Entre Tapas & Beijos (Saidahm...

Oleh SrtMiyazaki

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Na floresta negra de Seul, no lugar mais afastado da civilização humana, foi construido um internato para se... Lebih Banyak

°•A HÍBRIDA•°
°•UMA NOVA HISTÓRIA•°
°•ANTES QUE AS AULAS COMECEM•°
°•PASSEIO ATOA•°
°•UM DIA A CASA CAÍ HIRAI•°
°•PRESSENTIMENTOS RUINS•°
°•VAMPIROS RUIVOS•°
°•SOB O EFEITO DE DROGAS•°
°•ENTRE CAUDAS VOLUMOSAS E DENTES PONTUDOS•°
°•FESTIVAL•°
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°•LEMBRANÇAS•°
°•Na Sala Do Diretor•°

°•ACIDENTE•°

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Oleh SrtMiyazaki

°•Acidente 2.0•°

Still In View: Minatozaki Sana

Eu não lembro de muita coisa antes de desmaiar, mas lembro de ter sentido algo muito estranho em meu peito. Era uma ardência. E acho que foi por conta dela que fiquei tão nervosa.

Espero que isso não aconteça de novo, porque foi horrível. Eu não entendia muito dessa maldição, mas nós vampiros, que surgimos a partir do clã Miyazaki e assim passamos a nos desenvolver no decorrer dos anos, passamos por um processo de "encontro da alma gêmea". Na verdade todo clã tem lá suas histórias, mas a família Minatozaki tem recebido com força esse "processo". Ele era baseado em pressentimentos ruins, e de acordo com a sua alma gêmea eles poderiam variar em: mal estar, desmaio, transformação irregular e dores no peito. E eu senti basicamente tudo isso.

Mas, poderia ser um pressentimento ruim sobre algum familiar, isso também era frequente. Porém, não ocorria tudo isso, era mais uma dor de cabeça e arrepios pelo corpo. Mas eu sabia que esse não era o caso, afinal, eu não tinha parentes vivos, fora os meus tios (que eu ao menos tinha laços) não havia ninguém.

Que loucura. Essa não é a primeira vez que acontece. Faz um pouco mais de 2 anos quando a primeira vez aconteceu. E daquela vez, foi um pressentimento familiar. Já da pra imaginar o que foi né?

Perdas

Naquele dia eu perdi todos. As pessoas podem me ver sorrindo e fazendo brincadeiras a toa, mas a verdade é que eu tenho alguns transtornos mentais. Durante a noite eu não durmo, o que seriamente não é um problema levando em conta que eu sou um vampiro, mas tem sido quase que torturante deitar na cama e relembrar tudo que aconteceu naquele dia. Isso me afeta e consequentemente afeta meu dia. Eu tenho muitos pensamentos intrusivos e na maioria das vezes costumo criar diálogos com as pessoas na minha cabeça. E isso quando elas estão na minha frente.

Eu não havia falado para ninguém, mas esses transtornos afetaram na minha parte sobre-humana. Com magoa e raiva acumuladas no meu peito, a minha transformação acaba sendo... um pouco.. dolorosa. Mas isso mudou minha força, e o que antes já era forte se tornou mais ainda depois disso. As vezes percebo que as minhas presas se tornaram menos afiadas e ficaram mais espessas. Mas não sei se tem a ver com o meu psicológico ou é devido a proximidade da fase adulta. Afinal, eu ainda tenho 17 anos e não passei 1000 anos na terra como todos pensam quando veem um vampiro, sou meio que um "filhote" ainda. Tenho muito o que viver, isso se me deixarem viva até lá. O ano é 2019 e ainda caçam vampiros. Puff.

Fui abrindo meus olhos lentamente até acordar por completo. Sentia minha cabeça pesar enquanto travava uma luta interna entre meu cérebro para acordar. A dormência nos meus musculos foi aos poucos se esvaindo então pude raciocinar melhor assim que me sentei na cama.

- que loucura... - ri da situação enquanto colocava a mão na cabeça por entre os fios de cabelo.

Levantei a cabeça para olhar em volta e percebi que estava sozinha. Óbvio, Momo não iria ficar de guarda me esperando, por que esperava que ela estivesse aqui?

Eu iria me levantar para lavar o rosto mas fui interrompida por um susto: A porta se abriu brutamente e Momo apareceu logo em seguida entrando no quarto e vindo até mim. Por um momento fiquei feliz em ve-lá, por um momento...

- leva a porta junto mesmo.. - disse em um tom repreendedor.

- levanta. - sem qualquer rasura, a sua voz saiu rouca e intimidante, ela estava me dando uma ordem? - nós temos coisas para fazer, e você fica deitada na cama? - seu tom de voz ainda era baixo, mas mesmo assim era rude.

- com licença? Eu acabei de acordar de um desmaio. - tirei o cobertor de cima das minhas pernas, mas não me levantei. Direcionei o olhar mais uma vez à Hirai, por que está com raiva? Logo de manhã. Pelo amor.

Momo rosnou e se aproximou mais de mim. Que isso? Ela não vai me tirar daqui a força não né?

- isso não me interessa. Anda logo!temos que terminar o que você nem sequer começou. - Hirai colocou as mãos em meu braço e me puxou com força, fazendo com que eu levanta-se da cama, mas por falta de equilibrio, sendo resultado da rapidez que fui puxada, eu caí no chão. Ela só pode estar de piada né!? Que mulber imprevisível.

Momo rosnou de novo, porém mais alto. Ainda segurando nos meus pulsos me puxou com tudo para cima e foi me arrastando até a porta. Antes que pudéssemos sair do quarto, eu puxei meu braço com força e me soltei de Momo. Ela era louca!? Sim. Ela era Sana. Revirei os olhos internamente.

- tira as patas de mim sua idiota! - porra Sana, não tinha chingamento melhor não? A foda-se quem liga. Hun, eu ligo. - o que deu em você? Ta toda bravinha e vem descontar em mim!? Que saco! Ou! - Momo nem revidou as palavras de ódio, apenas pegou meu braço e saiu me puxando de novo. Ah!

Prensei os pés no chão e fiquei um tempo imóvel. Momo percebendo que eu tentava correr para trás me puxou com impulso e fomos parar de frente ao corredor. Iriamos continuar nossa pequena luta, mas paramos quando vimos o pequeno ser de pele branca parada na frente de nós. Por um segundo esqueci o que estava acontecendo para apenas admirar Dahyun. Ela estava tão linda naquele vistidinho solto, seus cabelos caidos no ombro a deixava com um ar juvenil e meigo. Mas também, era um vestuário bem infantil para uma garota de 17 ou 16 anos. Enfim.

- Dahyun. O que faz aqui? Achava que seu quarto ficava do outro lado. - diferente da última vez que observei Momo falar com Dahyun, a Hirai estava com o seu tom amargo de sempre, o tom que costumava usar comigo a poucos minutos atrás. Ela não pode falar com ela desse jeito, Dahyun aparentava ser delicada.

- é... eu soube que Sana desmaiou, eu vim ver como ela estava. Não sabia que você estava aqui. - a sua voz era tão doce que os meus ouvidos clamariam só para ouvi-lá por horas. Hirai precisa aprender a falar assim.

- bom. Ela está bem como pode ver. Agora se nos der licença temos trabalhos a fazer. - com a mão livre, Hirai deu um "leve" empurrão em Dahyun. Mas aquele leve empurrão fez com que Dahyun caísse para trás, e antes que pudesse cair Chaeyong a segurou.

Momo estava ficando louca só pode. Quem ela pensa que é para tratar a kim desse geito!? Ah... mas isso não vai ficar assim.

Em um movimento brusco empurrei Momo com força.

- ta ficando louca!? - Hirai tombou para o lado mas não caiu.

- não hirai. Mas você está! Está louca para eu te dar uns bons socos. - nesse momento eu já estava exaltada. Me aproximei de Momo e disse. - encosta nela de novo pra você ver o que eu vou fazer. - nem eu sabia o porquê de estar protegendo a garota. Mas meu corpo parecia agir por impulso.

Hirai soltou uma risada irônica.

- ah! O problema é ela agora? Desde quando você defende as pessoas? - balançou a cabeça em negatividade. - então.. Minatozaki Sana está apaixonada? - riu de novo. Filha da puta.

Fechei minhas mãos em punho e cerrei os olhos quando Momo deu um passo na minha direção. Estava em alerta total sobre seus próximos passos. Mas o meu primeiro erro foi cometido ao ter desviado o olhar por segundos para olhar Dahyun. Momo aproveitou a brecha que lhe dei sem querer para ir para cima da garota. O meu segundo erro veio quando, ao invés de analisar a situação primeiro, fui para cima de Momo sem pensar duas vezes. No momento em que pulei em Momo e a derrubei no chão percebi que sua mão direita estava suja de sangue, e que suas guarras estavam a mostra, arregalei os olhos e me virei para Dahyun que estava com a mão no pescoço envermelhado. Droga!

Dahyun foi caindo para trás enquanto mantia uma expressão de choque e de dor no rosto. Lágrimas foram se acumulando nos seus olhos e se derramaram em seu rosto agelical. Ela estava entrando em pânico. Minha vontade era de levantar e ajudar Chaeyong a segura-lá, porque parecia que a hibrida não estava conseguindo desviar oa olhos do sangue. Mas os braços de Momo me impediam de fazê-lo.

Hirai segurava meus braços, e ainda por baixo de mim, ela tentava sair. Depois de algum tempo tentando ela conseguiu colocar, mesmo que de forma desengonçada, um dos pés no meu quadriu, e com uma força desnecessária me lançou para cima me fazendo colidir na parede. Soltei um grunido de dor, mas me mantive em pé. Minhas presas temiam aparecer, mas buscando um alto-controle, que eu não tinha, me segurei na parede e buscava calma para que elas não saíssem. Olhei para o lado e Dahyun já estava nos braços de Chaeyong desacordada. Foda-se o auto-controle.

Liberei as presas e fui para cima de Momo, a mesma que não estava em seus sentidos normais. Com os olhos vermelhos, caninos e unhas a mostra ela veio contra mim no mesmo instante. Com raiva, e querendo acabar com aquilo rápido, mirava no pescoço a mostra de Momo. Sabia que ela fazia o mesmo e que eu estava em desvantagem contando que suas guarras eram bem maiores que as minhas, mas no momento eu não me importava.

Mas que bom que alguém pensava mais coerente que eu. Os meus pulsos e os de Momo foram laçados com magia e nossos corpos ficaram prensados na parede.

- Merda! - ouvi Jeongyeon gritar e passar no nosso meio, ela foi até Dahyun e a pegou no colo. - Chaeyong você consegue lava-la à enfermaria? -Chaeyong concordou e pegou Dahyun nos braços ainda tremendo. - preciso cuidar de certas pessoas - nos lançou um olhar de repreendimento.

POINT OF VIEW: AUTORA.

Momo tentava se soltar dos apertos em seu pulso, falhando miseravelmemte parou de lutar e teve sua atenção nos olhos avermelhados da ruiva à sua frente. Ela estava com raiva, seu corpo aos poucos foi tomando uma forma maior, orelhas peludas se fizeram presentes em sua cabeça e sua pele aos poucos foi tomandas de pelos pretos. Era uma forma conhecida, o modo lobisomem de Momo era visto em todos os jogos então não era algo muito chamativo. Mas mesmo assim, visto de tão perto era outra história, afinal não estavam em campo aberto e muito menos tinham a segurança de um adulto mais forte.

O corredor grande facilitava o lado da Minatozaki que observava a cena ainda em alerta. Ela temia que Momo pudesse se soltar.

Jeongyeon vendo que Nayeon não conseguiria suportar o peso das duas garotas, mostrou as presas e guarras no intuito de bater de frente com Momo caso ela consiga realizar o seu objetivo em mente. Não iria se transformar por completo porque temia a sua falta de controle, isso dado a raiva que estava sentindo pelas duas japonesas. Afinal seu alto-controle, não era um dos melhores com em relação a raiva, diferente de Momo que parecia controlar perfeitamente seu lado sobre-humano. O que na verdade se mostrou bem irregular desde o final do ano pra cá. Por mas que não fosse necessário, nos jogos a Hirai se perdia do controle e deixava ser dominada pela raiva, do mesmo jeito que estava acontecendo agora. E isso ocasionou em 3 corpos feridos durante as sessões, o que encadeiou em 3 eliminações. Foi algo que deixou todos em choques. Essa era a primeira vez em que a JYP era eliminada e perdia 2 jogos. Totalmemte fora do normal.

- Jeongyeon. Eu não vou conseguir aguentar por muito tempo! - Nayeon apresentava dificuldade em prensar Momo na parede já que a mesma se movia com força para frente.

- solta a Sana! - mandou jeong. Nayeon a olhou incrédula por um tempo. Mas depois de ver o estado em que se encontrava a ruiva, a obedeceu.

Assim, os pulsos da japonesa mais nova foram libertos e ela caiu no chão, diferente do que as duas coreanas pensavam que Sana faria, Minatozaki saiu correndo em direção as escadas com o intuito de ir a enfermaria.

- oque?! Ei Sana volta aqui! - a citada parou no início das escadas olhando relutante para as garotas. Ficaria para ajudar as duas ou iria ver como a Kim estava? Pensamentos rodeavam a cabeça da ruiva.

Decidiu não ficar. Mas iria ajudar de certo modo.

- bata na cabeça dela com força, ela sairá da transformação assim que desmaiar. - falou rápido e saiu da mesma maneira.

- filha de uma puta. - Nayeon xingou baixinho. Olhou para Jeong parada à frente da morena. Não demorou para que ela a olha-se de volta. - faça isso. - jeong concordou. E logo em seguida acertou com tudo na cabeça no lobo a sua frente.
















Sana corria pelos corredores em busca de chegar mais rápido na enfermaria. Sua corrida não era desesperada (caso fosse eu quem estivesse alí), a atleta mantia o semblante sério e não se cansou até o memento que chegou ao seu destino parando na frente da porta apenas para arumar sua roupa e cabelos. Mesmo estando com pressa a japonesa prezava pela sua aparência, afinal ela não sabia quem encontraria lá dentro.

Empurrou a porta de vidro fosco e entrou.

Como o esperado viu Dahyun deitada em uma das camas brancas. A garota estava com um curativo (grande claro) em volta do pescoço tampando o recente corte, ainda desacordada. Mas mesmo assim, aos olhos de Sana ela estava linda.

Se aproximou um pouco para então perceber a presença da híbrida ao lado do colchão. No entanto só havia prestado atenção na garota de pele clara.

Já ao lado da cama permitiu-se olhar para Chaeyong que estava séria.

- eu sinto muito. - sua voz saiu alta. Não queria passar a idéia de que alguém havia morrido. E de certa forma ela era culpada por aquilo ter acontecido.

- não. - continuou a Son: você não sente muito. - carregava na voz um tom frio e amargo. O quanto Chaeyong estava com raiva.

- como? - Sana ergueu uma das sombrancelhas.

- se sentisse muito, essa não seria a primeira e única vez em que machuca alguém. - manteve o mesmo tom.

- não estou entendendo Son.. - a ruiva deu a volta na cama parando de frente à híbrida. Pediu desculpas, e com o soar que a voz de Chaeyong passou, a outra não havia aceitado. Sana não exitou em mostrar domínio. O que pareceu não intimidar Chae dessa vez.

- você. Hirai. E a porra do grêmio inteiro. Não se importam com ninguém. - olhando nos olhos da ruiva disse as próximas palavras com dor. - essa é a segunda vez que entro aqui. - diz referindo-se a enfermaria. Continuou: e o pior? É que a merda do ano nem sequer começou direito. - bateu palmas fracas e silenciosas na frente do rosto de Sana. - parabens Sannie, já foram duas pessoas. - deu a volta pela ruiva e foi em direção a porta. Mas não saiu antes de virar a cabeça e dizer. - vamos ver quantas você e Hirai machucam até o fim do ano. - e saiu..

Sana não entendeu o que acabará de ocorrer. Aquela era mesmo a Chaeyong de sempre? A híbrida que tinha medo até da própria sombra? Era evidente que não... a áurea por volta de seu corpo dizia. (A áurea é invisível aos olhos, mas pode ser pressentida. E dependendo do poder ela pode ser visível. Como o da Nayeon, mas nesse caso não).

Foi até uma das cadeiras mais próximas de Dahyun que tinha e sentou enquanto pensava em uma posição bem conhecida.

































(Essa era a pose pra quem não entendeu).












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Desculpe a demora e obrigado.

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