ɢʀᴀçᴀs ᴀ ᴘʀᴏғᴇᴄɪᴀ [ᴅᴏ ʜᴀ-ɴᴀ]

By SollarStar

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ᴀ ᴜᴍ séᴄᴜʟᴏ ᴀᴛʀás...ǫᴜᴀɴᴅᴏ ɴᴇᴍ ᴀᴏ ᴍᴇɴᴏs ᴀ ɢʀᴀɴᴅᴇ ᴄɪᴅᴀᴅᴇ ᴅᴇ sᴇᴜʟ ᴇxɪsᴛɪᴀ, ᴜᴍᴀ ᴘʀᴏғᴇᴄɪᴀ ᴀɴᴛɪɢᴀ ғᴏɪ ᴇɴᴠɪᴀᴅᴀ ᴀᴏ ᴀ... More

•𝙩𝙝𝙚 𝙪𝙣𝙘𝙖𝙣𝙣𝙮 𝙘𝙤𝙪𝙣𝙩𝙚𝙧•
ᴏɴᴇ
ᴛᴡᴏ
ᴛʜʀᴇᴇ
ғɪᴠᴇ
sɪx
sᴇᴠᴇɴ
ᴇɪɢʜᴛ
ɴɪɴᴇ
Ten
Eleven
Twelve
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Seventeen
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ғᴏᴜʀ

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By SollarStar


Tínhamos acabado de chegar no local, graças a essa corrida descobri que tenho poder de velocidade, então eu cheguei bem na frente. Mo-tak explicou todos os estágios dos espíritos malignos. Nível 1 - É um espírito maligno que acabou de entrar em um corpo a pessoa ainda nem sabe que tá possuída. Antes de matarem, é importante que sejam capturados nesse nível por que eles não são muito mais fortes que humanos. O nível dois já tem um poder físico aumentado então fica mais complicado de capturar, depois disso ele se delícia no próprio poder e começa a ficar louco da cabeça. E o nível três, bom vocês deduzem...

— Nós já chegamos! — Mo-tak disse na nossa escuta, que era ligada para todos do grupo — Cadê você Yeoun?? — Ele grita  e nesse momento eu saio de cima do prédio pulando atrás dele e meu irmão. Tô gostando de deixar meu poderes livres por sinal, além de super velocidade, eu também tenho super força. E não descobri nada mais ainda, tô num processo de autoconhecimento

— Nós? — A voz de Sr. Cho é ouvida no fone

— É eu também vim! — Meu irmão fala todo alegre após ter corrido com mo-tack

— A famosa raposa tá presente também! — Comento no fone enquanto arrumo o moletom branco, meu irmão era o único sem

— Que que a gente tá procurando? — Mo-tak pergunta e a voz da Ha-na é ouvida

— Camisa cinza e calças vermelhas!  ele tem uma pinta enorme na nuca, comprou uma garrafa de soju com salgadinhos, e entrou em um beco residencial. Parecia estar muito bebado — Ela explicava enquanto íamos andando. No caminho nós três se separamos

Caminho sozinha por um beco procurando alguém suspeito mas até agora nada de últi. A única coisa que eu vi era um casal assistindo série no sofá

— Qual era a marca de salgadinho que a criança comprou? — Ouço a voz do meu irmão

— Por que tá afim de um lanchinho pós espírito? — Dechoco no áudio e ouço Mo-tak rir

— É que pode ser uma pista!

— Tem muitas casas vazias! Deve ser aqui mesmo — Sr. Cho comenta — Prestem atenção tudo bem?

Começo a andar normalmente quando sinto outra dor de cabeça como se fosse aquela do restaurante, mas com o passar das vezes minha cabeça ia se acostumando com ela. Era outro flashback, na visão tinha um pai brigando com o filho

— Ha-na você viu isso?? — Falo no fone preocupada e logo a voz dela se faz presente

— Acho que encontramos!! Venham pro banheiro público — Ela diz e assim que passo pelo beco lá estava a menina.

— Sério vai ter que me ensinar a controlar isso.. tá me dando uma dor de cabeça horrível! — Reclamo sentindo a dor

— Vai se acostumando! — A menina solta uma risada nasal — Mas jaja passa... é por ser sua primeira vez 

— Meninas? O pacote do salgadinho era verde? — Meu irmão pergunta enquanto eu abria a porta do prédio para nós duas subirmos

— O que? — Ha-na pergunta confusa

— Eu... acho que era sim, Mun... por que? — Pergunto subindo as escadas com a menina

— É... uma criança — Meu irmão diz

— O cara é um homem adulto... — Ha-na diz

— Não! Não é isso! Tem uma mulher aqui que...

— Tem que ser um cara um homem adulto! — Mo-tak comenta e eu franzo a testa

— Não pera! Realmente tinha uma criança! — Falo

— Tem uma mulher matando um cara aqui!!  O menino não tá se mexendo! — Ele começa a falar desesperado

— Eu já tô indo aí! Meninas continuem procurando o espírito! — Mo-tak avisa

— Eu preciso entrar! Por que o menino... a criança — A voz dele começa a ficar abafada, mostrando barulho de ferro sendo quebrado

— Que cacete!!! — Começo a descer a escada ouvindo todos tentando impedir meu irmão. Uso minha super velocidade para chegar no lugar assim que entro vejo Mo-tak nocauteando o homem, uma mulher desmaiada e meu irmão tentando ajudar a criança. — meudeus! — Falo baixo sem entender e vou até o mais velho que estava olhando sério para o espírito

— So Mun! — A voz da Sr. Cho se fez presente abrindo a porta com Ha-na atrás que me olhava

— Como chegou tão rapido!? — Ela me encarava surpresa

— Super velocidade? — Dou um sorriso amarelo e Cho vai ver a criança que estava quase sem oxigênio

— Esse pedaço de lixo, ele ainda não morreu — Mo-tak diz

— Sr. Cho olha ele — Ha-na fala e vai até o amigo, enquanto isso me aproximo da criança junto com o resto

— Façam a mãe dormir, ele está em estado crítico! — vejo o mo-tak se aproximar da mulher e em menos de dois segundos ela apaga após ele erguer a mão em seu rosto. Do meu lado Sr. Cho coloca suas mãos em cima da cabeça do menino sem encostar, começando a cura-lo. — So Mun... você... salvou a vida dele — Meu irmão começa a ofegar e eu suspiro passando a mão pelo seu cabelo

Logo ouvimos o som do homem tossir, e vejo ha-na ir até ele. Olhando o pescoço do espírito revelando ser quem procurávamos, ela olha para gente respirando aliviada

— Quase perdemos a alma do menino... — Explica. Pelo o que eu entendi esse espírito maligno absorveu a alma da criança e quando um espírito morre, recuperar as alma dentro dele é impossível. Do-na arrasta o cara até a parede sentando-o enquanto parava abaixada de frente pro mesmo — Vou convocar — Ela coloca a mão do homem no peito dele fechando os olhos e se concentrando. Um brilho aparecia não mão, e o rosto do cara se contorcia mostrando outra aparência, era assustador de se ver

— Isso é um espírito maligno!! — Falo horrorizada

— Que pena! Eu podia ter comido ele! — O espírito disse e ha-na volta a expulsa-lo assim que isso acontece ela se levanta. E o homem acorda sem lembrar de nada

— Ei! Escuta! — Sr. Cho vai até a mulher que iria matar o marido por maltratar seu filho — Vivendo desse jeito, seja você, seu marido, seu filho... alguém vai morrer! — Ela segura a mão da mulher — Eu só quero te dizer uma coisa... todos que estão aqui, estão do seu lado! —  a mulher olha pro esposo

— Não bate mais nele... e não me bate também! Se aparecer de novo, eu posso ter falhado hoje! Mas da próxima vez eu acabo com você! Tá me entendendo bem? Se encostar um dedo nele, eu corto você em pedacinhos!!

— Não será necessário! Não vamos pegar um cara ruim, fazendo coisas ruins. Vamos ajudar vocês! — A Senhora abraça a mãe que começa a chorar e eu me levanto suspirando


— Meninos hoje vocês foram muito bem! Salvaram uma criança! — A Sr. Cho falava pra gente. Estávamos no restaurante após chegar da missão

— É verdade! Salvaram uma criança e pegaram um espírito maligno — Mo-tak comenta

— Mudaram várias vidas da noite por dia, é esse o trabalho que a gente faz aqui — Ela diz e se repousa na cadeira, Ha-na como sempre estava quieta, ela não era de falar muito. Sr. Cho olha pra ela que a encara — Vocês não tem mais o que  falar?

— Vão ser caçadores ou não? — Ela diz recebendo um empurrão da senhora meio sem graça — Mandaram bem... — Ela fala sem olhar pra gente, por ter sido obrigada e eu dou uma risada nasal sorrindo, sentindo a mesma me olhar. Assim que nossos olhos se encontram ela olha pro meu irmão... a sensação ainda era estranha

— Eles nasceram para isso não acham? — A Sr Cho comenta sorrindo e me olha — Literalmente

— Ta bom! Vocês vão topar ou não? — Mo-tak ganha um pescotapa da mais velha — Ai!

— Tá bom! Podem se decidir depois! Sem pressão, pensem com calma! — A Sr. Cho sorria sem graça pra gente e entregava um moletom do Mun vermelho e o meu branco após ser lavado. Ele me olha de relance

— Vamos pensar com calma! — O menino responde porém eu respondo junto

— Tô dentro! — Sorrio e meu irmão e eu nos encaramos sem entender a resposta um do outro. Pensei que tínhamos concordado em aceitar juntos

— Pensar em que seu bundão... aceita — Mo-tak falava sussurrando entre os dentes e a Sr Cho repreende ele.

Com isso eu e meu irmão pegamos nossas mochilas e fomos até a porta de entrada, deixando o restaurante. Provavelmente era umas duas ou três da manhã agora, olho para o céu quando saio segurando a bolsa e logo os três vão atrás da gente

— Tudo bem Mun! Tchau... — A Sr. Cho comenta pra gente

— Apagamos as memórias daqueles garotos então disfarcem! Esquece a semana se decide até amanhã! Se você topar aparece no viaduto  com a Yeoun, aliás esperamos você lá! E se vocês não aparecerem encontramos outros membros! — Ele dizia sério e a Cho começa a brigar com ele

— Pera aí! Amanhã??? — Meu irmão disse anestesiado

— É isso aí! Se não eu apago suas memórias e a gente finge que nunca se conheceu!!

— Ai vai! — Cho começa a bater dele — Vai entra logo!! — Empurrando o homem para dentro do restaurante

— E olha só! Sem macarrão pra vocês!!! — Encaro incrédula e vejo meu irmão me empurrar rindo

— quem chegar primeiro ganha! — Ele sai correndo na frente e rio gritando

— Apostou com a pessoa errada trouxa!!! — começo a rir e saio correndo logo depois.

O dia foi muito bom ontem, especialmente de noite... vovô e vovó viram o Mun andando, choramos todos juntos de tanta emoção. Sabe? É muito incrível pra gente ver o Mun voltar a andar, foi realmente incrível de ver. Passei a noite pensando no que aconteceu, mas acho que minha decisão foi boa... respiro fundo colocando a mão no peito enquanto eu estava deitada. Assim que conto  até três abrindo meus olhos vejo uma sala toda branca, não era aquele jardim de sempre, olhando para minhas roupas eu vestia um Hanbok branco com detalhes em rosa claro e ciano... meus cabelos estavam maior do que o normal. Franzo a testa sem entender e vou até um jarro para ver meu reflexo, entro em choque quando me encaro

Eu não era eu... minha aparência estava literalmente idêntica aquela mulher do jardim, que estava com a raposa. Cabelos longos e cacheados em um longo tom branco...

— Deve estar confusa eu diria — Uma voz calma se aproximava. Assim que eu me viro vejo uma senhora, olhos azuis e cabelos prateados... se encaixava muito na... arregalo os olhos

— Você!! Você é a mulher do sonho do Mun! Como era mesmo... — Paro tentando me lembrar — Wi-gen! Não é?? — Ela sorri e concorda com a cabeça

— Deve estar se perguntando o por que de estar assim — Concordo com ela — Bom... essa é sua aparência de Kitsune ... a aparência que você passa a ter quando pisa no além, graças ao dom da raposa.. e sua segunda vida— Seishin aparece do meu lado, olho a pequena raposa de nove caldas sentar calmante no chão — É bom tê-la novamente conosco, com o tempo irá aprimorar conhecimentos sobre seus poderes. Não há muito o que eu posso fazer...

— Mas e sobre o meu passado?? Você pode falar?? E como assim segunda vida? O que houve na primeira??? — Pergunto esperançosa, aquilo era muito confuso. Bom eu estava com uma aparência de alguém que nunca vi na vida, porém era eu...

— Perdão... eu não posso revelar nada. Seria contra as regras dos céus. Mas pode ser que suas memórias destravem com o tempo, já que voltou a ter contato com a magia — Ela explica e eu concordo

— Mas alguma regra que eu deva seguir?? — Pergunto curiosa

— Bom nem sempre você estava disposta a seguir nossas regras.. como não tem ligação direta com além pode quebrá-las mas não quer dizer que deve! — Ela me alerta

— Quero saber mesmo assim! — Comento e Wi-gen caminha comigo até um banco

— Tudo bem... primeiro, não use o poder que foi concedido para vingança pessoal. Segundo, não interrompa na vida dos humanos, terceiro não revele a identidade de caçadora ou raposa a alguém... se não perderá a posição que tem!

— Tudo bem! Eu aceito, Seishin me disse que não sou 100% uma caçadora... então como eu ajudo... ou bom ajudava?

— Você era muito útil nas batalhas, por que como sempre ajuda é importante e irrecusável. Era mais como a protetora dos caçadores... E principalmente algo que irá descobrir em breve— Concordo com a cabeça

— Só tenho uma condição pra arriscar minha vida nesse trabalho...  quero que possa dar esse privilégio de pedido ao Mun... ele merece — Wi gen sorri pra mim em resposta concordando

Eu caminhava com meu irmão até o viaduto encontrando os três caçadores de pé esperando a gente. Andávamos lentamente a eles, assim que chegamos a Sr. Cho nos recebe sorrindo e balançando as mãos toda feliz e sorrimos.

— Acham que eu consigo mesmo me dá bem? — Mun pergunta meio incerto

— Primeiro a cerimônia de iniciação! — Mo-tak diz e eu franzo a testa

— Cerimônia de iniciação??? — Falo sem entender. Logo caminhamos até uma pilastra que subia pro viaduto, era realmente bemmm alto

— Estão vendo as marcas de mãos na parede? —  concordamos  — O verde é da Sr. Cho — Ele diz para o mais baixo. Estava mostrando de baixo pra cima — O vermelho é da Ha-na, o amarelo é meu

— Ah! Não pode ser! — Meu irmão falava em choque

— Mun o seu é o azul, é a cor que o Cheol-jung usava — Ele fala, esse era o antigo parceiro de Wi-gen o amigo deles que morreu...  — E você Yeoun vai usar o ciano — O mesmo coloca a tinta na nossa mão

— Mas... não tem nenhum azul naquela parede — Meu irmão comenta

— Pse! Por que será? No dia que souberem  a resposta aceitaremos que vocês sejam membros — Ele nos olha e Cho segura meus ombros

— Tudo bem é primeira vez de vocês! — Com isso eu e Mun nos preparamos

— Prontos?? — Ha-na coloca um apito próximo à boca — Preparar... — Ela apita. E na mesma hora eu começo a correr, meu irmão tem um delei porém vem atrás. Assim que eu pulo percebo ele do meu lado, quando percebo nós estávamos no topo no viaduto minha mão ficou marcada exatamente na frente do corrimão e a do Mun no chão um pouco atrás, nos dois tínhamos chegado no lugar mais alto. Assim que pulamos a grade  olhamos uma marca azul um pouco apagada depois dela

— Aqui!!! OH A MARCA AZUL TÁ AQUI! — Meu irmão começa a gritar e eu começo a rir — Gente a marca do Cheol-jung tá aqui! — Com isso olhamos para eles que estavam de boca aberta. Quando olho pra marca da minha mão vejo que formava uma pata de raposa, e dou uma risada nasal

— Legal!!! — Cho começa a pular lá de baixo e nós comemoramos junto com ela. Meu irmão fica tão feliz que me levanta e eu começo a bater nele

— Me deixa no chão seu louco!!! — reclamo enquanto ele ainda me segurava rodando  e rindo. Eu estava feliz... e ver meu irmãozinho assim só melhorava toda a situação


Continua

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