12 capítulo
Cecília: AI AI!!
O choro se misturava com a dor e parecia que piorava
Na minha mente só passava o que as crianças tinha me dito e o meu passado que me assombrava
Eu chorava mais alto e gritava mais alto por quê a minha dor era grande mas eu coloquei a mão na boca para não deixar escapar mais do que já tinha escapado do meu pavor da minha tristeza e da minha angústia
Eu olhei em volta para ver se alguém tinha ouvido os meus gritos ou barulho que fez quando eu caí da escada quando meus olhos bateram no primeiro degrau lá em cima eu vi a imagem dele o senhor Leonardo.
Então provavelmente o barulho foi tão alto que ele ouviu do escritório pois eu estava lá o rosto dele parecia de preocupação ele desce rapidamente para me ajudar só que eu não sei se foi o pânico a tristeza ou o meu passado que veio na minha mente que quando ele me tocou eu gritei
Cecília: não toca em mim!
Quanto mais eu falava chorava mais a minha dor no pé ficava mas era uma dor que talvez cobria tudo que eu estava sofrendo ali ele então levantou a mão mostrando que não estava me tocando eu não tava conseguindo entender direito o que ele estava dizendo até que eu vejo Maria se aproximando junto com Catarina.
Maria- meu Deus Cecília o que que aconteceu
Quanto Maria Catarina me fizeram a mesma pergunta eu não sabia responder eu só apontava para o meu pai e colocava a mão nele então o senhor Leonardo tentou mais outra vez
Leonardo: vem deixa eu te ajudar
Ele colocou uma das mãos em volta de mim e outra na minha perna só que eu afastei e fiquei em Pânico eu olho para cima da escada de novo e vejo as duas crianças lá olhando Mateus estava com um olhar de culpa de medo e talvez de afeto a Eloá estava chorando grudada no irmão meus focos foram tirados deles para Catarina que ficou na minha frente sem tocar em mim ela fala
Catarina: olha para mim Cecília sou eu a Catarina lembra deixa o senhor Leonardo te ajudar não precisa ficar com medo em Pânico eu estou aqui Maria está aqui
Quando ela fala isso o senhor Leonardo tenta mais uma vez e dessa vez consegue
Ele me coloca em seus braços eu coloco uma das minhas mãos em volta do seu pescoço e com a outra tentando fazer a minha dor do pé parar ele me dizia que ia ficar tudo bem mas eu poderia confiar nele.?
Ele me coloca no sofá e coloca meu pé em cima do colo dele checando para ver eu não tinha deslocado um osso ou algo do tipo e a delicadeza que ele tirou a minha sapatilha foi tão confortável para mim que por um instante eu achei que só tinha eu e ele ali na sala.
Maria sai e depois volta com uma bolsa pequena de gelo para colocar no ferimento ela dá para o senhor Leonardo e ele coloca flexionando o local depois que ele coloca ele deixa e segura e depois olha para mim vendo que eu estava um pouco mais calma mas ainda assim estava chorando
Leonardo: o que aconteceu Cecília para você cair da escada desse jeito
Eu não sabia o que responder a Maria e a Catarina estava ali querendo saber da mesma resposta minhas mãos estavam tremendo minha respiração ofegante e o choro compulsivo mas em silêncio eu olhei para Maria e Catarina ali na minha frente e com os olhos eu pedi a Socorro mas talvez elas não prestaram tanta atenção assim pois estavam focada no que eu ia responder então voltei a olhar para o senhor Leonardo e respondi.
Cecília: eu quero ir me embora daqui
Quando eu falei isso foi uma surpresa até para mim eles ficaram em silêncio por alguns minutos sem o Leonardo olhava para o meu ferimento e olhava para mim e só aí ele olhou para a escada e viu que as duas crianças estavam ali paradas então ele tirou as próprias conclusões dele e voltou a olhar para mim e dizer
Leonardo: por que você quer ir embora foi as crianças não foram o que eles fizeram dessa vez
Quando ele falou das crianças rapidamente eu lembrei do que tinha acontecido antes de eu descer as escadas e eu volto a ficar em pânico e tento me levantar só que ele me segura no sofá dizendo que eu não podia que eu tava com o pé machucado mas mesmo assim até que ele pediu para Maria buscar um calmante eu olhei para ele sem rumo com meu olhar completo solidão
Cecília: eu não quero calmante eu quero ir embora daqui eu tenho que ir embora
Eu me levanto só que acabo caindo de novo então ele mais uma vez não pega no colo com a ajuda da Catarina e me coloca sentado no sofá ele fica ajoelhado na minha frente colocando a bolsa de gelo firme no meu pé que tinha deslocado
Leonardo: Cecília O que você está fazendo com você mesmo você está se machucando se você quiser ir embora a gente conversa depois mas primeiro tem que cuidar dos seus ferimentos você não pode ir embora assim e eu não vou deixar você ir embora assim você está nervosa e querendo ou não se foi as crianças eu vou saber e eu vou tomar minhas próprias decisões mas primeiro descansa e recupera depois você pensa no que vai fazer
Ele fala isso olhando no fundo dos meus olhos mas quando termina de falar eu olho para outra direção por nada e fico ali um bom tempo até que Catarina diz algo mas que eu não dou bola só escuto
Catarina: sim ou não é melhor levar ela para o quarto dela é melhor para ela descansar
Ele concorda com a cabeça e me pega no colo me levando em direção ao meu quarto Catarina vai na frente abrindo a porta ele me coloca na cama coloca a contenção de gelo no meu pé eu ficaria eu Catarina e Leonardo até que Maria vem com um copo de água e o calmante o senhor Leonardo pega coloca o calmante dentro da água e me dá só que eu me recuso a beber então ele insiste e percebendo que realmente eu não estou bem o que eu poderia ficar em pânico de novo eu resolvi beber
Assim que eu termino de beber o copo ele pega de volta e se levanta dando a bolsa de gelo para Catarina
Leonardo: Maria e Catarina ajuda ela a tomar um banho e se trocar ia descansar amanhã chamarei o médico para examinar ela não irá trabalhar até o pé dela se recuperar
As meninas concordaram com a cabeça eu não tava entendendo muito parece que eu não tava nem aí eu só ouvia mas o que eu via não era a mesma coisa até que ele chamou meu nome em câmera lenta eu olhei para ele prestando atenção no que ele diria
Leonardo: Cecília se cuida e descanse amanhã Eu chamarei um médico para te atender e nem pense em trabalhar amanhã cuide de você e quando você melhorar você decide o que fazer
Eu não dou nenhuma expressão para ele não balança a cabeça não concordo não dou um joinha continuo parada observando então ele olha para todos ali dá boa noite sai fechando a porta eu tava começando a ficar grogue então as meninas fizeram o que ele pediu elas me ajudaram a tomar banho eu coloquei um pijama vermelho com uma calça que combinava com a blusa eu disse que estava bem elas me deram na cama e eu fingi que estava dormindo para ela sair quando elas perceberam que eu estava dormindo saíram E aí eu abri meus olhos e o choro veio
Não sei que horas que eu fui dormir o calmante talvez não esteja funcionado mas por um lado eu não tive Pânico dormir chorando.
No outro dia
Fui me despertando aos poucos passei a mão nos olhos para me acostumar com a luz e quando eu fui mexer os pés com os olhos fechados fiz uma careta pois estava doendo ainda e por mais que eu queria esquecer da noite passada as lembranças vieram na minha mente então eu rapidamente abri os olhos e vi uns dos motivos dos meus choro
Mateus estava bem arrumada e sentado no sofá
que havia ali era pequena mas era aconchegante percebi que a Eloá estava no pé da minha cama me observando vendo também estava bem vestida ficou lindo com a roupa que estava
eu sorri por um instante amor sorriso por quebrada qual memória deles falando pra ir embora então tentei me sentar com a dor mesmo assim conseguir e olhei para eles
Cecília: o que vocês fazem aqui
Assim que eu fiz a pergunta rapidamente eu mesmo respondi já tentando me levantar só que Mateus vem até a minha direção e pede que eu não me levante o que eu faço algum esforço físico
Cecília: não precisa vocês me mandarem embora eu já estou indo
Mateus: Não precisa se levantar Cecília nós não quer que você vai embora
Ele fala isso olha para Eloá que já tá chorando e se aproxima mais de mim
Eloá: é Ceci Não vai embora não
Com doces palavras da minha pequena meus olhos se encheram de lágrima mas eu tinha que ser forte não uma manteiga derretida o que eles falaram para mim do jeito que eles me trataram doeu bem mais
Cecília: por que essa mudança agora o pai de vocês não foi ele que mandou você vir pedir desculpa não foi mas eu tô decidida eu vou embora eu não vou ficar onde eu não sou bem recebida
Eu falo isso e as lágrimas já começam a descer inevitável
A Eloá quanto o Mateus se aproximaram mais aí Love ficou em pé do meu lado segurando a minha mão Matheus sentou na beirada da cama
Mateus: me desculpe Cecília pelo que eu disse ontem e o modo que eu venho tratando você não era eu não era porque eu quis me desculpa por favor não vai embora
Eu olhei para a cara dele e olhei para Eloá sem entender nada e nem dizer nada então deixei que eles falassem
Eloá: me desculpa Ceci eu não queria ter dito aquilo foi aquela bruxa ela nos obrigou e não está ameaçando mas eu não quero que você vai embora por favor Cecília não vai não deixa a gente aqui
Eu enxuguei minhas lágrimas e rapidamente a Eloá pula em mim me abraçando eu abraço ela de volta e cheiro seu perfume faço carinho em seus cabelos lisos soltos e olho para Mateus e digo
Cecília: o que está acontecendo o que ela falou quem é a bruxa que tá ameaçando vocês
Mateus pega uma das minhas mãos e aperta e olha no fundo dos meus olhos eu abraçando Eloá continua fazendo carinho nela com uma mão e com a outra O Mateus é segura
Mateus: você não pode contar isso para o nosso pai ele nunca irá acreditar na gente e muito menos em você se contar a bruxa que a Eloá está falando é a Fernanda ela está nos perseguindo e nos ameaçando Cecília
Quando ele me falou isso parecia que tudo fazia sentido ontem as crianças estavam com ela tudo se ligava como eu fui burra e não vi isso
Cecília: desde quando aquela mulher tá perseguindo vocês e por que vocês não me falaram antes
Eloá: porque ela nos ameaçou com você Ceci
Ela sai do abraço e fala depois ela volta para o abraço e o olho para a cara do Mateus não entendendo quase nada
Mateus: calma vou te explicar quando a gente viajou até que tava indo bem mas meu pai tinha que fazer muitas coisas e não deixava sozinho com ela ela teve a oportunidade e nos ameaçou dizendo que se a gente não maltratasse você para você ir embora ela podia fazer algo pior ou pedir para o pai botou a gente aquelas escolas internas me desculpe Cecília mas eu sabia que meu pai ia concordar com ela sobre a escola então eu fiz o que ela pediu mas quando você se machucou ontem eu me senti culpada eu não quero que você vai embora você foi uma das únicas babás que teve paciência comigo e que me tratou com amor desde o começo me desculpe por ter dito aquelas coisas ontem eu não queria isso eu não queria que você se machucasse me desculpa
Ele fala isso me abraça eu já não tava chorando por tristeza e sim por alegria aquelas crianças gostavam de mim o tanto que eu gostava delas e talvez até mais e naquele momento meu amor por elas cresceu tão incondicionalmente que eu abracei eles com meus filhos
Eloá: promete para nós Ceci que você não vai embora a gente quer você aqui com a gente você faz parte da nossa família
Ela fala me abraçando Eu dou risada deles e concordo dizendo que eu não vou embora e digo mais
Cecília: Eu amo tanto vocês
Nós ficamos abraçados por um bom tempo eu pergunto para eles se eles foram para escola e eles disse que já voltaram então me assusta com a hora tenta me levantar mas não consigo o Mateus me ajuda até o banheiro e depois ele disse que precisava fazer o trabalho de escola mas que deixaria eu lá comigo eu faço a minha necessidade no banheiro tomo um banho rápido e coloco um outro pijama escova os meus dentes e saio depois eu sei que o médico ia ver meu pé hoje eu e ela ficamos brincando até que ficamos cansada e acabamos dormindo abraçado uma na outra.
É isso meus amores se vocês estão gostando curte e comentem estarei lendo e respondendo todos os comentários beijos até a próxima 💞🤞💋💖💞💖