Jeongin entrou em sua casa, tudo parecia deserto, mesmo que fosse de manhã
Passos pesados ecoaram do andar de cima, barulhos constantes de vidros sendo quebrados e um baque, como se alguém tivesse caído
Subiu as escadas, o barulho vinha de dentro do seu quarto, este que tinha a porta fechada
O garoto abriu a porta sutilmente, espiando pela pequena fresta e pôde ver seu progenitor quebrando alguns quadros, sua cama estava toda bagunçada e os pôsteres haviam sido arrancados da parede
— Yang Jeongin! — o grito ecoou de dentro do quarto, assustando o jovem
— Pai? — sussurrou quase inaudívelmente, quase
O homem puxou a porta abruptamente, derrubando o Yang mais jovem
Seojun, seu pai, agarrou-o pela blusa, o pressionando contra a parede, e envolveu seu pescoço com as mãos, sufocando Jeongin
— Seu cretino! — apertou as mãos com mais força
O menor revirava os olhos com tamanha dor que sentia, seu rosto ficava vermelho e a respiração se tornava cada vez mais difícil
Percebendo o que fazia e, que sufocar o filho não o ajudaria a perguntar tudo que queria
Jeon apoiou-se na palma das mãos e pressionou mais ainda seu corpo contra a parede
— Jeongin. — suspirou pesadamente — O que diabos você foi fazer em uma porra de motel?! — gritou, apertando o braço do garoto
O citado só conseguia chorar e tentar desvencilhar-se da mão do seu pai e do aperto constante em seu braço
— E-eu não fui em um motel — gaguejou, lágrimas grossas escapavam de seus olhos e percorriam até o queixo, lá despenhando-se e caindo sobre suas pernas
— Não minta! — aumentou a força do aperto — Jeongin, seu celular tem rastreador — encarou o mais profundo de seus olhos, a fúria transparecia em seu olhar
— Eu quis vir para casa mais cedo. — engoliu a seco — Não teria dinheiro para passagem do metrô, caso eu me hospedasse em um hotel — remexeu-se, na tentativa de fugir do aperto
Seu braço pinicanva e ele sentia que a circulação no local estava cessando. Um roxo se formava em torno da região apertada
— Para de mentir, Yang Jeongin! — esbravejou — Eu sei que você estava com alguém! Quero que me diga com quem estava! — desferiu um tapa em sua bochecha
— C-com uma amiga — mentiu, o desespero percorria todo seu corpo e congelava seus músculos
— Eu sei que não! Você é a porra de um viadinho! — socou o chão
Seojun levantou-se, finalmente soltando o braço do filho, este que tinha a região próxima aos ombros em um tom vermelho que passava a ser roxo, haviam as marcas dos dedos e o lugar ardia, era quase como se tivesse levado uma facada
— Eu nunca quis ter um filho! — declarou, ferindo profundamente o jovem — Nunca quis que meu filho fosse viado! Eu não te criei para ser um viadinho! — andou freneticamente em círculos — Você vai pagar por isso! E vai ser agora!
O patriarca aproximou-se, socando o nariz do garoto, o sangue escorreu por suas narinas, depois, atacou sua barriga, acertando a região do estômago, o seguinte foi seu olho, deixando uma marca neste
— Levanta! — ordenou — Fica de frente para escada!
Foi o que fez, apenas sentiu seu corpo ser chutado escada abaixo e o baque soou por toda a casa
Seus músculos doíam, a dor percorria tudo, o sangue escorria de seu nariz, Yang cuspia sangue e roxos se formavam em seus braços, suas costas doíam e parecia que tinha sido esfaqueado no local
— Isso é para você aprender a não ser a porra de um viadinho! — desceu as escadas, rindo sarcasticamente
De repente, a porta foi arrombada, Hyunjin entrou na casa desesperadamente
O olhar foi levado ao homem, a fúria fazia caminho por todo seu corpo, concentrando-se em suas mãos, estas que, com certeza, fariam um estrago em Seojun
— TÁ LOUCO?! — Jinnie voou no homem, o derrubando de costas
As lágrimas escorriam por seu belo rosto, a dor transparecia em seu olhar
Hyunjin sentia que ao bater em Seojun, estava abaixando seu nível, igualando-se ao cretino que havia batido em seu garoto
O Yang mais velho havia batido a cabeça, o que foi o suficiente para que desmaisse
Hyun foi até Jeongin, o mais jovem respirava pesadamente e de uma forma fraca, o sangue que escorreu de seu nariz formou uma pequena poça
Ele pegou o rosto do Yang entre suas mãos, olhando o estragado que havia sido feito em sua bela face
— Jeongin... — murmurou, encostando suas testas — Eu te amo... Não me deixa...
— Não vou te deixar... — falou arrastadamente, entre pequenos sussurros e gemidos devido à dor
O jovem desmaiou. A reação do mais velho foi pegá-lo no colo e o levar até o hospital mais próximo, não podia correr o risco de perdê-lo, ele sabia qual era a dor de perder alguém querido, não queria ter, novamente, a experiência de não ter Jeongin ao seu lado
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eu escrevi esse descentemente, tentei usar um vocabulário mais complexo, mas falhei no processo
volto amanhã, fiquem bem, bj