𝖫𝖮𝖴𝖨𝖲 𝖯𝖠𝖱𝖳𝖱𝖨𝖣𝖦𝖤
miami
— Meu Deus! Eu nem acredito nisso, meu pai! — Drew disse andando de um lado pro outro.
Depois da corrida de ontem, quero dizer, de hoje de manhã, estávamos todos na sala de TV de casa, inclusive Riki.
Eu estava deitado no colo de (S/n), Issie e Jenna estavam se "atracando" no sofá e Kira ao lado do garoto.
Blair e Malina até estavam lá com a gente, mas Drew se irritou com mais uma das discussões das duas, e as trancou no banheiro do segundo andar. Acho que a presença de Riki tem afetado muito o humor dele.
— Isso não é muito perigoso? Quer dizer, é em outro estado! — A voz de (S/n) soou preocupada. Era fofo.
— Eu concordo, e nem conhecemos esse Leonardo sei lá o que. — Kira continuou.
— É, esse homem é muito estranho. — (S/n) concordou. Ela não gostou nada da proposta que DiCaprio me fez.
— Fala sério! É uma oportunidade única! — Drew exclamou.
— Mas... — (S/n) ia falar mas Drew a interrompeu gritando, quebrando o assunto.
— EI! — ele gritou na direção de Issie e Jenna, que estavam no meio de um beijo intenso. — QUEREM PARAR COM ISSO? — ele arremessou uma almofada interrompendo o beijo das duas, fazendo (S/a) e eu gargalharmos da cara de indignação das duas.
— Enfim... Continua sendo perigoso, sem falar que vamos estar mentindo pro nossos pais. — Kira rebateu Drew.
— Amor, eu acho que você deveria dar uma chance, mesmo que isso tudo seja ilegal e perigoso, esse é o sonho deles. Além disso, eu vou cuidar de você lá. — o garoto moreno se pronunciou, acariciando a mão da namorada. De repente Drew explodiu numa gargalhada irônica esquisita.
— Você não está achando que vai junto, não é? — ele disse rindo sarcástico pra ele. — Meu querido, você não foi convidado. — o rosto dele ficou vermelho.
Coitado! Eu queria rir. Não me levem a mal, Riki era um cara legal, mas não tinha nada a ver com Kira, ele era um grude. Ouvi (S/n) rir baixinho, enquanto o garoto só faltava explodir de vergonha.
— ANDREW! — Kira gritou irritada. — Você é um puta babaca! Vamos, Riki, vamos embora daqui. — ela disse puxando o garoto pela mão e esbarrando propositalmente no ombro de Drew.
Ficamos todos sem reação por uns segundos, até que de repente (S/n) e Jenna explodiram numa gargalhada alta, e eu e Issie entramos na onda, rindo ainda mais alto.
Era hilário ver Kira xingando e Drew emburrado no sofá do meu lado.
— Ei. — Jenna disse tentando se recuperar depois do ataque de risos — Vocês não acham que deveríamos tirar Malina e Blair lá de cima?
— Não! — respondemos todos juntos e acabamos rindo de novo. Meu maxilar já estava doendo de tanto rir.
Nem era tudo tão engraçado assim, mas todo mundo estava de bom humor depois da corrida, principalmente eu.
— Chega de rir. Vamos focar em como vamos enganar nossos pais pra irmos pra Las Vegas. — (S/n) disse séria, jogando o cabelo pro ombro direito. Foi sexy.
— Gente, qual é! Estamos de férias. Vamos fingir que vamos viajar juntos. — Issie disse óbvia.
— Você parece que não conhece nossos pais, Issie, eles vão querer ir junto. — (S/n) disse.
Realmente eles iriam mesmo.
Ficamos em silêncio pensando num jeito.
— Eu acho que tenho uma ideia, mas vamos precisar da única pessoa no mundo que apoiaria isso tudo. — Drew disse determinado. — O vovô Partridge.
(...)
— Amor, você acha que seu avô vai concordar com essa ideia? — (S/n) perguntou insegura, me fazendo derreter. Eu adorava ouvir ela me chamando de amor.
Estávamos no meu quarto, sozinhos, ela tinha acabado de tomar banho e estava vestida com minhas roupas. Eu adorava quando ela usava minhas roupas, sempre ficava com o cheiro dela.
— Você não conhece o vovô Partridge. — respondi — Se ele pudesse estaria indo correr no meu lugar. — disse rindo, sabendo que sem dúvidas ele faria isso.
Eu estava jogado na cama assistindo um filme qualquer no Netflix, enquanto (S/n) secava o cabelo. Na verdade eu não estava ligando nenhum pouco pro filme, estava bem mais interessado em vê-la secar o cabelo.
— Será que nossos pais vão acreditar que vamos passar as férias na casa dele?
— É claro que vão. Drew pediu pro vovô dizer que estávamos indo ajudar ele a construir um celeiro ou coisa do tipo. Meu pai não aguenta ficar na presença do meu avô por mais de uma hora, então não vai ter perigo deles aparecerem lá. — dei de ombros.
— Não sei se vai dar certo, quero dizer, e se, sei lá, eles quiserem fazer uma visita surpresa? — ela perguntou preocupada. (S/n) era meio paranóica com as coisas. Era fofo e irritante. — Eu não estou gostando nada dessa história. Isso tudo parece tão errado. Você tem certeza que confia nesse cara?
— Amor. — disse enquanto ela guardava o secador. — Para de pensar negativo. Vai dar tudo certo e o vovô vai saber nos cobrir. Agora vem aqui que eu quero beijar essa sua boca gostosa. — disse vendo sua cara de preocupação se transformar num sorriso malicioso e ela caminhar na minha direção, sentando no meu colo.
Não esperei nem um segundo e a beijei com vontade. Estava com saudades dos lábios dela, já fazia mais de uma hora que não os sentia.
Senti suas mãos quentes subindo e descendo por baixo da minha blusa, arranhando minhas costas e quase soltei um gemido. Agarrei sua cintura, por baixo da minha blusa que ela usava, sentindo sua carne macia.
O beijo era intenso e quase desesperado. Quer dizer, eu estava desesperado! Eu não transava com alguém desde que beijei (S/n) no mirante.
(S/n) sempre despertava meu líbio em poucos minutos, eu praticamente não me controlava enquanto beijava ela. Meu cérebro parecia parar de funcionar e eu parecia um virgem, por isso deixei ela dominar o beijo.
Ela passeava com a língua pela minha boca, enquanto suas mãos agarravam meu cabelo com força. Chupei a língua e agarrei sua bunda, colando seu corpo ainda mais no meu e ela rebolou no meu colo, me fazendo soltar um gemido abafado. Porra, ela estava querendo me matar?
Senti meu corpo todo ferver. Eu estava pulsando. Cortei o beijo tentando respirar ofegante. Eu odiava o fato de ter que parar de beijá-lá só pra recuperar o fôlego, mas o beijo de (S/n) fazia isso comigo.
(S/n) não ficou quieta um segundo, e atacou meu pescoço. Senti sua língua percorrer meu ponto de pulso e deixar um belo chupão, que provavelmente ficaria marcado, seguido de alguns beijinhos molhados, que eram maravilhosos.
Eu estava ofegante, excitado e precisava de mais. Eu não iria aguentar, eu precisava muito transar.
Troquei de lado, fazendo ela deitar na cama me deixando por cima, e ela sorriu maliciosa me puxando pra mais um beijo fodidamente gostoso. Passei a mão por todo seu corpo sentindo suas curvas por cima da roupa e não aguentei, levando minhas mãos até seus seios, por baixo da blusa, e apertando com toda excitação que eu tinha. Quase gemi quando encostei e vi que ela estava sem sutiã. Essa mulher só podia estar querendo me matar!
(S/n) ofegava entregue, arqueando as costas enquanto eu acariciava um dos seus seios. Que porra de seios gostosos! Peguei seu mamilo entre os dedos, brincando com ele, e (S/n) mordeu meu lábio inferior com força, soltando um gemido delicioso.
— Estávamos pensando em ir para uma... — A voz de Issie preencheu o quarto de repente, abrindo a porta, não dando tempo nem de raciocinar. — O que diabos está acontecendo aqui?!
(S/n) e eu olhamos pra porta completamente pálidos, assustados e brochados. Meu corpo, que antes estava fervendo, gelou assim que vi as três pessoas paradas lá.
Estávamos os cinco nos encarando sem ninguém pronunciar uma palavra. Eu ainda estava em cima de (S/n), quando de repente Drew caiu na gargalhada.
— Eu sabia! Eu falei! Vocês me devem 50 pratas! — ele gritou apontando para Issie e Jenna que estavam emburradas.
— Merda! Odeio perder dinheiro. — Issie resmungou puxando uma nota de 50 dólares e dando a contra gosto para Drew, que não parava de rir.
— Obrigado, senhoritas, foi ótimo apostar com vocês. — ele disse pegando o dinheiro de Jenna.
O que estava acontecendo? Será que eles não perceberam que eu e (S/n) ainda estávamos ali numa situação constrangedora?
— Só não fico chateada porque a cara deles foi hilária. — Jena disse se rendendo ao riso e Issie e Drew a acompanharam.
Deixei meu corpo frustrado cair sobre o de (S/n) e seu rosto envergonhado se escondeu na curva do meu pescoço enquanto escutávamos as risadas deles.
Eu precisava mesmo começar a trancar a porta.