ɢʀᴀçᴀs ᴀ ᴘʀᴏғᴇᴄɪᴀ [ᴅᴏ ʜᴀ-ɴᴀ]

By SollarStar

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ᴀ ᴜᴍ séᴄᴜʟᴏ ᴀᴛʀás...ǫᴜᴀɴᴅᴏ ɴᴇᴍ ᴀᴏ ᴍᴇɴᴏs ᴀ ɢʀᴀɴᴅᴇ ᴄɪᴅᴀᴅᴇ ᴅᴇ sᴇᴜʟ ᴇxɪsᴛɪᴀ, ᴜᴍᴀ ᴘʀᴏғᴇᴄɪᴀ ᴀɴᴛɪɢᴀ ғᴏɪ ᴇɴᴠɪᴀᴅᴀ ᴀᴏ ᴀ... More

•𝙩𝙝𝙚 𝙪𝙣𝙘𝙖𝙣𝙣𝙮 𝙘𝙤𝙪𝙣𝙩𝙚𝙧•
ᴏɴᴇ
ᴛᴡᴏ
ғᴏᴜʀ
ғɪᴠᴇ
sɪx
sᴇᴠᴇɴ
ᴇɪɢʜᴛ
ɴɪɴᴇ
Ten
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Threeteen
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Eigtheen

ᴛʜʀᴇᴇ

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By SollarStar


Assim que eu entro dentro do carro no banco de passageiro me sento ao lado de Ha-na, ela me olhava franzindo a testa e eu sinceramente não entendi, imagino ser pelo motivo que me reconheceu de algum modo. Sinto um moletom vermelho ser atirado em mim porém pego antes que bata na minha cara

— Boa pegada! Veste isso aí! — Mo-tak dizia pra mim, quase como uma ordem. Como eles decidiram ajudar preferi não interferir

Me apresso colocando o moletom vermelho e no meu corpo, porém no momento que fico toda vestida. O moletom começa a aderir uma tonalidade totalmente branca, trazendo a atenção de todos que me olham surpresos

— Você realmente é a Kitsune... — Mo-tak comenta olhando pelo retrovisor mas logo sai do transe começando a dirigir — Vamos logo!

— Como sabem para onde vamos? Isso não faz o maior sentido — Comento em choque

— Ha-na tem super audição — Arregalo os olhos quando a Sr. Cho responde — Tem muito o que aprender ainda querida!

Logo chegamos em frente à quadra, sinceramente eu estava com muita raiva alem de nervoso. Desço do Jeep vendo a Sr Cho tranca-lo com a chave, Ha-na caminha até mim que encarava tudo confusa

— Toma, coloca isso — Ela me entrega uma máscara preta, que logo coloco em meu rosto então nós quatro caminhamos até a porta. Meus olhos se repousaram com raiva para o grande ginásio, quando vejo meu irmão desmaiado e nosso melhor amigo todo ensanguentado.

— Aqui é a polícia — Mo-tak abre a porta e todos nós estávamos atrás dele, com máscaras e casacos combinando... menos o meu moletom que era totalmente branco

— Ué? Polícia? — Um dos meninos fala confuso

— É zoeira, se cagaram todo não é?

— Quem são esses idiotas ai? — O outro peguenta sendo grosso e eu me ponho ao lado  de Mo-tak

— Olha o respeito com os adultos, babaca. — Falo encapuzada

— Quem são vocês??

— É que esse pirralho aí é um de nós! Da nossa gangue... — Ele dizia firme e começamos a se aproximar dele — Gangue da Eonni. — e olhamos os caras começarem a rir enquanto eu franzo a testa tirando a máscara assim  como meus companheiros

— Então o senhor, uma vovó... pera aí essas aí não são as duas cretinas???

— Aaa! Mas o quanto vocês bateram nele? Essas crianças de hoje em dia... meninos assim vão acabar matando alguém, e aí vão para o xadrez!! — A Sr Cho fala e eu me apresso indo no meu irmão com Ha-na. Olho para meu amigo sinalizando silêncio, a morena do meu lado sinalizou com o dedo dizendo que meu irmão estava vivo. Suspiro um terço mais calma

— Você tá bem? — Sussurro pro meu amigo enquanto os babacas enrolavam os adultos

— Caraca! Filhinho de papai é assim mesmo, por isso é impossível denunciar esses caras — Ouço a voz do velhote debochar

— Tá na cara, tudo farinha do mesmo saco... — A senhora comenta

— Tudo babaca...

— Ele é amigo de vocês? — Ha-na tinha seus olhos concentrados em mim, concordo com a cabeça enquanto ajudava Woong carregar meu irmão.  Já que estava mais interior

— Ai! Aonde é que vocês vão? — O cara começa a falar porém estávamos ignorando — Ainda não acabamos aonde você vai? — Começamos a andar para porta passando por eles — Ah! A vadia e a vaquinha! — Ele ri e eu olho irritada

— Se você chamar a gente assim de novo... — Comento com o ódio entre os dentes, mas sou completada pela morena do meu lado ajudando a levar Mun

— Vamos matar você. — Nos dois passamos porém no momento que eu dou as costas um chute é lançado exatamente no osso da minha perna. Com isso eu sinto uma dor imensa e acabo tropeçando, Sr Cho caminha até mim preocupada porém sinto o filho do prefeito jogar a muleta de meu irmão em mim, dou um grito pela dor da perna e da muleta

— Não esquece da bengala! O muleke é manco. — Ele ri

— Ai essa boa ein! É que — Ambos começam a fazer uma encenação e vejo Ha-na se aproximar de mim

— Seria mais legal bater nele sem ser no nosso território... — Mo-tak comenta. Enquanto eu vejo a morena virar de costas pra mim, meu pé doía muito acho que acabaram dando jeito no osso da minha perna

— Sobe aqui. E nem pense em encostar de propósito em mim. — Ela dizia seriamente e eu só concordei subindo em suas costas. Ela logo me segura caminhando para fora, aonde se encontrava meu irmão desacordado e nosso amigo que o segurava chorando

— Eu não devia ter ligado! Desculpa Mun!! Desculpa Yeoun! — Ele dizia chorando horrores e eu tentava não reclamar o caminho inteiro da dor

— Para de pedir desculpas! Não é sua culpa... — Paro de falar quando minha perna dá outra fisgada tranzendo a dor — Aí...

— Fica quieta e confia em mim!— Ha-na briga comigo mas no fundo eu sentia uma leve preocupação na sua voz. Por algum motivo essa situação me trouxe um Deja vu, como se tá tivesse acontecido mas nada que eu me lembre

— Como posso confiar em alguém que acabei de conhecer isso é burrice! — Resmungo baixo mas a menina ouve, percebo isso quando ela balança a cabeça negativamente

Ha-Na me coloca no chão em frente ao carro, juntas sentamos meu irmão no banco. Assim que eu me sento com ajuda, então encarando Ungmin com a de olhos escuros do meu lado, ele estava preocupado mas já havia parado de chorar em vão.

— Vai pra casa Un... — Comento baixo massageando a perna que ainda doía

— E-eu quero ir pro hospital também! — Era para onde Do ha-na disse que ia nos levar. Porém era mentira, só disse aquilo para não ter que revelar o grande segredo. Vejo Ha-na pegar a muleta do meu irmão rapidamente colocando no carro

— Está tarde. Eles ligam quando acordarem! — Meu amigo me dá uma última olhada acenando com a mão e caminha indo embora. Minha testa se franzia sentindo dor, sério por que isso tava doendo tanto — Provavelmente ele machucaram o osso... vi quando você caiu, apoiou uma perna na outra sem querer, nosso território não estava ativado então seu corpo estava completamente frágil. Mas a Sr Cho pode ajudar com isso, só aguenta por enquanto — A voz estava estranhamente calma, fazendo com que meus músculos tensos relaxem ouvindo.

Graças ao bom Deus não é hoje que eu perco a perna... aliás que azar... machucar a perna virou de família agora?? Porém por maior que seja a dor, o cansaço começava vir até mim fazendo meus olhos se fecharem lentamente caindo no sono.

Meus ouvidos começam a acordar com barulho de copos sendo colocados em cima da mesa. Franzo a testa sentindo uma mínima claridade em cima de mim, aos poucos vou levantando vendo que estava deitada num sofá improvisado com cadeiras do restaurante Eonni. Meu irmão estava deitado do outro lado, também em um sofá improvisado, assim que eu levanto Ha-na que arruava a mesa na frente me olha

— A raposa acordou! — Ela dizia em alto e bom som para todos do restaurante ouvirem. Olho a janela e ainda parecia estar de noite

— Pode por favor não me chamar assim... eu tenho nome. — Comento. Eu não entendia ainda essa parte de "quem eu era" pelo visto. Meu irmão começa a acordar confuso do outro lado

— Como... acabamos chegando aqui?? — Ele dizia e eu olho pra ele

— Levou umas porradas, desmaiou e a gente te trouxe! — Mo-tak explica e concordo com a cabeça vendo o quanto a situação estava. Meu irmão manco decidiu enfrentar os três valentões da sala dele, aonde fica a cabeça desse menino.

— Venham pra cá! O macarrão tá pronto — Todos os três começam a se reunir na mesa. Na mesma hora que a Sr. Cho falou eu me levantei e me sentei, como se fosse um foguete.

Eu sou tão rápida assim...???

Vejo todos me encararam em choque pela velocidade, e eu olho pro chão batendo o pé. Um sorriso se faz em meu rosto vendo que estava perfeitamente bem, assim que levanto a cabeça a Sr. Cho me servia

— Obrigado pelo macarrão! E pela perna... a Ha-na disse que você iria ajudar! — A senhora se senta na ponta da mesa sorrindo de volta pra mim

— De nada querida! — Assim que termina de falar ouço o grito de meu irmão que vai se levantar porém cai. Me viro na mesma hora

— Que que foi? — Mo-tak diz com aquele timbre sem emoção que ele tem

— Nada... — Franzo a testa quando meu irmão diz e olha pra própria perna — Que estranho...

— Por acaso já se esqueceu de como é andar direito?? Eu falei que ia curar sua perna não falei — A Sr Cho fala e eu sorrio muito muito feliz para ela. A coisa que eu mais amo ver é meu irmão feliz... vejo Mun começar a andar de devagar e sinto uma lágrima escorrer pelo meu rosto

Ele acaba se atrapalhando e caindo no chão, corro nele pra ajudá-lo porém Mo-tak me para. Acho que a lição era deixar o menino aprender sozinho, eu vejo meu irmão levantar e vir aos poucos até mim que estava chorando rios.

— Eu tô andando — Ele disse sussurrando e eu balanço a cabeça sorrindo e com o rosto cheio d'água

— É maninho! Tá sim — Falo e ele me abraça. As lágrimas desciam como se fosse um rio... meu irmão separa de mim olhando a porta

— Eu tenho que ir lá fora!! — Ele se apressa indo pra fora sendo seguido por mim e a Sr.Cho

— Pera aí vai devagar! — Ela briga e uma moto passa raspando no menino

— O seu desgraçado!!! — Grito pro cara de moto que passou por nós e meu irmão começa a correr — Pra onde você vai seu louco??? — Grito

— Mun!! Pera aí!! Você ainda não pode correr!! — A Sr. Cho gritava e todos nós paramos na rua vendo o garoto longe

— Acham que alguma coisa para ele agora! — sorrimos e eu começo a limpar as lágrimas ouvindo Mo-tak comentar

— Corre Maninho!! — Grito rindo e sinto a Sr. Cho me abraçar de lado, enquanto as lágrimas secavam.

— Vem vamos entrar jaja em voltam! — Sr. Cho começa a entrar com a gente

Todos nós estávamos comendo macarrão inclusive meu irmão que voltou. Provavelmente eu esteja no meu quarto prato de Kimchi. Franzo a testa vendo meu irmão pensativo, logo paro de comer olhando o mesmo

— O que foi? — Pergunto sem entender e ele começa a limpar lágrimas. Fazendo todos nós prestarmos atenção

— Você tá chorando por causa da perna? Ou é por que o macarrão é muito bom? — A senhora comenta e eu olho preocupada

— É que... eu me sinto mal pelos meus pais... — Ele comenta e paro de comer segurando a mão dele

— Ei... não foi sua culpa...

— Os pais de vocês faleceram? — A Sr. Cho nos olha e eu respondo respirando fundo

— Sim... acidente de carro, disseram que o motorista estava bebado..

— Foi aí que machucou a perna? — Mo-tak pergunta olhando meu irmão que concorda com a cabeça

— Deve ter sido difícil para duas crianças — Olho para a mais velha concordando — Mun somos todos igual sabia?? Todos nós já tivemos a experiência de quase morte, sofremos muito... todos nós vivemos com uma cicatriz no coração — Ela aponta pro Mo-tak — Ali! Ele ali, perdeu todas as memórias!!

— As memórias?... — Pergunto

— Minha cabeça tinha sido esmagada! Falaram que eu caí de um prédio

— Mas?? Você conseguiu sobreviver? — Meu irmão questiona parando de chorar

— Eles me trouxeram de volta, para eu poder trabalhar! Mas a pergunta é? Como vocês se conectaram com o além, é que para alguém ter essa conexão com além tem que estar em coma. E eu não sabia que o espirito Kitsune podia reacordar

— Sim! Olha só! Nós estávamos em coma! — A senhora nos olha e eu paro olhando em direção ao macarrão tentando pensar

— Eu também estava em coma, no dia do acidente.— meu irmão comenta — Por milagre a Yeoun não ficou também...

— Mas não faz sentindo! Isso foi antes, agora você tá todo bonitinho aí! — Mo-tak comenta

— Quando o acidente aconteceu?

— 7 anos atrás — Meu irmão fala e a Sr. Cho franze a testa

— Sete? Sete anos!! Você também né? — Aponta para o adulto do outro lado — Vocês ficaram em coma ao mesmo tempo é isso!

— O coma dele foi de um mês e o meu de seis! Não foi a mesma coisa!

— Mas o meu passou de um mês! Foi quase dois meses!

— Olha ele! Tentando se enturmar, muleke — Ele ri

— Vocês estão discutindo uma tristeza dessas?? — Sr. cho reclama

— E você Do Ha-na? Como entrou em coma... — antes que ela responde minha cabeça começa a doer

— Pisaram! — Ha-na levanta na hora, e todos começam a se arrumar. Eu e meu irmão ficamos sentandos confusos — É um nível um, posso ir sozinha

— Eu vou com você! — A Sr. Cho comenta — Olha vê se arruma tudo e leve os dois pra casa tá? E vocês dois, só por que estão com a perna boa não fiquem correndo por aí! Mo-tak — Os dois se abaixam na mesa e falam alguma coisa entre si — Tá aonde??

— Ai!!— Começo a ver vários flashbacks aleatoriamente. E eles me olham preocupados — área de mudin... — Ha-na me encara surpresa

— Consegue sentir também? — Seu olhar curioso repousava sobre mim

— Eu só pensei em ter visto a área de mudin... — Comento baixo, eu geralmente não era o centro das atenções

— Parece que temos um radar além de mim! — A morena comenta debochando prestes a sair. Olho o seu pé a parando

— Espera!! — Comento e a mesma para me olhando, me aproximo se abaixando e amarrando o cadarço que estava solto. Vejo a mesma literalmente ficar parada como se viesse um deja vu, franzo a testa... percebendo que aquilo  também parecia me lembrar algo...

...flashback...

— Espera!! — Grito sorrindo indo até a menina e me abaixando enquanto amarrava a sapatilha em seu pé. Por algum motivo eu não consiga me recordar de seu rosto, assim que eu levanto sorrio — Pronto agora você não tropeçar por aí!!

...flashback...

Assim que me levanto Ha-na me encarava sem entender e com a testa franzia, não sei se ela se recordou do mesmo momento que eu... balanço a cabeça voltando pra real, nunca vi essa menina na vida, não é como se ela fosse lembrar de mim

— Pronto agora você não vai... — Comento sorrindo sem mostrar os dentes dando um passo para trás

— Tropeçar por aí... — Ela completa sem entender. E eu olho surpresa antes que isso prolongue ela passa pro mim, sendo seguida por Sr. Cho que encarava tudo em choque. Ambas saiem deixando Mo-tak ali que me olhava sem entender do mesmo jeito que a senhora antes

— Ela deixou você encostar nela. — Mo-tack comentou surpreso

— Ãm? Encostei no sapato! — Comento e vou até a janela olhando as duas saírem — O que significa "pisaram"?

— Um espírito maligno! — Ele começa a retirar a mesa ainda em choque

— Elas foram pegar um espírito maligno!!?? — Meu irmão berra

— Vocês disseram que iam recusar. Foi o que comentaram... não foi?

— Se é um nível um.. ele é o que? — Ouço meu irmão enquanto ainda olho lá fora — É forte ou é fraco

— Se iria apenas uma pessoa é fraco neh, Mun! — Reclamo como se não fosse óbvio. E mo-tak concorda então  logo me viro — qual o nível mais forte?

— Sabe quando você apanhou na quadra Mun? Você podia acabar com eles... por que ficou apanhado? Você sabia que estava com poderes de um caçador? — Ele se aproxima do meu irmão e eu franzo a testa

— Poderes? — Ouço o mais novo

— A gente tem habilidades três vezes maior do que  as pessoas comuns! — Vejo o mesmo levantar a mão — Da um soco!

— Que???

— Soca! — Meu irmão faz e nada acontece — Tá de sacanagem? Yeoun vem! Sua vez — Ele me olha desafiante e eu vou até lá — Me falaram muito sobre você, ou melhor sobre a Kitsune... confesso estar curioso, acho que é só uma menininha fraca que se esconde ao redor da família por não conseguir fazer nada. Olha eu gostaria de acreditar que isso é mentira mas você sempre está atrás do seu irmão, o mun isso, o mun aquilo... acha mesmo que não enxergamos você como uma garotinha mimada? — Ele começa a falar e eu sinto minha raiva começar a subir, fecho o punho e quando vou bater, ele coloca uma cadeira na frente, fazendo ela se quebrar no meio. O mesmo solta uma risada nasal

— O que?... — Respiro ofegante ainda sentindo raiva

— Relaxa! Não acho isso, porém na lenda dizia que você age melhor por sentimentos, precisamos treinar isso depois, quanto mais equilibrado seus sentimentos estiverem mais controle terá de si. Depois voltamos em você Mun, mas é aí? Tão afim de pegar um espírito — Mo-tak abre a mão revelando dois fones, que funcionavam como escutas. Nós se entre olhamos e sorrimos sem monstrar os dentes um pro outro pegando o fone... era o começo de novos integrantes na equipe e talvez a porta pra descobrir sobre meu passado...


Continua

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