Depois da alta, os jovens voltaram para casa, devido à perna enfaixada, Jeongin andava arrastadamente
Hyunjin segurava sua cintura e Yang mantinha as mãos envolta do pescoço do Hwang
Lentamente, caminhavam até a casa dos Yang, desejando do fundo de seus pensamentos, que Seojun não estivesse lá
— Jeongin, — o citado olhou para ele — seu pai já teve comportamentos agressivos?
Jeon pareceu pensar, mesmo tendo a resposta na ponta da língua
— Ele me bateu quando eu tinha 10 anos. — suspirou tristemente — Eu tinha dito que achava garotos tão atraentes quanto garotas. Então, ele me bateu, dizendo que, sendo um garoto, deveria achar apenas garotas atraentes e que, se continuasse assim, seria um viadinho — seus olhos se cristalizaram
— Sinto muito. — acariciou sua cintura — Meus pais sempre aceitaram e me apoiaram desde que me assumi gay. — virou o rosto do outro para si — Eu sempre vou estar aqui para você, para tudo que for e vir. Ok?
Assim que o Yang concordou, ele selou seus lábios brevemente
Jeongin não queria que o Hwang se afastasse, ele queria seu toque e seu amor, então segurou seu rosto e o beijou suavemente, em um ritmo lento e chupando seu lábio inferior
Ao se separarem, Hyunjin deixou um beijo molhado na bochecha de Innie, este que sorriu e mordiscou o lóbulo de sua orelha
— Vamos para sua casa. — Hwang pontuou — Você precisa descansar, meu anjo
Seguiram em um ritmo lento até a casa Yang. Abrindo a porta e vendo que a casa completamente deserta
Mesmo que hesitantes, adentraram a casa, trancando a porta e andando em passos leves
— Cadê sua mãe? — Jeon deu de ombros — Acho que está vazia, vamos
Ao se depararem com a escadaria, Hyunjin pegou o mais novo em seu colo e subiu as escadas com ele
Assim como o primeiro, o segundo andar se encontrava vazio, não havia nada, nada além de vasos jogados no chão e uma atmosfera aterrorizante
— Hyunjin... — murmurou — Eu não me sinto bem. — pôs a mão sobre a boca — Acho que vou vomitar...
Hwang o pegou no colo novamente, correndo em direção ao banheiro e deixando o menor à vontade
Um tempo depois, ouviu o barulho da descarga
— Tudo bem? — encostou-se no batente
— Melhor
Jeongin pôde perceber que o ambiente cheirava a algo podre, como carniça
Desesperado, desceu as escadarias, caindo de joelhos e com lágrimas escorrendo de seus olhos ao ver o que havia acontecido
Ao ouvir os soluços desesperados e o baque do corpo do outro colidindo com o chão, Hyunjin desceu as escadas afobadamente
— Jeongin... — murmurou, aproximando-se
— Hyunjin! — ele o abraçou, derramando todas as suas lágrimas e sentindo a angústia percorrer seu corpo, o peso na consciência — Ele... ele não pode ter feito isso! — balançou a cabeça em um sinal de negação
Innie se agarrava às roupas do maior, apertando cada centímetro de seu corpo, quase o sufocando
O choro era doloroso, os gritos corroiam suas cordas vocais e seu corpo cedia com tamanha angústia que percorria por suas veias
As lágrimas escorriam do olhar vidrado de Hyunjin
Assim permaneceram, com o Yang chorando nos braços do Hwang, sem nem acreditar no que havia acontecido, sem ter coragem de ler a carta que havia sido deixada, sem ter coragem de sair do conforto que os braços de Hyunjin tentavam transmitir
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tava sem o que fazer, aí coloquei tragédia 🫣