Do Nada, Você!

By annyhmiller

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ADAPTAÇÃO Rebecca tem 37 anos, mulher madura e com muitas coisas nas costas para se responsabilizar, inclusi... More

CAP 1
CAP 2
CAP 3
CAP 4
CAP 5
CAP 6
CAP 7
CAP 8
CAP 9
CAP 10
CAP 11
CAP 12
CAP 13
CAP 14
CAP 15
CAP 16
CAP 17
CAPÍTULO 19
CAPÍTULO 20
capítulo 21
capítulo 22
capítulo 23
capítulo 24
capítulo 25
capítulo 26
capítulo 27
capítulo 28
capítulo 29
capítulo 30
capítulo 31
capítulo 32
capítulo 33
capítulo 34
capítulo 35
capítulo 36
capítulo 37
capítulo 38
capítulo 39
capítulo 40
capítulo 41
capítulo 42
capítulo 43
capítulo 44
capítulo 45
capítulo 46
capítulo 47
capítulo 48
capítulo 49
capítulo 50 -Fim
*⚠️AVISO ⚠️*

CAP 18

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By annyhmiller

Freen pov

Acordei sentindo minha cabeça latejar, meu corpo estava doendo muito. Eu não estava sentindo os braços, tentei mexer a mão e franzi o cenho com a dormência que senti em meu corpo inteiro.

-Olá senhorita Chankimha.-Abri os olhos ao ouvir a voz, abri de forma lenta vendo a claridade atingir meus olhos e minha cabeça doer um pouco mais. Olhei uma enfermeira e um médico a minha frente me encarando, olhei ao redor e vi o quarto de um hospital. Eu estava com o braço direito doendo um pouco, tinha alguns curativos em minha barriga quando eu vi e alguns arranhões vermelhos em meu braço, sentia que na testa também, ja que ardia como uma ferida.

-Estou um pouco confusa.. o que aconteceu?- Perguntei tentando me lembrar, sentindo dor ao tentar me ajeitar, onde a enfermeira me ajudou. Logo comecei a ter as lembranças do último momento antes daqui.

Rebecca.

-Você sofreu um acidente de carro. Não se preocupe,
você e sua esposa estão bem. Ela esta um pouco
machucada pelo baque todo, mais esta bem.
Descansando e dormindo agora depois da medicação para dor que tomou. Afirmei a ela que so poderia te ver se tomasse a medicação, estava teimosa querendo vir aqui.-O médico disse.-Você ira ficar bem, deve estar sentindo dor de cabeça e um pouco confusa, mas não se preocupe. Irão ficar bem.

-Ela esta bem mesmo?-Perguntei, ele concordou.

-Esta tudo bem, senhorita Chankimha. -Ele disse.- Graças ao bom Deus, o carro de sua esposa tem proteções enormes, fora o cinto de forma correta que vocês estavam usando. A ambulância chegou rápido. Esta tudo bem.

-Tudo bem.-Falei não questionando a questão "esposa" em que ele falou. Apenas sorri fraco e agradeci. Logo vieram me medicar pela dor que eu estava sentindo e eu dormi novamente.

Rebecca pov

Estava pronta ja para ter alta, arrumada. Me olhei no espelho do quarto tendo visão do meu rosto um pouco machucado, junto ao meu braço que estava bem arranhado. Estava dolorido e ardendo.

-Você esta se sentindo bem? Vim o mais rápido possível, assim que me passaram as informações.- Mariele falou entrando no quarto, apenas concordei e lhe dei um breve abraço. Estava sentindo dor.

Me sentia para baixo e meio revoltada. Eu não sou idiota, meu carro sempre foi revisado e bem seguro por tudo. Além do maldito ter colocado a vida de Freen em perigo, que agora esta com o braço quebrado.

Teria colocado a do meu filho também, que ficou na casa da minha mãe dormindo.

Eu vou acabar com a vida dele.

-Fizeram uma investigação, analisaram tudo em seu carro. Por um momento Nick queria destorcer o assunto, como se um acidente de carro assim fosse normal.. não deixei pra lá Becky, ja fui com todas as informações e venho te afirmar que de fato, o seu carro foi sabotado.-Mariele disse, passei a mão na cabeça confirmando.

Eu sabia

-Quem seria esse Nick? Você tem foto?-perguntei, ela concordou, mostrando uma foto da equipe dela de trabalho, apontando para o rapaz na foto.

-É o mesmo homem que estava com Joe no evento beneficente. Ele é da polícia também?-Perguntei, Mariele afirmou.-É claro.

-Rebecca, eu como advogada e trabalhando ali, posso saber. Você vai perseguir ele, não vai? -Ela perguntou, afirmei.-Ok, estou com você nessa.

-Sei que sim.-Falei.-Se antes eu ja estava atrás, agora será pior. Eu irei levar minha família para uma viagem, é aniversário do meu filho e da minha mulher. Irei levar minha mãe, minhas amigas. Precisamos disso. Irei pensar exatamente no que irei fazer. Quero aproveitar esse tempo com eles, Freen deve estar com a cabeça a mil.. perdeu os pais dela com um acidente assim, so a quero longe disso... você é parte de mim também, gostaria de vir com a gente? Tudo por minha conta.

-Eu adoraria mesmo. Mais preciso ficar essa semana trabalhando, irei ir mais a fundo nesse assunto. Te passo tudo que eu conseguir ok?-Ela falou, eu concordei dando um beijo em seu rosto e agradecendo.-Freen ficará a par da situação?

-Sim, se quero Freen em minha vida, ela tem que saber de tudo. Não irei esconder nada. -Falei dando um sorriso preocupado.

-A ama?-Ela perguntou, sorri concordando.-Fico feliz por isso, sinto que finalmente você terá a felicidade que merece.

-Também sinto o mesmo. Freen chegou para me completar.-Falei dando de ombros.-Agora vamos, estou agoniada sem a ver.

Saímos do quarto e seguimos por um corredor, me despedi de Mariele que foi embora e fui atrás do quarto de Freen após ter a informação de onde era
o mesmo. Bati na porta e entrei quando ninguém respondeu.

-Não ouviu eu bater amor?-Perguntei a ela que me encarou quando entrei, dando um sorriso. Senti vontade de chorar quando vi seu rosto arranhado, e seu braço todo machucado, junto a um arranhão próximo a sua boca.-Me perdoe.

-Você não tem culpa. Esta tudo bem. Você ta bem?- Ela disse quando sentei ao seu lado na cama, de frente pra ela. Acabei por não aguentar e deixei as lágrimas caírem. Ela se esforçou para sentar gemendo por um pouco de dor e passou a outra mão em meu rosto, limpando minhas lágrimas. -Hey.. você não tem culpa.. e não, eu não ouvi você bater, o médico me disse que por um tempo minha audição ficaria um pouco falha.. pelo baque.

-Me sinto culpada.-Falei passando a mão nos olhos. Ela tocou em meu queixo e fez eu a encarar.

-Você é tudo pra mim, Becky. Não se culpe, ate em um momento de espanto, senti sua mão tocar em meu corpo como se tentasse me proteger. Você faz tudo que pode por mim, ate ultrapassar seu limite.- Ela disse, concordei.-Eu te amo. Iremos ficar bem e passar por isso, ok?

-Ok. Eu te amo.-Falei dando um beijo em sua boca, ela gemeu um pouco de dor.

-Droga, e eu só queria chegar e transar.-Ela disse começando a fazer graça e sorrindo, acabei sorrindo. Logo me mostrou sua mão direita machucada.-Agora mesmo que não poderei fazer nada.. isso é Deus sentindo pena de você, estou te cansando demais.

-Sabe muito bem que não estou nunca cansada para você.-Falei passando a mão em seu cabelo. Suspirei.- Gostaria de te falar sobre uma coisa.

Freen concordou e eu peguei em sua mão, começando a falar sobre as coisas que pensava sobre Joe, sobre minha conversa com Mariele e a fiz entender as coisas que eu achava correta.

-Ok. Obrigada por me falar.-Ela disse parecendo um pouco preocupada. Soltando uma lufada de ar meio ansiosa.-Fico com medo de você se machucar, Rebecca

-Nada vai me acontecer. Freen, se Lucca não tivesse dormindo, ele iria pra casa com você e eu. Ele sabia que estava na rua com você e meu filho, ele sabia que voltaria os 3 juntos também. Foi para machucar, com a intenção de machucar nos três.-Falei quase em desespero.-Fora que meu deus Freen, eu to vendo você desta forma, toda machucada.. se esse homem aparece na minha frente, eu o mato e nem irei me arrepender por isso.

-Eu apoio suas decisões ok? Faça o que quiser fazer, so me fale tudo.. e pense na sua segurança também.
Ok Becky?-Perguntei, ela concordou.

-Seu aniversário e de Lucca é depois de amanhã. Queria fazer uma viagem, tudo bem por você? Irei chamar minha familia, Irin, Normani.. se quiser chamar alguém também.-Falei com calma.

-Você me mima demais Becky.. pra onde iremos?-Ela perguntou.

-Surpresa ok?-Falei, ela concordou e eu abracei, sentindo o seu cheiro em seu cabelo.

-Vem ca, que história é essa de esposa?-Ela perguntou, mordi o lábio. Me lembrando e sorrindo..

-Foi sem querer.. a enfermeira me perguntou sobre sua familia.. falei que sua família era eu, disse que você é minha esposa. -Falei, ela sorriu me dando um selinho desajeitado.

-Mas você é a minha família, Rebecca. Você e Lucca.- Ela disse, concordei.

Passamos mais algumas horas no hospital ate que liberassem Freen, ajudei ela a se vestir com uma roupa que uma Irin esterica junto a minha mãe, trouxeram. Max me deixou com Freen no hotel e após minha mãe insistir muito que a gente ficasse com eles na casa dela. Ela concordou depois de um tempo em ir embora e eu subi com Freen.

Minha mãe acabou por ficar com Lucca em sua casa ate a viagem em que combinamos e todos concordaram. Achamos melhor dessa forma, não queria que meu filho me visse ou Freen desta forma, machucadas. Mesmo que o menino ja tenha me ligado chorando em desespero com tanta saudade de mim.

O pessoal na recepção ficou olhando, mais bastou eu encarar apenas um deles, pra que respeitassem e se concentrassem de volta em seus serviços.

Quando cheguei em meu quarto, ajudei Freen a se deitar e fui em seu quarto pegar algumas coisas dela que era importante.

Quando retornei ao quarto, vi que minha mulher estava dormindo. Seus remédios eram muito fortes, ela sentia sono com facilidade e eu a deixei descansar. Apaguei a luz do quarto e a cobri beijando sua cabeça.

Fui ate a varanda e me apoiei sobre a beira da mesma olhando a vista do meu quarto e pensando sobre as coisas.

Acabei por me deixar cair no choro.

Dois dias depois

Acordei bem cedo, eu ja estava me sentindo um pouco mais disposta, sai do quarto bem cedo, antes mesmo que Freen acordasse.

Hoje era aniversário do meu menino também. Mandei uma cesta bem grande cheia de besteiras que ele gostava de comer, fora seu presente que eu daria mais tarde. Eu o veria mais tarde para viajarmos e aproveitaria para o encher de beijos.

Estava morrendo de saudades

É aniversário da minha linda mulher também. Aproveitei para descer quando ja estava banhada, ja batia 5 horas da manhã no relógio. Quando cheguei ao restaurante, estava os funcionários todos ainda fazendo tudo com lentidão e coçando os olhos com sono, franzi o cenho.

-Carine, quero uma bandeja repleta de pães, pão de queijo, suco, chocolate, tudo que tiver nesta cozinha em ate 20 minutos.-Falei a menina que estava na porta do restaurante se organizando.

-Mais senhora, o café só começa a servir as 6 horas.- Ela disse meio sonolenta.

-Hoje é aniversário de minha namorada, Carine. Ela e eu não somos hospedes para iniciar o café as 6. Por favor, agilize o que eu pedi.-Falei, ela concordou indo para dentro da cozinha rapidamente.

Me sentei na cadeira e mexi em meu celular, aguardando. Depois de 20 minutos certinho, um rapaz alto e bonito apareceu empurrando um carrinho com uma enorme bandeja de café da manhã em cima.

-Me acompanhe ate meu andar rapaz, por favor.- Falei, ele concordou e começou a me acompanhar.

Ele me acompanhou e ficou me aguardando na porta do elevador, enquanto eu pegava uma encomenda na recepção que eu tinha feito pedido

-Senhora.. eu poderia lhe fazer uma pergunta?- o rapaz perguntou quando eu estava dentro do elevador com ele. Concordei para que continuasse.-Vi que a senhora fica muito com Freen.. desculpa se eu tiver sendo idiota em perguntar isso em meu horário de trabalho.. mas.. sabe me dizer se a Freen tem namorado?

-Ela é minha namorada. -Falei seria, olhando o rapaz ficar pálido e engolir em seco, ele ia começar a falar, o cortei.-Não se preocupe, entendo que minha mulher chama atenção por onde passa. Sorte a minha, que a namorada dela, Sou eu.

-Desculpe senhora, não sabia. -Ele falou
envergonhado quando saímos do elevador.

-Sem problemas rapaz. Fique tranquilo. -Falei me sentindo segura de mim mesma.

Quando ele deixou na porta do meu quarto após eu abrir a porta, percebi o mesmo olhando Freen na cama. Sorri vendo a Freen de bruços em um sono profundo, vi suas costas nuas e como o tecido branco do lençol cobria somente ate sua cintura.

Gostosa

-Obrigada.-Falei vendo ele ainda meio perplexo, logo afirmando com a cabeça e saindo de meu quarto. Fechei a porta e peguei a bandeja com um pouco de esforço, por baixo, coloquei em cima da cama. Distante do pé da mulher.

E peguei a lembrança que tinha encomendando para dar a ela essa manhã, colocando ao lado da bandeja.

Abri um pouco a cortina deixando a luz entrar no quarto e vi Freen se mexer um pouco.

-Acorde mi amor..-Falei me curvando sobre seu corpo e beijando sua costa nua e exposta. Beijei sua nuca sentindo seu cheirinho e logo seu cabelo. Vi sua bochecha franzir um pouco e admirava ela ja sorrindo para o carinho.

-Serei a mulher mais feliz do mundo, se todo dia me acordar desta forma.-Ela falou de forma abafada e rouca. Virando o corpo pra cima, me meti em meio das suas pernas e evitei que ela olhasse logo a surpresa. Sorri ao ver seus olhos verdes clarinhos me encarando, junto a sua cara de sono.

-Feliz aniversário meu amor.-Falei, ela sorriu me abraçando, beijei seu pescoço.-Saiba que estarei ao seu lado para tudo. Te farei feliz e te amarei sempre.

-Obrigada, eu te amo.-Ela disse, sorri tentando beijar sua boca.-Não Becky, ainda não escovei os dentes.

Ela tentou sair rápido de baixo de mim e logo que ficou em pé gemeu um pouco de dor, pelo seu braço que ainda não estava acostumado. Parou de correr pelada quando viu a surpresa toda pela cama. E logo me encarou.

-Fica bem ai mesmo; desse jeitinho.-Falei me apoiando na cabeceira da cama, olhando ela nua e meio boba olhando para o cafe da manhã e as flores
com uma caixinha vermelha ao lado.

Ela foi correndo para o banheiro e acabei gargalhando ao ver sua bunda branca balançando um pouquinho enquanto ela corria.

Esperei que ela fosse voltasse e senti a mulher pular nua mesmo em meu corpo feliz pelo presente. Mostrei o colar delicado a ela, e coloquei em seu pescoço assim que pude. Comemos juntas vendo um seriado que Freen gostava na tv e passamos a manhã juntas em meio ao amor e carinho.

É.. eu realmente tenho certeza.. é ela que eu quero pra sempre.

Quando Freen e eu terminamos arrumar nossas malas, ela foi para o banheiro tomar banho primeiro e eu peguei em meu celular para ver a mensagem que havia chegado.

Joe.

Dê feliz aniversário à Freen e ao pequeno Lucca haha. Felicidade e saúdes eternas. Boa viagem Rebecca

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