ɢʀᴀçᴀs ᴀ ᴘʀᴏғᴇᴄɪᴀ [ᴅᴏ ʜᴀ-ɴᴀ]

By SollarStar

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ᴀ ᴜᴍ séᴄᴜʟᴏ ᴀᴛʀás...ǫᴜᴀɴᴅᴏ ɴᴇᴍ ᴀᴏ ᴍᴇɴᴏs ᴀ ɢʀᴀɴᴅᴇ ᴄɪᴅᴀᴅᴇ ᴅᴇ sᴇᴜʟ ᴇxɪsᴛɪᴀ, ᴜᴍᴀ ᴘʀᴏғᴇᴄɪᴀ ᴀɴᴛɪɢᴀ ғᴏɪ ᴇɴᴠɪᴀᴅᴀ ᴀᴏ ᴀ... More

•𝙩𝙝𝙚 𝙪𝙣𝙘𝙖𝙣𝙣𝙮 𝙘𝙤𝙪𝙣𝙩𝙚𝙧•
ᴏɴᴇ
ᴛʜʀᴇᴇ
ғᴏᴜʀ
ғɪᴠᴇ
sɪx
sᴇᴠᴇɴ
ᴇɪɢʜᴛ
ɴɪɴᴇ
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Eleven
Twelve
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Seventeen
Eigtheen

ᴛᴡᴏ

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By SollarStar



Dessa vez eu estava na biblioteca, era meu horário vago então estou cem porcento livre ao lado do meu irmão mais novo. Que insistiu em me contar de seu sonho tão estranho quanto o meu, obviamente não revelei que também tinha sonhos estranhos naquela noite... e espero não revelar até entendê-los

— Não foi um sonho... mas deve ter sido só que era muito real! — Ele dizia enquanto eu pegava um livro vendo se tinha algo sobre raposas de 9 caldas

— Esse é o intuito dos sonhos serem vividos! — Comento como se não fosse totalmente óbvio

— Eu ainda me lembro como eu me senti... — Franzo a testa olhando para ele suspeitando do garoto — Não era esse tipo de sonho!!!!

— Se você tá dizendo — Levanto as mãos formando um sinal de rendição — E como era? A mulher?

— Ela tinha cabelos longos prateados, parecia ser estrangeira, e ter um cinquenta anos — Ele para de falar quando olha algo entre as prateleiras de livro então decido olhar junto. Ambos avistamos nosso amigo Woong ser importunado pelos valentões da escola, respiro fundo começando a ficar sem paciência. Não precisou uma palavra eu e meu irmão começamos a andar até lá juntos e irritados

— Ai Ungmin! - meu irmão fala para o nosso amigo que estava sendo segurado pela bochecha com força, pelo valentão. — Por que tá parado aí.

— Oi? — Os valentões nos olham sem entender

— Somos amigos do Ungmin. — Falo com raiva na voz e vejo nossa amiga se aproximar

— Nossa! Devem ser bem amiguinhos não é?? — Ele debocha me olhando de cima pra baixo

— Solta ele. — Falo começando a ficar estressada

— Aí! venham aqui! — Nos não movemos um músculo e ele dá um tapa no nosso amigo — Eu disse vem cá! — Antes que ele dê outro meu irmão grita

— Para agora! - dando um passo a frente

— Fica aí mun. Yeoun por favor ... vai embora e leva ele — O valentão começa dar vários tapas no nosso amigo

— Para!! — Meu irmão grita porém o cara não dá ouvidos e continua "se quiserem levar ele, venham cá"

— Ele disse pra parar seu desgraçado — Me aproximo empurrando o muleke. Logo o professor ouve e começa a vir até a gente fazendo os valentões sumirem de nossa vista. Antes que meu irmão consiga saber como o amigo tá Woo/Ungmin sai da biblioteca sem dizer nada. Suspiro pesado indo até Mun e me apresando para ajudá-lo

— Até a próxima aula Bi-na!! — Sorrio me despedindo da minha melhor amiga, a única que eu tolero nessa sala. Graças ao bom Deus ela me ajudava em tudo, assim que eu saio do bloco em que ficava minhas salas aceno quando encontro meu irmão na porta, logo me apresso colando nele

— Você demorou dessa vez em!! — Ouço o mais novo me cobrar

— Foi mal Bi-na tava me ajudando a procurar umas coisas... — Aliás ela é a única que sabe do meu sonho, ficamos todos os tempos vagos procurando sobre aquilo porém nada muito relacionado ao sonho. Pensei que seria sei lá um bom presságio ou algo do tipo, porém arrisco dizer só ser um sonho... mas algo de famíliar tinha naquilo

— Tá tudo bem! — Enquanto andamos indo em direção a casa. Vozes nos param quando passamos ao lado de um beco, olhando eram os três valentões que infernizaram Woong mais cedo

— Oii! Viu eu falei que eles passavam aqui — Começamos a andar pelo beco, já que obrigatoriamente aquele era o caminho de casa. Porém no meio do caminho um dos caras roubam a bengala do meu irmão

— Ei! Devolve! — Reclamo porém eles começam a zoar.

— Pega! — Ele dizia para o meu irmão que tentava pegar de todas as maneiras. Começo a olhar pra eles com raiva, mesmo sabendo que não iria adiantar

— Parem com isso — Meu irmão dizia

— Opa! Fala aí manquinho?? Tá bravinho? — Antes que meu irmão fale, eles o derrubam no chão e logo corro até lá porém antes que eu chegue um deles me segura com força

— Me solta seu imundo!! — Grito irritada e vejo os outros dois começarem o Bullying, pegaram a mochila de Mun e chutaram ele. Começo a ouvir meu irmão gritar enquanto os braços me seguravam tão fortes que chegava a doer.

— O que é isso? — um dos valentões pega o aparelho que nossa mãe usava para escutar música. Eu dei por Mun quando finalmente superei o acidente, achei que ele poderia vencer seu próprio julgamento interno

— Ei! Larga isso! — Mun grita — Devolve!! ME DÁ!

— Isso é muito cringe! Opa — Vejo meu irmão se soltar e eles começam a jogar o aparelho um para o outro. Assim que eu tento pegar o menino que antes segurava meu braço, me chuta fazendo com que eu caia no chão sentindo uma dor ao cair

— Tá bom... tá bom.. toma aqui! - O menino ruivo ergue o aparelho pro meu irmão, porém assim que Mun ergue a mão, o ruivo segura seu cabelo com força — Se olhar assim pra mim de novo eu te mato. E levo sua irmã gostosa de brinde! E que escândalo é esse, por esse negócio que dá mais vontade de quebrar? Sabe o que vai acontecer com ela? — Ele diz e olha para um dos caras... eu não conseguia me mover o chute tinha sinto tão forte que estava dolorida. Sinto um menino me erguer e  para me socar, ele se prepara mas antes que a mão bata com tudo em minha cara alguém segura

— Você é a Yeoun? — abro os olhos vendo o cara que ia me bater ser arremessado no chão. Antes que meu corpo caia pela dor na costela ela me segura pelo ombro esperando minhas pernas se estabilizarem... essa menina... era a menina do restaurante. Aquela que eu fui grossa por deixar a gente plantado — Deve ser você sim. — Vejo que já conseguia ficar em pé, então a morena vai até a mochila do Mun entregando para ele e empurrando o cara que segurava ele no chão. Não antes é claro de resgatar o aparelho do som da nossa mãe antes de cair — E você é o Mun...

— Quem é essa vaca? — O ruivo dizia e eu suspiro pesado tirando forças para andar após o chute na costela

— Olha essa boca. — A menina que eu não conheço fala — Preciso que venham comigo. — Ela comenta para mim e pro Mun, caminhando pra sair porém um dos garotos pisam na muleta de mun em sua frente. Por sinal era o mesmo que me chutou

— Qual é?

— Sai. — Ela diz e chuta a canela dele que começa a pular sentindo a dor

— Doida! — Dois garotos se aproximam dela, porém como se fosse totalmente calculado a menina esquiva do soco segurando o primeiro pelo braço e o segundo que também ia bater nela. O braço dos dois se juntam, torcendo um no outro fazendo com que ouçamos os sons dos ossos estalando

Logo o garoto ruivo segura o cabelo dela e não sei se foi instinto ou não mais minha mão automaticamente foi na cara dele com muita força. Tanto que eu vi ele dar dois passos para trás, me assustando até por que nunca fui de ser forte. Aliás eu nunca gostei nem de bater em alguém, ainda mais forte desse jeito, a morena então prende o garoto na parede. Ela parece parar por dois segundos

— Age que nem um rei na escola... mas em casa nem te olham como gente — Uma ironia tinha em sua fala. Ela pega a muleta entregando ao meu irmão — É seu neh? Me sigam — Começamos então a andar com ela sem entender — Belo soco. — Seu olhar castanho se encontram nos meus e eu franzo a testa rapidamente... esse sentimento de novo...

Estávamos num táxi, eu no meio da menina que meu irmão comentou ser Do Ha-na... e do outro lado Mun que encarava a morena toda hora. Tipo realmente toda hora, o caminho todo.

— Você é a Do-na do restaurante?? — Meu irmão pergunta sem entender e eu olho curiosa

— E se eu for? — Ela diz sem nos olhar

— Pra onde tá levando a gente? Posso te prender com uma ligação e alegar ser sequestro. — Comento e meu irmão me dar um tampinha

— Pro além... — Ela sussurra e arregalamos os olhos sem entender

— Que!! - Falamos juntos

— Tiveram sonhos estranhos não é?

— Um sonho? — Meu irmão pergunta

— É um sonho que parecia real, mas também parecia um sonho... — Ela diz e eu me lembro do bosque

— Ah é!! — Ouço meu irmão

— Deve ter visto uma mulher de cabelos prateados a Wi-gen. — Ela olha pro mun e depois pra mim — Você é assunto pra depois.

— Oi? Como assim! — Sou cortada pelo voz do meu irmão

— É!! Como sabia disso?? — Ele pergunta e a menina mostra a palma da mão. Aonde tinha um ponto preto em cada dedo e na palma, lembra que eu disse de uma tatuagem no meu pescoço? Isso aconteceu no meu irmão também. Só que na mão, aparentemente é normal entre pessoas assim... agora por que eu sou diferente...

— Lá é o além.. - Ela comenta e o motorista olha pelo retrovisor sem entender — O moço juro que eu não sou esquisita! É tudo brincadeira — Ela ri sem graça junto com ele. — Logo o carro estaciona em frente ao restaurante revelando que já estava de noite

Deixando a Ha-na ir na frente já que o lugar era "dela", não trocamos uma palavra desde que todos descemos. O barulho do sino da porta no restaurante era possível ser ouvido, revelando nós três que entrávamos juntos

— Voltei!... não acredito que vamos trabalhar com novatos - A morena dizia e víamos uma senhora parecia ter 40 anos ou 38 na verdade. E um adulto de costas. Antes que eu me ponha ao lado do meu irmão ela me olha confusa — Eu te conheço de algum lugar? — Afirmava como uma pergunta, 

— Boa noite!! E não eu nunca te vi... mas me parece familiar — Comento caminhando  junto com meu irmão enquanto entrávamos. Eu ajudava ele com a muleta é claro. O adulto vira pra gente em choque

— Qual é? Dois estudante?

— Eu já expliquei um pouco do além pra eles. E na verdade a menina é bem fortinha. — Ela comenta indo se sentar na mesa do canto e eu fico sem entender nada com meu irmão

— Ah que bom! A parte mais difícil já foi! — A senhora diz e eu olho pro meu irmão que faz o mesmo me encarando

— Que parte??? — Ele sussurra

— Não sei... — Sussurro de volta

— Venham? Pode sentar aqui! - Ela arruma duas cadeiras e caminhamos até lá se sentando — obrigada por terem vindo até aqui! — Entrega duas xícaras de água — Tomem a água! Posso ficar a vontade com vocês??

— Claro claro! — Meu irmão concorda e eu assinto com a cabeça. Vendo a moça se sentar ao nosso lado após puxar uma cadeira

— Vocês são So Mun e Yeoun Jin... a que interessante vocês são uma lua e uma raposa por acaso? — Ela ri sem graça falando a tradução dos nossos nomes. Todos nós ficamos sérios — Nós somos... um grupo que fazem trabalho para o além. — Franzo a testa o olhando todos que estavam concentrados em seus afazeres. O cara limpava frutos do mar, Ha-na lia uma revista e a mulher olhava para gente

— Oi?? "Trabalho pro além"??? — Pergunto sem entender

— Isso! Tipo um anjo da morte — Ela explica

— Seria levar pessoas que morreram pro além — Meu irmão pregunta e eu olho em choque

— É isso mesmo! E vocês vão se juntar a gente para fazer o mesmo trabalho. Os espíritos que fogem do além geralmente são fortes, por isso sempre treinamos como esse moço... - Ela parece parar de falar, após olharmos o homem na nossa frente limpando anchovas — Ahh isso é um treino, e ele treina assim! Vocês podem até parecer fracotes sabem...— Franzo a testa sem entender — Quer dizer, um pouco fracos agora, mas logo vão ficar bem fortes!!

— Vai mesmo trabalhar com esse aí? — o homem na nossa frente para de trabalhar olhando pra gente, parecia se dirigir apenas ao meu irmão — Acham que dão conta?

— Shiiuuu não assusta eles!!!

— Eu é que tô assustado! Como é que eu vou trabalhar com dois moleques desses aí? — ele nos olha indignado — Por que me parecem familiar... — Em menos de segundo o homem se inclina pra gente — Aí! Me conhecem?

— Não. E acho que eu nem quero. — levanto caminhando da cadeira até a mesa perto da porta de saída vendo a senhora e o cara começarem a brigar sussurrando

— Pera aí! Não briguem não! — Meu irmão para a situação — Eu só vim até aqui por causa disso... aquela ali disse que ia explicar o que é — Ele comenta mostrando a mão e apontando para Ha-na

— Ah! Isso aí é a porta para ir ao além. — A senhora monstra a mão

— Ei! Espera! — Comento chamando atenção deles — E aonde eu entro nesse teatro? — Pergunto monstrando a marca no meu pescoço

— Acho que  pra isso temos que visitar o além. — A senhora diz e eu franzo a testa — Coloquem a mão de vocês no peito, fechem os olhos e fiquem assim por mais de três segundos — Meu irmão fica relutante assim como eu

— Não podem estar falando sério — Comento e vejo Ha-na andar até mim

— Parece ser loucura mas tentem aí. Não custa nada - Reviro os olhos sem acreditar

— Se vocês juntarem a nós eu curo a perna do Mun. — A senhora diz me olhando e eu suspiro. Levo a mão ao peito e conto até três mentalmente. Eu faria de tudo para ajudar meu irmão

Assim que eu abro os olhos me vejo no mesmo lugar do sonho, isso não podia ser real podia? Franzo a testa levantando e olhado em volta dessa vez não tinha ninguém, só a árvore e algumas folhas

— Precisa de algo?? — A voz que antes invadiu meu sonho se faz presente no alto. É quando eu vejo a mesma moça em cima do galho da árvore, ela pula dele vindo até mim com uma raposa atrás

— Aqui é o além?? — Franzo a testa sem entender

— Não exatamente! Você tem muito a saber... bom primeiramente é muito reconfortante revê-la velha amiga — Franzo a testa. Eu imaginava ser a moça a minha frente falando porém quando olho em volta vejo a pequena raposa me olhando profundamente.

— Pera! Quem tá falando comigo é você?? Tipo a raposa?? — Olho sem entender nada e acabo me abaixando, a mulher de cabelos brancos dá uns passos para trás dando espaço. Não é possível que eu esteja falando com animal, acho que tô enlouquecendo

— Isso mesmo... sou Seishin, a raposa espiritual... a muito tempo atrás nascemos juntas eu e você. Vivemos, criamos paixões, amigos e família, que foram tirados de nós quando o mal foi libertado. Tentamos de tudo para salva-los porém acabamos sendo aprisionadas e separadas uma da outra. — A raposa começava a andar pela grande floresta enquanto eu a seguia. Parecia totalmente loucura mas eu realmente sentia algo familiar com ela — Ainda não sei o que exatamente nós despertou, quando fomos separadas me lembro vagamente de ouvir que só a ameaça sobre sua alma gêmea iria despertar minha ira. — Franzo a testa

— Minha alma gêmea? — Comento sem entender

— Bom, na sua primeira vida conheceu alguém com quem compartilhou sua alma. A pessoa daria a vida por você e você a vida por ela, porém após o aprisionamento sua morte foi causada. E com o passar do tempo memórias excluídas, não tenho acesso para dizer quem é, porém se eu renasci para de ajudar na proteção do mundo, sua alma gêmea também retornou a terra... os espíritos do além comentam que o seu poder fica mais forte no amor. Essas são as únicas coisas que eu sei... agora nesse momento seu irmão está sendo convidado para ser caçador

— Caçador? O que isso quer dizer?

— São os heróis designados para destruírem espíritos malignos. Eles invadem um corpo inocente de um humano, tratando ele como seu hospedeiro. Eles procuram hospedeiros que já mataram ou possuem um grande desejo de matar... incorporando nele um espírito maligno mata mais pessoas para se alimentar da alma dos inocente, isso o torna cada vez mais forte e perigoso. Para isso caçadores existem

— E por que eles precisam de mim? — Franzo a testa sem entender e a raposa senta me olhando

— Somos o coringa do baralho. Ao decorrer de sua própria descoberta, percebeu que tem certos dons especiais. E com eles você pode ajudar muito, por mais que a magia sempre vai priorizar salvar aqueles que seu coração manda... como eu disse nosso poder está mais ligado ao amor do que a razão...

— E se eu não quiser ajudar? Tipo do jeito que você ta falando eu posso morrer... — Olho séria, não sei se estava preparada a fazer tudo isso

— E pode... porém é uma decisão completamente sua, você é minha parceira, irei apoiá-la. Faça o que achar melhor.

— Vocês não vão aceitar?? — O homem dizia pra gente, seu nome era Mo-tak olhava pra gente em choque

— Pera aí! Como chegaram nessa conclusão? - A senhora Cho nos olha sem entender

— É compreensível, é que pra nós ela devolveu as nossas vidas quando a gente tava em coma, mas eles... não ganham nada com isso. — Ha-na comenta. Eu ainda sentia conhecer ela de algum lugar, como Mo-Tak sentia nos conhecer

— Então podiam ter pedido algo pra ela! — Sr. cho comentava

— O que ouviram?

— Para eu pensar no caso e falar com ela semana que vem — Meu irmão comenta

— Seishin disse que a decisão é minha, então pronto. — Cruzo os braços

— Por que??? — A Sr. Cho se abaixa ao nosso lado. Eu e meu irmão estávamos sentados numa cadeira no centro do restaurante

— Nesse trabalho você pode até morrer! - Meu irmão comenta e eu concordo

— Mas vocês já estavam mortos é!! — Ela parece parar pensando — Aaa... tá é eles não tavam em coma.

— Ah por que a Wi-gen foi complicar as coisas entrando num corpo de um muleke? Além do mais, essa é a tão lendária kitsune? Uma menina do colegial? — O cara dizia e ouço a voz de Ha-na

— Mas Eai? Por que não podem aceitar?

— Bom.. prometemos não morrer antes dos nossos avós falecerem... — Meu irmão comenta triste e eu seguro a mão dele — Não posso... não vamos deixar passarem por isso novamente... — Assinto com a cabeça

— Mas foi divertido! — Sorrio indo até a porta com o Mun. — Ah é! Que horas a gente tem que vir pra comer o macarrão?? Eu tô morrendo de vontade de experimentar!! — Falo sorrindo e o adulto vem até a gente

— Essa é a sua dúvida de agora?

— É! Voltamos depois — Meu irmão sorri e assim que se aproximamos da porta

— Espera... nós temos que apagar as memórias deles? Conhecem nosso esconderijo e sabem quem somos — Ha-na levanta e começa a vir até a gente. Dou um passo ficando na frente de meu irmão como escudo

— Conseguem apagar a memória dos outros... — Ouço a voz do mais novo

— Espera espera! — A senhora para os dois que iam para cima da gente — Aconteceu tudo muito rápido, então pensem com calma!

— Tá! — Comento desconfiada — Não vamos contar pra ninguém...

Meu irmão e eu passamos pela porta indo em direção à rua central, o mesmo me para e eu franzo a testa

— Não! Não! Não! — Começo a falar repetidas vezes — A gente não vai aceitar nenhuma proposta, só por que pessoas bonitas e espíritos bonitos convidaram a gente!! — Reclamo seriamente

— Você iria adorar comer macarrão de graça — Ele diz e eu paro pensando

— Eu iria... mas lembra da nossa promessa — Dou um pescotapa no menino que resmunga

— Ai você tem que parar de fazer isso! — Antes que eu zoe ele seu telefone começa a tocar, fazendo nós dois pararmos — Oi desculpa Ungmin eu ainda não terminei os quadrinhos, surgiu um imprevisto... — Meu irmão dizia no celular. Vejo ele franzir a testa e eu acho estranho também — Ungmin??? O que aconteceu — Mun me olha colocando o celular na minha frente também

— Vem agora mesmo para quadra da escola! Se chamar a polícia vou desfigurar o seu amigo para ninguém reconhecer ele! Se entendeu?? — A voz do valentão era ouvida no viva voz

— Aonde você tá!??? Onde é!

— E traz com você aquela sua irmã vadia gostosa e a vaca de mais cedo. — Ele desliga em nossa cara e meu irmão me olha. Nós então começamos a correr em direção ao lugar, porém meu irmão me para

— Não! Você fica! — Ele me olha irritado

— Ta maluco!? Não vou deixar você sozinho não! — Reclamo quase gritando

— Faz o que eu to mandando Yeoun! — Ele grita e eu vejo um brilho em seus olhos. Anunciava raiva eu nunca tinha visto meu irmão assim, e senti meu corpo inteiro se travar enquanto ele começava a ir mancando encarar todos aqueles valentões.

Ele nunca tinha gritado comigo mesmo eu sendo mais velha que ele, e sempre o  proibindo de diversas coisas na infância. Algo diferente tinha naquele grito, como uma força gravitacional que me mantia parada. Sinto meu corpo aos pouco ficando mole e no momento que estava prestes a cair no chão algo me segura... ou melhor alguém


Olho assustada porém vejo o Mo-tak me segurar irritado com algo. Como se tivesse ouvido a ligação a metros de distancia, vejo que Ha-na e a Sr. Chob caminhavam até mim. Ele me ajuda a levantar e eu agradeço mentalmente por isso

— Vamos logo atrás do seu irmão, tal menina raposa. — Ele dizia pra mim sério enquanto a Sr. Cho ligava o carro ao nosso lado

Continua

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