Volteiiii! Sei que vocês querem saber o que aconteceu com os gêmeos durante o sequestro e querem saber como eles voltaram pra casa, e isso vai ser resolvido com flashbacks.
Espero que gostem do capítulo, não esqueçam de comentar e votar para eu continuar escrevendo💕
Pov: Ariana
Acho que posso dizer que dez anos depois as coisas começaram a melhorar, não, não acharam nenhum rastro do Ted, ele ainda é um fantasma, assim como toda a sua equipe. Lip mesmo morando na Itália continua ajudando Bucky, Frank, Matt Murdock e Wade a procurarem por Ted. Falando em Itália, meu avô Enzo decidiu se aposentar e levar Joana para a Itália, eles estão aproveitando cada momento na fazenda do Killian.
Marjan não gostou nada da ideia de Enzo se aposentar e se mudar, então como presente de desculpas, Marjan foi promovida a nova capitã da cento e vinte três, Enzo pensou que assim ela teria mais tempo ocupada com o esquadrão do corpo de bombeiros do que ligando e brigando com ele por ter tomado essa decisão. Adam filho da Marjan, foi morar em Londres, ele está fazendo faculdade de artes, ele aparece nos feriados para ficar com Marjan e Scott que finalmente se casaram ignorando o que as pessoas iriam falar por ai sobre uma muçulmana com um pastor.
Jessy e Matt Grayson também se casaram, depois que ela terminou a faculdade Matt a pediu em casamento no terraço do restaurante com o por do sol, eles continuam em Manhattan e as vezes passam no Brooklyn para ficar com a gente, no início Bucky odiou a ideia da Jessy se casando e ameaçou jogar Matt num triturador assim que Matt foi pedir a permissão do Bucky por ele ser dos anos quarenta e naquele tempo os homens terem que pedir para os pais primeiro, mas depois de uma conversinha que eu tive com ele, tudo se resolveu com Bucky dando a sua benção ao casamento.
Diego e Zemo finalmente pararam de brigar tanto depois de inúmeras horas de terapia de casal. Zemo disse que desistiu de ser pai no dia em que deixamos as crianças por duas horas com ele, mas depois disso ele anda pensando seriamente em ter filhos.
Diego e Ana fecharam parceria com uma das vinícolas do Lip, ele ganhou bem mais com as bebidas dele sendo vendidas tanto no hotel quanto no bar que agora era um restaurante também. A filha mais velha da Ana está fazendo faculdade aqui em Nova York, mas a mais nova já está dizendo que quer ir para Boston quando fizer dezoito.
Sam continua sendo um ótimo capitão América, um ótimo pai e marido, é muito bom ver que ele finalmente achou alguém que amasse ele do jeito que ele é, Meghan ama as brincadeiras e palhaçadas dele, toda vez que Sam e Bucky discutem parecendo duas crianças Meghan cai na gargalhada e coloca lenha na fogueira, ela também vive pregando pegadinhas para rir da reação dele. Mas infelizmente nada são flores, ultimamente Sam anda ensinando coisas para o Miles, coisas que um adolescente ou qualquer pessoa não deveria passar, ano passado Miles foi preso por estar andando na rua voltando pra casa, a desculpa do policial foi que ele não sabia que garotos de dezesseis anos poderiam ter tênis Jordan. Mas sei que o policial não se referia a idade do Miles o que é muito triste em pleno dois mil e quarentena cinco o racismo ainda continua sendo "comum".
Bucky mesmo tendo ganhado missões durante os anos sendo o líder dos Thunderbolts ao lado do John Walker, ele continua sendo um dos membros da cento e vinte três, uma das missões dele envolve a Wanda, parece que ela não foi a única com poderes que sumiu, nesse tempo várias pessoas com poderes estão desaparecidas e é por isso que o Ross queria Bucky o mais rápido possível nos Thunderbolts. Alguém está sequestrando pessoas com poderes e fazendo Deus sabe o que. Falando no John, ele e Bucky tiveram uma pequena confusão que acabou com os dois colocando gelo nos ferimentos após Bucky ameaçar ele por causa do filho do John ficar fazendo bullying com o Dylan.
Obviamente eu não poderia esquecer de mim, eu finalmente abri o meu estúdio de fotografia para expor as minhas fotos e fotos de fotógrafos iniciantes, uma vez meu estúdio apareceu numa revista famosa, quem diria que eu iria conseguir chegar tão longe assim. Continuo na biblioteca como um hobby ainda sou apaixonada por livros e não fico sozinha lá, a minha mania de leitura tinha afetado Bucky enquanto estávamos namorando, e agora afetou a Rebecca que também não sai da biblioteca as vezes, Brooke também lê as vezes, mas ela não é tão fã assim dos livros. Ainda recebo flores e cartas do Bucky, mas ultimamente ele anda escondendo pela casa para eu achar como se fosse uma caça ao tesouro.
- Mãe me empresta os seus brincos? - Rebecca perguntou entrando no meu quarto.
- Qual deles? - Eu fechei o ziper da minha bota.
- Aqueles que tem diamantes azuis.
- Não, seu pai pagou muito caro neles e você perde as coisas com facilidade.
- Eu não perco não. - Rebecca revirou os olhos.
- As dogtags do seu pai que estava junto com as do Steve.
- Eu tinha sete anos, não sei como sumiu. - Isso é verdade, ela só tirou do pescoço do Bucky dizendo que iria usar e nunca mais achou e não a culpo, crianças perdem coisas com facilidade, mas Rebecca vive perdendo as coisas e fazendo Bucky comprar novamente.
- Semana passada você perdeu a minha pulseira.
- Eu achei três dias depois.
- É, na casa da Victoria.
- Papai... - Rebecca olhou para Bucky que estava no banheiro fazendo a barba, ela fez o mesmo olhar de cachorrinho ferido que precisava de um lar. - Por favor.... - Na maioria das vezes ele cede, nas outras ele chama o James para dizer "não".
- Você ouviu a sua mãe, ela disse não. - Bucky falou sem tirar os olhos do espelho.
- Papai.... - Ela o chamou novamente. Bucky terminou de fazer a barba pegando a toalha e secando o rosto.
- Olha... Estamos atrasados, eu tenho que apressar a sua irmã. - Ele fugiu, ele sempre faz isso, ao invés de dar bronca nela ele foge, porque assim ele não diz "não" para ela e assim nós dois não discutimos por ele dizer "sim" para ela.
- Vai tomar café da manhã antes que fique tarde. - Eu peguei o meu celular escutando ela bufar e sair do quarto.
Eu não posso reclamar do Bucky sempre protegendo ela, eu mesma faço isso com o Dylan, ontem mesmo ele usou a moto do Bucky sem permissão e eu tive que falar que iria tomar banho para não ter que proteger ele. Bucky tinha muito ciúmes daquela moto e ele não queria um adolescente dirigindo ela, principalmente quando esse adolescente pode quebrar e não se importar porque os gastos não vão para ele. Pude escutar Bucky falando que se Dylan queria tanto uma moto que ele compre uma, que ele já tinha idade o suficiente para trabalhar e conquistar as próprias coisas.
- Mamãe... - Brooke apareceu na minha frente segurando as alças do vestido. - Amarra?
- Sim Brooke... - Ela se virou de costas para eu amarrar dando um pequeno laço. - Brooke por que o seu pai não amarrou? Ele não foi te chamar?
- Não, ele só foi me acordar hoje de manhã. - Eu sabia que ele tinha fugido usando a Brooke como desculpa.
- Ele disse que eu já vou fazer quinze anos e não posso mais chamar vocês durante a noite.
- Mas isso é verdade, não dá para acordar toda madrugada com você ligando dizendo que tem um mostro no seu guarda roupa.
- Mas tem.
- Brooke, monstros não existem. - As vezes me preocupa o jeito que criamos ela protegendo de tudo, até ano passado ela realmente acreditava que papai Noel e unicórnios existiam, e eu jurando que ela seria como os gêmeos que só fingiram que acreditavam para ganhar presentes em dobro. - Eu amo você, mas não pode ligar todas as noites, já é grande pode enfrentar sozinha os seus medos.
- É por isso que as vezes vocês ignoram as minhas ligações e trancam a porta?
- Isso é por outra coisa... - Não é que a gente esteja ignorando a Brooke durante a madrugada, mas eu, Bucky e James temos necessidades durante a noite. - Café, anda.
- Mamãe pode comprar fini por favor?
- Seu pai compra, eu vou demorar para chegar hoje.... Você já arrumou o seu quarto hoje?
- Sim.
- Com o sim você está querendo dizer que pegou tudo colocou em cima da cama de jogou um cobertor por cima? - Eu perguntei já sabendo da resposta, Brooke vivia deixando o quarto bagunçado, se a gente não pedir para ela arrumar, o quarto vai continuar desorganizado.
- Eu vou arrumar rapidinho e já desço.
Pov: Brooke
- Brooke! Espera. - Ryle veio correndo na minha direção segurando seus livros, peguei alguns livros dela a ajudando. - Você não se inscreveu para o time de torcida.
- As inscrições já começaram? Mas ano passado foi em março. - Andávamos nos corredores da escola, o armário da Ryle ficava longe das salas que ela tem aula, por isso ela andava segurando vários livros, mas depois dos pais dela terem uma reunião amigável com o diretor da escola a Ryle finalmente vai ter um novo armário no corredor perto das salas.
- Esse ano começou mais cedo, mas não se preocupe, já inscrevi nós duas, o teste é semana que vem e é para a torcida do time de basquete. - Ryle estava animada, eu também estava, nós duas fizemos ballet juntas quando éramos crianças e o nosso sonho sempre foi como nos filmes clichês de romance, a líder de torcida que namora com o jogador, e agora estando no primeiro ano a gente pode finalmente realizar uma boa parte desse plano.
- Agora só falta o namorado perfeito, quando vai ser as inscrições do novo time de basquete? - Escutei o sinal tocando, aula de história.
- Semana que vem, ah eu não sei por qual motivo, mas a minha irmã vai buscar a gente hoje.
Abri um sorriso empolgada, agora que Alexa começou a faculdade era meio difícil de vê-la, lembro quando ela passou dois anos tentando saber o que queria fazer e nesse tempo eu ficava na casa da Ryle e podia falar com Alexa, mas na maioria das vezes ela só queria falar sobre o meu irmão eu só não entendo o motivo de tanta curiosidade. Isso me fez lembrar que eu precisava conversar com um dos professores sobre o meu irmão e a sorte é que esse professor é justamente o de história.
- Não posso me atrasar, vejo você depois. - Abracei Ryle antes de entregar os livros dela.
Corri pelos corredores sabendo que provavelmente chegarei atrasada, as aulas começaram em menos de quinze dias e eu já estava me prejudicando. Assim que cheguei a porta estava fechada, dei duas batidas na porta vendo o professor se aproximar e abrir.
- Senhor Cavill,me desculpe pela demora, eu estava..... - Tentei me explicar rapidamente mas ele cortou a minha fala colocando a mão nas minhas costas me guiando.
- Está tudo bem senhorita Petrelli, agora sente-se em seu lugar. - Eu me sentei abrindo meu caderno. - Estávamos falando sobre a guerra fria.
Sorri mordendo o lábio inferior, amo história, durante a minha infância sempre me sai bem porque o meu pai Bucky contava as histórias sobre o passado dele e se tem uma coisa que ele me ensinou bem foi sobre as guerras. Porém durante toda a aula meu sorriso se desfez assim que ele mencionou meu pai, ele não falou especificamente o nome, mas disse soldado invernal, disse que ele era um assassino frio que matou milhares de civis inocentes durante a guerra fria, isso é claramente uma mentira, meu pai nunca machucaria ninguém, ele é um herói. Eu deveria corrigi-lo?
Meus pensamentos sobre corrigir e contar que o meu pai não é um assassino frio foram interrompidos pelo meu celular vibrando, peguei discretamente olhando a tela do celular, sorri novamente empolgada, era uma mensagem da Alexa perguntando se eu estava bem. Respondi dizendo que sim e depois de alguns minutos ela disse que era para avisar os meus irmãos que ela iria dar carona pra gente. Eu deveria falar alguma coisa para manter o assunto, mas estou nervosa meu coração palpitou assim que me assustei com o sinal tocando e os alunos saindo de pressa da sala. O que eu deveria responder? Anda Brooklyn pensa, o tempo está passando e você já visualizou a mensagem, ela sabe que você está online, por que é tão difícil responder as pessoas?
Soltei um leve gemido desligando a tela do celular assim que mandei "vou avisá-los Lexia" por que eu chamei ela de Lexia? Que burra. Me levantei pegando meus materiais e andei em direção ao professor Henry.
- Senhor Cavill, você foi o único que não falou com os meus pais, eles queriam falar com você.
Ele respirou fundo fechando a pasta executiva, as mãos dele tinham cicatrizes parecendo que ele tinha sofrido um acidente, ele olhou para mim por alguns segundos.
- Eu sou muito ocupado, dou aula aqui e em uma faculdade, mas você poderia dar o recado por eles.
- Certo.... - Mordi meu lábio inferior antes de começar a falar. - Josh Walker e os amigos dele caíram na sua aula junto com os meus dois irmãos, eles também estão juntos em algumas aulas e meus pais queria ver se poderia fazer com que eles ficassem longe do meu irmão durante as aulas, é que ele tem um pequeno problema.
Deus por que eu falo tanto quando estou nervosa? Era só dizer que eles tem uma rixa e que os dois podem ou parar na direção ou num hospital.
- Claro, Dylan né? - Como ele sabe o nome do meu irmão? Acho que ele notou a expressão do meu rosto porque logo sorriu nervoso. - Vocês tem o mesmo sobrenome então eu deduzi que são irmãos, não se preocupe, deixarei seu irmão longe do senhor Walker.
- Obrigada Professor Cavill. - Sorri amigavelmente agradecendo. Ele colocou a mão na minha cintura me guiando ate a porta.
- Tenha um bom dia senhorita Petrelli.
Okay, isso foi estranho, mas pelo menos meus pais não vão mais se preocupar com Dylan, aí droga esqueci que eu tenho que avisar os meus irmãos, mandei mensagem para eles enquanto corria até a sainda sabendo que Rebecca provavelmente iria pegar carona com qualquer pessoa aleatória. Assim que passei pela porta enorme da escola escorreguei perto das escadas e segurei no corrimão, fiquei ofegante e quase que o meu coração sai pela boca, as vezes sou muito desastrada principalmente usando all star. Olhei para frente vendo Dylan sentado na moto.
Não.
Não, não, não!
Dylan pegou a moto do papai, como ele fez isso se a gente foi de carona? Ele deve ter passado no departamento dos bombeiros antes de vir para a escola. Nosso pai vai ficar zangado. Olhei pelos lados vendo vários adolescentes conversando, mas nenhum sinal da Rebecca, ela provavelmente já deve ter ido pegar um livro na biblioteca onde a nossa mãe trabalha e deve ter ido para o curso. Desci as escadas vendo o carro da Alexa chegar.
- Oi ruiva. - Ela abaixou o óculos de sol me olhando com um sorriso. - Cadê o seu irmão? - Apontei em direção a ele, Alexa desfez o sorriso parecendo irritada.
Okay, eu não entendi, talvez ela esteja com saudades de quando todo mundo ficava junto e quer ter esses momentos novamente. Ryle apareceu do nada me abraçando e abrindo a porta do carro.
- Por que você veio? - Ryle perguntou entrando no carro, fui no banco de trás e mordi novamente o meu lábio inferior sentido o gosto de sangue.
- Queria passar um tempo com a minha irmãzinha.
- Essa foi a mentira mais tosca que você já contou Ale.
- Ah vê se cresce Ryle! Nós não passamos mais tempo juntas. - Alexa deu de ombros.
- E agora decidiu nos levar pra casa?
- Eu... Pensei na gente ir no shopping, Brooke, quer ir ao shopping?
- Ahm... É.... Pode ser. - Eu gaguejei que vergonha. - Fechei os olhos fortemente e assim que abri olhei para Alexa, ela estava com os pulsos vermelhos. - O que houve com os seus pulsos?
Ela olhou para os pulsos e sorriu.
- Alergia, nada demais.
- Sei a alergia nojenta. - Ryle falou levando um leve empurrão da irmã. Por que a alergia da Alexa é nojenta?
- Quem está afim de sorvete?
- Eu amo sorvete! - Eu falei empolgada. Realmente amava sorvetes e finis, são os meus vícios.
Pov: Bucky
Não acredito que o tempo passou voando, parece que foi ontem que eu vi os meus filhos nascendo, que eu tive que aprender a andar de skate porque Dylan queria que eu ensinasse ele, ou das várias pinturas na parede que a Rebecca fez, ou quando Brooke colou lantejoulas cor de rosa no meu braço de vibranium.
Essas crianças quase me mataram mais vezes do que a própria mãe, Dylan uma vez me assustou porque eu dei um pedaço de pão com amendoim e geleia e tive que levar ele ao hospital as pressas por conta de uma alergia a amendoim que a gente não sabia que ele tinha. Brooke foi por conta de um joelho ralado. Mas quem me mata do coração várias vezes mesmo é a Rebecca, maldito dia em que eu disse "pode me contar qualquer coisa que eu sempre vou te apoiar" não sabia que ela iria realmente falar qualquer coisa, e com isso eu acabei descobrindo que ela puxou tanto o lado da Ariana quanto o meu lado e não é qualquer lado, ela parece muito com o meu eu dos anos quarenta. Deus eu estou pagando todos os meus pecados com essa garota.
- Sargento Barnes.... - Franzi o cenho olhando para a porta.
- Nicky? - Ele usava roupas e um boné do exército, caramba eu estava ficando velho, eu escutava Dylan falando com ele quase todos os dias, a voz dele tinha mudado muito, na verdade ele tinha mudado muito, ele fez algumas tatuagens, lembro do dia em que ele mostrou as duas obras enormes nas costas dele, mesmo crescendo ele continuava sendo um garoto de sete anos para mim. - Seus pais sabem que você está aqui?
- Eu passei as minhas férias num acampamento de treino do exército e eu tenho certeza que eles nem notaram. - Ele se aproximou de mim tirando o boné e me abraçando. - Senti saudade de vocês.
- Também sentimos a sua falta, mas falando sério garoto, seus pais sabem que você está aqui?
- Sim, minha irmã está fazendo faculdade por aqui e está morando na mansão, então escolhi ficar com ela.
- Eu já ia ligar para os seus pais.
- Relaxa senhor Barnes.... Ah eu achei uma coisa que acho que o senhor vai se interessar. - Nicky abriu a mochila tirando um envelope que tinha o símbolo dos filhos do serpente. - Antes de eu ir para o curso, escutei você e o meu pai falando sobre filhos do serpente e quando eu entrei no curso escutei o meu comandante falando sobre eles, eu invadi e roubei esse arquivo.
- Não deveria ter feito isso, foi muito arriscado. - Abri o envelope vendo escrituras de Gramercy Greenhaven.
- Toc Toc! - Desviei o olhar vendo a Rebecca na porta.
- Bell? O que faz aqui?
- A mamãe disse que você esqueceu o seu almoço e como o departamento fica perto do meu curso, eu decidi trazer.
- E pedir vinte dólares pela entrega. - Falei sorrindo.
- Olha eu iria pedir dez, mas já que você insiste. - Ela deu um grande sorriso piscando os olhos várias vezes.
- Você me parece familiar. - Nicky franziu as sobrancelhas olhando para a Rebecca.
- Eu acho que eu não te conheço. - Ela respondeu ficando séria.
- Vocês eram amigos. - Eu disse desviando o olhar para os papéis tentando entender o motivo dos filhos do serpente ter um terreno com esse nome. - Ele sempre ficava com o Dylan.
- Me desculpa, eu não me lembro.
- Vocês deram o primeiro selinho quando Nicky teve que ir embora.
- Eu me lembro de você, é a gêmea do Dylan. - Nicky sorriu vendo ela mordendo o lábio inferior. O que você fez Bucky? Não era para lembrar eles, quero esse garoto bem longe da minha garotinha. James não é só porque eles lembram um do outro que significa que vão ficar juntos. Dá última vez que você deixou ela sozinha por cinco minutos disse "James está tudo bem, é só um trabalho da escola em dupla" o que eu vi ali não era trabalho em dupla. James respira fundo. - A gente fingia que éramos casados, ficávamos brincando disso o tempo inteiro. - Viu James, pra ele era só uma brincadeira.
- Eu ainda não sei quem é você. - Rebecca desviou o olhar, ela parecia irritada agora, algo me diz que ela se lembra sim dele, mas que ela só está sendo rancorosa como a mãe dela. - E aí? O que estão fazendo?
- Nicky achou essas escrituras, ele acha que pode estar relacionado a uma missão muito importante. - Eu mostrei a ela as escrituras, Nicky ainda não tirava os olhos dela, James tem razão precisava ficar de olho nele.
- Por que estão pesquisando o Gramercy Greenhaven? - Rebecca perguntou recebendo um olhar confuso de nós dois. - O que foi? É uma casa de repouso, esqueceu que eu faço serviço comunitário para conseguir uma vaga em Stanford. - Ela pegou o celular pesquisando a casa de repouso. - Por que a sua missão é com velinhos pai?
- Eu queria te explicar, mas preciso ir para esse lugar agora. - Peguei a minha jaqueta.
- Calma aí! E as minhas vinte pratas? - Ela falou estendendo a mão, eu revirei os olhos pegando a carteira e tirando o dinheiro entregando a ela. - Eu amo vocês. - Ela disse se referindo a mim e ao James.
- Também te amamos querida. - Eu coloquei a jaqueta pegando as chaves.
- Tchau garoto que eu não me lembro. - Rebecca disse assim que se virou para Nicky que acenou vendo ela sair. Procurei as chaves da moto mas não achei. Que merda Dylan. Peguei as chaves do carro.
- Espera senhor, eu vou com você.
- Não deveria estar na escola?
- Eu só começo amanhã e eu quero fazer parte disso também.
- Você nem se lembra quem eles são Nicky e isso é perigoso.
- Não sou mais uma criança, foi eu quem achou o envelope, se não fosse por mim o senhor não iria saber sobre essa casa de repouso, e nada mais justo que eu participar também.
- Tá, mas não se machuque e me obedeça. - Quando falei isso, James me deu um sermão dizendo que é perigoso.
Eu espero muito que vocês tenham gostado do capítulo, qualquer dúvida é só falar aqui💕