Revergenotale (Reversed Genoc...

By acebipolar

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Os humanos, apesar de terem trancado os monstros no subsolo, tinham a possibilidade de entrar lá sempre que q... More

O Retorno da Guerra
Tentativas Falhas

Cobaias

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By acebipolar

Os humanos, apesar de terem trancado os monstros no subsolo, tinham a possibilidade de entrar lá sempre que quisessem, eles viam os monstros como animais, então não se importavam em tirar dali os que eles achavam mais interessantes, usar eles de cobaia, trazia muito conhecimento a raça humana, era quase como se os monstros não tivessem sentimentos, isso divertia eles

 Os pequenos passos de pantufas na neve, eram seguido de uma coberta vermelha, arrastando logo atrás de si, ele tinha olhos sonolentos, apesar de não ser tão fácil de perceber isso em um esqueleto, mas seus olhos viram algo e ficaram surpresos, enquanto seus passos se aceleraram e ele tentou alcança-los, percebendo o que ocorria, alguém estava sendo arrastado a força para uma porta secreta

"Esperem! Esperem!" Ele gritou

Ele escorregou na neve e caiu de cara no chão, quando olhou para frente e viu eles sumirem... Tinham o levado embora

"Não levem meu Papai!!" Ele implorou

Ele se sentou no chão e chorou, secando as lágrimas no cobertor, por que os humanos eram tão maus? Ele se lamentou até ouvir alguém o chamar

"Ei, você acha que eu não te percebi?" Disse a voz, muito ao longe para ele reconhecer

Ele olha em volta, mas não vê ninguém, até a voz ir ficando mais alta e ele finalmente entender, abrindo os olhos e encarando seu irmão mais novo a sua frente, deixando de apoiar sua cabeça na mesa de madeira, de um de seus locais de trabalho

"Vá guardar suas meias!" Papyrus

Ele dá um sorriso ao não se ver mais em seu pesadelo, cheio de lembranças ruins, vendo seu velho cobertor enrolado no pescoço do irmão

"Desculpa, eu tava esfriando a cabeça, mas eu já ia fazer isso" Sans

Sans fica sentado, a neve que tinha se acumulado em sua cabeça caindo aos poucos, mas sobrando ainda no topo dela

"Isso tá com cara de uma das suas piadas ruins..." Papyrus

Sans tira sua escova de cabelo do bolso, e começa a pentear a neve que tinha ficado ali, a fazendo ficar no formato de um penteado realmente

"Que? Claro que não, eu nunca faria isso com você" Sans]

Papyrus cruza os braços e o encara, com uma expressão de raiva e desconfiança

"Até porque minhas piadas não são ruins... Pra mim" Sans

 Sans levanta as mãos para o ar, enquanto dá de ombros, ouvindo Papyrus gritar com o ele em seguida, se divertindo com isso de certa forma, quando se lembrou que tinha que sair, se encontrar com a humana, em um restaurante 

 A humana passou por toda a AU sem matar ninguém, mas não ligando para os problemas dos monstros, apenas querendo ir embora logo, voltar pra superfície e ter sua vida de volta, uma rota neutra, Sans não deixou de cumprir a promessa que fez com Toriel, sendo isso o que contou a Humana, que ele encontrou algum tempo depois no Salão de Julgamento, aonde novamente eles conversaram e Sans a viu ir embora, ele não a odiava, mas ficou contente de a ver partir dali, pelo que ouve com seu Pai, não conseguia deixar de sentir raiva, não conseguia parar de querer distância deles, Frisk matou Asgore e partiu, Sans mandou uma última mensagem, desejando o melhor para ela e dizendo o que ouve quando ela partiu, mas depois que não viu resposta, decidiu ir ao bar do Grillbys, organizar seus pensamentos um pouco, mas foi parado no meio do caminho, ele viu um grupo de humanos reunidos, 7 no total, e procurando por algo, ele automaticamente ficou preocupado e foi até eles, com raiva, até os ouvir falar 

"Tem certeza que ela caiu aqui? Estamos andando a um bom tempo e nem um sinal de Frisk" Disse um dos Humanos

Ele entendeu o que eles estavam fazendo, ficando aliviado, ele deixou o corpo relaxar e suspirou, eles não buscavam nem um monstro dessa vez, ele deixou o medo de lado, mas ao se virar para ir embora, convenientemente pisou em um galho e eles o ouviram 

"Ei! Tem um dessas coisas ali" Falou um dos humanos que o reparou

Todos se viraram para Sans e apontaram suas armas carregadas, eles estava, prontos para atirar, enquanto Sans se virava de mãos para cima

"Oh, oh, isso com certeza não é maneira de se apresentar a um amigo, que falta de educação" Sans

Os humanos se entre olharam

"Se ele ficar vivo vai contar aos outros" Um deles pensou alto, preocupado

"Oh, se pedirem com educação é claro que não.... E Frisk já não está mais aqui, podem ir embora" Sans

Ele até teve vontade de soltar alguma piada, mas aquilo pareceu fora de cogitação, era um momento perturbador, ter uma humana no subsolo já tinha o afetado o suficiente, agora com uma equipe de busca chegando tão perto de casa... Isso estava mexendo com ele, por mais que não quisesse assumir 

Os humanos não sabiam se confiavam em Sans, quem confiaria em alguém que vê como um animal falante? Eles dispararam, não viam necessidade de mais um esqueleto irritante dentro de seu laboratório, ele não parecia ter nada de muito diferente do que poderiam aprender com os experimentos em Gaster, mas ficaram surpresos ao ver as balas ficando Azul, junto do olho do esqueleto e pararem no ar

"Isso não foi muito legal, caras" Sans

Sans fez uma expressão ameaçadora, se preparando para afugenta-los

"Vou dar um último aviso, peguem suas coisas e vazem daqui" Sans

  Os humanos ao invés de terem medo, pareciam maravilhados, um dele pegou o telefone e apertou em algo, Sans fez uma careta, confuso, era para eles ficarem assustados, ele não entendeu nada até sentir algo se prender a ele, como uma rede, ele usaria sua magia azul, se tudo não estivesse sumindo, de repente, suas forças e mundo desaparecendo, sua visão ficando embaçada e ele perdendo a consciência, os humanos pareciam ter armas bem interessantes, algum tipo de material que enfraquecia monstros, ou, talvez, mais especificamente esqueletos, mesmo que ele não estivesse em pose de admirar, e sim de entrar em desespero e tentar fugir, foi o que ele tentou fa em vão 

  Sans foi levado para um laboratório dos humanos, fora do subsolo, preso, sem a capacidade de usar seus poderes, quando ele acordou, se viu usando um calção e uma camisa regata branca, como um doente em uma casa de recolhimento, em um quarto branco, dividido no meio por um vidro, do outro lado, alguns humanos e câmeras o vigiavam, ele se encolheu, como se quisesse se esconder, completamente assustado, aquilo era amedrontador, como se ele fosse um espetáculo a ser apreciado, ser assistido como um show particular, sentiu como se seu corpo fosse sujo sem ser tocado, sentiu os olhares pesarem como se tivesse sido pego fazendo algo errado, sentiu seus pés presos como se ele estivesse acorrentado, talvez ser diferente o fizesse especial de um jeito ruim, ou apenas uma ferramenta a ser entendida, como se quanto sua utilidade acabasse ele fosse ser jogado fora, como se fosse um papel em branco e depois de escreverem nele, fossem o amassar e o deixar no lixo, ele se sentiu tão perdido e com medo, aquilo era como um pesadelo, no qual ele sabia que não podia acordar, talvez fosse envelhecer naquele lugar tão apático, vazio e frio, era uma tonelada de coisas caindo em sua mente ao mesmo tempo, pensar que de um momento para outro não veria mais ninguém que ele amava, não poderia ver seu irmão realizar o sonho dele de entrar para guarda real, não ouviria mais as piadas da mulher do outro lado da porta, não dividiria suas noites com Grillbys e o pessoal do bar, e o que tinha lhe sobrado? Ser observado o tempo todo como uma tapeçaria e encara o branco enquanto podem fazer qualquer coisa com ele? Ele se sentiu frágil e quebrável, de repente tinha sido tirado de casa, de seu porto seguro, os humanos ali, pareciam apreciar isso, amavam cada um desses sentimentos e expressões... Exceto por um

 Frisk quando foi a montanha, estava com raiva do mundo dominado por humanos, era cruel e nojento, como se colocavam uns acima dos outros, como se dominavam e brigavam, Frisk não gostava nem um pouco de como eles fazem as coisas, como fazem tudo por um pouco de dinheiro, como os que tem tanto roubam dos que tem pouco com tanta facilidade, mas quando caiu no subsolo, ainda tinha uma vida lá fora apesar de tudo, tinha uma família, por mais que ela brigasse, tinha amigos, por mais que não fossem tão verdadeiros, mas ver aquilo era a gota d'água, ao longo de sua vida, poucos humanos se importaram com ela, a maioria a cobrava de quem devia ser e pareciam não ligar para como se sentia, como se ela tivesse que seguir a vida que programaram para ela

 Mas quando chegou perto daquela ponte e se virou para o esqueleto escondido no escuro, entre a neve que caia, apertando sua mão, e ouvindo aquela piada tão boba, viu que ele era diferente do que estava acostumada, enquanto todos os adultos humanos só se focavam em regras e como forçar que as coisas fossem da forma que eles queriam, viu o esqueleto sendo engraçado, viu ele quer um momento divertido longe das paredes criadas de forma tão grosseira e cruel sobre os sentimentos, ela apreciava isso, queria levar isso consigo e se lembrar do que ele a ensinou por onde fosse, e com o passar do tempo, mesmo que só desejasse voltar para casa, saber que o esqueleto a protegeu, que tentou a fazer rir, as vezes conseguindo, que se importou com ela, mesmo que por uma promessa, era acolhedor, ele era acolhedor, fazia com que o frio de Snowdin não parecesse existir, por isso apesar de ele ser meio chato as vezes, todos no subsolo se importava tanto com ele, ele era querido por todos, por ela, como tinham coragem de fazer isso com ele?

 Frisk pensou várias vezes em fazer algo, quando a encontraram após sair dali, falaram que tinha encontrado uma coisa que ela talvez reconhecesse, a levaram para ver Sans, não era só dele que eles se aproveitariam, queriam saber mais sobre o que ela viu e usar o que ela aprendeu como base para seus experimentos também, aquilo a estava deixando cada vez com mais raiva, ela pensou que se voltasse para casa, talvez pudesse resolver os problemas que já tinha e ter uma vida feliz, mas ao invés disso, aproveitaram de sua "fragilidade", como menor de idade, aproveitando de sua falta de direitos e do fato de ela não poder fazer nada contra, para a usar, fazer com que ela fossem quem eles desejassem, além de que por conta deles, um dos únicos caras que nunca a tratou com indiferença ou repudio, estava ali, preso em uma sala, fechado como um pequeno coelho assustado, encarando os grandes cientistas que seriam reconhecidos e ricos em um futuro não muito distante, por conta do sacrifício do esqueleto, aquilo era muito injusto

Foi prometido a Frisk, que ninguém seria machucado, também foi dito que depois de o analisar, Sans seria solto, poderia voltar para casa, só precisavam o fazer colaborar, por isso ela ficou dias apenas visitando Sans, indo até o vidro e colocando a mão no mesmo, vendo Sans ficar parado, a encarando até os cientistas saírem da sala, ele tinha noção que ainda estavam sendo vistoriados por câmeras e que ainda saberiam o que quer que quisessem saber vendo isso, mas era estranho ser ele mesmo com eles por perto, por isso, ao ficarem "sozinhos", ele engatinhava até o vidro, se sentava no chão novamente e colocava a mão no vidro, do lado oposto aonde Frisk colocou a mão, os dois sorriam com os olhos e ele encostava a cabeça contra o vidro, então Frisk embaçava o vidro e fazia alguma pergunta escrevendo com o dedo no vidro, limpando nas partes embaçadas para que ficassem visíveis letras, suas perguntas sempre sendo com respostas de sim ou não, para que ele pudesse apenas acenar com a cabeça

 Anteriormente os cientistas tentaram fazer Sans se comunicar com um aparelho de voz, já que o vidro e paredes eram feitos para suportar seus ataques, feito com base do que aprenderam de Gaster, o que sem querer impedia sua voz de chegar do outro lado, mas ele não usou nem um aparelho de comunicação, ficou encarando telefone com um olhar sem expressão, o mais puro vazio de seus olhos opacos, sem se mexer por um longo período de tempo, pelo menos até tirarem o telefone dali, ele podia ter o usado, mas não sabia como agir, ele não tinha certeza se deveria colaborar com os cientistas ou se deveria juntar todas suas forças e ignora-los, precisava entender o que seria melhor para ele, era tudo muito recente para ele tomar uma escolha

"Está com medo?" Foi o que Frisk escreveu dessa vez, enquanto Sans fazia que não com a cabeça, mas Frisk fez uma careta enquanto o encarava, ele olhou levemente para baixo e suspirou, antes de concordar com a cabeça

"Vai ficar tudo bem!!" Foi o que ela escreveu em seguida, e dessa vez ele deu uma risada, antes de fazer que não 

  Frisk encostou a cabeça no vidro, do lado oposto aonde ele encostava a dele, os dois fecharam os olhos e suspiraram, é, ela sabia que do jeito que as coisas iam, nada ficaria bem

 Algumas semanas se passaram, os monstros no Subsolo entraram em desespero, com a morte de Asgore, as coisas já estavam difíceis, e agora Sans desapareceu, Sans tem um HP muito baixo, isso não preocupava tanto a todos, não até perceberem que literalmente qualquer coisa podia ter acontecido com ele, ele podia estar morto, por conta de um acidente bobo, e ninguém saberia

Papyrus era o mais preocupado com Sans, ele passava noites em claro gritando o nome do irmão para cima e para baixo, mas ele ser o mais preocupado, não significava que ele estava sozinho, claro, Undyne estava junto dele, não tanto por Sans, mas Papyrus era seu amigo e ela tinha como defender os monstros do subsolo, outra ocorrência foi Toriel subir ao trono, e com isso as buscas por Sans aumentaram

"Suas piadas estão me fazendo falta... Elas me alegraram em momentos difíceis, mas agora que mais momentos difíceis vieram, elas me abandonaram" Toriel sentada em sua poltrona, olhando para Papyrus com dor refletida nos seus olhos e vazio manchando seu rosto, ela perdeu Asgore, seu ex-marido, Frisk, que era como uma filha, foi embora e agora toda essa procura por Sans a deixava mais angustiada 

"Das piadas eu não sinto falta... Na verdade estou até que aproveitando ficar longe dele... Nyehehe, MAS NÃO SE PREOCUPE, O GRANDE PAPYRUS VAI SALVAR O SANS... De qualquer buraco que ele tenha se enfiado para dormir" Papyrus diz, sem perder aparentemente sua pose de 'inabalável e confiante', ou pelo menos tentando não deixar sua preocupação se mostrar, pois sua postura já não estava tão pomposa e seu olhar não tão confiante, era tanta coisa que nem sequer Papyrus podia deixar completamente de lado o desespero

 Mas quanto mais o tempo passava, menos Papyrus falava de qualquer outra coisa que não fosse Sans, ele chegou arrumar o quarto do mesmo, para ele ter um quarto mais aconchegante para descansar quando voltasse, nem sentiu raiva ao ver suas meias jogadas no chão, ele não as juntava pois queria ensinar o irmão a ser responsável, mas poderia deixar de lado isso dessa vez, ele apertava seu cachecol com mais força quando estava sozinho, sabendo que já foi de seu irmão, até Undyne tentou melhorar as coisas, em uma tentativa de alegrar Papyrus, Undyne o aceitou na guarda real, mas acabou tendo o efeito oposto, quando ela o disse isso, sorrindo forçado e colocando a mão seu ombro, ele começou a chorar desesperado, deixando seu corpo cair de joelhos na neve, falando "Não" repetidas vezes, já era demais para ele essa dúvida de como Sans estaria, se ainda estaria vivo ou não, apesar de sempre falar a todos que não se preocupassem que Sans estava vivo, ele sabia que podia não ser verdade, e depois de tudo, finalmente realizar seu sonho de se tornar guarda real, sem Sans para ver? Sem saber se Sans se sentiria orgulhoso? Ou sem ouvir ele falar uma piada ruim sobre e como se ele tivesse estragado o momento heroico de Papyrus, ele poder agir como se estivesse imensamente bravo e brigar com ele, só para esquecer isso depois? Definitivamente não queria fazer isso sem que Sans estivesse ali para ver, já tinha imaginado essa sena em sua mente tantas vezes, pensado em cada fala e diferente piadas que seu irmão pudesse fazer 

"Tem certeza? Imagine, Sans vendo que enquanto estava longe, você não deixou de ser você, mas se tornou melhor para poder salva-lo, isso com certeza o deixaria feliz" Toriel fala com um gentil sorriso, era possível ver que ele não era verdadeiro

"É... Eu poderia faze isso, mas ainda prefiro esperar por ele" Papyrus diz com uma pose despreocupada, como se não tivesse chorado por um bom tempo antes

 As coisas no subsolo iam se tornando sufocantes, enquanto na superfície, promessas eram quebradas

  Frisk estava indo ver Sans, ele parecia menos reservado agora, chegou a falar algumas palavras no telefone e responder diretamente os cientistas algumas vezes, mesmo que falando muito divagar, baixo e claramente com muito medo de parecer rude e o punissem por isso, ele tinha medo que não machucassem só ele, mas também Frisk, porém os cientistas estavam sendo bem pacientes, ele falou bem pouco sobre seu olho e sobre seus poderes, mas falou, por incentivo de Frisk, que pensou que se eles dessem o que os cientistas queriam, talvez em algum momento eles deixassem Sans voltar para casa, acreditando nas palavras deles, mas ao passar por uma sala bem antes do "quarto de Sans", ela vê algumas luzes, como eletricidade, brilhando forte para fora da pequena janela de vidro na porta, também escutando gritos abafados, ela fica preocupada que algum cabo de algo tivesse soltado, talvez estivesse eletrocutando alguém, ela abre a porta com presa, dando de cara com Sans amarrado em uma mesa de cirurgia, gritando, quanto energia circulava por seus ossos e ele gritava de dor, ele tinha fios e condutores de energia presos em vários locais diferentes em seus ossos; com um de seus olhos ficando azul, os cientistas começaram a bater palmas e comemorar

 Os gritos de Sans eram segurados por um pano que ele mordia com força, enquanto lágrimas corriam, ele também se debatia e se contorcia, sem poder sair, estando preso naquela maca, ele parecia estar sofrendo muito com tudo aquilo, Frisk deu um grito furioso, os cientistas pararam sua comemoração ficando com raiva, um deles puxou Frisk, que gritava para soltarem Sans, para fora da sala, lá ele deu um tapa na cara dela

"Fique quieta, você tem feito muito bem, não estrague agora" Disse o cientista completamente enfurecido

"Mas- Vocês prometeram!" Frisk diz entre lágrimas

"Eles são animais, minha flor, quando você for adulta, você entenderá, não vale a pena ligar pra coisas com ele, é igual um bichinho de estimação, um dia ele vai morrer e vamos atrás de outro" Ele dá um sorriso para ela, que em choque grita uma última vez antes de sair correndo dali, ainda chorando

 Ninguém se importou para onde Frisk poderia ter ido, apenas continuaram seus testes, imaginando que ela voltaria logo que parasse a birra, mas ela correu o mais rápido que pode, dizendo desesperados "Eu sinto muito" repetidas vezes, até aonde lembrava ser o local que ela saiu do Subsolo, lá ela colocou a mão na grande passagem, sem parar de dizer as mesmas palavras, porém, viu uma grande luz e então a passagem estava aberta, na rota pacifista, Asriel usa a determinação de todas almas que estavam consigo para abrir a passagem, mas, naquele momento, a dor de todos estavam ligada, como se apesar da distancia, fluíssem como uma alma, um desejo, as almas de dentro do subsolo, as almas humanas pegas por Asgore e agora a de Frisk, todas soaram como uma melodia sobre como se sentiam incapazes, como sentiam os significados de tudo que fizeram se perder, como pétalas de flor se desmancham em suas mãos, quando estão velhas demais para se segurar no caule, a sensação sufocava, apesar de não impedir de respirar, deixava o corpo pesado e cansado, deixando pulsos fracos e os pés como imas se puxando um para o outro, apenas para te fazer tropeçar e cair, fazia o vento parecer mais frio e qualquer poeira no ar parecer uma tonelada de terra sendo despejada em sua cabeça, como se algo que deveria ser pequeno, começasse a ser perturbador, e apesar de tudo isso, Frisk foi até eles, correu pelos chãos brancos aos amarelos, viu os lugares e sentiu o peito pesar, se ela tivesse feito tudo do jeito certo, se tivesse ajudado eles antes, nada disso teria acontecido, ou talvez fosse apenas sua mente confusa tentando achar explicações 

 Ela correu rápido até ver um monstro, Undyne, que parecia a esperar

"Alphys te viu... Como você voltou?" Undyne

 Frisk sem dizer nada se aproximou mais de Undyne, que estranhou, se preparando para a atacar, mas antes que ela fizesse um movimento ela tem seu corpo abraçado por Frisk

"Me desculpa!" Frisk disse, ainda chorando

"Que?- Me solta" Undyne não gostava da humana e não queria contato, mas não se afastou

"Eu não consegui fazer nada! Eles machucaram o Sans" Frisk

Undyne paralisou por um instante, olhos para Frisk de cima a baixo, viu que ela usava a blusa azul de Sans, antes de se abaixar e segurando e afastando a humana de si, a segurando com a mão pelo rosto, na qual agora abraçou a própria mão de Undyne pela carência, Undyne a encarou seriamente, não a culpando, agora ela via claramente como Frisk ainda era apenas uma criança

"O que você quer dizer com isso? O que ouve?" Undyne

 Após uma longa explicação de Frisk para Undyne, Undyne colocou a humana no ombro e saiu dali, falou a situação para Toriel, Papyrus e Alphys, os que ela mais confiava, e após uma decisão difícil de Toriel, ela viu que precisava proteger os monstros, mesmo que não gostasse de decisões como essa, parecia irrefutável agora, até para a Doce Toriel, os monstros saíram do subsolo, agora, Frisk estava sendo carregada por Papyrus, olhando para o sol, junto de todos os monstros, mas ninguém estava feliz, principalmente não o Napstablook... Porque ele é o Napstablook, Frisk olha para Undyne e sorri, tendo um sorriso de volta, eles já tinham um plano em mente

"E agora começa... Nossa Rota Genocida" Frisk


(Em correção)

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