Just Business

By SelmaPereira702

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"Apenas Negócios" Jeon Jeong Kuk, um Alfa Lúpus puro raríssimo, era adorado por todos na época de escola, pri... More

Capítulo 1: Prólogo
Capítulo 2: A Proposta
Capítulo 3: Ômegas de Negócios
Capítulo 4: O Ritual
Capítulo 5: O Contrato
Capítulo 6: A Festa
Capítulo 7: Fim de Jogo
Capítulo 8: O Magnata
Capítulo 9: Prazer Puro
Capítulo 10: Marca de Cheiro
Capítulo 12: Ômega Escolhido
Capítulo 13: A Marca
Capítulo 14: O Trauma
Capítulo 15: O Alvo
Capítulo 16: Epílogo
Capítulo 17: Bônus

Capítulo 11: O Primeiro Ninho

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By SelmaPereira702


  A ligação entre um Alfa e Ômega vem muito antes de ser selada por uma marca, por algumas maneiras mais comuns do que imaginam. Sendo elas desde o imprinting, até às ligações por escolha de lobos, sendo a escolha recíproca. Os lobos dos dois Lúpus foram feitos um para o outro, a marca de cheiro foi só uma desculpa para os manter juntos. De uma forma ou de outra, os caminho dos dois se encontrariam, como o destino escreveu que seria, a marca só facilitou tudo.

A imagem de um Alfa Lúpus puro poderoso como Jeong Kuk ajoelhado aos seus pés, deixou o Ômega satisfeito e excitado. Somente Jimin era capaz de fazer tal coisa, o que o deixava bastante satisfeito e entregue ao mesmo tempo. O moreno ainda o olhava de baixo, os olhos grandes negros oscilando para o vermelho, louco para tomar o pequeno para si. Então o Ômega foi malvado consigo, ao ponto de começar a tirar a roupa em sua frente lentamente, olhando em seus olhos, o desafiando a sair dos seus pés.

Ômega... — sussurrou o moreno rouco de desejo, seu corpo inteiro quente como o inferno.

quieto, Alfa! — rosnou Jimin mostrando as presinhas, fazendo o moreno rosnar excitado.

E em seguida, após retirar toda a sua roupa, o menor segurou firmemente na mandíbula do moreno, lambendo os lábios. O pequeno polegar alisou toda a carne fina avermelhada do lábio inferior do maior, o fazendo abrir a boca e lamber seu dedinho. O pequeno mordeu os lábios e segurou em seu próprio membro, chamando a atenção do moreno para o mesmo, fazendo seus olhos mudarem para o vermelho de vez.

estou louco para foder com você — sussurrou Jimin baixinho, fazendo o moreno chupar o seu polegar — mas primeiro, você vai ter que me chupar — completou, fazendo o Lúpus rosnar.

O controle do Lúpus chegou ao limite, o fazendo agarrar a cintura do menor e o puxar contra si, lambendo das coxas fartas até chegar ao membro duro, o lambendo até a glande. O pequeno se agarrou aos ombros largos do maior, tentando manter o equilíbrio, ao sentir suas pernas falharem, ainda mais quando o moreno o encaixou em sua boca. O Lúpus estava com fome e saudades do gosto de seu Ômega, revirando os olhos ao sentir molhar a sua língua com sua porção.

Jeong Kugi... — gemeu Jimin inclinando a cabeça para trás, sentindo seu membro ir mais fundo na boca do maior.

Mas ainda não era o suficiente.

O moreno o empurrou na parede, o deixando bem apoiado, antes de passar uma de suas pernas por cima do próprio ombro. O loiro arfou ao se sentir ainda mais exposto para o moreno, mas todo os seus pensamentos se tornaram um nada, quando sentiu a língua quente e aveludada em seu períneo. A sua outra perna teve o mesmo destino, ficando com as duas no ombro do maior, sentindo a língua molhada em sua entrada. O pequeno gemia e soltava mais do seu mel, desejando algo maior, mais grosso e duro o preenchendo.

Algo como o pau de seu macho.

Jeong Kugi, já chega — pediu Jimin arfando, tendo um pouco de relutância, mas o moreno o obedeceu.

eu ainda não bebi o suficiente do seu mel, Docinho — disse o Lúpus rouco, sorrindo de canto, fazendo Jimin apertar as pernas ainda mais excitado.

Jeonnn... — gemeu Jimin arrastado, ficava todo arrepiado quando o moreno falava rouco.

gosta de me ouvir assim, hum? — perguntou o Lúpus abrindo mais o sorriso, passando as pernas do pequeno para a sua cintura — o que quer me ouvir sussurrar no seu ouvido, enquanto eu te fodo, hum? — perguntou franzindo o nariz, e se erguendo com o pequeno no colo.

por que você não gasta essa energia me fodendo, hã? — provocou Jimin erguendo uma sobrancelha com um sorriso de canto.

Então o maior o levou para o seu ninho e o jogou no meio dele, o Ômega arregalou os olhos ao perceber o local. Aquele foi o primeiro ninho do Lúpus, onde passou o primeiro Hut, onde só levaria o seu Ômega de verdade. Os olhinhos se arregalaram ao sentir um pouco de seu cheiro, o deixando confuso. O maior retirou as suas roupas, subindo no ninho com os olhos colados nos miúdos do menor.

se for gemer o meu nome, geme ele completo — disse o Lúpus com a voz rouca — ou me chame de seu Alfa, seu macho — provocou de volta, fazendo o Ômega revirar os olhos.

nunc... Ahh, Alfa... — gemeu o Ômega alto ao sentir o Lúpus o penetrar sem cerimônia, inciando uma série de estocada.

o que você estava dizendo, docinho? — perguntou o Lúpus botando toda a sua força, fazendo o Ômega agarrar seu antebraço com força.

O menor podia sentir as forças de suas pernas se esvaindo aos poucos, as deixando dormente de prazer e mais e mais excitado. As investidas não paravam um segundo se quer, o pequeno se segurava no antebraço forte do moreno, gemendo seu nome. O barulho molhado era alto, o cheiro dos dois enchia todo o quarto, marcando todo o local como ninho dos dois.

O moreno aproveitou do corpinho mole, saindo de dentro do pequeno e o virando de bruços. O Ômega ficou completamente deitado, mantendo apenas parte de seu tronco erguido com ajuda de seus antebraços escorados na cama e a bunda empinada. O Lúpus voltou a montar em cima de si imediatamente, voltando para dentro com facilidade – pela quantidade de lubricante expelido pelo menor –, voltando a meter, cheirando a nuca do pequeno, ouvindo os gemidos gostosos e manhosos.

geme mais alto, doce — sussurrou Jeong Kuk rouco no ouvido do menor — eles ainda não ouviram direito o nome de quem te dá prazer — completou chupando a pele do pescoço branquinho, o fazendo gritar.

Jeon Jeong Kug-ah... — gemeu o Ômega mais alto, deixando o Lúpus muito satisfeito.

A posição era completamente satisfatória para o lobo do Lúpus, que mantinha seu nariz no pescoço do menor, lambendo a marca. Assim que a língua do maior fez contanto com a marca inchada e pulsante, o Ômega sentiu o alívio imediato. Os dois sentiram o prazer se multiplicar com o contato um tanto íntimo demais, os fazendo gemer em uníssono. As estocadas continuaram em uma velocidade amena, porém compensava tudo em intensidade, lentas e profundas. Logo encontrou o pontinho doce do menor, o fazendo empinar e gamer manhoso, deixando o Lúpus louco.

Alfa... — gemeu Jimin manhoso, inclinando o pescoço completamente entregue.

Ômega, você me deixa louco! — rosnou o Lúpus mostrando as presas, deixando o pequeno todo molinho.

Os movimentos do moreno empurrando o corpinho, fazendo seu membro roçar nos lençóis, o estimulando. O nó começou a se formar, ajudando o Ômega atingir mais rapidamente o seu ápice, o fazendo gritar agudo e encolher, gozando contra os lençóis. O corpinho tremendo pelos estamos, ficando mais apertado que o normal, adiantando a formação do nó, fazendo o Lúpus gozar também. O nome do Ômega saiu longo e rouco dos lábios do moreno, chamando o nome de quem o tinha na palma das mãos pequeninas.

Jiminnn... — rosnou deitando a testa nas costas do pequeno, enquanto despejava toda a sua semente no interior quentinho.

As respirações voltaram aos poucos ao normal, juntamente com o nó, o que os permitiu se separarem. O moreno caiu na cama ao lado do menor, que apenas virou o rosto para olhar o mesmo. Os cabelos negros colados na testa pelo suor, o rosto delicado e másculo ao mesmo tempo, tão sexy. Podia dizer o que quisesse e falar o que quisesse também, mas nunca poderia jamais dizer que o Lúpus não era um colírio para os olhos.

— droga — resmungou Jimin enfiando a cara entre os muitos travesseiros.

O moreno aproveitou para lamber a marca um pouco mais, fazendo o Ômega suspirar em deleite. As lambidas continuaram até que o moreno ficou satisfeito com o resultado, suas lambidas iriam fazer parar de pulsar e desinchar. Os beijos desceram para os ombros do pequeno, até o meio de suas costas, fazendo a pele branquinha se arrepiar com os selinhos. Automaticamente, sem conseguir se controlar – ou talvez, lá no fundo, não quisesse se controlar –, empinou sua bunda avantajada para o moreno, roçando em seu membro já semiereto, mordendo o lábio.

quer que eu te coma assim, de ladinho? — perguntou o Lúpus rouco no ouvido do menor, o fazendo gemer contido — responde com palavras, docinho — ordenou apertando a carne farta de uma banda farta da bunda empinada.

e-eu... q-quero... — gemeu Jimin, sentindo o moreno suspirar satisfeito pela resposta.

— o que você quiser, docinho — sussurrou o moreno ereguendo a perna do menor, se encaixando em seguida.

Jeong Kugi-yah... — gemeu arrastado ao sentir ser penetrado novamente, o fazendo agarrar o pulso do maior.

isso, docinho, pode se segurar — provocou o moreno começando a empurrar, gemendo ao sentir o aperto insano em seu pau.

As investidas eram lentas, mas nunca deixavam de ser profundas, atingindo todos os lugares certos no menor. A mão tatuada do moreno passeou pelas coxas fartas e subiu, cintura, ombros e os mamilos, apertando os biquinhos entre seus dedos, desejando que tivessem cheios, para que pudesse beber deles. Seu lobo se revirou com o pensamento, o deixando mais animado para finalizar no interior do pequeno após se atar ao mesmo com seu nó.

E como planejado, continuando nos lugares certos, o pequeno chegou ao seu ápice mais uma vez, gemendo alto. O moreno forçou mais algumas estocadas, sentindo o nó os atar e logo o preencher mais uma vez, gemendo o nome do menor. O rosto forte enfiado nos fios loiros, atrás da marca para que pudesse a lamber novamente. E quando o nó se desfez mais tarde, voltou a se deitar, e puxou o pequeno pelo braço, o fazendo deitar em seu peito, cheirando os cabelos loiros novamente.

Amava o cheiro doce de rosas e frutas vermelhas.

— droga — choramigou Jimin baixinho depois de um tempo em silêncio, ainda sentindo seu coração agitado — não era para ter acontecido de novo — resmungou mais alto, fazendo o moreno suspirar.

— você disse isso da última vez — replicou Jeong Kuk em um tom quase zombeteiro.

— você deve está feliz, não é? — perguntou Jimin rindo debochado — me
atraindo até aqui, deve está feliz que consegue tudo o que quer com facilidade — alfinetou.

Ainda se lembrava da época que o Lúpus tinha todos aos seus pés, e sempre conseguia tudo de mão beijada apenas por ser Alfa. Os Ômegas nunca eram reconhecidos como capazes, eram sempre comparados a uma criança, incapazes de falar por si mesmos. O Lúpus além de ser um herdeiro, era um Alfa, o que facilitava completamente sua vida, assim como seu irmão mais novo.

— eu não consegui tudo o que eu queria — respondeu Jeong Kuk, deixando o Ômega incrédulo.

— ah é, e o que você não conseguiu, senhor Alfa, "eu tenho todos aos meus pés"? — perguntou Jimin ainda no tom debochado, revirando os olhos.

Você — respondeu Jeong Kuk direto e sério, fazendo o Ômega arregalar os olhos.

— o que? — perguntou Jimin desacreditado, sem qualquer resquício de deboche.

— e daí se eu sou um Alfa e herdeiro? E daí se eles puxavam meu saco por eu ter dinheiro e poder? — perguntou Jeong Kuk com o cenho franzido, enquanto Jimin afastou o rosto de seu peito para o olhar nos olhos — eu nunca pedi nada a eles, nunca, eu só queria uma coisa, você — completou olhando nos olhos do menor.

— do que você está falando, Jeon? — perguntou Jimin se levantando, ficando sentando na cama.

— eu sempre fui louco por você, Jimin, porra, você nunca percebeu? — perguntou Jeong Kuk incomodado com a distância repentina — eu sempre te quis, nem que fosse só por uma noite, eu queria que você fosse meu! — completou, deixando Jimin sem reação.

Não, a sua vida escolar inteira era baseada em mostrar do que era capaz, incluindo vencer Jeong Kuk. Uma rivalidade que o próprio Ômega criou em sua cabeça, e que era real, era real para si.

— a gente é rival, sempre fomos! — replicou Jimin tentando não enlouquecer.

— você que decidiu que éramos rivais, eu nunca quis nada daquilo tudo — replicou Jeong Kuk puxando o Ômega para se deitar consigo novamente.

— Jeon... — disse Jimin tentando se soltar, mas o moreno rolou para cima de si, o impedindo de sair.

— nunca quis nada daquela atenção toda e que me dessem tudo na mão — repetiu Jeong Kuk olhando nos olhinhos arregalados — eu trocaria tudo por você — completou olhando todo o rostinho do seu pequeno sonho doce.

— não, não é assim, vocês Alfas tem tudo o que querem, você tinha todos os Ômegas que quisesse — replicou Jimin escorando suas pequenas mãos no peitoral do moreno, tentando o afastar.

mas não era você, eu daria tudo por você, Jimin, eu ainda dou — disse mais alto, fazendo o Ômega olhar para si de verdade.

O Ômega estava sentindo o seu coração como um louco, batendo freneticamente contra seu peito até o ponto de doer. O seu lobo estava eufórico, o deixando ainda mais louco em uma confusão de sentimentos. Todos os sentimentos, certezas e incertezas, os medos e as inseguranças causadas pelos traumas passados borbulhando em sua mente, um emaranhado de sentimentos que o Ômega desconhecia. Às vezes até conhecia ou imaginava o que seriam, mas não queria admitir para si por medo.

quer a linha Golden? Eu te dou — sussurrou Jeong Kuk rouco — quer a Imperius? É toda sua — continuou com toda um intensidade, que deixou Jimin sem ar — e o meu coração? Ele já é todo seu, sempre foi seu para você fazer o que quiser com ele — completou deitando a testa no peitoral do Ômega.

A respiração rápida, todo o calor do corpo grande, a presença dominate, o imponente cheiro de whisky e hortelã tomando todo o lugar, seu corpo, o ninho. Porra, estava no ninho do Lúpus, não um ninho qualquer, o ninho considerado mais importante para os Alfas, o primeiro ninho. O primeiro ninho feito por um Alfa, só perdia para o ninho feito para o seu Ômega, quando houvesse uma ligação permanente.

droga de Hut que deixa meu lobo sincero — resmungou o Lúpus baixinho, caindo para o lado e puxando o Ômega para os seus braços.

O pequeno entrou no modo estátua, deixando que o moreno o abraçasse e se acalmasse, até que dormisse. Enquanto o maior começou a ressonar dormindo perfeitamente com o cheiro doce próximo de seu nariz, os olhinhos continuavam abertos. Jimin ainda estava assustado com tudo o que ouviu, contrariando tudo o que pensou e quis que fosse a verdade absoluta, uma reviravolta nas suas certezas.

Estava completamente confuso consigo mesmo.

E quando a madrugada chegou, o Ômega acordou primeiro, não soube exatamente quando conseguiu entrar no mundo dos sonhos. Mas só demorou um segundo para se lembrar da noite anterior e de tudo que foi dito pelo seu rival – ou ao menos era assim que o considerava –, o fazendo passar a mão no rosto, antes de tentar se levantar. Os braços fortes ao seu redor o impediram de se levantar no primeiro instante, mas com cuidado e um tanto de seu cheiro, o problema foi resolvido.

Após se levantar, andou na ponta dos pés pelo quarto atrás de suas roupas, não se lembrando onde exatamente as jogou. Lembrando onde as deixou , as pegando e as vestindo em silêncio, parando ao ver uma coisa. Um moletom preto muito conhecido por si, mais precisamente um que era o seu e o perdeu na época de escola, ou ao menos achava que tinha perdido. Aquele moletom grande preto com gorro, o reconheceria em qualquer lugar, era seu, mas não entendia o que estava fazendo ali, sendo parte do ninho do moreno.

— droga... — sussurrou Jimin baixinho, virando as costas e se apressando em direção a porta.

Enquanto caminhava pelo corredor, não tinha mais nada em sua mente além do que sair dali, fugir. Precisava sair dali, ir para o mais longe possível, fazer tudo desaparecer, todos aqueles sentimentos tomando força dentro de si. Tinha medo, Jimin tinha medo daqueles sentimentos, medo de se tornar dependente de alguém, de um Alfa. Estaria literalmente indo contra todos os seus propósitos nos últimos quinze anos de sua vida, de sua própria decisão. Apenas por um sentimento que não conhecia crescendo em seu peito.

O Ômega era teimoso demais.

E quando alcançou a porta do apartamento, saiu sem hesitar e correu pelos corredores em direção ao elevador. O pouco espaço do elevador nunca foi tão desesperador, as tonturas voltaram, o chão parecia se mover abaixo de seu pés, a marca pulsando pela distância sendo tomada repentinamente. E tudo que Jimin pensava era fugir.

Tinha que ir para longe, só fugir.

As portas do elevador abriram e o Ômega correu para fora, dessa vez não estava apenas tudo vazio. As centenas de seguranças estavam em seus postos fazendo a segurança, de repente não era mais um prédio simples, e sim um apartamento de luxo no bairro mais rico da cidade. Alguns dos seguranças tentaram o parar e verificar se estava tudo bem consigo, mas o Ômega não deixou. O cheiro do Lúpus no Ômega indicava que toca-lo sem sua permissão seria suicídio, todos já o considerava o Ômega do chefão.

A madrugada ainda estava lá, o céu dando os primeiros indícios de que amanheceria em algumas horas. O seu carro estava estacionado no mesmo lugar, porém agora estava sob vigilância dos seguranças por todo lado, deixando o Ômega assustado com tanta gente. Jimin imaginava que todos aqueles Alfas sabiam de tudo, ou melhor, estavam lendo seus pensamentos e sentimentos confusos, o fazendo correr ainda mais. Ir até o seu carro, parecia ser demais para si, então virou para o lado contrário e começou a correr, alertando os seguranças.

— onde o Ômega está indo a essa hora? — um dos seguranças perguntou preocupado, vendo os outros saírem do prédio.

— ele passou rápido, não podíamos tocar nele, o chefe nos mataria — disse o outro segurança, fazendo o primeiro passar a mão no cabelo.

— caramba, e agora? — se perguntou, pegando o celular e olhando para o contato do moreno.

Deveria ligar?

Uns minutos mais tarde, o moreno começou a despertar em seu ninho sentindo a falta da presença do Ômega ao seu lado. Os olhos negros se abrirá e logo mudaram para o vermelho, agigantando as pupilas negras, que quase tomaram toda a íris na cor sangue. A ação seguinte baseou em inalar profundamente o cheiro do ar, a procura da fonte de cheiro doce em seu apartamento, mas não o achou. O Lúpus se levantou rapidamente, olhando para todos os lugares em busca das roupas, seus olhos parando no moletom preto no meio do ninho, rosnando.

Jimin? — chamou Jeong Kuk franzido o cenho e saindo do quarto, atrás do menor pelo apartamento.

O silêncio foi tudo que recebeu em resposta, nada, nem o cheiro, nem suas roupas, o Ômega não estava ali. Mas Jeong Kuk não desistiu, indo para a cozinha, o procurando em outros quartos, no banheiro e nada, não estava. O Ômega não estava na sala, não estava nos quartos e nem no banheiro.

Jimin, onde você está? — perguntou o Lúpus mais alto, sua voz engrossando para o timbre lupino.

Nada, só o silêncio.

Porra! — rosnou o Lúpus furioso, atacando seu primeiro alvo, os quadros caros da parede.

Em segundo, o apartamento não estava mais em silêncio absoluto, apenas os sons de objetos sendo quebrados e os rosnados do moreno. Os quadros, os jarros, os copos de cristais no open bar particular em sua sala, garrafas caras de whisky e outras bebidas caríssimas, todas estilhaçadas pela casa. Os olhos vermelhos cheios de lágrimas, mas sem sequer derramar uma, prendendo toda a sua raiva e descontando em seu apartamento, com a sala completamente destruída.

Antes de encostar no sofá, sem mais nada para quebrar, o fazendo escorregar e cair sentado no chão. A dor em seu coração era tamanha, o fazendo bater em seu próprio peito com socos, quando finalmente a primeira lágrima caiu. Jimin não estava em lugar nenhum de seu apartamento, não estava lá.

O Ômega o tinha rejeitado...





































































Eles têm pose de: "eu sou o diamante" e "se tocar no meu diamante, morre"

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