Carnaval, assista TV em Brasília
Havia bandeiras protestando porque eles tinham desaparecido
Estou comemorando no carnaval
Você perdeu a voz e começou a ler
Clarice Lispector à luz da antiga lamparina
A tinta velha do cartucho
Ó velho óculos que não me abandona
O velho hábito do atual
Uma caligrafia menos arcaica torna a máquina de escrever mais rápida do que as pessoas que falham
Oh café, pão
Café sem açúcar frio com leite
Pão, margarina e mortadela
Escrevo não empurre a bandeira
Até entender o Palácio da Alvorada terá
Apenas separe as bandeiras
Eu tenho meu jeito, ritual, crença e força
Pense, acredite, viva.