A imperatriz que sempre foi...

By sunsun_hee_novo

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- Odeio-lhe tanto que sinto que meu estômago se romperá tentando digerir sua tão próxima indesejada presença... More

Madrugada
Vossa alteza
Estaca zero
União e traição
A caçada
Por ti
Mentira
O que é amar?
Firenz
Quem lutarás por mim?
Quem mais?
Tempestade
Meses
Quem me roubou?
Ao menos mais uma vez
O dia que o céu caiu
Por mais que...
Camadas até você
Eu deveria dormir
I need you
Lembranças
De volta a ti.
Falta pouco
Quase lá
Relembrar de ti
Você voltou
Bom demais
O meu quarto último suspiro
Quanto eu mudei?

Por Solaria

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By sunsun_hee_novo

    "Perda sim, mas a dor não era mais do luto e sim da solidão, a imperatriz que sempre foi era fadada a sentir."

As existências são divididas entre mortais e imortais.
Os mortais tem sua vida frívola e simples na Terra, já os imortais residem nos planetas e estrelas, sempre cuidando da vida humana, porém após séculos de separação, suas existências não colidiam mais e o mundo dos imortais viveu em egoísmo.
Para um imortal sua única fraqueza era um imortal mais poderoso, ou até, si próprio.

      A menina desprovida de quaisquer expressões em sua face delicada, observava através da enorme janela a carruagem chegar, não sabia ao certo o que faria porém admirava os esforços de seu tio em trazê-la.

— Vossa majestade, o regente lhe espera.— a criada avisa fazendo a mulher delicadamente virar-se.

— Claro, avise-o que já vou ao seu encontro.— a menina com um sorriso simples se vira novamente e a porta é fechada.

— Sun-hee, irmã.— Yoongi adentra o quarto vendo a irmã mais nova parada ainda olhando para o nada.— Está se sentindo indisposta?

— De maneira alguma.— responde se sentando na sofá vermelho carmesim de seus aposentos.— Desejo apenas acabar com isso logo.

— Tem como acabar com isso logo?— O nobre Galliarte, questiona se sentando na poltrona ao lado de sua imperatriz.

— Irmã, sabe que um casamento é eterno certo?— questiona.— Não acha que deve esperar?

— Infelizmente sim, porém não tenho  possibilidades para amor magicamente ser aceito, a posse será daqui um ano.

— Ainda acho muito cedo.— ele acaricia o rosto da irmã.— Mas lembre que estou sempre ao seu lado Sunny.

— Obrigada Yoon.— sorri levemente.

        Yoongi jamais poderia ao menos deleitar-se com sua imagem no trono sem ser tomado pela realidade, já que fora adotado pelo rei— seu primo de segundo grau— e seus direitos ao trono foram postos abaixo de Sun-hee, seu tio e seus primos.
        Estava tão longe do trono que não poderia nem senti-lo, felizmente isso não o incomodará.

       Quieto, Lucas Galliarte a encarava tentando dizer diversas coisas.

— Por que não comigo?— ele questiona vendo a menina beijar seu rosto.

— Tenho um dever como imperatriz, não posso me dar a luxos como o amor.

— E quanto a mim? Amo-te Sunny mais do que qualquer coroa, fique comigo!— súplica segurando as mãos da imperatriz que em segundos derrama grossas lágrimas sobre vossas mãos.

— Perdoe-me Lucas, te amo tanto que não posso te amar.— ela diz vendo o homem se erguer segurando a lágrima que escorria lentamente de seu rosto.— Retire seu título de escudo jurado, viva sua vida longe de mim.

— Jamais minha Imperatriz, serei seu escudo jurado sendo minha ou não.— ele antes de soslaio a encara completamente.

— Por favor, não faça isso com si.— sussurra em uma súplica.

       A pequena Imperatriz se mantinha adornada em roupas tradicionais, mais puxadas para o vermelho e bem delicadas, em seus cabelos repartidos e enfeitados com os mais caros adornos.
       Quieta ela sai do quarto observando a suas companhias irem rapidamente para trás dela como pequenos pinguins aos seus olhos, já que a etiqueta do palácio era jamais correr.

    "Correr é coisa de plebeu, alteza! Eles correm mas nunca aos nossos olhos, porém nós da nobreza não corremos!— Madame Pompua dita."

— Majestade, os convidados são de Firenz então sabe como os cumprimentar, certo?— Madame Cho questiona e a menina sorri levemente.

— Certamente, Senhora Cho.— ela lentamente desce as escadas.

         No andar de baixo seu tio e tia mantinham o rei e a rainha de Firenz ocupados enquanto mantinham uma conversa agradável.

— É uma lástima o que aconteceu com a pequena imperatriz.— Seul-ki, a rainha comenta colocando a mão em seu peito demonstrando tristeza.

           Seul-ki é a divindade da bondade e saúde, uma mulher alta e esguia, muito bonita e educada.

— Perder os pais tão nova não deve ter sido fácil, é um alívio que você está aqui por ela.— Dowoo admite recebendo um sorriso tranquilo de Seong.

           Dowoo é a divindade das chamas devido ao seu cargo e assim herdara as chamas.
           É um homem alto, forte e com a aparência gentil.

— Ayla por favor cheque se a Imperatriz está bem, pedi para chamá-la faz tempo.— o regente pede para sua esposa.

Ayla é lady de uma terra distante, se encontrou com Seong a muitos anos em uma viagem marítima e desde então são o casal mais aclamado de Solasta.

— Claro querid- oh olhe ela ai.— a Lady se surpreende.

Todos no recinto se levantam e o regente se curva respeitosamente.

— Desejo que o Sol de nosso império ilumine a ti, minha imperatriz.— Ayla anuncia se curvando.

— É um enorme prazer tê-los aqui, desejo que as chamas ardentes de seu povo aqueçam e acolham-vos eternamente. — a menina reverencia levemente a rainha recebendo o mesmo cumprimento da mesma e do rei.

— É um enorme prazer estar em seu vasto império, majestade.— o príncipe herdeiro, Kim Seokjin cumprimenta elegantemente.

— Sempre me alegra sua visita.— ela sorri levemente.

       Seokjin em todas as suas oportunidades partia para Solasta já que era o reino vizinho e as capitais muito próximas, ele adorava Sun-hee como uma irmã mais nova e ela o via como seu herói.

— Devo perguntar aonde está o príncipe?

— Ah, Taehyung está se sentindo indisposto essa manhã.— O rei se desculpa.— Podemos conversar apenas nós.

— Certo, desejo melhoras a ele.— ela sorri levemente se sentando sobre sua cadeira cujo o topo do encosto era uma coroa enorme.

         Era mentira, o príncipe havia fugido na última parada que fizeram.
          Kim Taehyung era um príncipe de certa forma rebelde, não se importava com as responsabilidades e muito menos com se casar com uma mulher que sequer saia se seu palácio.

— Taehyung, deveria ao menos conhecê-la.— Jeon comenta.

        Jeon Jungkook, terceiro filho de um conde e chefe da guarda pessoal do príncipe e assim seu melhor amigo. Um homem brincalhão e extremamente sério quando necessário, porém desdenha de qualquer membro da nobreza pois segundo ele:

"— O que nos difere dos servos é a nossa habilidade em persuadir e roubar."

        O garoto é um dos únicos que trata o príncipe de igual para igual retirando seus títulos.

— Para que? Eu já vou casar com ela mesmo, e eu já a conheço, meu irmão é amigo daquela... mulher.— diz bebendo uma garrafa de licor solastiano.— Pelo menos a bebida aqui é boa.

— Seu irmão não está preocupado?— questiona Jung, o seu conselheiro.

— Não sei, ele deve concentrado na presença da Sun-hee.— comenta.

— Seja mais formal quando estiver com ela, você pode conhecê-la, porém ainda tem um título em desvantagem.— Jung corrige recebendo um revirar de olhos do moreno.

— Será que ela é agradável?— Jung se questiona.— Soube que ainda não realmente comanda Solasta, tem apenas o título.

— Sendo como ela é, deve ser insuportável de se conviver.— Jungkook se levanta.

— Com certeza, é uma princesinha mimada que vive trancada nas muralhas.— Taehyung reclamava.— Tenho certeza que ela nunca receberá um "não" em sua vida.

          Ademais, o segundo príncipe tem razão nesse ponto, Sun-hee foi sempre mimada com tudo que a vida pode proporcionar de melhor, como uma tentativa de seu tio para vê-la feliz, coisa que infelizmente não era muito frequente.

— Devemos ir cumprimenta-la Taehyung, é sua chance de impor-se no casamento.— Hoseok diz sorrindo grande, tocando o ombro de Taehyung que bufa virando a garrafa.

— E bebe água para disfarçar o hálito de licor.— Jeon ri fraco.

         O trio pede uma carruagem e rumam até o palácio imperial, onde com seus olhos rapidamente amarelos ele é reconhecido com parte de uma família Real.

— Sua alteza real, o segundo príncipe de Firenz, Kim Taehyung.— o guarda anuncia fazendo a atenção ser virada toda a eles.— Acompanhado de Sir Jeon Jungkook e Lorde Jung Hoseok.

            Os olhos do príncipe logo encontraram os vermelhos escuros da imperatriz que se levanta cordialmente.

— Venha, se junte a nós.— diz séria mas se acomodando em um tom suave, que fazia o príncipe desconfiar.

— Está se sentindo disposto, meu filho?— a rainha pergunta.

         Taehyung logo entende e sorri fraco.

— Sim, mãe os elixires que me mandaram dispuseram-me até aqui.— sorri.

         Sun-hee reparava nos trajes do homem, negros e com estampas douradas o oposto de seus pais e irmão.

— Estávamos aonde?— Seong pergunta.

— Leis de casamento, seguiremos a sua ou a nossa?— Dowoo questiona.

— O segundo príncipe se tornará parte da família Hwang então acredito que a nossa.— Ayla comenta.

— Por que eu e não você?— Taehyung se vida para Sun-hee se referindo a ela de maneira totalmente informal.

— Taehyung!— sua mãe o repreende.— Imperatriz Hwang.

— Não me ofendi, por favor não se preocupem.— diz novamente sem expressão.— Segundo príncipe, eu sou a última herdeira direta do Clã Hwang, não posso dar-me ao luxo de migrar de Clã, esse foi o acordo com seus pais.— anuncia totalmente fria ao garoto.

— Quais são as suas leis de casamento?— questiona vendo uma pequena pilha de papéis em sua direção.

— Leia e diga-me o que você não concorda.— instrui recebendo um olhar fulminante.

— Concubinos?— questiona vendo o homem o encarar.

— Vossa majestade já negou antes que propuséssemos.— Seong comenta.— Está riscado, mais alguma coisa?

— Não, para mim está tudo certo.— ele empurra os papéis.— O resto a gente resolve com acordos e não contratos.— afirma sério.

— Pois bem, está assinado.— a imperatriz assina o contrato e espera vendo o mais velho assim também o fazer.

— Com vossa licença, me retirarei aos meus aposentos.— ela se levanta fazendo todos seguirem sua ação.— Me contempla nossa união, Kim Taehyung.

Talvez a ela sim, ele já nem tanto.

Nos portões do palácio o homem se despede de sua família.
O rei a rainha abraçam o filho e logo após o príncipe herdeiro faz o mesmo.

— Lembre-se, a obedeça seja gentil e por favor não seja mandado de volta, Solasta pagou um dote generoso e não pretendemos devolver.— Kim Doowo instrui vendo sua mãe concordar com a cabeça.

— Devo ser gentil a quem vocês me venderam?— Taehyung questiona grosso.

— Taehyung seja realista, nosso reino precisa de mais aliados e verba.— A rainha diz.— Ademais, a imperatriz parece ser bem reclusa, não o incomodará e disso eu tenho certeza.

— Voltaremos para o seu casamento irmão, por favor nos mande atualizações.— Seokjin o abraça novamente deixando um beijo em suas madeixas escuras.

— Jin, eu voltarei.— Taehyung diz baixo.

— Não, eu virei.— sorri o deixando.

Taehyung logo emburra o cenho se virando para os criados.

— Não faça essa cara, pelo menos ficamos com você.— Jeon comenta recebendo um tapa de Hoseok.— Vossa alteza.

— Não quero títulos, não gosto e vocês sabem.— ele entra no palácio como se já estivesse acostumado.— Aishi não me deram nem um tour.

— É um palácio muito bonito pelo menos, tem muitos traços de nossa cultura ocidental.— Jung Hoseok comenta olhando em volta.

Em passos curtos e bem treinados uma criada usando roupas tradicionais aparece se curvando respeitosamente esperando o comando.

— Pode falar.— Taehyung ordena vendo a mulher se ajeitar.

        Jungkook revira os olhos com tamanha submissão, simplesmente odiava a tradição de que servos só poderiam falar quando requisitados.

— Vossa alteza, vossa majestade organizou seus aposentos e para meus lordes.— ela diz olhando para baixo.— Queiram me acompanhar por favor.

          O homem olhava em volta com um olhar impetuoso e arrogante, como ele realmente era. Os rumores sobre seu temperamento frio e difícil já haviam se alastrado por todo domínio imperial inclusive até a própria imperatriz que se encontrava na enfermaria fazendo mais um dos seus exames semanais.

— A senhorita parece melhor, majestade.— o médico comenta retirando o estetoscópio de seus ouvidos.

— Ótimo, eu me sinto mais disposta aliás.— informs se levantando e ajeitando suas vestes.— Obrigada Lawrence.

— Disponha majestade, estarei ao seu chamar.— sorri se curvando.

         Sun-hee obtiverá uma doença crônica, a deixava fraca e muitas vezes deveria se deixar descansar por dias, dependendo do nível, semanas.
          Ademais a alegrava que estava extremamente disposta nesses tempos, como se uma onda de energia percorresse seu corpo após ter ficado dias no reino originário de sua mãe.
          A menina andava seguida pelos corredores até encontrar Taehyung que a cumprimenta.

— Segundo príncipe, agradá-lhe vossos aposentos?— questiona tentando ao menos sorri levemente.

— Você quem organizou?— pergunta sem títulos recebendo um tapa discreto de Jung Hoseok.

— De certo modo, sim alteza.— diz o olhando aparentemente inabalável pela falta de cordialidade.

— Como funcionará comigo aqui?— questiona vendo a menina respirar fundo dando exatos dois passos em sua direção.

— Vossa alteza em vosso canto e eu no meu.— acidifica.

         O tom cordial havia marcado mais a frase a deixando passiva-agressiva.

— Mostrando suas verdadeiras cores, majestade?— Taehyung zomba.

— Não me interprete mal alteza, porém desejo isso tanto quanto você.— sorri delicada e se ergue novamente em milésimos de segundos foi possível ver sua máscara cair.

          Lentamente ela ruma seu caminho deixando o príncipe com seus amigos.

— Ui, não esperava.— Jungkook sorri surpreso.— Aishi ela foi bem grossa.

— Mas bem educada, deveria aprender com ela Taehyung.— Hoseok bate no ombro do amigo que mantinha a cara fechada.

       Pela manhã, a mesa estava cheia ocupando os pensamentos de Taehyung.
       Um homem vem em sua direção, seus cabelos pretos até o queixo e o olhar marcante o atentaram.

— É um prazer tê-lo aqui segundo príncipe.— o homem se curva levemente.

— Igualmente.— diz educadamente.

— Devo dizer o mesmo alteza.— a garota idêntica ao homem diz sorrindo e se curvando.— Seja bem vindo a Solasta.

          Antes que ele pudesse responder alguma coisa, fora designado ao seu lugar em uma ponta por Jung Hoseok.
          O relógio toca e instantaneamente todos se levantam se curvando a imperatriz que acabará de chegar firme e delicada se senta em sua posição.

— Bom dia, família.— diz séria e quando o primeiro pedaço da comida é posto em sua boca os restantes de põem a comer.

       Taehyung e Jungkook se encaram com tanta frescura em uma refeição.
Hoseok analisa a cor do suco da imperatriz que era dois tons mais claro que os demais, porém deixa essa percepção de vizindade pondo sua atenção novamente a refeição.

— Quem são eles?— Taehyung sussurra para Hoseok o retirando de seu transe.

— Os gêmeos na direita são os Grãos duques Hwang Hyunjin e Yeji, primos da Imperatriz.— instrui.— Ao lado esquerdo estão os Arquiduques Seong e Ayla, seus tios.

        O príncipe decorava todos com eficiência tentando localizar os demais em suas posições.

— E esse a direita conversando com a imperatriz é o príncipe Hwang Yoongi, irmão mais velho dela.

— Oshi? Então por que ele não é imperador?

— Ele é adotado, seus diretos ao trono estão a baixo de todos aqui, só não de você já que aqui a única coisa que lhe dá poder é sua noiva.

           Taehyung bufa com a informação e começa a mexer a comida em seu prato.

— A refeição lhe desagrada?— a imperatriz pergunta fazendo a mesa o encarar.

— De maneira alguma vossa majestade.— se refere a ela de maneira ácida.— Estou apenas com saudade de casa.

— Não se preocupe, alteza!— Yeji sorri.— Aqui será sua casa agora!

        Taehyung sorri mínimo claramente debochando e vê que Sun-hee ria por trás do copo em suas mãos.

— Hoje deverá passar o dia com vossa majestade, para que sinta os costumes Solarianos.— Seong avisa.

— Acredito que eu sinta mais lá fora.— se refere as muralhas.

— Insunua que a imperatriz de Solasta não tenha a energia do próprio povo?— Seong pergunta ofendido.

— Tio, por favor.— Sun-hee intercede encarando Taehyung.— Se é isso que deseja, vá. Porém se lembre que suas responsabilidades tem peso agora que logo fará parte da família Impérial.

          Taehyung após o café esperou Sun-hee que havia ido para sua sala de reuniões.

— O que vai fazer?— Taehyung pergunta.

— Ver meus amigos, discutiremos sobre muita coisa importante.— diz seria e abrindo a porta.

       A visão dos três homens que a seguiram era de uma mesa cheia de doces e snacks juntos com punhados de joias jogadas talvez antes utilizadas por cada um.
      Os presentes se levantam curvando-se a imperatriz e depois ao príncipe herdeiro de Solasta.

— Sun-hee achei que viria sozinha.— um homem mais baixo diz ao lado de Yoongi que raramente os encarava.

        O homem loiro continha um olhar esnobe que ornava com suas vestes brancas e douradas como as de um príncipe.

— Fomos desiguinados a seguir vossa majestade a imperatriz por hoje.— Jungkook fala e o homem o encara arrogantemente.

— Jimin não é hora de show por etiqueta.— um homem alto diz e é reconhecido por Taehyung.— Saudações alteza.

— Você não é o namorado do meu irmão?— Kim pergunta vendo o homem rir fraco.

— Certamente, sou o Marquês de Dongjak-gu Kim Namjoon alteza.— se apresenta novamente.

— Sou o Duque de Busan, Park Jimin.— cumprimenta o olhando firme.

— Já me conhecem, mas já que estão se apresentando, sou o príncipe Hwang Yoongi.— cumprimenta sério indo em direção a sua irmã.— Está de pé a muito tempo, sente-se.

— Obrigada, Yoon.— ela se senta na poltrona onde foi guiada e rapidamente pede para que os três se sentem.

— Agradecemos pelas saudações, sou Sir Jeon Jungkook filho do Conde de Gagyeon.— diz sorrindo despreocupado.

— Sou Jung Hoseok Duque de Gwangju, também conselheiro do príncipe herdeiro de Solasta.— Hoseok cumprimenta cordialmente fazendo Jimin sorrir de lado.

— Pelo menos um tem a etiqueta adequada.— diz cruzando sua perna e apoiando seu queixo em sua mão.

— O que disse?— Jungkook não perde tempo em questionar irritado.

— O que foi? Vossas graças tem? Sua majestade imperial é extremamente educada e é retribuída por um noivo que sequer lhe trata cordialmente, um Sir que fala pelo seu príncipe e ainda por cima os dois são incordiais falando com vossa majestade.— Jimin cuspe suas ações.

— Não é necessário isso, Jimin.— Sun-hee diz baixo.— São de um reino diferente, sinceramente acredito ser mais fácil a incordialidade.

— Porém irmã, isso é apenas para quem temos intimidade.— Yoongi comenta sorrindo de lado.— Não me incomoda.

— Peço desculpas, vossa graça.— Jung Hoseok diz educado.

— Eu não peço não.— Jungkook afia olhando para o duque.— Ah verdade, vossa graça.— amarga seu título.

— Por favor, vamos começar o que iríamos discutir anteriormente.— Namjoon pede se ajeitando na poltrona.— A viagem até Luna.

— Eles devem ir junto.— Sun-hee diz baixo.— É melhor para a popularidade entre reinos.

— Certamente alteza, iremos nos separar por carruagem porém viajaremos juntos com a distância de uma cavalaria.— O duque planeja levando uma tortinha a sua boca.

— Ficaremos quantos dias?— Jeon pergunta.

— Prevemos cinco dias, vossa majestade precisa organizar os negócios com Luna já que o reino acabará de descobrir novas gemas em seu território.

— Contém uma magia que eu desejo.— Sun diz séria.

O trio vai para os aposentos de Taehyung assim que aquela reuniãozinha acaba, algo irritava o príncipe.

— Eu não entendo ela! Uma hora é imponente outrora é uma princesa sem opinião própria.— Taehyung passa as mãos pelo rosto.— Não sei o que esperar dela.

— Você sabe qual é a magia dela?— Jeon pergunta para Hoseok.

— Ninguém nunca entendeu o suficiente para definir, mas sei que ela tem uma magia vinda de sua mãe em junção a de seu mana.

— Sabe qual é?

— Também não.— o Duque dá de ombros.

— Por que tratam ela como se fosse de vidro?— Taehyung pergunta vendo Hoseok finalmente abrir a boca.

— Ela é fraca.— expõe sem escrúpulos.— Tem alguma doença que ela mal fica em pé muito tempo.

Taehyung sempre sabe as intenções de alguém apenas em alguns minutos através de seu instinto, porém ela, Taehyung pela primeira vez se sentiu confuso.

        A insegurança e o desânimo o consumiam naquele lugar desconhecido.

        Taehyung sabia de pouca coisa, porém a única coisa que lhe tinha certeza era que ele odiava, detestava a vossa majestade imperial, a imperatriz Hwang Sun-hee.

Até o próximo capítulo...

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