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De clamyra

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O mundo irá queimar aos nossos pés... Jungkook é um alfa lúpus puro, herdeiro do império Jeon, o maior carte... Mais

Apresentação
Prefácio
capítulo um: o príncipe de prata
PWF não terá mais atualizações?!

prólogo: encontro entre violeta

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De clamyra



Primeiro cap, amores. Me digam oque acharam depois 🔥
Boa leitura ;)

#garrasecartas

Coreia do Sul, Seul – 25/02/2023 , 10:05 P.M

Imperio de los monstruos

mais precisamente, Império Jeon

O ruído oco que o vento fazia em seu quarto, deixava o lúpus ansioso.

Analisou mais uma vez seu reflexo no espelho, era imponente , sensual. O tecido confortável e de alta costura que adornava seu corpo, lhe dava uma aparência fechada, séria. Era como se sentiu em determinado momento. Quando soube que precisaria comparecer.

Olhou para a figura com estatura mediana e praticamente todo o corpo coberto de gravuras, que estava sentado em sua cama enquanto olhava algo no telefone. Não parecia se importar com muitas coisas, certamente. Mesmo que o lúpus puro soubesse que não era exatamente assim.

— Temos que ir logo — se levantou, ajeitando o nó da gravata enquanto ia na direção de seu primo ao terminar de falar — alguns dos homens de Jun Seo logo virão saber se algo aconteceu.

Jungkook nada disse, somente deu um longo suspiro antes de fechar o relógio em seu pulso, era um Tommy Hilfiger, com a pulseira de couro preta e os detalhes na volta do relógio se repartindo entre o dourado e preto, seu favorito.

— Vamos, o Jian deve ter chegado. — não se preocupou em olhar para saber se o homem havia escutado.

Enquanto andava até a porta, conseguia ouvir os passos do outro alfa um pouco mais atrás de si.

Foram o caminho todo em silêncio, quando chegaram ao fim do corredor que continha quadros mostrando a foto de sua família e seus antepassados, avistaram a escada da ala sul, desceram e no final encontraram uma alfa que parecia lhes aguardar.

A mesma farejou o cheiro e se virou, curvando-se brevemente ao lúpus puro.

— Jian se encontra à espera dos senhores para o evento.

Jungkook agradeceu e junto do alfa, atravessaram o hall até a entrada, que logo foi aberta por um beta que se curvou e acenou brevemente.

Lobo preto e olhos de águia acabaram de deixar a sede.

Foi a última coisa que ambos ouviram o homem falar no rádio antes do beta voltar a fechar a porta.

Diversos cheiros podiam ser sentidos, o céu estava escuro e seu lobo parecia agitado dentro de si.

Continuaram a andar e ao passar por seus homens, receberam acenos respeitosos. Aqueles que vinham falar com eles mais diretamente, se curvaram em respeito a Jungkook.

Além de um Império da máfia, eram uma matilha. Então além da casa principal, nomeada como "sede" ou "matriz", haviam outras menores por todo o território de Los Monstruos. Para abrigar a matilha e a família destes.

Quando finalmente saíram da área em que se alocava a sede e algumas das outras casas com a equipe principal, eles avistaram o alfa já maduro encostado na limousine que os levaria.

Ao se aproximarem, o homem ajeitou a postura e se curvou brevemente.

— Herdeiro Jeon, Min Yoongi — cumprimentou.

— Já falei que não precisa mais fazer isso, Jian. Você já é da família. — Jungkook ralhou, ao que tocava o ombro do homem.

Este então somente riu.

— E eu já lhe expliquei, menino Jeon, não é o tipo de coisa que eu poderia ou conseguiria mudar.

Ele então só bufou, enquanto seu primo abria a porta do carro para entrarem.

— Jeon Jun Seo parecia ansioso ao telefone, parece querer você lá logo. — continuou ao que colocava o cinto e ajeitava o retrovisor.

— Meu pai te ligou?

O alfa acenou, enquanto ligava o carro e fazia sinal para os homens abrirem o portão.

— Alguns poucos minutos antes de vocês aparecerem, na verdade. — olhou pela janela para cumprimentar um dos homens que vigiava ali de baixo o portão que reservava a sede das outras casas e terrenos — Acredito que o evento já tenha começado.

O lobo de Jeon se agitou, enquanto olhou para Yoongi, que nada disse além de uma expressão que poderia dizer algo como "fazer o que, né".

— Acredito que não, a festa estava marcada para começar às onze e meia e... — Yoongi parou.

O lúpus puro o olhou, procurando saber o motivo para tal pausa. Encontrou Yoongi que permanecia sem expressão alguma enquanto lia algo em seu telefone.

— Aconteceu algo?

O lúpus o olhou de volta e afirmando rapidamente o respondeu.

— Era o Jackson, ele já está lá.

— O'Que ele te disse?

Olhando firme nos olhos do lúpus puro, viu um lampejo de vermelho passar ao que ele pronunciou no minuto seguinte.

— Que os Cartas de Prata já chegaram.

。 °˖ ʚ ☠︎︎ ɞ ˖°  。

Coreia do Sul, Seul – 25/02/2023 , 09:00 P.M

Império Park — Cartas de Prata

Uma hora antes...

Jimin estava ansioso.

Se olhava pela última vez no espelho do seu enorme closet. O terno vermelho se moldava perfeitamente em seu corpo. Era num tom mais fechado, vinho. Seu colar de prata destacava seu colo, que estava mais à mostra.

Pela primeira vez, seu pai lhe permitiu o acompanhar em eventos voltados ao encontro de outros carteis ou peças importantes para o império permanecer funcionando.

Logo, sentiu um cheiro forte de licor e gengibre, de um alfa lúpus.

— Minnie?

Seu pai.

Um sorriso logo chegou aos lábios grossos e pintados do ômega, que saiu do cômodo para encontrar seu pai.

Ele estava elegante. Seu corpo robusto, mas ainda malhado era coberto por um blazer prata. No pulso um relógio do mesmo tom. No bolso do blazer, tinha uma carta "Ás" prateada, outro símbolo que dizia a que Cartel pertencia, além do anel em sua mão direita.

— Está lindo, filho. — Um pequeno, mas sincero sorriso apareceu nos lábios do alfa.

Jimin sorriu mais ainda, e seu lobo também se animava, acentuando seu cheiro.

— Obrigado, pai. O senhor também, está tão elegante.

O homem lhe mostrou uma gravata vinho que tinha em mãos, enquanto franzia a testa.

— Mas ainda falta essa maldição de gravata! Não consigo colocar, filhote.

O ômega somente pegou a gravata e a passou em volta do pescoço do mais velho, ao que começou a ajeitar em seu pescoço, perguntou algo que vinha questionando a algum tempo.

— Eu não posso mesmo chegar junto do senhor? — perguntou num tom baixo, enquanto fazia a volta final .

Seu pai havia lhe permitido ir, porém sua única condição era que o garoto não fosse como seu filho, para não ser reconhecido.

Jimin não tinha gostado muito da ideia, mas aceitou. Tinha suas dúvidas de como seu pai iria conseguir fazer com que ele entrasse de fato, sem precisar explicar de quem era filho.

— Já conversamos sobre isso, é um risco que eu não posso correr. Estaremos num território ainda duvidoso, se soubessem que você está junto...

— Seria como dar a eles a chance de acabar com todo o Cartel lá. Entendi — concluiu.

O ômega era o único herdeiro de todo o Cartel, sempre foi treinado para isso. E nunca era um dos melhores no que fazia, sempre era o melhor. Tendo em vista que toda a situação era um tanto arriscada e tênue, não poderia submeter o herdeiro a tanta exposição sem alta segurança.

Daeshim sorriu para o filho, tentando consolá-lo.

— Fique calmo, filhote. Prometo que tudo vai ficar bem.

Jimin suspirou, somente. O alfa olhou em silêncio para o filhote antes de tocar em seu ombro, fazendo um singelo carinho.

— Vou ir. Joshua virá te chamar e levar quando for o momento. — seu tom era baixo, enquanto Jimin somente assentiu.

— Tudo bem, até, pai.

Deixou-lhe um beijo na bochecha de seu pai antes do mesmo ir.

Foi em direção a cama procurando seu celular. Sabia que demoraria no mínimo uma hora e tinha plena consciência de que havia se arrumado rápido demais, porém não conseguia se conter, estava ansioso.

Rolando pelas redes sociais viu a notícia sobre o último contrabando de jóias que seriam expostas na nova joalheria que lançaria na semana seguinte, a notícia dizia sobre o sumiço de diamantes e pérolas que custavam mais de 10 milhões em soma, o que fez o ômega sorrir, tinha sido tão fácil que parecia piada.

Como herdeiro dos Cartas de Prata, Jimin sempre se mostrou interessado em trabalhar junto daqueles que trabalhavam em favor de si e todo o império. Acabou descobrindo ser ótimo em armar emboscadas e contrabandos, seus prediletos eram os de joias preciosas, montava um circo enorme e sempre saia no jornal.

Estava no sangue. Era um Prata, oras! Todos ja nasciam assim.

Mas Park sabia, seria o melhor deles.

。 °˖ ʚ ☠︎︎ ɞ ˖°  。

Jungkook sentia diversos cheiros.

Odiava ambientes cheios, odiava mais ainda eventos como esse, em que seu pai fazia todo tipo de acordo para manter os Los Monstruos sempre na frente.

Entrou pelos fundos. Precisava estar com seu pai, pois ele iria apresentá-lo.

O local era enorme, o terceiro andar de um dos hoteis que seu pai mantinha funcionando. Jungkook via diversos garçons passando com bandejas cheias de bebidas e petiscos, o salão estava cheio, porém não lotado. Só haviam pessoas com poder, governadores, prefeitos e líderes de gangues ou máfias menores que tivessem acordos consigo.

Jungkook juntamente de seu primo passava por todos sem olhar muito, um tempo depois, no início do salão principal — onde se tinha a maior parte dos convidados — Yoongi conseguiu visualizar um cabelo platinado.

— Vamos, achei o Jackson.

Seguiram até o alfa que ao lhes ver, curvou-se brevemente.

— Seu pai está lhe esperando mais à frente, Jeon.

O lúpus logo o encontrou em volta de alguns homens, blazer liso e preto, cabelo bem penteado e semblante de poucos amigos. Bem parecido com o seu.

— Você demorou demais — seu tom era duro, mesmo que seu olhar estivesse em outro canto do salão.

Jungkook se curvou em respeito antes de responder:

— Me perdoe, Jeon. Soube que queria me ver.

O lúpus mais velho lançou um olhar demorado sobre si.

— Vou apresentar você hoje, como o herdeiro direto. Mas antes, você deve conhecer os Cartas de Prata.

Ficou confuso, mas nada disse. Sabia como o homem era, só dizia o'que achava necessário dizer. Mas olhou na direção que seu pai olhava anteriormente e viu que seu lobo estava se agitando novamente, era um grupo pequeno, mas que notoriamente tinha certa importância. Olhando mais um pouco para as roupas majoritariamente pretas viu que todos carregavam consigo uma carta de baralho prateada. Então são eles... pensou.

Ele focou sua atenção em um que notoriamente era circulado pelos outros, proteção, estava com um terno mais claro, prateado. Carregava um "Às" em seu bolso e logo Jungkook entendeu de quem se tratava.

O lúpus ao seu lado tinha se virado brevemente para falar algo aos homens com quem estava antes, ele verdadeiramente não se importava de saber o'que aqueles velhos tanto queriam, estava mais interessado no grupo de homens com cartas.

"Qual deles é o herdeiro?" Sua cabeça martelava com a curiosidade inusitada de saber.

Assim como ele próprio, o herdeiro dos Cartas de Prata não havia sido revelado a ninguém, mas o mistério sobre ele sempre parecia ainda maior, já que ele nunca apareceu junto do pai.

— Me acompanhe. — a voz autoritária de seu pai foi ouvida enquanto via ele caminhar mais a frente.

Jungkook se pôs a fazer o mesmo enquanto alguns seguranças vinham atrás. Eles passaram por diversos homens, que pouco paravam seu pai ao ver para onde ele ia.

Já haviam sido notados antes mesmo de chegar até eles. Mas estávamos falando de Jun Seo, e sua presença terrivelmente dominante.

— Bem vindos a minha pequena festa senhores. É um prazer lhes receber. — um sorriso cordial era visto em seus lábios e Jungkook nem se chocava mais com as mudanças de expressão do mais velho.

Viu quando o que acreditava ser Park Daeshim — líder dos Cartas de Prata— se dirigiu a seu pai com uma expressão mais contida, porém ainda cordial.

— Agradeço pelo convite, Jeon. Confesso, estava ansioso por essa noite.

O também lúpus olhou de relance em sua direção, logo voltando para seu pai. Que obviamente, notou.

Um garçom passou por eles oferecendo algumas bebidas, a maioria negou — não estavam ali para isso, afinal — mas seu pai pegou uma para si e ofereceu outra para Daeshim, que com um aceno, aceitou.

— Esse é Jeon Jungkook, meu filho e herdeiro de Los Monstruos. — tocou brevemente em seu braço, para sinalizar. Mas Jungkook imaginava que todos ali sabiam quem ele era.

Sua dominância e cheiro já diziam tudo.

Daeshim curvou sua boca num curto sorriso. Parecia satisfeito.

— É bom te conhecer Jeon Jungkook. — sua voz era baixa enquanto dava sua mão para o mais novo apertar. Fazendo Jungkook olhar na direção por um tempo.

Jungkook não gostava do Cartas de Prata. Por muitos anos deram dor de cabeça para sua máfia e foram rivais — e Los Monstruos fizeram o mesmo — porém, por agora, com esse "acerto de contas" entre ambas as maiores máfias do país, ele não fez nada a não ser apertar e soltar rapidamente a mão áspera enquanto respondia:

— O prazer é meu, Daeshim. — sua fala saiu um pouco mais seca do que gostaria mas Jungkook somente cerrou os dentes e respirou.

Seu pai lhe olhou seriamente, mas de relance, o mais novo viu um sorriso crescer nos lábios de Daeshim. Estranho...

— Iremos para um dos meus escritórios aqui no andar para falarmos. Antes, vou apresentar Jeon aos outros.

Daeshim somente levantou o copo médio em concordância ao que eles se afastaram.

Ajeitando a gola do seu palitó, Jun Seo tinha uma expressão séria no seu rosto retangular e de maxilar marcado. Jungkook às vezes ficava curioso sobre o que seu pai pensava quando se mantinha assim.

Mas só às vezes.

A cabeça daquele homem podia ser pior do que ele projetava.

Prosseguiram andando até o palco em que ele e seu pai subiram.

— Fique aqui até eu chamar, okay? — disse baixo e olhando em seus olhos furtivamente, antes de andar até o centro, onde se encontrava o microfone.

Pela primeira vez na noite, Jun Seo liberou parte do seu aroma dominante, enquanto aquela expressão cordial tomava conta do seu rosto.

— Agradeço a todos que estão aqui essa noite. Como a maioria sabe, faço essa festa todos os anos, para comemorar a prosperidade que mantemos no nosso Império. — o homem levantava sutilmente sua taça.

Alguns aplausos foram dados e um sorriso lateral apareceu nos lábios do lúpus, porém, era muito sutil.

— Além da festa, quero apresentar a todos vocês o meu herdeiro. — um burburinho se fez presente na sala enquanto os olhos mais escuros que tudo se viravam para um reflexo mais novo de si — Venha Jungkook, deixe que vejam o futuro líder.

Seu coração pulsava tanto que ele sentia ser impossível não notarem. Se sentia rígido, e por Deus, nem queria andar.

Caminhou em passos lentos, e assim se posicionou em frente a todos aqueles que lhe olhavam com surpresa e curiosidade e disse:

— Sou Jeon Jungkook, sub-chefe, filho de Jeon Jun Seo e herdeiro direto ao cargo de Don da mafia de Los Monstruos. — a chama vermelha em seus olhos gritava a qualquer um naquela sala, dominação.

E ali, todos entenderam uma coisa: Jun Seo poderia representar um perigo altíssimo, mas seu filho, era o perigo em pessoa.

。 °˖ ʚ ☠︎︎ ɞ ˖°  。

— Gosto quando se dirige assim.

Finalmente, a maior parte dos associados e outros já haviam parado de parabenizar e tentar puxar assuntos que Jungkook cortava.

Estava um porre, admitia.

Se encontrava próximo aos corredores com um tapete longo vermelho e em veludo sobre seus pés , junto do mais velho.

Ouviu a frase do seu pai, que vinha acompanhada de dois copos de champanhe dados por algum dos garçons, aceitou com um agradecimento. Enquanto o líquido, leve e de baixo teor alcoólico, fazia seu caminho pelo corpo de Jungkook, o moreno não tirava os olhos daquela máfia.

— Por que eles estão aqui, Jeon? — Jungkook teve o cuidado de olhar nos olhos do pai antes de perguntar — você não traria eles para sua festa, não se não houvesse algo em mente.

Por questão hierárquica, Jungkook só chamava seu pai assim em lugares públicos. Mesmo sendo filho, ainda era subjugado e estava abaixo do atual Don. Não temia, mas o respeitava demais.

Porém ainda não entendia, seu pai vivia dizendo como o Cartel de Pratas sempre atrapalhava seus empreendimentos na outra parte do País — até mesmo, de Seul — , como às vezes ambos tentavam pegar cargas nos territórios rivais e quase criavam guerras , até Jungkook intervir com um "acordo" de que determinadas coisas que entrassem pelas parte de Los Monstruos, seriam retiradas taxas , e vice versa.

Claro que nenhum dos dois lados cumpre isso com seriedade, mas ainda sim.

O mais velho respirou fundo, sua postura era implacável. Era sempre difícil de ler. Seu pai olhava para a mesma direção enquanto falava.

— Para conquistarmos certas terras, nos inserimos em sua lama. — sua voz era rouca e profunda ao proferir. Ele deu um longo gole na bebida enquanto sua expressão impassível esperava Jungkook perguntar.

Ele sempre perguntava.

E com uma expressão genuinamente confusa, Jungkook lhe indagou:

— Mas por que nas lamas? — seu tom era carregado de incerteza e dúvidas, assim como seu olhar.

Enquanto dava o último gole de sua taça, Jun Seo ajeitava seu colarinho — um tique antigo — enquanto respondia Seu filho:

— Às vezes, é o único modo de se acobertar. — um silêncio permaneceu.

Jungkook se colocou a refletir sobre o sentido daquela frase, o'que ocorria, afinal?

Olhava para seu pai enquanto sentia seu lobo cada vez mais agitado, não sabia dizer se era sobre o possível significado que aquilo tinha ou qualquer outra coisa. Mas seu pai parecia decidido a encerrar o assunto ali, quando ajeitava seu rolex dourado e discreto ao ver as horas.

Sua expressão neutra e postura leve refletiram na postura do filho, que também tratou de mudar seu foco, não adiantava pensar naquilo agora. Era assunto do seu superior e só. Ele sempre faria tudo pelo bem da máfia.

Sempre.

— Você está liberado, Jungkook. — tocou brevemente no ombro do alfa que acenou ainda com um semblante sério — vou ir falar com Dashim e seus homens, fique mais um pouco e curta a festa com seu primo. Vai ser sua primeira de muitas, afinal. — um tom zombeteiro trombou no final, mas o homem logo deu as costas sem esperar respostas.

Uma expressão de aborrecimento contornava o rosto jovem, ele odiava esses eventos. Odiava.

Viu quando seu pai, junto de seus seguranças, caminhou até os Cartas de Prata e juntos seguiram para o elevador que os levaria até as inúmeras salas particulares que seu pai usava especialmente para fazer acordos.

Seguiu pelo corredor até próximo do hall de entrada, que tinha uma parcela menor de pessoas. Não viu nem seu primo, nem Jackson — um dos seus seguranças pessoais — então com dois dedos, chamou rapidamente um dos seguranças de sua máfia.

O beta, de cabelos curtos e corpo musculoso ébano, se curvou antes de ouvir a pergunta do lúpus.

— Onde está o olhos de águia? — sua expressão neutra não tirava em nada a autoridade que a voz firme tinha.

Como segurança para possíveis ouvintes de fora, toda a família matriz da máfia tinha codinomes. Os soldados eram subdivididos por números e assim por diante. Como seu primo era seu braço direito — futuro subchefe e consigliere — e sangue do seu sangue, receberia codinome também.

— Está na sala de segurança junto de outros soldados, senhor.

Jungkook somente acenou, enquanto dispensava o segurança.

Yoongi era diferente de Jungkook em diversos aspectos, mas tinha uma coisa que eles dois compartilhavam de forma intensa: desconfiança. Isso estava no sangue, dificilmente apertariam a mão de um homem sem uma luva lhes cobrindo em baixo. Então, sabia que muito provavelmente a ida do alfa tinha haver com os Cartas de Prata, por isso, resolveu o deixar em paz.

Mas bufou, não iria embora seu seu primo. E a pedido de seu pai, teria que ficar por mais tempo. Já conseguia sentir seu lobo mais e mais nervoso com o passar das horas e se mantinha mais alerta por isso.

Decidiu seguir até o quarto andar, o andar de jogos.

Seguiu até um dos muitos elevadores naquele prédio e entrou na caixa de metálica.

Ao que a porta se fechou, Jungkook respirou fundo pela primeira vez na noite. O barulho era mínimo— e seria nulo se não fosse sua audição boa — e os cheiros também, o'que relaxava seu lobo territorialista.

Assim como a maioria dos homens do Império, Jungkook foi treinado desde cedo a não se render facilmente a instintos primitivos e a saber controlar seu lobo, usufruindo daquilo ao seu favor.

E ele se saia bem. Porém, estamos falando de um lúpus puro, era quase impossível controlar tranquilamente um lobo como esse.

O alfa viu seu reflexo quando abriu os olhos que nem havia notado fechar. Sua imagem continuava impecável, mesmo com todo o redemoinho dentro de si. Porém seus olhos...

Eles brilhavam cada vez mais em um vermelho vivo.

Com um sinal, o elevador abriu, revelando a ante sala que levava ao bar e cassino.

Jungkook caminha calmamente até chegar ao local. Um jazz baixo tocava ao fundo, enquanto diversas pessoas passavam de um lado para o outro, umas em mesas de pôquer e outros jogos, enquanto outras estavam nas proximidades do bar apreciando as boas bebidas da noite.

Decidiu beber.

O bar era grande, ocupava um terço do salão. Com diversos tipos de bebida colocadas em sua parede, os barmans faziam rapidamente cada pedido.

Pediu vinho tinto, e enquanto esperava o alfa pegar na adega, reparou mais um pouco no ambiente.

As mesas de jogos estavam cheias, apostas rodavam o tempo todo. Acabou focando sua atenção na mesa mais próxima, eles estavam em dez e a rodada parecia estar próxima do final.

Um alfa abaixou cinco cartas na mesa olhando desdenhosamente para o ômega do outro lado, pela ordem ele provavelmente seria o último a mostrar. Todos seguiram mostrando suas cartas que aparentemente não eram altas o suficiente pela expressão orgulhosa do alfa.

Porém, o ômega que era o próximo a por suas cartas na mesa, sorriu enquanto a expressão do alfa e da maior parte da mesa ficava surpresa.

Aparentemente, ele havia ganho aquela rodada.

Jungkook achou interessante, mas desfocou a sua atenção quando ouviu um riso baixo um pouco mais atrás de si.

Recebeu sua taça de vinho e curiosamente se virou para saber de quem vinha o som que o agitou brevemente .

Um homem de cabelos pretos e olhos em um azul vivo olhavam ainda para aquela mesa de poker. Parecia ter rido da situação anterior.

— Eu sempre me surpreendendo em como alguns jogadores podem ser tão burros, em principal, alfas. — sua entonação , carregada de sarcasmo vinha junto da vocalização melodiosa e doce que tinha.

Era um ômega lúpus, ou algo mais. Parecia ter algo dificultando a identificação correta da sua classe para o Jeon, mas ele nem ao menos se importou.

Estava hipnotizado.

O ômega estava escorado no balcão, da mesma forma que ele. Conseguia ver que o mesmo usava um terno vermelho vinho e tinha um colar prateado na clavícula desnuda. Era lindo.

— Por qual razão, ômega? — sua voz saiu mais baixa do que esperava, mas o ômega ouviu.

E finalmente lhe direcionou o olhar, era cativante, hipnotizante e magnético, era difícil parar. Demorou um pouco para lhe responder, mas algo em sua postura tinha mudado.

Estava a tempo demais olhando para perceber aquilo.

Quando lhe respondeu, tinha um sorriso mínimo no canto dos lábios, ao se virar propriamente para si.

— Ele entregou o próprio jogo quando apostou mais baixo que a maior parte da mesa. — sua voz agora era um tanto mais mansa, era como se chamasse Jungkook, cada vez mais para si. — e pelo visto, aquele ômega foi o único a perceber e usar a seu favor. — finalizou, simplista.

Viu seus olhos analisando um pouco mais de si com discrição, enquanto um sorriso ladino aparecia nos lábios do alfa.

— Mas ele poderia ter feito isso para confundir, não? — bebeu um gole do vinho sentindo o gosto descer aos poucos — e no final, virar o jogo.

O ômega sorriu, parecia imaginar que algo assim seria questionado.

— Poderia, mas deveria ter escolhido melhor o seu valor de aposta. Ele demonstrou ali não ter cartas melhores do que as que iria jogar, outro grande erro. E deixou mais claro ainda ao tentar diminuir e subjugar um dos ômegas aparentemente mais fraco da mesa. — olhou na direção de seus lábios e voltou para seus olhos — entendeu, alfa?

Os pelos de Jungkook se eriçaram, seu lobo parecia agitado demais. Porém, aquilo só instigava mais ainda o alfa, que estava focado no ômega a sua frente.

Senhor, sua bebida.

O barman entregou ao ômega que agradeceu. Bebeu um gole do líquido doce enquanto encarava o alfa.

— Qual seu nome, meu querido? — o alfa perguntou parecendo cada vez mais hipnotizado.

— Jimin, alfa. E o seu? — indagou depois de beber um gole de sua bebida, o olhando.

Aquele olhar... Jungkook sabia o que queria nessa noite.

— Jungkook.

E teria, ah, com toda certeza.

— Quer me acompanhar até a varanda? Muitos cheiros me incomodam. — foi cuidadoso ao perguntar. Estava sim interessado no Jimin, mas não seria inoportuno com o ômega. Então queria ver até onde o outro iria, consigo.

Para sua surpresa — ou nem tanto — o ômega aceitou. E aquilo de alguma forma mexeu com seu lobo, que queria por que queria soltar seu cheiro para atrair Jimin.

Foram para a ante-sala e andaram até o final da mesma, podendo adentrar o ambiente mais afastado do salão de jogos. A varanda era pequena em comparação às outras espalhadas nos andares, mas confortável para ambos. Jungkook deixou Jimin entrar primeiro, encostando a porta de vidro logo depois.

O parapeito de ferro tingido a ouro tinha alguns relevos em si, dando um toque especial ao espaço. Havia um pequeno sofá acolchoado e uma mesinha perto com um cinzeiro no centro. Algumas plantas enfeitavam o local e era possível enxergar a avenida com diversos carros passando dali.

Viu o ômega se sentar tranquilamente na ponta perto da parede, e fez o mesmo. Agora lado a lado, e sem outros cheiros circulando tão facilmente, Jungkook farejou o ar e sentiu seu baixo ventre fisgar.

Céus... Nunca senti um cheiro tão bom assim.

Parecia afrodisíaco. Aquele ômega, era. Tão sexy, tão misterioso mas ainda carregando delicadeza consigo se sentia cada vez mais embriagado por isso.

Jimin não se encontrava diferente.

Estava a pouco tempo na festa, havia tido alguma cerimônia ou apresentação e não pode sair antes. Mas assim que o fez, foi em direção ao andar de jogos para se distrair num possível pôquer.

Mas, quem diria. Encontrou um lupus indiscutivelmente lindo, e que fazia seu ômega querer liberar mais e mais feromônios para lhe atrair. O queria, e muito.

— O que faz aqui, Jimin? — seu olhar não escondia a lascívia presente em cada gesto. Seu tom, continuava baixo, enquanto falava lentamente o nome do outro, como se testasse em seu paladar.

— Fui convidado, mas confesso, estava curioso sobre a sala de jogos do hotel. — foi rápido no improviso, e colocou a mão na boca, como quem conta um segredo muito sério.

Jungkook riu, e foi acompanhado do outro. Se sentia leve.

—  E você, Jungkook? — inclinou-se para frente, apoiando seu cotovelo em sua coxa. — O que faz aqui?

Jimin sabia que aquele lugar estava infestado de associados ao Império de Los Monstruos, então imaginava que Jeon fosse algo assim, porém queria perguntar.

Pois seu lobo pedia, queria ouvir aquela voz direcionada somente a si.

Jungkook entendeu ali que Jimin não havia visto sua apresentação a todos, e resolveu que aquele não era o melhor momento para lhe dizer. Não tinha necessidade, afinal.

— Vim a pedido do meu pai — deu de ombros como se não fosse importante.

— Você não parece gostar muito disso. — seu tom era hesitante, mas seu olhar parecia analisar aos poucos Jungkook.

O alfa olhou então para a avenida, o fluxo de carros parecia aumentar conforme as horas passavam.

— E é verdade, em partes. — começou calmamente — não sou muito adepto a tantas pessoas em um lugar só. Não tanto por mim, mas pelo meu lobo.

Jungkook tinha um controle excepcional em relação ao seu lúpus puro. Mas era difícil, às vezes. O lobo era territorialista demais e isso o fazia se desgastar mais tentando controlar o descontrole do lobo em lugares muito públicos, onde quando se sentia minimamente ameaçado, queria exalar seu cheiro de dominância para todos.

O outro assentiu brevemente a sua resposta, como se entendesse o'que ele queria dizer.

Mas então, um sorriso ladino acompanhado de mais um gole do vinho foi dado, enquanto se aproximava mais do ômega.

— Porém, ele não parece estar assim com você, ômega.

A voz tinha se tornado mais rouca, e o ambiente parecia mais sufocante quando Jimin lhe respondeu.

— Isso é muito bom — seus dedos que antes seguravam o pequeno copo o deixaram na mesa antes de tocar o colarinho do alfa, seus olhos claros ainda não estavam diretamente direcionados ao outro, mas sabia que era observado, sentia — pois acredito que queira ficar mais um tempo com o portador dele.

E finalmente, seus olhares se encontraram. Aquele ar denso e a bolha se tornava maior. Os olhos se cativavam cada vez mais, pelos eriçados e corações cada vez mais enérgicos, sussurros violeta podiam ser notados quando os olhos de Jeon brilharam em vermelho.

Os dedos grandes foram em direção a cintura coberta em veludo, a apertando firmemente. O ômega nada disse, só continuava o olhando e se segurando de todas as formas possíveis para não liberar feromônios para todo o ambiente. Então, em um impulso, Jungkook lhe puxou de uma vez para si, de forma que as respirações se mesclassem, de forma que um só conseguisse ver e sentir o cheiro do outro.

O alfa inspirou fundo e pensou que não conseguiria se controlar mais. O cheiro... era, nossa...

Parecia algo com rosas vermelhas e canela, e aquela mistura não tinha parecido tão boa como naquele momento.

Jimin se inebriava a cada momento no cheiro forte de damasco e pimenta que vinha do alfa. Suas mãos já haviam encontrado o pescoço alheio enquanto se ajeitava em seu colo, nunca havia se sentido assim. Precisava daquele alfa.

Então com o último resto de controle que tinha, Jimin desarmou Jungkook da forma mais melódica e atrativa aos seus ouvidos.

— Então... o'que espera para me ter, alfa?

Jeon pensou que já tinha aprendido a controlar todos os sentimentos em sua vida.

Mas aquele que lhe apossou, quando seus lábios encontraram os avermelhados e cheios de Jimin, lhe fez entender que estava errado.

O seu interior colapsou. Era como se tudo tivesse parado ali, quando seu toque subiu as costas de Jimin e se agarrou aos seus fios, sentindo um suspiro baixo deixar os lábios do ômega, quando o aperto em seu pescoço se tornou maior e sua língua foi de encontro a outra,numa valsa muito bem ensaiada que lhe desmoronava.

Sentia seu corpo inteiro começar a tensionar, a cada toque, mordida e suspiro vindos do outro.

Deixando pequenos selinhos, começou a afastar seus lábios, mas o manteve perto a ponto de suas testas se tocarem. As respirações eram irregulares, mas o olhar de um nunca deixou o outro.

— Vamos para outro lugar, ômega. — foi a única coisa que saiu de seus lábios agora um pouco inchados.

O olhar do outro lhe disse tudo.

。 °˖ ʚ ☠︎︎ ɞ ˖°  。

O carro ia rápido em relação a hora.

Haviam saído do hotel. Jungkook mandou uma mensagem para Yoongi explicando que decidiu não o esperar e que queria dar uma volta, Jimin sutilmente fez algo parecido, porém disse que iria para casa de um de seus amigos para não preocupar o pai.

Nada disseram nesse caminho, não era necessário. Jungkook pegou o carro que Jackson veio e as chaves na recepção. Levava Jimin para um dos seu apartamentos mais reservados e sem ligações com a máfia.

Foi rápido — pela velocidade que usava, claro — e quando notou, já estavam subindo para o último andar no elevador do estacionamento.

Dentro do cubículo, sentiu novamente a tensão do elevador do hotel. Já não conseguia controlar tanto e sabia que aos poucos, os seus feromônios se intensificaram. Tendo o ômega passando pelo mesmo.

Olhou para o indicador de andar, passavam pelo oitavo agora, e em vista de que seu andar era o décimo quinto, ainda tinha tempo. Buscou seu relógio e viu que já passava quase da meia noite, ninguém entraria no elevador. Se aproximou cada vez mais do ômega, que estava mais à frente. Tocou sua cintura, o puxando para si. Conseguia ouvir os batimentos rápidos do outro, era tudo muito intenso.

— Já, alfa? — não via muito bem, mas conseguia notar um sorriso na voz do ômega.

Jungkook nada disse além de lhe virar antes de o encostar na parede metálica. As respirações entrecortadas se encontraram mais uma vez, e sem ao menos esperar, o lúpus lhe beijou. Agora mais intensamente, como se estivesse cada vez mais louco, entregue quanto a isso. O ômega se derretia aos poucos, apertava os braços torneados que circulavam sua cintura com força enquanto as línguas brincavam juntas, o barulho dos estalos e selinhos breves antes de voltar ao beijo eram altos, assim como o cheiro que se expandia mais e mais por todo o ambiente.

Ouviram quando o toque avisou a chegada no andar, mas o alfa não deu ao menos um segundo de chance de Jimin sair de seus braços, lhe pegando no colo e fazendo o ômega enlaçar com as pernas sua cintura.

Separaram o beijo brevemente para que Jeon pusesse sua digital na única porta do andar. Mas seu baixo ventre fisgava a cada mordida deixada por Jimin em seu pescoço e ombro, a trilha de selares até a cartilagem de sua orelha, e as lambidas que ele deixava faziam de seu lobo um louco.

Então foi rápido em chegar no quarto principal e mais rápido ainda em o levar até a cama.

Os toques começavam a explorar mais e mais dos corpos alheios, e se pondo por cima, o alfa teve a visão mais linda de todos os dias em que viveu, aquele ômega, totalmente entregue a si, e de cheiro inebriantes, lhe olhava com tanto desejo, tanta necessidade que Jeon sabia, seu lobo iria liberar sua dominância.

— Você é espetacular... nunca meus olhos encontraram preciosidade e beleza maior que a sua, ômega. — sua voz era rouca, enquanto se deleitava com o peito desnudo do outro.

Jimin estava desnorteado, seu ômega se contorcia em completa rendição ao lúpus, que cada vez mais lhe deixava em um rio de desejo.

A-alfa... — Jimin não tinha algo concreto a dizer.

Quando as vestes foram arrancadas, viu que mudou algo dentro do maior.

O lobo de Jeon estava aparecendo, pouco, mas ainda aparecia. E Jimin sentia o seu deixar feromônios cada vez mais fortes, se mostrando ao alfa que parecia lhe instigar a isso.

As peles se tocaram, em desejo e necessidade mútua. Quando seus olhos se encontraram, a bolha se formou e somente a apreciação era feita. Os toques reveladores e que descobriram cada vez mais do outro, as sensações sufocantes e aqueles cheiros... era demais.

Estavam inebriados, as bocas se encontravam e a cada movimento, os corações pulsavam em prazer. Tudo havia parado e a vontade de se afundarem mais e mais se tornou cada vez mais insuportável.

E quando enfim mergulharam naquelas sensações, tudo parou. Os corpos entraram em uma sincronia e os toques foram se tornando cada vez mais intensos, os olhos, tão expressivos, não deixaram de se olhar em nenhum instante. Eram complexo demais, as sensações tragas ao corpo.

O prazer era alto e os lobos pareciam em total plenitude enquanto as mãos se entrelaçaram e o encontro ia cada vez mais rápido.

Azul e vermelho, vermelho e azul se encontraram naquela noite, e tornaram o violeta palpável. E foi quando se encheram a ponto de inundar que entenderam.

Aquela não seria a última vez.

.

.

.

.

E ai gente, tudo bom?

Oque acharam do nosso primeiro capitulo? Estão curiosos sobre onde isso vai dar? Teorias?

Cap grandinho devido a necessidade de algumas coisas com sentido (e sem) serem jogadas agora para fazer mais sentido mais tarde. Os próximos não serão tão longos.

Enfim, seja muitissimo bem-vindo ao universo pwf, espero que curtam a leitura tanto quanto eu estou amando escrever essa fic. Tem muuito ainda dos Jikook e de tudo pra mostrar a vocês.

Provavelmente a atualização sai durante a próxima semana, eu diria na terça-feira mas tenho alguns compromissos então acredito que irei postar na quinta ou sexta feira ;)

Não esqueçam de favoritar e comentar. Vai me incentivar muuuito.

Vejo vocês na próxima atualização.

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