaba, nós nunca estamos preparados para perder alguém.‚ Nicholas Sparks.

✴°•°✴°•°✴°•°✴

𝐋𝐀𝐃𝐘 𝐃𝐀𝐄𝐋𝐋𝐀 𝐀𝐑𝐑𝐘𝐍 𝐏.𝐎.𝐕

—Você leu?

—Claro que li.

—Quando a princesa Nymeria chegou em Dorne, com quem se casou?

Naquele momento, eu estava acompanhando Rhaenyra e lady Alicent em baixo da árvore no bosque sagrado, a lady Hightower fazia perguntas à princesa.

—Com um homem —respondeu Rhaenyra, não fazendo questão de responder corretamente.

Eu olhei para a princesa com um sorrisinho no rosto.

—Seja mais específica, minha sobrinha.

—Estou sendo específica, tia —retrucou a princesa, essa que tinha a cabeça deitada em minhas pernas.

—Então nos diga, Nyra, qual era o nome dele? —Alicent questionou, ela tinha a cabeça apoiada em meu ombro.

—Lorde alguma coisa —Nyra respondeu com desinteresse.

—Se responder com "Lorde alguma coisa", septã Larlow ficará furiosa —Alicent disse.

Eu dei um peteleco na testa de Rhaenyra.

—Au! Tia!

—Você mentiu, não leu coisa nenhuma —eu acusei, a olhando de cima.

A platinada passou a mão pelo local atingido, fazendo um pequeno bico.

—Se você não fosse minha tia e eu não te estimasse muito, te mandaria para o calabouço.

—Pois então, eu sou sua tia e você não vai me prender porque não vive sem mim —eu respondi com convicção.

A princesa revirou os olhos, cruzando os braços enquanto olhava para mim.

—Você está convencida de mais, tia. Minha mãe está te mimando mais do que deveria, não é?

Eu ri, negando com a cabeça.

—A única preocupação minha e de sua mãe, no momento, é o bebê que pode nascer a qualquer momento. Me mimar é a única coisa que sua mãe não faz —eu respondi, fazendo um carinho nos cabelos com as típicas características Targaryen de minha sobrinha.

—Lady Daella tem razão, Nyra, o bebê é muito importante —Alicent disse, concordando comigo.

—Ah, então eu já não preocupo mais vocês? Já não sou mais tão importante? —Rhaenyra resmungou.

—Oras, por favor —eu me conti para não revirar meus olhos— não seja dramática minha sobrinha. Eu, lady Alicent e sua mãe te amamos e estimamos igualmente.

Rhaenyra fez um bico.

—Eu não acredito.

—Você sempre fica assim quando está preocupada —comentou Alicent.

—Assim como? —Rhaenyra perguntou, apoiando seus braços na grama e olhando para sua dama de companhia.

Alicent a olhou com um sorriso pequeno.

—Desagradável.

Eu ri com a resposta da Hightower, olhando para a cara incrédula de Nyra. Quando eu parei de rir eu puxei Nyra para um abraço.

—Sei bem qual seria essa preocupação que lady Alicent apontou, minha querida —eu murmurei, afagando sua cabeça— está preocupada com qual será a resposta de seu pai com o nascimento do bebê.

—Minha única preocupação é minha mãe —respondeu Rhaenyra em um murmuro.

Eu a olhei com uma sobrancelha arqueada, isso foi o suficiente para Rhaenyra deixar cair os ombros. Ela suspirou, me apertando no abraço.

—Você me conhece tão bem, tia, e é por isso que você é tão irritante as vezes.

Eu ri, negando com a cabeça.

—Você não tem medo de expor o que está pensando, Rhaenyra —eu suspirei— isso pode ser bom em certas situações, mas também pode ser muito ruim em outras.

—Eu sei —Nyra disse após suspirar— tia, eu quero voar com você nas costas de um dragão. Ver as maravilhas do outro lado do Mar Estreito e só comer bolo.

Eu dei uma risadinha, apertando minha sobrinha no abraço.

—Sabe que tenho medo de voar nessas feras, querida —eu disse— mas aceito comer bolo com você, lady Alicent também está convidada, não é?

—Mas é claro —Nyra concordou, puxando Alicent para o abraço.

A lady sorriu envergonhada, mas não se afastou quando eu envolvi meu braço livre ao redor dela.

—Me atrevo a dizer que, além de Nyra, você também é minha menina, lady Alicent —eu disse.

Alicent me olhou desconcertada, mas assentiu e sorriu largamente em seguida. Ficamos alguns minutos em silêncio, apenas apreciando a companhia uma da outra, até Alicent quebrar o silêncio.

—Eu preciso ir para casa, está tarde —Alicent avisou, se soltando do abraço.

—Certo. Quer companhia? —eu perguntei, mas a ady negou com um sorriso agradecido.

Ela pegou seu grande livro e começou a caminhar na direção do castelo, mas parou ao ouvir a voz de Rhaenyra

—A princesa Nymeria levou os Roinares para o outro lado do Mar Estreito —disse a princesa— em 10 mil navios para fugir dos perseguidores valirianos.

Alicent começou a virar as páginas do grande livro que lia com Rhaenyra antes, tentando encontrar onde tudo aquilo que a princesa falava estava marcado.

—Ela casou-se com o Lorde Mors Martell de Dorne e ateou fogo na própria frota em Sunspear, para mostrar ao seu povo que aquela fuga tinha acabado —Rhaenyra completou, em frente a Lady Hightower, rasgando uma página do livro.

—Rhaenyra! —eu a repreendi, finalmente me levantando e parando ao seu lado, olhando para a página rasgada do livro.

—Por que fez isso? —indagou Alicent, perplexa pela ação da princesa.

Rhaenyra a olhou com um sorriso presunçoso.

—Para você se lembrar.

Alicent começou a tentar a arrumar a página certinha no lugar onde havia sido rasgado, para não ser perdida.

—Se a septã ver isso-

Ambas começaram a caminhar, eu apenas as seguia.

—Dane-se a septã —Nyra a cortou.

—Rhaenyra! —eu a repreendi novamente, a olhando severamente.

Ela apenas começou a rir, Alicent não conseguiu se segurar ao ouvir a risada contagiante da princesa, perdendo a briga para a risada. Eu também não me segurei, e nem tentei, comecei a rir junto delas.

✴°•°✴°•°✴°•°✴

E hoje era o dia do torneio em nome do herdeiro que estava a caminho, eu estava sentada ao lado de Alicent, segurando sua mão enquanto Viserys estava a discursar para a plateia de nobres ansiando ver uma luta.

Vi o exato momento em que Rhaenyra passou em minha frente e vi o olhar que Viserys lançou em direção a ela. 'Onde essa menina esteve? Pelos sete, será que ela não se cansa de ganhar puxões de orelha?'

Ela se sentou do outro lado de Alicent, arrumando seu vestido vermelho enquanto olhava para a arena.

Logo após o discurso do rei, as lutas começaram. Eu odiava esse tipo de luta. 'Que tipo de diversão é essa que faz homens se matarem para o deleite doentio dos nobres?'

—Um cavaleiro misterioso? —questionou Rhaenyra.

—Um Cole, das Terras da Tempestade —Alicent respondeu, concentrada em observar o cavaleiro misterioso na arena.

—Nunca ouvi falar da casa Cole —cometou Nyra.

—Nem eu —eu murmurei, franzindo o cenho ao ver o corpo desmaiado, talvez morto, do outro homem que perdeu a luta.

Vi quando um dos participantes, um Baratheon, se aproximou da nossa arquibancada e pediu uma prenda para Rhaenys, utilizando de seu título que mais me parecia uma forma de insultar ela, "Rainha que nunca foi".

Vi quando Rhaenys e Viserys trocaram um olhar. O rei assentiu, indicando que estava tudo bem. Rhaenys deu a prenda ao cavaleiro.

—Boa sorte para você, primo.

—Eu agradeceria de bom grado, se achasse que precisasse —o Baratheon respondeu com um sorriso presunçoso que me fez contorcer o rosto em uma careta de incredulidade e insatisfação.

O oponente do Baratheon se aproximou da arquibancada e, surpreendente, me olhou.

—Lady Daella, o deleite dos deuses, lhe peço humildemente sua prenda, para que sua sorte recaía sobre mim e me torne o vencedor.

Eu fiquei estática, surpresa por alguns segundos. 'Ainda há pessoas que me chamam assim?'. Eu voltei a realidade, sorrindo e me levantando para entregar a prenda para o jovem.

—Boa sorte —eu desejei e ele sorriu.

—Agradeço, Lady.

Ele então se afastou, ficando em frente ao Baratheon. Eu voltei ao meu lugar, voltando a segurar a mão de Alicent.

—A filha do Lorde Stokerworth está prometida.. —Rhaenyra começou, olhando ao redor para ver se alguém tentava a escutar— para aquele jovem escudeiro.

Me surpreendi quando percebi que Nyra falava do jovem que veio pedir minha prenda

—O filho do Lorde Massey? —Alicent olhou para o jovem.

—Eles vão se casar quando ele ganhar o título de escudeiro —Rhaenyra disse.

Alicent assentiu, se arrumando em sua cadeira.

—Melhor seguir em frente.

Eu olhei com o canto do olho para Alicent.

—Fiquei sabendo que lady Elinor esconde uma barriga inchada debaixo do vestido —Alicent comentou após alguns segundos de silêncio entre nós.

Eu a olhei, curiosa.

—Lady Elinor? Jura? —eu arqueei uma sobrancelha.

Alicent assentiu, sorrindo em diversão.

Vi quando o Baratheon foi atingido pelo cavaleiro o qual tinha minha prenda. A plateia urrou em comemoração, salves e assovios transbordando por entre as arquibancadas.

—Olhe só, o filho do lorde Massey ganhou —Rhaenyra me olhou com um sorriso sapeca— parece que o deleite dos deuses tem mesmo a sorte.

Eu dei uma cutucada nela, fazendo ela se encolher e soltar uma risadinha contida.

Me assustei levemente ao ver Sir Harrold ajoelhado perto de Nyra, esse que pediu desculpas. Eu nem havia percebido quando Nyra o chamou para perto.

—O que você sabe sobre esse tal sir Criston Cole, Sir Harrold? —Nyra perguntou com curiosidade.

Eu a olhei em repreensão por querer saber tanto da vida alheia.

—Me informaram que sir Criston nasceu plebeu —informou o guarda real— filho do intendente do Lorde Dandarrion. Mas além do fato dele ter derrubado ambos os Baratheon, não sei mais nada.

Logo em seguida, sir Harrold se levantou e voltou para seu posto.

—Por que decidiu que saber sobre a vida desse sir lhe é tão importante, Nyra? —eu perguntei em um sussurro para minha sobrinha, observando o Cole, esse que agora já não tinha mais o rosto escondido pela armadura.

—Só curiosidade, tia —ela respondeu antes dos tambores começarem a tocar e a bandeira com um fundo preto e um dragão vermelho de três cabeça ser fincado no chão, o símbolo da casa Targaryen— parece que agora chegou a hora do meu tio.

Eu me arrumei na cadeira. Faziam tempos que eu não via Daemon, sentia falta do meu primo de consideração, apesar dele ser um completo idiota e sem noção muitas vezes.

—O príncipe Daemon, da casa Targaryen, príncipe da cidade, escolherá agora seu primeiro oponente —o anunciador falou.

Daemon entrou logo em seguida, cavalgando em seu cavalo preto, rodando a arena em busca de um oponente que ele achava ser o bastante para ele se divertir.

Não me surpreendi ao ver que ele havia escolhido um Hightower. O ódio de Daemon pelos membros dessa casa chegava a ser palpável e visto de longe.

Olhei para Alicent, essa que lançava um olhar nervos e preocupado em direção ao seu irmão.

—Vai ficar tudo bem, lady Alicent —eu falei, tentando conforta-la, e peguei sua mão e a apertei.

Ela apenas assentiu, me olhando brevemente antes de voltar a focar na arena.

—Para o primeiro desafio, o príncipe Daemon Targaryen, escolhe sir Gwayne Hightower de Oldtown, o filho mais velho da Mão do rei! —o anunciador falou.

Eu virei minha cabeça para trás, o bastante para ver a Mão do rei, em seguida olhei para Viserys, esse que acenou com a cabeça, dizendo um "está tudo bem" silencioso.

Quando Gwayne quase derrubou Daemon eu soube, o Hightower estava encrencado.

—É agora que seu tio apronta uma e vence —eu sussurrei para Rhaenyra, essa que me olhou brevemente com um sorriso sapeca.

E dito e feito, Daemon ergueu sua lança e depois a abaixou, atingindo as patas do cavalo de Gwayne. O pobre animal caiu com tudo no chão, assim como o cavalo.

Eu franzi o cenho, fazendo um som de "uuh", ao ver o Hightower cair.

—A senhora também é vidente e não me contou, tia? —Rhaenyra brincou, me fazendo a olhar em repreensão, apesar de ter divertimento em minha expressão.

—Pare com isso, Rhaenyra! —eu dei um tapa de leve no braço dela, a qual apenas deu uma risada contida.

Voltei a prestar atenção novamente quando vi Daemon se aproximando da nossa arquibancada e, assim como Rhaenyra, eu me levantei e me aproximei da cerca.

—Muito bem, tio —Rhaenyra elogiou, recebendo um pequeno sorriso de Daemon.

—Eu diria que você trapaceou, mas não sei as regras desse show de horrores —eu comentei, recebendo o olhar e o sorrisinho ladino de Daemon.

—Lady Daella, o deleite dos deuses —ele provocou— está muito bela hoje.

—Pare de flertar minha tia, tio —Rhaenyra o avisou com um olhar sério, na cabeça da jovem apenas ela podia elogiar Daella como Daemon elogiou.

Daemon deu uma risadinha contida ao ouvir Nyra. Ele então mudou sua atenção para Alicent.

—Eu estou bastante seguro que posso ganhar esses jogos, lady Alicent. Com a sua prenda, eu teria mais certeza ainda.

Arqueei uma sobrancelha ao olhar para Alicent, voltando meu olhar para Daemon em seguida. 'O que esse crápula está fazendo agora?'.

Segui os passos de Alicent com o olhar, vendo o olhar detestável de Otto sobre ela, também vi um meistre parar ao lado de Otto e falar algo para ele. A cara que a Mão fez não me agradou, ainda mais quando ele passou a informação para Viserys e vi o sorriso dele sumir e uma expressão preocupada tomar conta.

Ele me olhou, ficando alguns segundos parados antes de seguir atrás do meistre, Otto logo atrás. Algo aconteceu com Aemma.

—Eu já volto —eu avisei para Nyra antes de levantar meu vestido e seguir rapidamente atrás de Viserys.

Eu comecei a sentir a culpa me corroer. Eu devia ter ficado com Aemma a todo momento e ter negado sair quando ela me disse que eu deveria "viver" minha vida e parar de se preocupar com ela.

✴°•°✴°•°✴°•°✴

Assim que cheguei no corredor dos aposentos reais, eu ouvi os gritos de Aemma. Eu engoli em seco, aumentando a velocidade dos meus passos até parar em frente a porta.

Viserys estava em minha frente, então quando ele entrou eu fui logo atrás.

—Aemma! —eu a chamei, correndo e me ajoelhando ao lado dela, pegando sua mão.

Daella, dói muito! —ela gritou.

Eu comecei a me desesperar e olhei para a parteira.

—Há quanto tempo ela está neste estado?!

—Há tempo de mais, minha senhora —a parteira respondeu, concentrada em a ajudar— o bebê está do avesso, está do lado errado.

Eu olhei para o rosto contorcido em dor de Aemma, depois olhei para Viserys, esse que conversava com o meistre.

—Meu rei, algo precisa ser feito, ela está perdendo as forças —a parteira avisou à Viserys.

O rei estava desnorteado, perdido.

—Daella, por favor, me ajuda! —Aemma implorou antes que mais um grito rasgasse sua garganta.

Lágrimas começaram a sair dos meus olhos, eu segurava a mão de Aemma apertado.

—Faça —virei minha cabeça na direção de Viserys assim que eu ouvi o que ele disse, meu olhar confuso e perdido analisando suas expressões faciais.

—Fazer o que? —eu perguntei, meus olhos acompanhando o meistre conforme ele se aproximava lentamente e se afastava do rei— Viserys, fazer o que?!

O rei apenas desviou o olhar, com uma expressão dolorida no rosto. Vi o meistre segurando uma adaga, foi aí que eu entendi o que ele quis dizer.

—Não... —eu sussurrei, negando freneticamente com a cabeça— Não, não! Viserys, não!

—Não, por favor, não! —Aemma implorou, chorando desesperada.

Eu tentei a proteger, mas fui segurada por guardas.

Não! Não deixe! —eu berrei, me debatendo nos braços dos guardas enquanto esses me arrastavam para o lado de fora.

A última coisa que eu vi foi o olhar desesperado de Aemma em minha direção, ela ergueu sua mão no ar, pedindo por ajuda, mas eu não consegui ir até ela a tempo. Assim que as portas dos aposentos reais foram fechadas, os gritos de Aemma foram a única coisa que eu consegui escutar.

Aemma! —eu berrei seu nome, esticando meus braços na direção dos aposentos com as portas fechadas, me sentindo inútil por não poder ajuda-la ou impedir.

Eu chorei e berrei, me debatendo e tentando fugir do braço dos guardas que não me deixaram ir de todo o modo.

———— Capítulo revisado.

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