PRINCESS OF CHAOS

Galing kay lavhzx

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FANFIC DE HOUSE OF THE DRAGON โ”โ” ๐‘จ๐‘ณ๐’€๐‘บ๐‘บ๐‘จ ๐‘ฝ๐‘ฌ๐‘ณ๐‘จ๐‘น๐’€๐‘ถ๐‘ต teria sido muito mais feliz se tivesse nas... Higit pa

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Galing kay lavhzx

DE TODOS OS ANIMAIS selvagens,
o jovem homem é o mais difícil de domar.❞

PLATÃO —

O dia estava claro e brilhante quando Alyssa Targaryen e seu exército chegaram às proximidades de Porto Real. Fora uma curta viagem através do mar que cintilava sob o sol, onde aproximadamente, 400 navios transportavam os soldados sob as ordens da princesa.

As muralhas da cidade erguiam-se diante deles como sentinelas sombrias, testemunhas silenciosas de décadas de intrigas e batalhas. Os dragões de Alyssa, pairavam nos céus, suas asas batendo poderosamente.

— Após a quebra das muralhas, eu ordeno que capturem com vida todos aqueles que utilizarem da insígnia Targaryen, tais como todos aqueles que estejam lutando a favor do usurpador! — urrou Aemond Targaryen, sob as instruções de Alyssa.

— Os batalhões sob o comando de Hakor estarão encarregados de lutar e capturar os inimigos. Duas divisões dos imaculados ao lado de Alec ajudarão neste objetivo, enquanto a última divisão, ajudará os plebeus a se refugiarem em suas casas! — a princesa exclamou, ferozmente — Os montadores de dragões de Doreah, quebrem essas malditas muralhas!

Gritos de assentimento foram ouvidos, as pessoas por trás dos muros, dentro da capital, já sabiam exatamente o que estava por vir.

Elas viam os dragões sobrevoando os céus, o impacto brutal que suas asas causavam nos muros que dividiram os limites da cidade. O caos se instalou quando todos começaram a correr pelas ruas.

Algumas pessoas costumavam dizer que durante uma guerra, o soberano costumava ser o último a saber dos perigos eminentes. Mas aquele não era o caso de Aegon, que sentia a morte correr pelos seus braços em forma de arrepios maléficos.

— Vossa Graça, o que iremos fazer? — questionou Amélie Tully, a atual esposa do Rei Aegon II. O tom de voz da Rainha soava desesperado, ela revelava a verdadeira face daquela lady: frágil, ciente de que seu marido a largaria para trás caso fosse preciso.

Suspiros ansiosos eram escutados por todos presentes na sala do Pequeno Conselho. A primeira ação de Aegon, fora olhar diretamente para sua mãe, a Rainha Mãe, Alicent Hightower, e ao seu avô, o Lorde Otto Hightower.

A sala estava repleta de membros do Pequeno Conselho, incluindo Alicent Hightower, a Rainha Mãe, e o Lorde Otto Hightower, avô de Aegon. Todos estavam à espera de uma direção a seguir.

Aegon II sentiu a pressão sobre seus ombros, e sua raiva e frustração começaram a transparecer. Ele olhou diretamente para sua mãe, Alicent Hightower, com um olhar acusatório.

— Pergunte a eles! — urrou ele, apontando com dedo trêmulo em direção à Rainha Mãe e ao Lorde Otto Hightower. — Foram vocês que nos trouxeram a essa situação! Foram vocês que desencadearam essa guerra!

Alicent Hightower manteve a compostura, apesar do tom acusatório de seu filho. Ela ergueu a cabeça com dignidade.

— Estávamos agindo em nome da nossa dinastia, meu filho. Em nome do nosso legado. Você não pode culpar-nos por proteger o que é nosso por direito — respondeu.

O Lorde Otto Hightower, um homem idoso e astuto, olhou para Aegon com seriedade.

— Devemos avaliar nossa situação com cuidado, Vossa Graça. A chegada de Alyssa Targaryen é uma ameaça real, e nossas defesas estão enfraquecidas. Precisamos de um plano estratégico para enfrentá-la — respondeu o Hightower, apesar de suas preocupações, sua voz soava tranquila — Alyssa não ousará atacar a Fortaleza Vermelha sem sequer saber em quais das torres sua família está sendo mantida.

Aegon II esfregou a têmpora, sentindo a pressão do momento. Ele sabia que precisava tomar uma decisão, e rápido. Irritado, ele se ergueu de seu trono, caminhando pesadamente pelo enorme salão,

— Não sei porque todos continuam a tratar as questões daquela bastarda como se ela pudesse ser lida como uma pessoa normal! — urrou Aegon, histérico — Ninguém poderia prever o que ela fez quando arrancou meu braço. Ninguém poderia prever que ela teria um exército. Ninguém poderia prever que Aemond nos trairia por ela.

O som distante dos dragões sobrevoando a cidade ecoava pela sala, lembrando a todos que a ameaça estava se aproximando rapidamente.

— Mas ela já demonstrou se importar demais com seus entes queridos... Ela adiou esta guerra o máximo que pode, não irá atacar tudo e arriscar matar sua família neste processo — Alicent respondeu, serena.

— Ela é, totalmente insana, e imprevisível! — o grito que saiu dos pulmões de Aegon, interrompendo sua mãe, assustou por alguns instantes, todos naquele salão — E nós matamos o progenitor da bastardia dela! Eu não estarei aqui para lidar com a sua fúria!

Acompanhado de guardas, Aegon II saiu às pressas pelos corredores da Fortaleza Vermelha. Ele ouvia os gritos ao seu redor, chamando-o de volta. Todavia, ninguém além de Amélie Tully o seguiu.

— Para onde iremos, meu marido? — questionou a Rainha Tully, eufórica — Você irá me levar com você, certo?

Um pequeno riso nasal proferiu de Aegon, que caminhava furtivamente cercado de seus cavaleiros.

Ele fingiu ignorar sua esposa, enquanto continuava seu percurso em direção a seus aposentos.

— Aegon, você não pode fazer isto! Eu sou sua esposa, eu sou sua Rainha! — desesperada, Amélie continuou, perseguindo o grupo — Sem mim, o exército Tully jamais vai servi-lo!

— Você é apenas um pedaço de carne, Amélie — respondeu Aegon, sem sequer se virar para encará-la — Quando eu estiver longe desta cidade de merda, não vou precisar do seu maldito exército.

A única mão do Rei se levantou em direção ao seu próprio pescoço, tocando levemente o pingente que ali habitava. Um cordão fino e rígido de aço valiriano, no qual ele encontrou dentro de um livro que sua Rainha havia entregado a ele, meses atrás.

Desde que tocou seus dedos naquele pingente, não conseguira desgrudar de tal jóia até então.

— De você, eu já extrai tudo o que precisei, Amélie — Aegon completou, finalmente tirando suas mãos do colar e virando-se para encarar sua esposa uma última vez. Ele se vira para um dos guardas ao seu lado, expressando uma ordem: — Livre-se dela.

Ele observou a Rainha sendo carregada aos gritos pelo soldado. Ele a levou de volta até o salão de onde haviam saído, e seus gritos não cessaram por ali.

Aegon continuou a caminhar, ignorando o caos que seus serviçais faziam com os enormes estrondos do lado de fora.

— Para onde quer ser guiado, Vossa Graça? — questionou Criston Cole, que guiava o Rei.

— Para o Fosso dos Dragões. Vou sair da cidade através de Sunfyre — orgulhosamente, Aegon respondeu.

Uma careta de desgosto foi expressada pela fase do Cole. Ele não conseguia entender como que, mesmo após se tornar Rei, Aegon pudesse continuar como alguém tão ingênuo.

— Alyssa e Aemond estão a sobrevoar os céus com outros dragões, Vossa Graça. Não creio que seja uma boa opção de fuga — Criston Cole expressou, cuidadosamente.

Aegon II ignorou o conselho de Criston Cole e continuou determinado em sua rota em direção ao Fosso dos Dragões. Ele sabia que estava correndo riscos, mas sua teimosia e desejo de escapar da cidade o impulsionavam.

À medida que Aegon e seus guardas se aproximavam do Fosso dos Dragões, o caos na cidade era evidente. Ele estava coberto com uma capa cinzenta, correndo através da multidão apavorada. O som das asas dos dragões de Alyssa e Aemond ecoava no céu, misturado com o grito do povo aterrorizado. As ruas estavam cheias de pessoas tentando fugir da destruição iminente.

Aegon se misturou à multidão, mantendo seu disfarce enquanto seguia em direção ao Fosso dos Dragões. Ele sabia que a visibilidade de seu rosto poderia ser sua ruína, então mantinha o capuz de sua capa puxado para cobrir seu rosto.

Finalmente, chegara ao Fosso dos Dragões, onde a grande arena estava agora vazia, exceto por alguns guardas e criados que ainda estavam presentes. Sunfyre, seu dragão, estava confinado em uma área restrita, agitando-se nervosamente.

Aegon aproximou-se, através da cela, montou em seu belissímo dragão dourado. Uma corda expressa estava ali amarrada, com o encaixe perfeito na prótase que residia no ausente braço do príncipe.

Enquanto Aegon se preparava para subir no dorso de Sunfyre, uma sombra se aproximou rapidamente, bloqueando o sol. Era Alyssa Targaryen em seu dragão, Meraxes, acompanhada por Aemond em Vhagar.

— Achou que poderia fugir de mim, Aegon? — Alyssa disse, sua voz ecoando com uma frieza assassina. Ela estava vestida com uma armadura de dragão negra, uma coroa de fogo em sua cabeça, e seus olhos violeta brilhavam com raiva e determinação.

Aegon olhou para cima, sua expressão era uma mistura de desespero e raiva.

— Alyssa, você enlouqueceu! Não precisa ser assim!

Aemond riu cruelmente de sua posição ao lado de Alyssa. Suas aparências se encaixavam diabolicamente bem. Como se a face do Estranho tivesse sido colada perfeitamente em ambas as faces.

Aegon sabia que não podia vencer essa batalha sozinho. Ele rapidamente deu um comando para que Sunfyre se erguesse no ar. O imenso dragão alçou voo, suas asas batendo com força.

Alyssa guiou seus olhos através do Fosso dos Dragões, foi quando ela o viu: Criston Cole.Tentando fugir enquanto a atenção dos dois invasores se mantinha no Rei Usurpador.

A princesa sentiu seus pulmões inflarem de ódio. Ela só conseguia até então se firmar em uma única cena que sua imaginação criara: de seu jovem irmão, Joffrey Velaryon, sendo assassinado friamente por aquele cavaleiro energúmeno.

— Vá atrás de Aegon — friamente, Alyssa ordenou a Aemond — Eu tenho que lidar com aquele homem primeiro.

Aemond observou atentamente Alyssa puxar seu arco sob suas costas. Apanhando uma de suas flechas e orquestrando sua mira em direção ao Cole.

— Vai ser tão rápido assim? — questionou o Targaryen, confuso.

Ele esperava - e até mesmo temia - que Alyssa viesse a depositar toda sua crueldade sob o Cole. Mesmo que não se importasse com aquele cavaleiro.

Mas sua mente voltou para os trilhos quando viu sua princesa atirar sua flecha em direção aos joelhos de Criston. Fazendo-o cambalear no chão em instantes enquanto tentava fugir.

Aemond então, correu para fora do Fosso dos Dragões, ele rapidamente subiu nas enormes costas de Vhagar, e levantou voo em direção a Sunfyre.

Alyssa caminhou tranquilamente, mesmo com sua mente estando coberta por pura raiva, tomada pela mais rígida vingança. Ela puxou outra flecha de suas costas, apontou, e atingiu em cheio o outro joelho do cavaleiro.

— Minha mãe costumava me contar histórias de sua juventude. Em como naquela época, você demonstrava ser um dos homens mais honrados e gentis que ela uma vez conheceu — murmurou a princesa, pondo-se à frente de Criston Cole.

A Targaryen era cruel. Aquela era uma característica que a tal tentou ocultar por certo tempo. Mas lembre-se, meu caro leitor: é sempre mais vantajoso explorar de toda a sua personalidade, e tirar proveito de tal, ao invés de deixá-la à margem até que alguém a use e tire proveito de você.

— Sou mais honrado do que seu maldito pai morto, eu garanto — entredentes, o Cole respondeu, provocando a raiva da princesa.

— Pode até ser. Mas em breve, também estará mais morto do que ele — Alyssa respondeu, deixando seu ódio transbordar como um veneno letal.

Outra flecha foi disparada, perfurando o ombro direito do cavaleiro, já estirado no chão. Alyssa retirou a espada da bainha de Criston Cole, e com ela partiu os cabos das flechas.

Ela apertou os ferimentos do cavaleiro, vendo-o urrar de dor. Seu desespero a extasiava, deixando-a cada vez mais satisfeita.

— Mas antes disso, você vai sofrer tanto que irá implorar para que eu transforme isso em verdade — disse a Targaryen, jogando a espada do Cole no chão — Levante-se.

Confuso, ele a encarou. O som do metal caindo no chão soou como sinos, semelhantes aos que tocaram em seu funeral.

— Eu mandei se levantar!

Criston agarrou o cabelo de sua espada. Ele se apoiou nela para conseguir ficar de pé.

Alyssa Targaryen retirou de suas mãos uma adaga cravejada em aço valiriano.

— Eu quero que antes de morrer, você se lembre exatamente de como isso aconteceu — disse Alyssa, provocando sua adaga sobre a pele do cavaleiro.

Um longo - mas não profundo - corte passou pelo rosto de Criston Cole. Fazendo-o se arrepiar. Ele tentou atacá-la com a espada, mas foi devidamente bloqueado pela pequena lâmina.

Outro corte foi feito, através de seu tronco. Apesar da armadura que ele utilizava, Alyssa sabia exatamente como passar pelas brechas do rígido metal.

— Você será morto dentro de um fosso — murmurou Alyssa, risonha — Sem quaisquer honras de batalha.

A adaga passou pelas brechas da armadura novamente, desta vez, pelos cotovelos do homem.

— Sequer será morto por uma espada de um inimigo honroso — continuou a princesa, vendo o sangue manchar sua bela adaga — Mas sim pela adaga de uma bastarda.

Irritado, Criston Cole tentou contra-atacar, mas seus braços não tinham forças para orquestrar um golpe decente.

Alyssa empurrou o homem para o chão novamente. Ela agachou-se ao lado de seu corpo, e cravou sua adaga no olho esquerdo de Criston.

— E o melhor ainda, será os motivos que levaram à sua morte: — um sorriso diabólico se formou nos lábios da Targaryen — Você se aliou a facção perdedora. Mas pior ainda, matou uma criança em nome de um usurpador.

Com uma última ação, ao escutar o grotesco grito sair da garganta de Criston Cole, Alyssa atravessou sua adaga pelo rígido pescoço do homem, calando-o.

O sangue foi repelido do corpo, manchando as mãos delicadas da mortífera princesa, que observava a vida de esvair do corpo do assassino de seu irmão.

— É assim que os livros se lembrarão de você, Sor Criston Cole.

Alyssa Targaryen levantou-se lentamente, seu olhar fixo no corpo inerte de Criston Cole. Ela estava cercada pela quietude do Fosso dos Dragões, o mesmo lugar que havia sido palco de tantos eventos sangrentos ao longo da história de Porto Real. Ela sentiu um misto de satisfação e alívio, finalmente vingando a morte de seu irmão, Joffrey Velaryon.

Enquanto isso, Aemond Targaryen continuava a perseguir Aegon II nos céus de Porto Real. Ele estava determinado a não deixar o rei usurpador escapar. A imensa dragoa, Vhagar, era como uma sombra negra sobrevoando a cidade.

Aegon II, desesperado, tentou de tudo para escapar. Ele fez manobras arriscadas com Sunfyre, mergulhando e subindo rapidamente, tentando confundir seus perseguidores.

Mas desde que perdera seu braço, seu desempenho voando em seu dragão deicaira demais. E quando a princesa se juntou a caçada pelo usurpador nos céus, aquela dupla se tornara imbativel.

Alyssa e Aemond eram implacáveis em sua perseguição, determinados a capturar ou matar Aegon. As chamas de seus dragões queimavam no céu, lançando uma sombra de destruição sobre a cidade.

Finalmente, em um golpe certeiro, Vhagar lançou uma forte rajada de fogo que atingiu o corpo de Sunfyre em cheio. O dragão dourado soltou um rugido agonizante enquanto caía em direção à cidade. Aegon II foi lançado de seu dorso, mas graças a amarração que havia feito em seu braço, continuou preso a cela de seu companheiro.

Com o abanar de suas asas, o belo dragão conseguiu polsar em segurança. Mesmo com sua carne queimando a todo instante contra a brasa de Vhagar.

Alyssa viu seus aliados ajudarem os plebeus a fugirem daquela região, seus olhos percorreram pela capital que, pela primeira vez, estivera totalmente vazia. Os aldeões observavam aquela situação de uma distância modesta, pelas brechas das janelas de suas casas.

Olhares curiosos se dirigiram à princesa do caos e ao príncipe revolucionário, assim que ao lado de seus dragões, eles desceram em terra firme.

— Acabou, irmão — disse Aemond Targaryen, descendo da cela de sua dragoa, Vhagar — Renuncie a sua coroação e assuma os seus crimes.

— Nunca! Você sabe que eu não tenho culpa de nada, foi tudo culpa deles! — Aegon II respondeu, desesperado.

Alyssa descera de Meraxes logo em seguida e, calmamente, ela caminha na direção do Rei.

— Pare de ser um covarde apenas uma vez, Aegon. Assuma que usurpou o trono de minha mãe — resmungou a princesa, lançando um olhar de desprezo para o tio — Faça isso e eu prometo que lhe darei uma morte rápida, é bem mais do que você merece.

Alyssa apanhou sua adaga novamente, ela tenta avançar na direção de Aegon, quando é impedida por Aemond.

Por um instante, ela sentiu seu corpo vacilar. Pensamentos de desconfiança invadem sua mente, imaginando que Aemond poderia ter se rebelado contra ela em prol de seu irmão.

— Não faça isso, Ally — murmurou Aemond, virando seu olhar para a cidade ao seu redor — Sabe de como será chamada se ousar matá-lo.

Assassina de parentes. Seria acusada pelo povo de fratricídio, mesmo que Aegon seja posteriormente considerado um traidor.

Foi como se um peso sumisse da conturbada mente da princesa. Ele não havia a traído, estava apenas se preocupando com a sua honra.

— Aegon, você deve assumir o que fez, pelo menos uma vez — Aemond disse, em alto e bom som — Assuma que o Trono de Ferro pertence a Rhaenyra, você já não tem nada a perder. Seus filhos se foram, todos lhe abandonaram. A honra que vós nunca teve, permita-a que assuma seu corpo ao menos uma vez.

— Você não tem direito de falar de honra, Aemond! — aos berros, Aegon respondeu — Você traiu a sua família, e pelo o que? Por uma bastarda?

— Não vamos confundir as coisas, irmão. Vocês nunca foram a minha família.

Aqueles eram as maiores verdades da vida do príncipe. Ele nunca se sentia verdadeiramente em casa com aquelas pessoas.

Durante toda a sua vida, se tornara em um príncipe esquecido, que era ignorado por todos os seus famíliares. Um segundo príncipe que jamais chegaria ao trono, que não servia para nada.

Até que ele domou um dragão, representou uma vantagem para os verdes. Mas mesmo assim, nada mudara sua posição.

— Você sabe como isso soa, não é, Aemond? Como uma onda de ingratidão vindo até mim! — Aegon urrou, sentindo o medo da morte se transformar em raiva ao ver que sua situação não mudaria — Está com inveja porque eu fui o escolhido!

Alyssa cerrou os dentes, seus dedos ficaram esbranquiçados ao apertar o cabo de sua adaga. Ela desejava eecultar Aegon ali e agora, sem pudores. Sentir a vida se esvaindo do corpo de um usurpador, da mesma forma como ela sentira a vida de Criston Cole se esvair momentos antes.

— Eles traíram tudo por mim! Eles sobrepuseram a vontade do nosso pai para me pôr no trono! — continuou o Rei, tão irritado que sequer notava suas próprias palavras — Então suas palavras não tem quaisquer efeitos em mim! Porque eu sei que fui adorado.

Um riso abafado saiu da garganta de Aemond, que lançou um longo olhar de superioridade para seu irmão.

— Tem razão, Aegon. Você foi adorado — murmurou o príncipe, de forma maldosa — Mas quanto mais você sobe, mais você é capaz de cair.

Os olhos de Aegon Targaryen arregalaram-se, ele intercalou suas íris entre Aemond, Alyssa e Vhagar. Após poucos segundos, ele finalmente se dá conta de suas próprias palavras.

— Não! Não, Aemond, Não! — suplicou, Aegon, em puro desespero.

— Dracarys, Vhagar.

[ ᴏ ǫᴜᴇ sᴇʀᴀ́ ǫᴜᴇ ᴠᴇᴍ ᴘᴏʀ ᴀɢᴏʀᴀ... ʜɪʜɪʜɪ! ᴠᴏᴄᴇ̂s ɴᴀ̃ᴏ ᴛᴇᴍ ɴᴏᴄ̧ᴀ̃ᴏ ᴅᴏs ᴀᴄᴏɴᴛᴇᴄɪᴍᴇɴᴛᴏs ᴅᴏs ᴘʀᴏ́xɪᴍᴏs ᴄᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏs!

[ ᴇsᴛᴇ ᴄᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ ᴇsᴛᴀᴠᴀ ʙᴇᴍ ᴘᴇsᴀᴅɪɴʜᴏ ɴᴏ ǫᴜᴇsɪᴛᴏ ᴠɪᴏʟᴇ̂ɴᴄɪᴀ! ᴇsᴘᴇʀᴏ ǫᴜᴇ ᴠᴏᴄᴇ̂s ɴᴀ̃ᴏ ᴛᴇɴʜᴀᴍ ᴇsᴛʀᴀɴʜᴀᴅᴏ.

𝗲𝘀𝘁𝗲 𝗰𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼 𝗳𝗼𝗶 𝗲𝘀𝗰𝗿𝗶𝘁𝗼 𝗱𝗶𝗮 𝟭𝟳 𝗱𝗲 𝘀𝗲𝘁𝗲𝗺𝗯𝗿𝗼 𝗱𝗲 𝟮𝟬𝟮𝟯 𝗽𝗼𝘀𝘀𝘂𝗶 𝗮𝗽𝗿𝗼𝘅𝗶𝗺𝗮𝗱𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲 𝟯𝟭𝟬𝟬 𝗰𝗮𝗿𝗮𝗰𝘁𝗲𝗿𝗲𝘀
𝗻𝗮𝗼 𝗳𝗼𝗶 𝗿𝗲𝘃𝗶𝘀𝗮𝗱𝗼 𝗼𝗳𝗶𝗰𝗶𝗮𝗹𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲
𝗽𝘂𝗯𝗹𝗶𝗰𝗮𝗱𝗼 𝗱𝗶𝗮 ⌇06/12/23

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