SECRETS Vol.02 (Série: Grecos)

Galing kay Sicilu

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Dark Romance. 🔞 (SÉRIE GRECOS) ❤️ Vol.02 SECRETS Heitor Greco cumpre sem a menor dificuldade o propósito par... Higit pa

Nota da Autora
Introdução
Personagens
Prólogo
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39

Capítulo 19

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Galing kay Sicilu


Heitor Greco

Torturar é uma arte. É necessário conhecimento para faze-la com excelência. É possível um equilíbrio mesmo no ato de provocar dor.

Com o fogo do maçarico queimando a sua pele, pouco a pouco, a dor se estendeu ao insuportável e ela passou a implorar pela morte.

__ Mate-me, Mate-me... Por favor.__ Os gritos roucos ecoando.

__ Não até você me dizer toda a verdade

Foi uma pequena peça, quase desinteressante de três atos, rápida demais.

A captura, a tortura e a confissão, de uma inútil que pouco sabe de fato, apenas tem o rabo preso por suas escolhas.

Em meio aos murmúrios agoniados, ela confessou as motivações ridículas que a levaram a me seguir, se quer fazia um tempo considerável. Se foi tão simples pra mim, descobrir que ela é uma vadia adultera e que tem ligações com gangues arruaceiras, que estupram inocentes e que distribuem drogas nos subúrbios, não seria diferente para os seus superiores, que são muito mais corruptos, e usarem isso contra ela.

Bastou uma descrição quase rasa, da mulher presente no departamento, junto ao comissário e também ao chefe de polícia, e eu soube.

__ Havia... Havia uma mulher... Uma loira, é tudo o que eu me lembro. Eu juro, é tudo que eu me lembro. __ Atordoada pela dor, ela balbuciou.

__ Mulher loira? __ Desliguei a chama. __ Prossiga me de mais detalhes, procure lembrar, pro seu próprio bem.

__ Uma mulher loira de meia-idade, olhos verdes, ou azuis, eu não lembro... olhos felinos e arrogantes, com uma postura de autoconfiança, porte ereto e a expressão facial austera. __ Seus olhos começaram a querer fechar e então a alertei apertando um dos seios feridos. __ Aaaa... Nãoo..

__ Nada de apagar agora, prossiga.

__ Eu não sei o nome dela, eu não sei... Ela é sofisticada, e também tem certa frieza é tudo o que eu lembro...

__ Diga-me, a área em que vocês atuam, os subúrbios, são domínio de Frank Bennon?

__ Sim... Sim. __ Ela não exitou em responder.

Alessandra...

A puta rejeitada do Francesco.

Aquela mulher... é como uma serpente venenosa, sempre à espreita, e tem o apoio constante do pai rechaçado, uma figura penosa até onde eu sei, e que há muitos anos, ridiculamente tentou ser parte da organização. Como se ele tivesse culhões pra isso.

A cadela sempre foi transparente em sua ambição desenfreada. Mesmo sob camadas de futilidade, não posso ignorar a potencialidade perigosa que ela carrega. Sua natureza fútil, e ambiciosa é óbvia para quem quiser ver, e ela vive  pronta para devorar tudo em seu caminho.

Eu sei que Alessandra é alguém disposta a tudo para manter sua posição e influência, mas ousar atravessar o meu caminho, é de uma estupidez sem tamanho. Ela não conhece a cruel arte da reciprocidade.

Isso tem haver com a filha? Ou as intenções dela ao ousar tal manobra são outras?

O que eu não estou vendo?

Porra! Eu estou cansado demais...


Observo o corpo sedado e fodido da vadia, com seus mamilos mutilados, coxas em carne viva e partes queimadas, logo ela terá o seu glorioso fim.

Eu precisava pensar, deixar as ideias se encaixarem, após as poucas informações que ela me deu. Não nomes, mas descrições, que foram o suficiente pra me fazer saber quem trama contra mim.

Eu precisava tomar decisões, e seda-la foi o melhor, sua vida estúpida ainda me será útil. Ela vai fazer o que eu mandar, em nome da segurança da própria filha.

Minha ira domina cada detalhe do meu plano, meticulosamente traçado, se formando na minha mente, as peças movendo-se como marionetes em um espetáculo grotesco. Estou determinado a mostrar a Alessandra que brincar comigo tem um preço alto demais.

Já é madrugada, e com certeza não terei tempo para dormir, mais uma vez. É sempre assim... Estar no comando é isso, eu nunca paro, até o meu sono em muitas ocasiões é sacrificado.

Está decidido, a peça na verdade ainda não terminou e darei os primeiros passos para o último ato.

Pego o meu celular e ligo para o contato que vai me ajudar.

__ Preciso que você consiga acesso ao sistema de monitoramento e de internet de um departamento de polícia que eu vou te passar o endereço, e também de um link de acesso que seja impossível de ser rastreado. Eu sei que você sabe o que fazer. __ Falo assim que ele atende, e posso ouvi-lo bocejando.

__ O que? __ Sua voz está sonolenta. __ Por que você liga nas piores horas, não sabe que pessoas dormem a essa hora, Heitor?

__ Adam, tira a porra da sua bunda da cama e faz o que eu estou mandando. Também preciso de um daqueles equipamentos de alta expansão visual que você já me mostrou.

__ Eu não quero nem imaginar a vida de qual infeliz você vai foder a essa hora.

A habilidade do Adam no mundo digital é uma das suas muitas facetas, meu irmãozinho debochado sabe que, em certas situações, essa expertise pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso.

Aurora Serrano

Acordei com um nó sentimental apertando a minha garganta, e com o meu corpo quente e cheio de sensações incontroláveis.

Sonhei com o Heitor, a última pessoa que  eu queria invadido o meu subconsciente enquanto eu dormia.

Eu não queria, pois torna tudo ainda pior. Como eu me envergonho e me repreendo por algo que eu não tenho qualquer controle ou culpa?

Cheguei a conclusão que eu não tenho culpa. Ele não tinha que ter me tocado, se quer se aproximado de mim, aquele canalha imundo.

Fui transportada para um mundo de sonhos onde ele, aquele homem dissimulado, era o protagonista habilidoso, seus lábios devorando os meus com paixão. Diferente da rudeza ferina na realidade, o beijo em meu sonho foi apaixonado, e diferente da realidade eu fui receptiva, muito receptiva.

Nesse sonho, eu o queria de um modo desesperado. Senti o desejo inexperiente se espalhando por todo o meu corpo, aquecendo-me por dentro ao sentir o gosto que eu sei ser real. Ele me segurou com ternura, enquanto nossas bocas se encontraram de uma forma que eu nunca imaginei que poderia acontecer.

Tudo foi perfeito no sonho, o meu coração batendo tão rápido a cada segundo. Eu não querendo acordar. Mas, como todos os sonhos, esse também chegou ao fim, e eu me vi de volta à realidade, onde a distância e a hostilidade entre nós não vão deixar de existir.

Ele é um homem sem caráter, libidinoso, noivo da Natalie, e ela, que é tão odiosa, combina muito mais com ele.

Com o polegar, aperto o indicador latejante, exatamente onde furei, lembrando-me de que eu posso ter outro foco.

__ Miau, miau...

__ Bom dia, Miau! __ Ele ronrona, cheio de chamego.

__ Acho que não alimentaram você ainda, meu amável interesseiro. __ Ele se enrosca nas minhas pernas.

Após pronta para iniciar o dia, decido ver a minha mãe no quarto ao lado, antes de tomar o café da manhã e me deparo com a imagem de sempre. O papai olhando-a com seus olhos cheios de esperança e devoção.

“Por que ele não a escolheu? ”

Não posso evitar pensar na razão pela qual meu pai não escolheu ficar com minha mãe e comigo, quando ele mesmo já disse não se importar tanto com o poder, que o poder que ele mantém não é tão importante quanto nós. A indagação traz à tona mágoas profundas e questões não resolvidas em meu coração. Fico dividida entre o amor que sinto por ele, e a mágoa, pelo que o levou a fazer a escolha que fez.

Ele me falou de toda a estrutura de poder da Olympus, as regras surreais. O que o casamento com a Alessandra garantiu em direitos a ela, mas o que o levou ao altar com ela, ninguém sabe. Eu sei, ele conheceu a minha mãe anos depois de já estar preso a essa armadilha, mas a mesma razão que o levou a casar-se com ela e a que o mantém preso em acordos com ela.

__ Querida, você está bem? __ Os olhos gentis estão focados em mim agora.

__ Bom dia! __ A dualidade de sentimentos me deixa distante emocionalmente em alguns momentos.

__ Aurora, __ Ele se põe de pé. __ Eu perguntei como você está?

__Estou bem.

Mesmo diante de todas as dificuldades, ele tem encarado a situação com determinação e coragem. Admito. Cada olhar e gesto dele transmitem a sensação de que está pronto para lutar pelo que acredita, por nós, mas o medo de que ele mais uma vez desista, me amedronta.

Embora minha mãe esteja inconsciente, eu sempre dou bom dia acompanhado de um beijo, acredito que ela pode sentir minha presença de alguma forma.

__ Venha, vamos tomar o café da manhã!__ Sinto sua mão em meu ombro. __ E eu preciso conversar com você, sobre a possibilidade de conhecer uma pessoa.

__ Conhecer uma pessoa. Que pessoa? __ Creio que a insatisfação quanto a essa ideia reverbera em minha voz.

__ Vamos conversar na sala, enquanto tomamos o café. Você precisa comer no horário.

Ele tem sido extremamente cuidadoso em muitos aspectos desde que viemos morar com ele, e um dos é a minha alimentação e educação. As aulas são uma ótima distração, o ensino em casa com os tutores é muito mais fácil pra mim, eu não tenho que conviver com outros colegas, assim como na Inglaterra.

Ele inclina o corpo beijando a minha mãe, é um beijo breve em seus lábios, eu já o vi fazer isso várias vezes, mas só agora, neste instante, eu percebo o erro desse ato e o quanto ele me incomoda.

__ Não devia beijar a mamãe. __ Minha voz é firme e determinada.

__ Como é? __ Seu semblante é de surpresa.

__ Ela não está acordada, ela não deu autorização pra isso, então não é certo. Vocês não eram um casal quando tudo aconteceu, então isso que está fazendo é errado.

__ Aurora, eu amo a sua mãe, e ela também me ama. Querida, eu entendo você, mas esse pânico no seu olhar porque eu a estou beijando é desproporcional. Você já me viu fazer isso várias outras vezes, e não me recordo de ter manifestado qualquer insatisfação.

Como eu poderia explicar a ele, que agora eu compreendo na prática como é desagradável não ter as suas vontades levadas em consideração quando se trata de beijos, ou de qualquer outra coisa?

__ Eu sei, é só que eu não acho certo... Devia esperar ela acordar e decidir se quer os seus beijos, porque diferente disso, é sim uma violação.

Ele se aproxima, com uma espécie de sorriso contido nos lábios.

__ Tudo bem querida, você tem razão. É muito sensato da sua parte, defender a sua mãe, mesmo de mim. Ter conceitos morais... __ Seu sorriso se expande, tornando-se aberto. __ É motivo de orgulho pra mim.


Ao entrar na sala em que fazemos as refeições, sou pega de surpresa. Sobre a mesa, há uma bandeja cuidadosamente montada.

Minha surpresa transforma-se em um sorriso. As panquecas de fatias finas e massa suave, decoradas com mel e limão. Panquecas inglesas, meu prato de café da manhã favorito no mundo.

Minha mãe é a única que sabe o quanto eu as adoro. Panquecas, não é nenhum prato sofisticado, ou mesmo desconhecido, é comum, mas com mel e limão, ele torna-se perfeito.

__ Espero que esteja de acordo com o que você gosta. Pedi a Priya para fazer, e ela deu o seu melhor.

__ Eu... Eu adoro essas panquecas. __ As emoções me inundam.

__ Eu sei querida.

__ Pensei que só a mamãe soubesse disso.

Ele me olha com atenção, ternura.

__ Você é a minha filha também, e eu sei algumas coisas sobre você, e eu quero saber muito mais...

Levo a primeira garfada das panquecas a minha boca, e as minhas papilas gustativas recepcionam o maravilhoso sabor. O doce e dourado mel, parece um beijo do sol, envolve a massa com um calor reconfortante, enquanto a suavidade da panqueca derrete como nuvens macias em minha língua. O cítrico do limão irrompe com um frescor maravilhoso, equilibrando a doçura do mel.

Cada sensação me trás uma lembrança do amor e cuidado da minha mãe.

__ Estão boas? __ Vejo espectativas em seu olhar.

__ Sim... Perfeitas. Obrigada papai.

Um sentimento de carinho e gratidão me invade, e eu percebo que, apesar de todas as incertezas, ele só pode me amar, não há outra explicação.

__ E então? __ A Priya surge com o pequeno e elegante bule em mãos. __ Estão do seu agrado as panquecas senhorita? __ Ela sorrir gentil, como sempre.

__ Estão perfeitas Priya. Maravilhosas. Muito obrigada. __ Agradeço, e levo mais um pedaço encharcado com o mel a boca , e por esse instante tudo está bem, eu não me sinto tão infeliz.

A existência do Heitor pode ser ignorada ao menos por enquanto.

__ Vamos ver se o chá torna tudo melhor.

__ Chá?

__ Sim, já que você me parece ser tão inglesa, o chá de ervas com leite não pode faltar. __ Ela faz um gracejo.

Meu deleite duplica.

__ Eu adoro chá de ervas com leite. __ Afirmo, levando meu olhar ao papai que observa tudo de onde está com seu jornal em uma mão, e a xícara de café puro na outra.

A suavidade do leite combina com o chá de ervas, o sabor aromático e relaxante, aperfeiçoando a doçura das panquecas.

__ Sr. Serrano, eu não quero atrapalhar o momento, mas o senhor viu o noticiário está manhã? __ A voz dela torna-se pesarosa.

__ Não, estou lendo as primeiras notícias agora. Por que, o que houve? __ Assim como eu, meu pai a observa com tensão, pois parece que não são boas notícias.

Ela parece se conter para não falar, mas seu semblante contém pesar.

__ Pode falar Priya. __ Meu pai a incentiva, e eu aguardo ansiosa pra saber o que é.

__ O departamento de polícia central. Foi uma tragédia aquilo, está gerando uma comoção nacional. Houve uma explosão, e alguns servidores do turno da noite estão mortos. Uma situação horrenda.

Capítulo concluído ✅

Mores, votem e comentem 💖, é super importante.

Beijos e até o próximo 🥰😘

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