lendo, Reagindo E Definitiva...

By Coruja_sem_casa

2.2K 198 76

Apresento a vocês Dragon Ball, One Piece e O Hobbit lendo Percy Jackson. Uma idéia idiota já que não achei na... More

Prólogo
Sem querer, transformo em pó minha professora de iniciação à álgebra.
''Pequeno'' aviso da minha mente dispersa
"Grover de repente perde as calças"
Pausa
"Minha mãe me ensina a tourear"
"Eu jogo pinoclhe com um cavalo"
"Pausa número 2: Acuda o Hobbit"
"Minha transformação em senhor supremo do banheiro"
"Meu jantar se esvai em fumaça"
"Nós capturamos uma bandeira"
"Mato Mato no mi"

''Três velhas senhoras tricotam as meias da morte''

243 23 1
By Coruja_sem_casa


(Pelo que parece não dá pra por aspas no título pelo site sem dar erro por as atualizações duplicadas desculpem o erro.)


_ Mas que por-
_ Olha a boca filha da puta. - Bria diz cortando o grito coletivo enquanto da risadas.
_ O garoto tava delirando? O que significa "não existe sra. Dodds?" - Vegeta diz irritado, quando finalmente ele começa a prestar atenção o garoto estava louco?
_ Srta. Brianna, era mesmo uma alucinação? - Balin pergunta calmo, sendo conselheiro de Thorin o anão ancião era mais acostumado a lidar com situações "conflitantes" assim.


_ Viu isso é ser educado, deveriam aprender com ele. - Bria diz apontando para o anão.
_ Sinto muito Balin, não posso responder mas se você ler o próximo capítulo vai saber rapidinho. - Estalando os dedos o livro desaparece da mão de Ace que dá um pulo com o "teleporte" subito e aparece nas mãos de Balin que acena com a cabeça em agradecimento. Sem mais nenhum protesto de nenhum dos convidados Bria acena para que ele comece.

_ Capítulo dois, "Três velhas senhoras tricotam as meias da morte".

"Eu estava acostumado a uma ou outra experiência esquisita, mas normalmente elas passavam depressa. Aquela alucinação vinte e quatro horas por dia e sete dias por semana era mais do que eu podia encarar."

_ Além de estranho está confuso também. - Bills diz revirando os olhos e se jogando para trás no puf.
_ Tenho certeza que logo você começar a gostar. - Bria diz sorrindo para ele. - Ou não. - Ela sussura a última parte.

"Durante o resto do ano escolar o campus inteiro parecia estar me pregando algum tipo de peça. Os alunos agiam como se estivessem completa e totalmente convencidos de que a sra. Kerr - uma loira alegre que eu nunca tinha visto na vida até o momento em que ela entrou no nosso ônibus no fim da excursão - era nossa professora de iniciação à álgebra desde o Natal.
De vez em quando eu soltava uma referência à sra. Dodds para cima de alguém, só para ver se conseguia fazê-los titubear, mas eles me olhavam como se eu fosse louco.
Acabei quase acreditando neles: a sra. Dodds nunca tinha existido."

_ Ele tá duvidando dele mesmo? Mas se ele duvidar quem é que vai acreditar? - Luffy diz em um repentino surto de sabedoria filosófica.
_ Caramba comeu demais? Ficou até inteligente. - Ace diz bagunçando o cabelo do menor.
_ Ei. - O mais novo reclama com um bico.

"Quase."

_ Bom ele não se deixou enganar. - Bilbo diz calmo.
_ Enganar pelo que Hobbit? Todos os outros estão enganados então? - Thorin diz com uma voz condescendente.
_ Deixe que Balin leia, então vocês vão saber. - Bria corta a conversa antes que o Escudo de Carvalho diga algo que ela não goste ao Hobbit.

"Mas Grover não conseguiu me enganar. Quando eu mencionava o nome Dodds ele hesitava, depois alegava que ela não existia. Mas eu sabia que ele estava mentindo.
Alguma coisa estava acontecendo. Alguma coisa havia acontecido no museu."

_ Jura? O garoto é atacado e isso nem passa pela cabeça dele? - Sanji pergunta meio incrédulo.
_ É uma criança, ele não imaginaria que algo assim fosse acontecer. - Bria responde ao loiro fazendo com que os olhos dele se transformem em corações.

"Eu não tinha muito tempo para pensar no assunto durante o dia, mas, à noite, visões da sra. Dodds com garras e asas de couro me faziam acordar suando frio.
O tempo maluco continuou, o que não ajudava meu humor. Certa noite, uma tempestade de raios arrebentou a janela do meu dormitório. Alguns dias depois, o maior tornado jamais visto no vale do Hudson tocou o chão a apenas trinta quilômetros da Academia Yancy. Um dos eventos correntes que aprendemos na aula de estudos sociais era o número inusitado de pequenos aviões que caíram em súbitos vendavais no Atlântico naquele ano."

Gandalf continua em silêncio mas em seu interior ele tinha certeza que as circunstâncias do tempo citadas pelo garoto não são naturais.

"Comecei a me sentir mal-humorado e irritado a maior parte do tempo. Minhas notas caíram de D para F.
Entrei em mais atritos com Nancy Bobofit e suas amigas. Era posto para fora da sala e tinha de ficar no corredor em quase todas as aulas.
Finalmente, quando nosso professor de inglês, o sr. Nicoll, me perguntou pela milionésima vez por que eu tinha tanta preguiça de estudar para as provas de ortografia, eu explodi. Chamei-o de velho dipsomaníaco."

_ Ele chamou o professor de "velho bêbado"? - Gohan pergunta surpreso enquanto uma boa parte dava risadas.
_ O garoto é audacioso. - Barba Branca diz em meio a risadas.

"Não sabia direito o que aquilo queria dizer, mas soou bem.
O diretor mandou uma carta para a minha mãe na semana seguinte, tornando oficial: eu não seria convidado a voltar para a Academia Yancy no ano seguinte.
Ótimo, disse a mim mesmo. Simplesmente ótimo."

_ Ele foi expulso? - Kili faz a pergunta maia idiota que consegue apenas para não ficar quieto.
_ É Kee ele foi. - Fili responde o irmão revirando os olhos.

"Eu estava com saudades de casa.
Queria ficar com minha mãe no nosso pequeno apartamento no Upper East Side, mesmo que tivesse de frequentar uma escola pública e aturar meu padrasto detestável e seus jogos de pôquer estúpidos.
E no entanto... havia coisas em Yancy de que eu sentiria falta. A vista da minha janela para os bosques, o rio Hudson a distância, o cheiro dos pinheiros. Sentiria falta de Grover, que tinha sido um bom amigo, mesmo com seu jeito meio estranho. Fiquei pensando como ele iria sobreviver ao próximo ano sem mim."

_ Ele deveria se preocupar com ele mesmo, nem passa pela cabeça de que mais daquelas coisas possa existir? - Crocodile se pronuncia pela primeira vez desde que chegou a sala chamando a atenção dos anãos que não tinham o notado.
_ Que trabalho impressionante, você mesmo o fez? - Nori pergunta apontando para o gancho.
_ Não, um bom ferreiro fez para mim. - Crocodile responde meio curioso pelos modos do anão.

"Também sentiria falta da aula de latim - os dias malucos de torneio do sr. Brunner e sua confiança em que eu poderia me sair bem.
Quando a semana de exames foi se aproximando, latim era a única prova para a qual eu estudava. Não tinha me esquecido do que o sr. Brunner falara, sobre essa matéria ser questão de vida ou morte para mim. Não sabia muito bem por quê, mas começara a acreditar nele."

_ Se ele parar para pensar um pouquinho vai enteder porquê. - Gohan diz se lembrando de onde achava a descrição da sra. Dodds familiar.
_ O que isso quer dizer? - Usopp pergunta com medo, como quase sempre.
_ A descrição se parece com um monstro mitológico chamado Fúr-
_ Não fale o nome, deixe que ele leia. - Bria corta a fala do meio saiyajin.

"Na noite anterior ao meu exame final, fiquei tão frustrado que joguei o Guia Cambridge de mitologia grega do outro lado do dormitório. As palavras tinham começado a flutuar para fora da página, dando voltas na minha cabeça, as letras fazendo manobras radicais como se estivessem andando de skate. Não havia jeito de eu me lembrar da diferença entre Quíron e Caronte, ou Polidectes e Polideuces. E conjugar aqueles verbos latinos?
Nem pensar.
Fiquei indo de um lado para outro no quarto, com a sensação de que havia formigas andando por dentro da minha camisa.
Lembrei a expressão séria do sr. Brunner, de seus olhos de mil anos. De você, aceitarei apenas o melhor, Percy Jackson.
Respirei fundo. Peguei o livro de mitologia."

_ Bom, ele não está desisitindo depressa. - Mihawk diz satisfeito.
_ Interessado nele olhos de gavião? - Marco pergunta curioso com o súbito pronunciamento do Shichibukai.
_ É um espadachim, golpeou naturalmente mesmo sem treinamento. - O de olhos dourados responde como se fosse óbvio.

"Eu nunca havia pedido ajuda a um professor antes. Se falasse com o sr. Brunner, quem sabe ele me daria algumas dicas. Poderia, pelo menos, pedir desculpas pelo grande F que ia tirar na prova. Não queria sair da Academia Yancy deixando-o pensar que eu não tinha me esforçado.
Desci a escada para os gabinetes dos professores. A maioria estava vazia e escura, mas a porta do sr.
Brunner estava entreaberta e a luz que vinha da sua janela se estendia ao longo do piso do corredor.
Eu estava a três passos da maçaneta da porta quando ouvi vozes dentro da sala. O sr. Brunner tinha feito uma pergunta. Uma voz que, sem sombra de dúvida, era a de Grover disse: "...preocupado com Percy, senhor." Eu gelei."

_ Nossaaa pegou no flagra. - Haruta diz depois de tempos em silêncio.
_ É terrível ouvir uma amigo falando sobre você com um superior. - Thacth diz estremecendo lembrando das vezes em que falaram dele para Oiaji.

"Normalmente não sou bisbilhoteiro, mas desafio alguém a não tentar ouvir quando seu melhor amigo está falando sobre você com um adulto.
Cheguei um pouquinho mais perto.
- ...sozinho nesse verão - Grover estava dizendo. - Quer dizer, uma Benevolente na escola! Agora que sabemos com certeza, e eles também sabem..."

_ Benevolentes? - Gloin pergunta confuso, tudo parece muito confuso para ele desde que chegou nessa sala.
_ Você parece o que mais reconhece coisas aqui garoto, saberia o que é?- Dwalin pergunta olhando diretamente para Gohan.
_ Desculpe mas nunca ouvi falar sobre, talvez Bria?
_ Vai dizer no livro, por enquanto ver vocês confusos é divertido.

"- Só vamos piorar as coisas se o apressarmos - disse o sr. Brunner. - Precisamos que o menino amadureça mais.
- Mas ele pode não ter tempo. O prazo final do solstício de verão...
- Terá de ser resolvido sem ele, Grover. Deixe-o desfrutar sua ignorância enquanto ainda pode.
- Senhor, ele a viu...
- Imaginação dele - insistiu o sr. Brunner. - A Névoa sobre os alunos e a equipe será suficiente para convencê-lo disso."

_ Névoa? É isso que está quase fazendo o menino enlouquecer? - Ace diz estreitando os olhos, ele odeia ser enganado e acredita que Percy também não goste nada disso.

"- Senhor, eu... eu não posso fracassar nas minhas tarefas de novo. - A voz de Grover estava embargada de emoção. - Sabe o que isso significaria.
- Você não fracassou, Grover - disse o sr. Brunner gentilmente. - Eu deveria tê-la visto como ela era.
Agora vamos apenas nos preocupar em manter Percy vivo até o próximo outono...
O livro de mitologia caiu da minha mão e bateu no chão com um ruído surdo."

_ Droga ele foi pego. - Fili diz baixo, ele estava louco para saber o fim da conversa.

"O sr. Brunner silenciou.
Com o coração disparado, peguei o livro e voltei pelo corredor.
Uma sombra deslizou pelo vidro iluminado da porta da sala de Brunner, a sombra de algo muito mais alto do que meu professor de cadeira de rodas, segurando alguma coisa suspeitamente parecida com o arco de um arqueiro.
Abri a porta mais próxima e me esgueirei para dentro.
Alguns segundos depois ouvi um lento clop-clop-clop, como blocos de madeira abafados, depois um som como o de um animal farejando bem na frente da minha porta. Um grande vulto escuro parou diante do vidro e depois seguiu adiante.
Uma gota de suor escorreu por meu pescoço."

_ Mas isso...- Goku nem sequer terminou a frase, não tinha idéia do que estava acontecendo com Percy, para o guerreiro não poder resolver todos os problemas lutando era uma idéia estressante.
_ Calma que tem explicação. - Bria diz tirando o fone do ouvido.

"Em algum lugar no corredor, o sr. Brunner falou.
- Nada - murmurou ele. - Meus nervos não andam muito bons desde o solstício de inverno.
- Nem os meus - disse Grover. - Mas eu podia ter jurado...
- Volte para o dormitório - disse-lhe o sr. Brunner. - Você tem um longo dia de provas amanhã.
- Nem me lembre.
As luzes se apagaram na sala do sr. Brunner.
Aguardei no escuro pelo que pareceu uma eternidade.
Por fim, me esgueirei para o corredor e subi de volta para o dormitório."

_ Furtividade nível 100 hein? - Haruta diz sorrindo meio surpreso, ele jurava que Percy ia ser pego.
_ Você tá impossível hoje Haruta. - Izou diz ajeitando seu kimono.
_ É meu charme.

"Grover estava deitado na cama, estudando as anotações para a prova de latim como se tivesse estado lá a noite inteira.
- Ei! - disse ele, com olhar de sono. - Vai estar preparado para a prova?
Não respondi.
- Está com uma cara horrível. - Ele franziu a testa. - Tudo bem?
- Só estou cansado.
Virei-me para que ele não pudesse perceber minha expressão e comecei a me preparar para dormir."

_Tão seco que parece até farofa. - Bria diz ouvindo a voz de Balin ler o parágrafo. Em menos de 2 segundos uma panela de farofa surge nas mãos de Luffy, porquê o saco sem fundo não parou de comer desde que chegou aqui.

"Não entendi o que tinha ouvido lá embaixo. Queria acreditar que havia imaginado aquilo tudo.
Mas uma coisa estava clara: Grover e o sr. Brunner estavam falando de mim pelas costas. Achavam que eu corria algum tipo de perigo.
Na tarde seguinte, quando estava saindo da prova de latim de três horas, atordoado com todos os nomes gregos e romanos que tinha escrito errado, o sr. Brunner me chamou de volta."

_ Verdade falaram que ele ia morrer e ninguém nem se ligou. - Thacth disse em realização.
_ Uma bruxa de couro atacou o menino e só agora você percebeu que ele tá em perigo? - Sanji perguntou com uma cara de desgosto.

"Por um momento, fiquei preocupado achando que ele descobrira minha bisbilhotice na noite anterior, mas não parecia ser esse o problema.
- Percy - disse ele. - Não fique desanimado por deixar Yancy. É... é para o seu bem."

_ Ele é péssimo nisso, um aluno não devia ouvir coisas assim. - Dori diz impressionado com a falta de jeito de sr. Brunner, ele não era tão especialista nisso mas como irmão de um escriba sabia que isso afeta muito.

"Seu tom era gentil, mas ainda assim as palavras me deixaram sem graça. Embora ele estivesse falando baixo, os que terminavam a prova podiam ouvir. Nancy Bobofit me lançou um sorriso falso e, sarcasticamente, fez pequenos movimentos de beijo com os lábios.
Eu murmurei:
- Está bem, senhor.
- Quer dizer... - O sr. Brunner andou com a cadeira para trás e para a frente, como se não tivesse certeza do que falar. - Este não é o lugar certo para você. Era apenas uma questão de tempo.
Meus olhos ardiam."

Ninguém falava nada, alguns com mais empatia se sentiam tristes pelo garoto, ele claramente se sentia mal ao ouvir aquilo. Já Barba Branca ficava cada vez mais irritado internamente, nenhuma criança deveria ouvir ou viver aquilo e ele tinha o pressentimento que só iria piorar.

"Ali estava meu professor favorito, na frente da classe, me dizendo que eu não era capaz. Depois de falar o ano todo que acreditava em mim, agora me dizia que eu estava destinado a ser expulso.
- Certo - disse eu, tremendo.
- Não, não - disse o sr. Brunner. - Ah, que droga. O que eu estava tentando dizer... é que você não é normal, Percy. Não é nada ser...
- Obrigado - soltei. - Muito obrigado, senhor, por me lembrar.
- Percy...
Mas eu já tinha ido."

_ Ele definitivamente é péssimo nisso. - Bria solta antes de sequer pensar, ela é assim mesmo não sabe segurar a própria língua.

"No último dia de aulas, enfiei minhas roupas na mala.
Os outros garotos estavam fazendo piadas, falando sobre os planos para as férias. Um deles ia fazer trilha na Suíça. Outro faria um cruzeiro de um mês pelo Caribe. Eram delinquentes juvenis como eu, mas delinquentes juvenis ricos. Os papais eram executivos, embaixadores ou celebridades."

_ A colmeia de playbozinho. - Haruta fala irritado, odiava lidar com esse tipo de gente.
_ Como é que você conhece essa palavra mano? - Bria pergunta com uma expressão estranha.
_ Sei lá. - É a única resposta que vem do moreno/ruivo sei lá que cor é essa.

"Eu era um joão-ninguém,
de uma família de joões-ninguém.
Eles me perguntaram o que ia fazer no verão, e eu disse que voltaria para a cidade.
O que não lhes contei foi que ia arranjar um trabalho de verão passeando com cachorros ou vendendo assinaturas de revistas, e passar o tempo livre pensando em onde iria estudar no outono.
- Ah - disse um dos garotos. - Legal.
Eles voltaram à conversa como se eu não existisse."

Vegeta estala a língua em irritação, sendo casado com Bulma lidava muito com pessoas assim e era absolutamente irritante.

"Já pararam pra pensar que o Vegeta parece uma viúva rica, viciada em academia e sem bateria social" Bria pensa em meio a divagações.

"A única pessoa de quem tinha medo de me despedir era Grover, mas do jeito como as coisas aconteceram, eu nem precisei. Ele havia comprado uma passagem para Manhattan no mesmo ônibus Greyhound que eu, então lá estávamos nós, juntos outra vez, indo para a cidade.
Durante toda a viagem de ônibus, Grover olhava nervoso para o corredor, observando os outros passageiros."

_ Ele tá com medo de outro daquela aparecer? - Chopper pergunta a Zoro que pela primeira vez em tempos parecia realmente interessado em algo tão aleatório.
_ Com certeza algum outro vai aparecer.

"Ocorreu-me que ele sempre agia de modo nervoso e inquieto quando saíamos de Yancy, como se esperasse que algo ruim fosse acontecer. Antes, eu achava que ele tinha medo de que o provocassem. Mas não havia ninguém para fazer isso no Greyhound.
Finalmente, não pude mais aguentar.
- Procurando Benevolentes?"

_ Ele não precisava ser tão direto. - Marco diz meio surpreso com a fala súbita.
_ Vai se encaixar direitinho. - Thacth diz rindo. Barba Branca apenas observa a reação de seus filhos ao menino.

"Grover quase pulou do assento.
- O que... o que você quer dizer?
Confessei ter ouvido a conversa dele com o sr. Brunner na noite anterior ao dia da prova.
O olho de Grover estremeceu.
- Quanto você ouviu?
- Ah... não muito. O que é o prazo final do solstício de verão?
Ele se esquivou.
- Olhe, Percy... Eu só estava preocupado com você, entende? Quer dizer, tendo alucinações com professoras de matemática demoníacas...
- Grover...
- E eu estava dizendo ao sr. Brunner que talvez você estivesse muito estressado, ou coisa assim, porque não havia uma pessoa chamada sra. Dodds e...
- Grover, você mente muito mal mesmo."

_ Precisamos dar um curso de como mentir para ele. - Kili diz com um ar brincalhão.
_ Você se quer sabe se vai conhecer ele? - Fili responde meio incrédulo ser o irmão mais velho é mesmo um negócio difícil.
_ A srta. Brianna nos trouxe aqui, ela poderia os trazer também.
Bria apenas vira o rosto fingindo que não é com ela.

"As orelhas dele ficaram cor-de-rosa. Do bolso da camisa, ele pescou um cartão de visitas encardido.
- Pegue isto, certo? Para o caso de você precisar de mim neste verão.
O cartão tinha uma escrita floreada, que era um terror para os meus olhos disléxicos, mas por fim consegui identificar alguma coisa como:

Grover Underwood

Guardião
Colina Meio-Sangue Long Island, Nova York
(800) 009-0009


- O que é Colina Meio...
- Não fale alto! - ganiu. - É meu, ah... endereço de verão.
Meu coração desabou. Grover tinha uma casa de veraneio. Eu nunca imaginara que a família dele poderia ser tão rica quanto as dos outros em Yancy.
- Certo - falei, mal-humorado.
- Tá, se eu quiser fazer uma visita à sua mansão.
Ele assentiu.
- Ou... ou se você precisar de mim.
- Por que iria precisar de você?
Saiu mais rude do que eu pretendia.
Grover ficou com a cara toda vermelha."

Um coro de "oh" foram ouvidos, parecendo até crianças em excursão.

"- Olhe, Percy, a verdade é que eu... eu tenho, de certo modo, que proteger você.
Olhei fixamente para ele.
Durante o ano inteiro me meti em brigas para manter os valentões longe dele. Perdi o sono temendo que, sem mim, ele fosse apanhar no ano que vem. E ali estava Grover agindo como se fosse ele a me defender.
- Grover - disse eu -, do que exatamente você está me protegendo?"

_ É Grover do que você tá protegendo ele? - Usopp diz com curiosidade maior que o medo.
_ Fofoqueiro morre cedo hein. - Nami diz no ouvido do atirador o fazendo dar um pulo e um grito agudo causando risadas na de cabelo laranja.

"Houve um tremendo barulho de algo sendo triturado embaixo dos nossos pés. Uma fumaça preta saiu do painel e o ônibus inteiro foi tomado por um cheiro de ovo podre. O motorista praguejou e levou o Greyhound com dificuldade até o acostamento.
Depois de alguns minutos fazendo alguns sons metálicos no compartimento do motor, o motorista anunciou que teríamos de descer. Grover e eu saímos em fila com todos os outros.
Estávamos em um trecho de estrada rural - um lugar que a gente nem notaria se não tivesse enguiçado lá."

_ Tipo quando o Thatch caiu do navio de tão bêbado e parou numa ilha que só tinha areia. - Haruta lembra causando risadas nos Barba Branca presente e até no próprio youkou o que deixou o ruivo tão vermelho quanto seu cabelo.

" Do nosso lado da estrada não havia nada além de bordos e lixo jogado pelos carros que passavam. Do outro lado, depois de atravessar quatro pistas de asfalto que refletiam uma claridade trêmula com o calor da tarde,
havia uma banca de frutas como as de antigamente.
As coisas à venda pareciam realmente boas: caixas transbordando de cerejas e maçãs vermelhas como sangue, nozes e damascos, jarros de sidra dentro de uma tina com pés em forma de patas, cheia de gelo. Não havia fregueses, só três velhas senhoras sentadas em cadeiras de balanço à sombra de um bordo, tricotando o maior par de meias que eu já tinha visto."

_ Aaahh o título. - Fili diz em realização.
_ Kili apenas imita a expressão do irmão.

"Quer dizer, aquelas meias eram do tamanho de suéteres, mas, obviamente, eram meias. A senhora da direita tricotava uma delas. A da esquerda tricotava a outra. A do meio segurava uma enorme cesta de lã azul brilhante.
As três mulheres pareciam muito velhas, com o rosto pálido e enrugado como fruta seca, cabelo prateado preso atrás com lenço branco, braços ossudos espetados para fora de vestidos de algodão pálido."

_ Deuses me livrem. - Bria diz meio trêmula.

"A coisa mais esquisita era que elas pareciam olhar diretamente para mim.
Encarei Grover para comentar isso e vi que seu rosto tinha ficado branco. O nariz tremia.
- Grover? - disse eu. - Ei, cara...
- Diga que elas não estão olhando para você. Estão, não é?
- Estão. Esquisito, não? Você acha que aquelas meias serviriam em mim?"

Risadas foram escutadas dos maia bem humorados, Bills resmungava para si mesmo. Que diabos aquela menina não parava de olhar para ele?

"- Não tem graça, Percy. Não tem graça nenhuma.
A velha do meio pegou uma tesoura imensa - dourada e prateada, de lâminas longas, como uma tosquiadeira. Ouvi Grover tomar fôlego.
- Vamos entrar no ônibus - ele me disse. - Venha.
- O quê? - disse eu. - Lá dentro está fazendo quinhentos graus.
- Venha! - Ele forçou a porta e subiu, mas eu fiquei embaixo.
Do outro lado da estrada, as velhas ainda olhavam para mim. A do meio cortou o fio de lã, e posso jurar que ouvi aquele ruído cruzar as quatro pistas de trânsito. As duas amigas dela enrolaram as meias azuis e me fizeram imaginar para quem seria aquilo - o Pé Grande ou o Godzilla."

_ Parece com você Sabo, tudo dando errado mas fazendo piada. - Koala diz baixo ao loiro pela primeira vez se sentindo segura suficiente para falar na sala.
_ Eu não sou assim não. - o loiro diz negando a acusação e Dragon apenas observa a interação dos dois revolucionários mais jovens.

"Na traseira do ônibus, o motorista arrancou um grande pedaço de metal fumegante do compartimento do motor. O ônibus estremeceu e o motor voltou à vida, roncando.
Os passageiros aplaudiram.
- Tudo em ordem! - gritou o motorista. Ele bateu no ônibus com o chapéu. - Todo o mundo para dentro!
Quando já estávamos a caminho, comecei a me sentir febril, como se tivesse pego uma gripe.
Grover não parecia muito melhor. Estava tremendo e batendo os dentes.
- Grover?
- Sim?
- O que me diz?
Ele enxugou a testa com a manga da camisa.
- Percy, o que você viu lá atrás, na banca de frutas?
- Você quer dizer, aquelas velhas? O que há com elas, cara? Elas não são como... a sra. Dodds, são?"

_ Pior meu bem, pior. - Bria diz deixando os mais medrosos e preocupados em alerta.

"A expressão dele era difícil interpretar, mas tive a sensação de que as velhas da banca de frutas eram algo muito, muito pior do que a sra. Dodds. Grover disse:
- Só me diga o que você viu.
- A do meio pegou a tesoura e cortou o fio.
Ele fechou os olhos e fez um gesto com os dedos parecido com o sinal da cruz, mas não era isso. Era outra coisa, algo um tanto... mais antigo."

_ Brianna, que gesto é esse? - Robin pergunta olhando diretamente para a morena que sem responder nada imita o gesto para que a de olhos azuis veja causando um arrepio nos presentes na sala.

"Ele disse:
- Você a viu cortar o fio.
- Sim. E daí? - Mas mesmo enquanto dizia isso, já sabia que era algo importante.
- Isso não está acontecendo - murmurou Grover. Ele começou a morder o dedão. - Não quero que seja como na última vez.
- Que última vez?
- Sempre o sétimo ano. Eles nunca passam do sétimo.
- Grover - disse eu, porque ele estava realmente começando a me assustar -, do que você está falando?
- Deixe que eu vá com você da estação do ônibus até sua casa. Prometa.
Aquele me pareceu um pedido estranho, mas prometi.
- É uma superstição ou coisa assim? - perguntei.
Nenhuma resposta.
- Grover... aquele corte no fio. Significa que alguém vai morrer?
Ele olhou para mim com tristeza, como se já estivesse escolhendo o tipo de flores que eu gostaria mais de ter em meu caixão."

_ Tenso. - Haruta diz quebrando o silêncio na sala.
_ Caralho em Haruta.

Continue Reading

You'll Also Like

2.1K 93 7
Forever não imaginava que reencontraria aquele garoto, também não imaginava quantas coisas mudariam a sua vida dali pra frente ♤~UA original de uma H...
2.8K 158 11
O jovem Monkey D Luffy de 17 anos que iria sair em busca de seu sonho estava em seu pequeno barco, porem um monstro do mar apareceu e então quando o...
103K 5.1K 71
Essa história é totalmente fanfic criada da minha cabeça em momentos de loucuras. Apenas aproveitem! ✨
101K 6.5K 31
os personagens de attack on titan vão assistir aos episodios do anime tradução de uma fanfic do fanfiction.net