Do Nada, Você!

By annyhmiller

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ADAPTAÇÃO Rebecca tem 37 anos, mulher madura e com muitas coisas nas costas para se responsabilizar, inclusi... More

CAP 1
CAP 2
CAP 3
CAP 4
CAP 5
CAP 6
CAP 7
CAP 8
CAP 9
CAP 10
CAP 11
CAP 12
CAP 13
CAP 14
CAP 15
CAP 16
CAP 17
CAP 18
CAPÍTULO 19
CAPÍTULO 20
capítulo 21
capítulo 22
capítulo 23
capítulo 24
capítulo 25
capítulo 26
capítulo 27
capítulo 28
capítulo 29
capítulo 30
capítulo 31
capítulo 32
capítulo 33
capítulo 34
capítulo 35
capítulo 36
capítulo 37
capítulo 38
capítulo 39
capítulo 40
capítulo 41
capítulo 42
capítulo 43
capítulo 44
capítulo 45
capítulo 46
capítulo 48
capítulo 49
capítulo 50 -Fim
*⚠️AVISO ⚠️*

capítulo 47

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By annyhmiller

Eu estava em desvantagem, isso era óbvio.

A arma de Liam e Ariana estavam em direção a Freen. Engoli em seco vendo a boca da arma de Ariana, colada na barriga de Freen. Olhei nos olhos da minha mulher, vi seu medo, vi sua agonia. Reparei bem seus olhos.

Ela estava acabada.

Eu me perdi em pensamentos. Foi praticamente um susto, quando vi Freen bater na mão de Ariana e a arma disparar para o nada. Isso assustou Liam também, que disparou e eu ouvi um grito. Engoli em seco vendo sangue. Mais antes que eu pudesse ter qualquer reação, vi Freen apontar a arma que tava com Ariana, em direção a Liam.

-Jogue a sua arma para longe.-Falei batendo o cano na sua cabeça. Vendo ele agoniado.

Ouvi barulho de carro de polícia. Freen desfez o nó em suas pernas e se levantou, vi ela tropeçar um pouco e eu senti tristeza.

Ela esta fraca.

-Assumimos daqui Rebecca.-Ouvi a voz de Mariele, mais vozes e logo vi muitos policiais entrar no quarto. Ariana estava jogada ao chão, com muito sangue jorrando do seu corpo, provavelmente morta.

Liam agora estava sendo algemado e quando eu e Freen soltamos as armas no chão, em um impulso, cheguei perto dela, envolvi seu corpo pelas minhas mãos e suspirei ao sentir seu cheiro.

Caímos em um choro compulsivo.

Sentia meu peito apertar em agonia, em alívio e ouvi seu suspiro aliviado também.

-Me perdoa. Falei.-Por favor, me desculpa.

-Você não tem culpa.-Ela disse pegando em meu rosto, fazendo carinho em mim. Limpando minhas lágrimas, assim como eu fiz com as suas.

-Eu só quero deitar em nossa cama. Quero dar um banho em você, cuidar de ti.-Falei engolindo em seco. Você esta bem?

-Eu so to me sentindo fraca.. estou com muita dor.-Ela disse meio triste, passei a ponta do dedo pelo corte um pouco longo em seu rosto. Analisei seus pulsos roxos e vi o quanto ela estava pálida.

-Irei te levar ao hospital, você precisa fazer exames amor. Será melhor assim..-Falei notando sua barriga e fazendo carinho. Ela suspirou concordando.

-Freen. Rebecca.-Ouvi a voz de Irin e logo vi a mulher junto a Normani, nos abraçar aliviadas e feliz.

-Irin, pode acompanhar Lauren até meu carro? Irei levar ela ao médico.-Falei, ela concordou e eu vi Freen confusa.

-Me espere no carro, amor.-Falei beijando levemente seus lábios, ela não contestou, apenas concordou e Irin e Normani a levaram com calma e cuidado para fora do quarto. Vi Mariele entrar no quarto e eu suspirei, vi ela me repreender com o olhar.-Não me repreenda. Quero 2 minutos com aquele homem, sozinhos.

-O que?-Ela perguntou, concordei sorrindo.

-Não Rebecca, ja chega disso. Há provas o suficiente. Ariana esta morta, Liam será preso.. acabou.-Ela disse, neguei.

-2 minutos, Mariele.-Falei, ela sabia que eu não recuaria. Sai do quarto indo para outro ao lado e esperei, vi Liam ser quase jogado no quarto que eu estava. Mandei tirar a algema dele, o policial franziu o cenho e retirou.-Feche a porta por favor.

-Esta ousando muito da sua coragem.-Ele disse em deboche.

-Você ficar dentro de uma prisão, é pouco, perto de tudo que você merece passar. Seu verme.-Falei me aproximando, vi que ele ia tentar me bater. Segurei seu punho e virei o soco em seu rosto. Vi o homem cambalear um pouco, meio atordoado.

-Você roubou ela de mim, sua puta.-Ele disse passando a mão no rosto. Chutei sua barriga, vendo ele tentando se proteger, mais acabando por gemer de dor.-Ta ficando maluca?

-Eu nunca roubei Freen de ninguém Liam, ela não é um objeto. Ela é minha esposa por livre e espontânea vontade dela. Ela escolheu a mim, sempre quis a mim.-Falei cerrando os dentes.

-Vai pra casa do caralho, desgraçada.-Ele disse pressionando a mão na barriga.

-Eu vou fazer com que você não veja mais a luz do dia. Nem mesmo dentro daquela prisão. Sua vida será um inferno.-Falei segurando no rosto do homem ja fraco e apertando seu maxilar com força. Vendo ele me encarar, olho a olho.-Se eu pudesse, eu decepava isso que tu tem entre as tuas pernas.

-É melhor que tudo que tu pode fazer.-Ele provocou. Sorri.

-Jura?-Perguntei em deboche, o larguei e chutei no meio das suas pernas. Vendo ele agora se encolher no chão pela força em que eu o chutei.

Vi Mariele abrir a porta e eu apenas agradeci à ela com um beijo no rosto, saindo do quarto passando por cima do homem e indo embora.

Quando sai da casa, vi Freen de longe no banco da frente do carro, ela estava com o cinto ja. Vi Irin ao lado do carro.

-Irei fazer uma sopa, será bom pra ela. Tudo bem a gente dormir aqui hoje? Irei aguardar vocês chegarem.-Ela disse, concordei beijando sua testa.

-Obrigada Irin, eu ligo qualquer coisa.-Falei, ela concordou. Entrei no meu carro e comecei a dirigir, olhei pro lado e vi Freen dormindo, talvez o cansaço.

Não queria nem imaginar o que ela teria passado.

Quando cheguei no hospital grande, sai do carro, abri a porta do carro do lado em que Freen estava e tirei seu cinto, peguei em seus ombros e pernas, tentando a pegar no meu colo, com cuidado. Estava mais pesada por conta da gravidez e eu estava me sentindo fraca pelos maus cuidados comigo. Mas sei que eu iria conseguir.

-Amor.. eu levanto.-Ela disse baixinho, abrindo um pouco os olhos. Neguei, beijando sua testa.

-Descanse. Irei cuidar de você.-Falei pra ela, ela apenas se calou, talvez sem forças. Botei a força e a peguei bem, vi ela se acomodar em meus braços, empurrei a porta do carro para fechar com a força do meu quadril e apertei o botão da chave em minha mão, o trancando.

Quando entrei no hospital, deixei Freen ser atendida, deixei claro que ela estava grávida. Me mandaram aguardar e eu sentei na cadeira da sala de acompanhante, aguardando.

Chorei.

Acabei por chorar sentindo agonia e tristeza. Mais no fundo, um grande alívio. Lembrei de todo meu desespero e por imaginar que nunca mais viria minha esposa. Meu filho ou filha.

Meu deus.

Passaram umas duas horas, esperei bastante. Ate que vi um médico se aproximar de mim, me levantei e olhei em seus olhos.

-Freen esteve muito desidratada, ela passou por alguns momentos difíceis, eu tenho certeza. Mais no fim de tudo, ela e o bebê estão bem, ela é uma mulher forte e seu filho também. -Ele disse.-Eu dei soros pra ela, ela descansou um pouco, fiz exames.. esta tudo bem Sra Armstrong. Pedi que ela ficasse aqui hoje, mas ela exigiu que fosse pra casa com a senhora.. esta tudo bem, não vejo problemas em a liberar.

-Tudo bem. Obrigada. -Falei, acompanhei ele ate o quarto e busquei Freen. Ela não falou muito, preferi por deixar ela quieta. Sabia que ela estava processando tudo e eu so queria respeitar seu espaço e seu tempo.

Quando chegamos em casa, vi que ela continuava sonolenta. Levei ela nos braços novamente para dentro de casa, vendo sempre ela se acomodar em meus braços. Quando chegamos no banheiro, tirei sua roupa com sua ajuda, vendo que ela havia ate mesmo feito xixi na própria roupa.

Ela puxou minha camisa, deixando claro que queria que eu tirasse a roupa também e assim eu fiz enquanto a banheira terminava de encher.

Quando estávamos prontas, ajudei ela a entrar na banheira e entrei junto com ela, deixando a luz em tom baixo, tranquilo.

-Prefere o silêncio?-Perguntei baixo, ela olhou em meus olhos, apenas concordou devagar. Puxei seu corpo um pouco e com cuidado, ela sentou em meu colo, de frente pra mim e com as pernas em cada lado do meu corpo. Abracei sua cintura e encostamos a testa no ombro uma da outra.

Ficamos longos minutos dessa forma. Não havia malicia ou qualquer coisa. Era apenas amor, cuidado, saudade.. alívio.

Quando Freen afastou o rosto, passei a mão na sua barriga fazendo carinho e olhei em seus olhos. Vi ela chorar, engoli o choro para não à deixar pior e beijei sua testa em amor.

-Pensei que nunca mais te viria.-Ela disse baixo e meio temorosa.

-Mais eu estou aqui com você.. estou aliviada em te ter aqui comigo Freen, do nosso filho estar bem.-Falei, ela suspirou e beijou minha boca com amor.-Iremos nos mudar Freen, amanhã mesmo.. quero mudar daqui, não quero mais toda essa energia em nosso relacionamento.. tudo isso acabou.

-Acabou.-Ela disse encostando sua testa na minha. Depois disso, passei a esponja com sabão em seu corpo e a banhei, com carinho e amor. Ela mesmo sem forças, fez o mesmo comigo.

Quando terminamos de banhar, enxuguei seu corpo e a ajudei a escovar os dentes. Ela não estava falando muito, parecia limitada à qualquer coisa e eu achava normal. Ela precisava apenas aproveitar aos momentos.

Freen mesmo pegou uma das minhas calças e um grande blusão, tudo meu. E se vestiu com minha ajuda, me vesti também.

-Quer comer? Irin fez uma sopa.-Falei, ela me analisou, olhando para meu corpo. Engoli em seco. Logo vi ela concordar.

Fomos para o andar de baixo e eu vi Irin e Normani abraçadas na mesa. Sentamos com elas e comemos, as meninas não falaram nada. Ate que elas se levaram.

-Iremos pro quarto, ta bom? Ja tranquei tudo Rebecca, se precisarem de algo, podem me chamar.-Irin disse, concordei agradecendo,

Freen deu um sorriso sincero pra ela. Logo as duas nos deram um beijo na cabeça e subiram para o quarto de hóspedes.

Quando terminamos de comer, voltamos pro quarto e ajudei Freen a escovar os dentes novamente, fiz o mesmo. A deitei na cama e desliguei as luzes, deixando o apagão. Me deitei ao seu lado e me coloquei a baixo do cobertor junto com ela.

Fiquei meio sem reação do que faria, mais senti ela abraçar minha cintura e deitar tua cabeça em meu ombro, envolvi minha mão pelo seu corpo e suspirei sentindo seu cheiro bom. Ela enfiou sua cara em meu pescoço e eu senti a sua respiração quente.

-Eu te amo.-Ouvi sua voz, abracei um pouco mais seu corpo.

-Eu te amo. Não irei sair daqui.. e nunca mais, nunca mais Freen, deixarei ninguém te fazer mal. -Falei segurando a vontade de chorar.

-Promete?-Ela perguntou, senti suas mãos leves em meu rosto, suspirei beijando a palma da sua mão.

-Eu prometo.-Falei beijando seu cabelo. Fiquei um bom tempo pensando, agradecendo a Deus. Sentindo falta do meu filho e sentindo finalmente..

Paz.

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