A imperatriz que sempre foi...

By sunsun_hee_novo

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- Odeio-lhe tanto que sinto que meu estômago se romperá tentando digerir sua tão próxima indesejada presença... More

Por Solaria
Madrugada
Vossa alteza
Estaca zero
União e traição
Por ti
Mentira
O que é amar?
Firenz
Quem lutarás por mim?
Quem mais?
Tempestade
Meses
Quem me roubou?
Ao menos mais uma vez
O dia que o céu caiu
Por mais que...
Camadas até você
Eu deveria dormir
I need you
Lembranças
De volta a ti.
Falta pouco
Quase lá
Relembrar de ti

A caçada

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By sunsun_hee_novo

"Esperar a falha e o pior de todos é comum para quem cresceu com o peso de um império sobre sua cabeça, porém sua própria mente aprisionar-lhe é algo que ninguém escapa."

Sun-hee acorda levemente, tendo flashs da noite passada, flashs que fazem seu rosto ruborizar.

— Pelo menos não é fraca na cama, majestade.— Taehyung comenta saindo do banho.— Está tudo bem?

— Sim, obrigada.— diz se sentando.

— Não foi sua primeira vez, não é?

— Não, então não se sinta especial.— ela ri fraco e por reflexo ela abaixa sua cabeça sentindo o vento cortar acima de sua cabeça.— O que foi isso!?

Ela se vira para Taehyung esperando que ele fosse o autor de uma flecha jogada em sua direção.

— Não olhe para mim!— ele corre até a janela vendo as flechas caiem por magia.— Entre no banheiro e não saia até eu mandar.

Taehyung corre até o lado de fora, convocando os guardas que saem atrás do autor.
Assim que Taehyung sai do cômodo, as flechas sobem novamente fazendo com que Sun-hee se tranque rapidamente.

— Sun-hee, não saia.— Taehyung do lado de fora quebrava as flechas enquanto segurava uma delas.— Pode sair.

A imperatriz vestia o lençol como um vestido e o encarava.

— São teleguiadas por magia, você é como o norte para elas.— vira a lâmina para si que rapidamente volta a apontar para Sun-hee.— Realmente estão lhe atacando.

O homem quebra a última flecha a jogando no chão.

— Alguma te acertou?— questiona analisando a mulher.

— Não, eu... convoque os guardas, eles devem erguer a barreira ainda essa manhã.— diz entrando no banheiro.— Obrigada Taehyung.

Taehyung respira fundo fazendo assim como a mulher pedirá e não tarda a ver os magos erguendo uma barreira invisível envolta do palácio.

— O que aconteceu, com vossa majestade a Imperatriz? Ela está bem?— Seong questiona correndo e esbaforido.

— Sim, vossa majestade está ótima.— responde.— Alguém está a atacando, isso me preocupa.

Seong o encara confuso, o grupo que ali também residia logo aparece.

— Estranho vindo de vossa majestade, a pessoa que mais a odiava.— Seong diz em um tom desconfiado.

— Não mais.— Seokjin defende o irmão.— Estão casados e se ela cair, ele também cai.

— Tio, devemos procurar o real problema, mesmo assim não tiraremos os olhos de vossa majestade, o imperador.

— Não tenho nada a ver com isso, posso garantir.— o imperador responde a desconfiança.

— De qualquer forma, devemos ir atrás de quem ousa machucar a imperatriz.— o duque de Busan, Jimin se manifesta.— Peço que vossa majestade, o imperador nos guie.

Jungkook olha surpreso para Taehyung, pois pela primeira vez ali o tratavam como imperador.

— Farei isso, os chamarei assim que checar como a imperatriz está.

Taehyung chega no quarto vendo as janelas fechadas e ela com seu nobre vestido junto a cabelos firmente presos.
A imperatriz olhava pela janela preocupada porém logo se vira vendo Taehyung.

— Taeh- vossa majestade, veja.— ela aponta para o lado de fora, onde haviam várias flechas fincadas no escuro que a magia de Sun-hee projetou.

— Mas o que? Fechamos a barreira, eu mesmo vi!

— As flechas vem de dentro.— esclarece.— Cuide de tudo por mim hoje, não sairei de nossos aposentos até descobrirem quem me ataca.

Taehyung via a mulher com o olhar fundo e longe dele.

— Como desejar, mais alguma coisa?— questiona.

— Toda a comida que vier para mim deve ser testada antes, então traga seu conselheiro Jung Hoseok, ele pode ver a verdade.— pede.

— Certamente, o deixarei com você nesses momentos e os nobres vermelhos entrarão em uma reunião comigo agora, deseja falar algo?

— O poder do duque Park é criar e materializar a luz porém ainda pode controlar o corpo das pessoas através de sua luz, o de seu Sir, o nobre Jeon é de materializar o maior medo de uma pessoa, invocando monstros. Os deixe juntos caso algo aconteça.

— Deseja envolver seu irmão nisso?

— Ainda me questiono sobre, Yoongi tem o poder de controlar ondas sonoras, ele pode ser usado no interrogatório caso encontrem alguém, junto a Jung Hoseok, o seu irmão deseja ajudar?

— Sim, pois seu tio desconfia de mim.

— Então o deixe com Namjoon, o poder dele é controlar a realidade é de seu irmão é de instigar pessoas com suas palavras, está tudo organizado então.

— Mais alguma coisa?

— Não envolva meus primos muito menos meu tio, Yoongi não corre risco por estar muito abaixo da linha de sucessão, porém os três correm.

No salão onde eles pela primeira vez se encontraram após a chegada de Taehyung eles estavam ali, todos eles.
O grupo se levanta ao soar dos passos de Taehyung, se curvam em respeito, até seu irmão, ainda não rei.

— Acabei de falar com vossa majestade, a imperatriz e ela me deu algumas instruções.

— Como ela quer que procuremos?

— Ela não disse nada sobre isso, porém disse que o autor estar entre os cortesões desse palácio, pois havia mais flechas em seu quarto.— avisa.

— Entre nós?— Yoongi se exaspera.— Onde ela está agora? Está sozinha?

— Sun-hee está trancada no quarto, fizemos um feitiço de proteção, está rodeada de guardas e sua comida será testada por você Hoseok, tem de ver a verdade por trás de tudo que a ela ou a mim for direcionado.

— Certamente, vossa majestade.— aceita.

— Assim como deve ajudar com o interrogatório de suspeitos, como vossa alteza.— se vira para Yoongi que concorda.

— E quanto a nós?— Namjoon questiona.

— Ajudarão somente em caso de ataque, Jungkook ficará de guarda dentro dos aposentos, junto a Jimin.

— Ficarei com Namjoon durante esse tempo, nossos poderes de complementam.— Jin se aproximando namorado.

— Sun-hee pediu para que não envolvessem o resto da família real, então não comentem nada com vossas altezas.— Taehyung termina se sentando no sofá também.— Aishi isso me estressou.

— Imagina para Sun-hee, que mal acabara de subir ao trono.

— Espero que ela não se compare com Seong, afinal ele não tinha oposição.— Yoongi comenta.

— Sun-hee vai ficar bem.— Jungkook diz tranquilo.— Isso vai passar.

— Vamos pegar o autor antes mesmo dele pensar em outro ataque.— Namjoon sorri fraco.

— Hoseok, Jimin e Jungkook, podemos ir Sun-hee vai receber sua refeição.

A porta é aberta sem querer bruscamente fazendo com que Sun-hee empunhasse a espada para quem invadira seu quarto.

— O que aconteceu com a lareira?— Taehyung questiona erguendo sua mão e se aproximando lentamente tomando a arma das mãos da mulher.

— Eu a barrei, podem entrar por ela.— ela olha para a portinhola da lareira fechada com magia.

— Ficaremos com você aqui dentro, Sunny.— Jimin toma as mãos da mulher, para que não se sinta solitária ou insegura.

— Ninguém e nada passará por nós, majestade.— Jungkook diz sorrindo acolhedor.

— Eu agradeço.— ela mira seu olhar para a bandeija de comida, dando a deixa para que Hoseok a examine.

Revele.— seus olhos tomam um tom âmbar.— Está livre majestade, não há perigo algum.— ele diz.

A imperatriz então põe-se a comer lentamente analisando a janela.

— Penso em ir para longe no momento, até acharem o culpado e o decapitar.— Sun-hee vira seu olhar para o quarteto em sua frente.

— Para onde iria, majestade?— Jung Hoseok questiona.

— Kyoto.— terra natal da mãe da imperatriz.— Com vocês dois.— se refere a Jimin e Jungkook.— Pedirei para Namjoon abrir um portal sempre que necessário e também criar um clone meu.— avisa.

— Acho uma boa ideia, pelo menos por enquanto.

Durante a noite, Sun-hee trancara-se em seu quarto deixando o resto de seus aposentos para Park Jimin e Jungkook.

— Tem dois sofás, cada um dorme em um.— Jimin fala ajeitando-se no sofá acolchoado.— Mas um de cada vez é claro.

— Por que ficará com esse?

— É o mesmo sofá seu... sir.— ralha tentando não ser descortês.

— Estou louco para você sair da etiqueta, quase sonho com sua arrogância tropeçando.— Jungkook farpa.

— Apenas em seus sonhos acontecerá de fato.— Jimin diz tranquilo.

Jimin então coloca suas joias que rapidamente são retiradas por Jungkook.

— Não deve usar isso estando de guarda.

— O que você pensa que está fazendo, conde insolente?— diz o duque com um olhar desafiador.

— Eu poderia dizer o mesmo para você, duque mimado. Este aposento não é lugar para suas manobras arrogantes.— retruca Jungkook, cruzando os braços.

— Não ouse falar assim comigo. Você é apenas um peão nas mãos do imperador.— responde com desprezo.

— Pelo menos eu não passo meu tempo flertando com a realeza.— Jungkook rebate, lançando um olhar afiado em direção ao duque.

— Você não entende nada. Nossa amizade é mais profunda do que você pode imaginar. Sun-hee é a minha melhor amiga.— Jimin diz, seus olhos revelando uma pitada de indignado.

— Amizade? Parece mais com uma fachada conveniente para esconder seus verdadeiros sentimentos.— Jungkook provoca, sem perceber que suas palavras atingem um nervo sensível.

— Cuidado com suas palavras, conde.— Jimin adverte, mas há algo diferente em seu olhar, uma faísca de algo que ele próprio não compreende totalmente.

— E você, duque, precisa aprender a não subestimar aqueles ao seu redor.— Jungkook responde com um sorriso irônico, sem perceber que a tensão entre eles está prestes a se transformar em algo mais.

Jimin empunha sua espada para o peito de Jungkook que rapidamente o imobiliza o colocando colado ao seu corpo.

— Se não ama a imperatriz, por que anda em seu encalço como um cachorrinho apaixonado?

— Eu sou gay seu merda, ainda não percebeu? Além do mais, Sun-hee é minha amiga de infância e eu tinha medo de seu príncipe a matar, não é imperceptível o ódio mútuo dos dois.

Jungkook o solta levando a mão para cabeça em um sorriso irônico.

— Eu sei disso, só gostaria de saber o quanto precisava para te fazer ser descortês comigo.— esclarece levando Jimin a jogar uma estátua em sua direção que rapidamente é desfeita.

A porta do quarto é aberta deixando os dois em alerta, empunhando vossas espadas.

— Aishi, vocês estão fazendo o maior barulho.— Taehyung diz e com magia refaz a estátua a colocando no seu lugar.— Minha imperatriz acordou duas vezes assustada, então tratem de fazer silêncio pelas estrelas!— diz indignado.

— Mil perdões meu imperador.— Jimin diz se curvando.

— Vou ficar aqui com vocês, Sun-hee está bem e segura e por favor nada de títulos, odeio isso.— diz se sentando largado no sofá.

— Uai, achei que iríamos ficar de guarda.— Jungkook se senta ao lado do amigo.

— Estamos de guarda, mas vamos relaxar um pouco.— Taehyung esclarece.

— Vos— ele recebe um olhar ameaçador de Jungkook.— Você quer que eu fique lá com Sun-hee?

— Ela está bem Jimin, apenas cansada.— Taehyung diz.— Se sente junto a nós e relaxa também.

Após três dias o que Sun-hee havia pedido fora concedido após uma tentativa de envenenamento a si.
Em Kyoto a majestade se acomoda em uma mansão afastada e protegida, dada por sua avó a rainha Shinkai Natsuki.

—(Sim tia, eu estou bem. não vou para a capital.)— Sun-hee falava no telefone com sua tia, Naomi.

—(Mas Sunny, tenho medo de algo acontecer longe.)

—(Está tudo bem, estou com os melhores guardas aqui, junto ao duque Park e o Sir Jeon.)

       Ela analisará o local se colocando em um ótimo aposento.

— Quer alguma coisa Sun-hee?— Jungkook questiona recebendo um olhar fulminante de Jimin.— O que foi? Ela que pediu.

— Não precisa, estou bem por que não jogamos um jogo? Preciso descansar.— sugere tranquila.

Os três passam um bom tempo jogando, se aproximando e gerando uma simpatia entre Sun-hee e Jungkook.
Durante a noite, Sun-hee estava sozinha em seu quarto pensando em nada e ao mesmo tempo com a cabeça cheia.

"— Venha para cá, Namjoon abriu um portal."— pede para Taehyung por mensagem.

"— Está solitária? Tem várias pessoas aí, Jungkook provavelmente te entreterá melhor do que eu."

"— Você me faz ficar irritada, é melhor do que melancólica."

"— Estou indo, Hwang."

Após alguns minutos Sun-hee ouve batidas em sua porta vendo Taehyung com um carrinho de bebidas.

— Era para vir só você.— diz sorrindo irônica.

— Para te aguentar só embriagado, majestade.— sorri abrindo uma garrafa.— Vinhos, tequila, vodka, gin, tudo o que desejar.

— Do jeito que estou, aceito tudo.— diz ligando abrindo a cúpula que dava visão as estrelas e Lua.

— Não é perigoso?

— Também há uma barreira mágica, graças aos céus posso sentir a brisa fresca, apenas assim.— diz bebendo da garrafa.

— Por que não contou a seu tio que está aqui?— questiona.

— Pois não sei o que podem fazer com ele para obter essa informação, tal qual fizeram antigamente para matar meus pais.— explica firme, mas Taehyung sentia o toque melancólico.

— Fora traição?

— Sim, os empalaram juntos em uma viagem que fazíamos. Vi vossos corações pararem em minha frente, Yoongi tentou tapar meus olhos, mas fora tarde.

— Por não mataram vocês?

— Seong nos protegeu.— diz melancólica.— Meu tio sempre nos salvou, sou grata a ele.

— Tenho sorte de nascer em um país tão pacífico.— Taehyung responde tentando a fazer sentir melhor.

— Então por que foi tão rebelde?

— Não diria rebelde, alteza.— a encara.— Só não aceito como me distanciavam dos meus amigos, ou até de quem na época eu já amei.

— Quem você já amou?— questiona.

— Uma amiga, mas isso foi a muito tempo.

— Somos parecidos, Kim.— sauda batendo sua garrafa a dele.— Quando somos jovens, tudo parece tão importante e significativo, quando essa coroa foi colocada em mim, parece que tudo perdeu o sentido.

— O inexplicável é falho e cheio de furinhos, como uma peneira. Mas por ela escapam oportunidades, que nós chamamos de vida.— Taehyung comenta a olhando.— É imprevisível estar do seu lado sem desejar matá-la.

— Sendo honesta, no momento desejo que você me mate, seria mais significativo e ficaria bom nos livros de história.— Sun-hee diz se virando para ele.— Meus pais foram postos de maneira divina, amantes até o final.

— Vamos se colocados nos livros de história como os Imperadores que venceram uma guerra, está se subestimando.

— Ah eu não te contei.— ela diz se virando e transformando o vinho em gelo e logo após o derretendo.— Os elementos estão voltando aos poucos.

— Esse é o seu poder? Fazer gelinho?

— Não seu idiota, sou elemental controlo os elementos.— diz séria.— Crio água, fogo, terra e ar pode ser fraco agora mas parece que estou me recuperando.

— Se afastar de Solasta lhe fez bem.— comenta vendo lágrimas nos olhos da mulher.

— Fazia tanto tempo que eu não os usava.— ela ergue as mãos criando neve, o que faz seu rosto gelar deixando o ruborizado.

— Você fica linda quando chora.— Taehyung diz vendo a mulher sorri ao seu elogio.

— Você já me viu chorar duas vezes, mais do que a maioria já verá.

— Sou seu marido agora, devo lhe ver chorar tanto quanto te ver sorrir.— pontua.

— Nunca lhe vi chorar.

— E nunca verá, eu não choro.

— É o que veremos.— sorri.

Se passaram semanas desde que o imperador partirá para Solasta, deixando a imperatriz em Kyoto.

— Como ela está? Soube que recebeu cartas ameaçadoras.— Taehyung pergunta para Jimin.

— Ela se trancou completamente, nem nós a vemos a duas semanas.— responde.— Quase matou um dos guardas, eles agora são ordenados a entrar totalmente desarmados.

— Por favor Taehyung, precisamos que vá lá e veja como ela está, a traga de volta.— Jungkook pede vendo Yoongi se levantar.

— Me leve com você.— manda.— Minha irmã precisa de mim, independente de tudo.

— Não negarei isso, não cabe a mim interferir na conexão de vocês.

— Abrirei o portal.— Namjoon avisa rasgando o para ele, fino tecido do espaço.

A mansão tinha um clima fúnebre, os seus passos ecoavam até chegar nos aposentos totalmente selados onde os guardas não deixaram o imperador passar.

— Que ultraje, sou o imperador!— Taehyung diz com raiva.— Saiam.

— Vossa majestade, peço perdão porém a imperatriz não permite que ninguém ultrapasse esse local .

— Eu sou o marido del-

Quando seu tom aumenta abafada uma voz esgueira-se pelos vãos da porta.

— Deixe-o passar, é uma ordem.— ordena.

O homem atravessa a porta sentindo o cheiro de Sun-hee fraco.
Ao encontrá-la trancada no escuro, ele comentou com preocupação:

— Sun-hee, está enlouquecendo. O escuro não lhe faz bem, sua luz desvanece-se assim. O que a ameaça tanto que a faz perder a própria lucidez?

A imperatriz, olhando para além das sombras, respondeu com angústia:

— Taehyung, não vê? Traição paira no ar como um veneno sutil. As sombras conspiram, sussurrando traições que ecoam em minha mente. Eu luto contra fantasmas que se disfarçam de aliados leais, eu não sei quanto tempo mais consigo viver assim.

Medos esses que alimentavam os medos de Sun-hee, plantando sementes de dúvida em sua mente.

Determinado a proteger sua imperatriz e seu reino, Taehyung confrontou os traidores, desmantelando suas maquinações com firmeza. Ele assegurou a Sun-hee que a lealdade deles prevaleceria sobre as artimanhas das sombras.
Porém ele sabia, que o verdadeiro mandante ainda não havia sido encontrado.

— Está tudo bem, Sunny.— ele se senta ao seu lado deixando a luz do Sol encostar em sua pele pálida revelando a mulher com os cabelos soltos e fundas olheiras.— Não dorme a quanto tempo?

— Não sei nem a quanto tempo estou aqui.— responde honesta usando Taehyung de apoio para levantar-se.

— Volte para Solasta, a terei perto e garantirei que nada além de mim lhe machuque.

— Eu novamente espero que seja você o único a me atacar.— diz o olhando.

— Venha, deite-se.— ele a guia até a cama a repousando na mesma.— Precisa descansar, ficarei acordado por você.

— Não precisa, durma também assim me sentirei melhor.— responde tão cansada que seus olhos já se fechavam.

Não demorou mais de dois minutos para a mulher já estar em um sono profundo.
Taehyung analisa a situação, lembrando-se que a meses atrás em uma posição como essa, não tardaria em enfiar uma espada no coração da mulher, porém essa ação agora o enjoava, imaginar a vida dela se esvaindo a ele parecia a perdição.

— Merda, você realmente fez eu me apaixonar.— pragueja sentindo cheiro da mulher próximo a si.— És apaixonante, minha rainha.

Ele estava tão perto, se sentia perto.
Suas brigas, intrigas e ódio os traziam mais perto.
Eles tentaram se odiar novamente, disseram que não era mentira, mentiram novamente, seus sentimentos diziam para não responder, tão errado, tão certo.
O perigo, a adrenalina de não saber como o outro reagiria, como enfim seu corpo reagiria, se o risco de morte estava ali ou não, os trazia mais perto, perto um do outro.
Ao ponto da adrenalina se tornar confiança, de que apenas ambos poderiam se machucar, Taehyung só permitiria que seu sangue fosse derramado por Sun-hee, tal como a mulher que só permitirá-se machucar pelas mãos do homem.

Taehyung a amava, dolorosamente e doentiamente.
Ambos não sabiam mais como amar, só sabiam odiar, se revoltar, mas amavam a presença do ódio misturado com um desejo palpável.

— Ela está dormindo?— Yoongi pergunta vendo o homem ao lado dela.

— Profundamente, como uma pedra.— diz se ajeitando.— Ficarei aqui até ela acordar e quando assim o fizer voltaremos para Solasta

— Certo.— Yoongi se aproxima.— Obrigada por estar aqui por ela Taehyung.

— É o mínimo que posso fazer.— diz sorrindo fraco.— Ela precisa disso.

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