𝐎 𝐌𝐢𝐬𝐭𝐞𝐫𝐢𝐨 𝐃𝐚𝐬 𝐑...

By madhatter868

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Uma jovem de dezesseis anos consegue seu primeiro emprego em um dos monumentos que cercam o vilarejo, o caste... More

O mistério das rosas
O mistério das rosas parte II
Laboratório ladrilhado
De volta ao castelo
A dúvida confessa revelações
A peça do quebra-cabeça

Jantar em família

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By madhatter868

Nota da autora: me perdoem ficar desaparecida aqui por três dias, tenho tido provas e isso acabou atrapalhando o desenvolvimento da fic, mas eu prometo retomar, mais um capítulo para vocês e espero poder agradar meus leitores com mais um deste, também espero que gostem, façam uma boa leitura!

Nota Sabrina Dimitrescu:

'Como mamãe disse tínhamos que vestir nos para o jantar, quando abri o armário vi que havia um vestido lindo, ele era azul e continha incontáveis cristais em formato de pérolas, era maravilhoso, eu nunca vi algo tão brilhante sem dizer do tecido que era tão macio quanto pele de carneiro, como aqueles tapetes que cheiram tão bem, sorri quando o vesti, ele se encaixou tão perfeitamente, e junto a ele um colar, como uma gargantilha, a safira era a pedra que se destacava, algo tão reluzente e cintilante junto a ela uma cartinha, feita à mão, bordada por tecido, lá escrito estava:'

"Sabrina minha querida filha, quero te presentear com este vestido e o seu colar, ele é pertencente à casa Dimitrescu eu te esperei tanto para conceder te isto, estamos muito felizes em tê-la de volta, minha pequena seja bem-vinda e tem algo esperando por você nas gavetas você irá gostar!"

'um sorriso se fez e algumas lágrimas escorreram eu estava tão feliz, mais do que nunca, caminhei até as gavetas e abri a com cuidado dobrando a carta como antes estava, um anel aparentemente banhado à prata com uma pedra delicada de safira para o evidenciar, aquilo era um sonho, o sonho que sempre tive, quando o coloquei no dedo me lembrei de algo, muito muito distante'

[...]

"Mamãe olha! Olha o que eu posso fazer!"

'A garota fez a borboleta pousar em seu nariz, sorriu para Alcina e riu alto, da mulher ouviu palmas'

"Muito bem querida! Estou orgulhosa de você"

'Correu pela grama verde para abraçar a mulher com força, abraçou a como se aquele momento fosse o seu último, os bracinhos cercaram o pescoço pálido para apoiar sua cabecinha em seu ombro'

"Obrigada mamãe…"

'A voz já não era mais tão enérgica, o bocejo denunciou a garotinha, Lady Dimitrescu acariciou os cabelos dourados que refletiam o sol e depositou um beijo que continha amor, sorriu ao ver o pôr do sol com sua pequena em seus braços'

"Meu bem está cansada, precisa descansar, vamos voltar para casa sim?"

'Não obteve respostas a criança estava entregue ao sono, seus bracinhos sem força se soltavam de seu pescoço aos poucos, o coraçãozinho calmo fazia Alcina sorrir, agora a borboleta que as rodeava se foi a condessa se levantou lentamente com a garotinha em seus braços e entrou na carruagem para voltar ao castelo. Quando chegaram a levou diretamente para o seu quarto a chuva agora tomava conta dos arredores do castelo, colocou a criança dormida na cama com delicadeza e beijou sua testa para cobri-la'

"Boa noite minha pequena, tenha bons sonhos"

'Alcina sussurrou para se levantar e fechar a porta mas antes que o fizesse a mãozinha sem força a agarrou e a doce vozinha rouca sussurrou'

"Mamãe… fique comigo, tenho medo da chuva"

'A mulher olhou para a criança cansada e medrosa que havia à sua frente, sorriu um pouco e tirou o chapéu para acender o candelabro que estava na mesa de cabeceira'

"Meu bem ouça…

'fez uma pausa para ouvir a chuva forte e o trovão longe demais para ser temido'

"A chuva não pode te fazer mal nenhum está bem?"

'Abriu os olhinhos azuis para observar a mãe'

"Mas…eu tenho medo"

'Acrescentou um porém pedindo a mãe, Alcina raramente negava algo à suas meninas, "ela tem que aprender a dormir sozinha'"'

"Querida eu sinto muito ma-..."

'A criança interrompeu muito cansada para se explicar com seus motivos mirabolantes, apenas insistiu'

"Mamãe, por favor…"

'pediu em um tom tão doce que Alcina foi incapaz de negar'

"Está bem meu doce, eu estarei aqui, não saia daí e eu já volto está bem?"

'a garota assentiu e reafirmou antes que a mãe saísse do quarto que teria um sono tranquilo somente se estivesse lá. Alcina se dirigiu aos seus aposentos para trocar suas vestes e voltar para sua menina, então de volta caminhou para o quarto da criança e ao entrar notou que como disse antes a pequena não se atreveu fechar os olhos, Alcina a abraçou para deixa-la segura em seus braços e começou a acariciar os fios dourados que agora eram iluminados pela luz da lua. Depois de um tempo Alcina não deixou de apreciar a beleza de sua criança e seguiu acariciando sua cabeça tão pequena, tão frágil, a chuva estava mais forte e agora entregava mais barulho para os ouvidinhos que inconscientemente ouviam as batidas fortes e saudáveis do coração de Alcina, um trovão alto se instaurou por todo o castelo, a garota arregalou os olhinhos e abraçou a mulher com força'

"Mamãe! Mamãe!"

'chamou pela mãe alto a agarrando com os bracinhos, Alcina a abraçou acariciando suas costas passando conforto'

"Eu estou aqui meu bem, eu estou aqui"

'A condessa sussurrou no ouvido da criança para acalmá-la, aos poucos o coraçãozinho foi se tranquilizando com o tato da mãe, mas ainda estava acordada os olhinhos azuis vermelhos de cansaço, Alcina ao perceber a insistência em lutar contra o sono perguntou gentilmente a garota'

"Você está cansada meu doce, porque luta contra o sono?"

'Esfregou os olhinhos e suspirou cansada ao olhar para a lua da janela'

"Eu…não quero dormir mamãe"

'Alcina sorriu um pouco, obviamente a faria dormir, crianças tão pequenas não poderiam estar acordadas pela noite'

"Mas precisa meu doce, vamos mamãe está aqui para você não há o que temer"

'A garota balançou a cabeça choramingando e as lágrimas começaram a escorrer, Alcina sabia mais do que ninguém que aquilo era sono'

"Mamãe- po- por favor…"

'Alcina a segurou para colocá-la sobre seu colo e ceder um dos seios, as lágrimas secaram e novamente lutando contra o sono, ela cedeu com uma das artimanhas da condessa, Sabrina caiu como um patinho, a mulher cantou uma canção e rapidamente o sono a venceu, Lady Dimitrescu decidiu que não a colocaria de volta na cama, a manteria em seu colo para qualquer incidente como mais um trovão e…'

"Querida? Você está bem?"

'A mulher perguntou seriamente, já tinha algum tempo que chamava por sua filha e não obtinha respostas, Sabrina balançou a cabeça para voltar para a realidade e sorrir um pouco, ela queria saber o que aconteceu mas foi afastada novamente dessa memória que lhe trazia algo tão bom'

"Sim…sim me desculpe"

'Disse encarando o anel e depois voltando o olhar para as orbes azuis'

"O que estava pensando, querida?"

'perguntou preocupada para sentar-se ao lado da loira e acariciar suas costas, Sabrina sorriu e pensou mais que uma vez para dizer a mulher agora quem chamava de mãe'

"Quer mesmo ouvir?"

'Alcina assentiu com a cabeça sorrindo para colocar uma das mechas loiras atrás da orelha como costumava'

"Bem… eu li a carta que você me deixou, sobre o anel…

'fez uma pequena pausa para erguer a delicada mão e mostrar o anel no dedo anelar'

"E quando o coloquei… eu me lembrei da noite em que… estava com medo dos trovões e você me acolhia…"

'Os olhos de Alcina arregalaram, para Sabrina era só uma memória não? Mas não foi o que pareceu ser para a mulher, engasgou e pigarreou disfarçando'

"São…memórias longínquas querida…

'aparentemente para sua "sorte" Angie gritava pelos corredores um motivo bom para que cortassem o assunto'

"O que você acha de irmos? Hum? Venha meu bem"

'A condessa segurou a mão da filha com delicadeza para guiá-la para fora do quarto, Sabrina estranhou a rápida mudança de assunto mas não questionou, talvez depois em uma outra hora'

"Olá querida irmã, está é minha pequena Sabrina, Sabrina Donna e…Angie, sua tia e prima"

'em todas as vezes que citou Angie o tom mudou para desgosto, mas apreciou e se surpreendeu como Sabrina recebeu a tia, se aproximou para abraçá-la com carinho, antes mesmo que Donna tivesse alguma reação a apertou para dizer as boas vindas ao castelo'

"Olá tia Donna sou Sabrina, Angie…"

'Sorriu para a boneca que se surpreendeu como Alcina, Donna se manteve imóvel mas algo dizia a Alcina que havia um pequeno sorriso debaixo daquele véu. Sabrina não teve dúvidas sobre a boneca ou a tia que usava um tipo de véu na face, suas irmãs a disseram tudo antes mesmo de os conhecer, a verdade era que quem estava conhecendo eram eles a Sabrina, a garota já sabia de quase tudo, exceto de mãe Miranda, nenhuma delas pareceu confortável em falar desta figura, Sabrina não insistiu'

"Querida por favor, vá para a sala de jantar, seu…tio idiota está esperando, não só ele mas Moreau está, eu já estou indo…"

'ela sorriu e se despediu de Donna e Angie que aparentemente estavam de queixo caído'

"Ela é tão bonita e…por que ela é tão diferente de todas vocês?..."

'Donna deu um tapa fraco na boneca que estava sentada sobre seu ombro'

"Perdoe-nos Alcina todas são belas sem exceções Angie…

'pigarreou para disfarçar e a voz serena se instaurou de novo'

"Mesmo que seja loira…se parece com você… a mais parecida suponho"

'Donna deu uma risada simpática estava dizendo a verdade'

[...]

"No reservatório podemos-

'Foi interrompido por Heisenberg, ele realmente havia gostado da nova sobrinha'

"Garota você precisa ir à fábrica eu preciso te presentear você é diferente desse bando de-

"Bando de que?"

'perguntou a condessa acompanhada, Donna, Angie e suas filhas, cruzou os braços e lhe passou um olhar mortal'

"Bando de que? Me responda!"

'Repetiu ao ouvir do homem somente o silêncio, ele riu baixo e não insistiu em dizer'

"Foi o que eu pensei, por favor sintam-se em casa com a exceção de vocês dois…

'Moreau bateu os pés e tudo aquilo divertia Sabrina, uma risada alta e doce fez o silêncio se instaurar, depois de tanto rir e perder o fôlego mais de uma vez por isso ela se recompôs e sussurrou'

"Me- me perdoem…"

'falou corando tudo aquilo a fez estar vermelha como um tomate com tanta vergonha, todos riram com exceção de Alcina que sorriu e bebeu um gole de seu vinho, surpreendentemente Sabrina arrancou um sorriso de sua tia Donna, aquela que nunca nem tentou ou se esforçou para mostrar os dentes em um sorriso ou risada como quisesse chamar'

[...]

Nota Sabrina Dimitrescu:

'depois de conhecer mais um pouco de meus tios, tudo foi maravilhoso a tia Donna até mesmo conversou comigo depois do jantar, Angie me convidou para uma tarde de chá e para ajudar tia Donna a confeccionar suas bonecas, tio Moreau só me fazia rir eu mal podia ficar perto dele sem perder o fôlego Heisenberg e mamãe eram os melhores com suas discussões sem motivos, e o melhor era que nunca tinha fim, minhas irmãs guerreavam na mesa com os talheres e isso também me fazia rir, a maior parte do tempo minha risada ecoava por aquele lugar sem paradeiro, tudo estava maravilhoso e muito longe do fim mas eu podia sentir algo diferente, uma dor que nunca senti antes, minhas costelas doíam e ainda mais minha barriga, a mamãe estava em uma das pontas da mesa, eu a toquei para dizer, eu não podia nem mesmo me esticar direito, minha cabeça doía muito e eu não sabia dizer o porquê'

"Mamãe…eu não me sinto bem, posso me retirar?"

'Sussurrou perguntando a Alcina que agora tinha toda a sua atenção na garota, ela parecia um pouco abatida e pálida'

"Claro meu bem eu te coloco na cama…

'Alcina rapidamente se levantou para dar o aviso de que Sabrina estaria na cama'

"Eu estarei de volta em um instante, Sabrina não se sente bem, despedem se"

'Colocou a pequena mão de Sabrina sobre a sua para a levá la para o quarto, todos se despediram entre risadas, Alcina a levou gentilmente e durante o caminho o silêncio foi posto, a garota parecia cansada demais para dizer qualquer coisa, Alcina a ajudou a se vestir já que aparentemente não estava bem, a deitou sobre a cama e beijou sua testa'

"Você já vai?..."

'A loira perguntou em um tom rouco, quase pedindo que a mãe ficasse só mais um pouco'

Se não for pedir muito vota aii para eu saber que vocês estão gostando, lembrando que críticas e sugestões construtivas são bem vindas, se você chegou até aqui obrigada de coração, eu não posso dizer que amanhã terá novo capítulo mas eu juro que vou me esforçar para ter <o.o>

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