Alpha | Jjk + Pjm + Kth

By SoloLunarC

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• • •「CONCLUÍDO」• • • ❝Taehyung cometeu o terrível crime ao desafiar as leis naturais da natureza ao compactu... More

𖥻ׅ˖Avisos:
Capitulo 1
Capitulo 2
Capítulo 3
Capitulo 4
Capitulo 5
Capitulo 6
Capítulo 7
Capitulo 8
Capítulo 9
Capitulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12

Capítulo 13

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By SoloLunarC

Taehyung olhou mais uma vez para seus papéis, batucando a mesa em impaciência enquanto esperava por alguma notícia de alguém externo. A visita de Jungkook uma semana atrás ainda lhe perturbava, assim como todas as vezes que o viu desde então. Ele já não lhe dirigia nenhuma palavra ou olhar, fazendo seu coração ficar ainda mais apertado. Ainda sim, deu continuidade ao seu plano, tomando cuidado para que nada fosse revelado.

Ao ver a porta da sua sala ser aberta, se levantou de supetão e cobriu alguns desenhos que havia feito neste tempo que se manteve aguardando. Observou o comandante notar e se aproximar para lhe empurrar e pegar o pedaço, rindo ao perceber ser apenas rabiscos de rostos familiares: Jimin e a fera.

— Pare de agir como criança, Tae. Foque no seu trabalho, pois isto é o que menos falta aqui. — Mirou seu relógio e respirou fundo. — Vamos, Jimin já está pronto para receber visitas.

Kim voltou a se agitar, ansioso para ver o amado que não tinha notícias desde que foi submetido à tortura e ele usado como objeto de negociações. Portanto, deu passos gelados até uma área mais perto da sua sala, não tão distante como Jungkook. De frente à porta, conseguia sentir seus olhos marejados e toda a culpa cair sobre si. Estava cansado e haviam passado quase quatro meses de confinamento e nada tinha bolado ainda para resgatá-los.

E tudo isso continua sendo sua culpa.

— Nada menos que dez minutos — informou o comandante, deixando que Kim entrasse por contra própria e avistasse seu sogro atrás da janela, mantendo a expressão dura em Jimin.

Taehyung cerrou os dentes e não se controlou antes de ir até ele, claramente sendo parado por outros homens e pressionado na parede, fazendo um barulho que só podia ser escutado ali. Contudo, dentro da sala protegida, Jimin fez um pequeno movimento com a cabeça escondida, não sendo visto por ninguém.

— FILHO DA PUTA! — berrou, querendo matar o desgracado que quebrou sua confiança e agora usava seu amado, fazendo jogos maníacos para entrar na mente das pessoas.

— Pare de bobagem. Está perdendo seu precioso tempo comigo, enquanto poderia estar com ele — apontou para o preso com a cabeça, voltando a se sentar confortavelmente em sua cabeça.

Kim vibrou novamente antes de andar desengonçado para a porta e adentrar, perdendo o ar ao ver Jimin pessoalmente há alguns metros de distância. Ofegou, mantendo as lágrimas para si, não conseguindo fazer mais nenhum gesto, pois sua mente havia parado de raciocinar ao encontrá-lo vivo após meses recebendo ameaças de que, se não cumprisse com seus deveres, o matariam após o submeterem à tortura. E ali estava ele, sem cicatrizes, em um quarto moderadamente confortável, porém parecendo traumatizado.

— Jimin... — murmurou quase sem voz. Engoliu em seco ao vê-lo levantar a cabeça curiosamente antes de focar os mirantes castanhos em si. Deu mais um passo sem firmeza, quase caindo no chão. Estava tão cansado e havia aguentado tanto até agora. Precisava, urgentemente, encontrar mais motivos para suportar tudo e ter sucesso em seus objetivos.

Ele, sem falar nada, se levantou e deixou com que as lágrimas caíssem.

Taehyung correu para a salvação, o abraçando enquanto chorava em seu pescoço, tremendo, sentindo a própria cabeça rodar sem um sentido escolhido. Murmurava baixinhos pedidos de perdão, escutando nada além do silêncio como retribuição. No entanto, os braços curtos tentavam lhe apertar.

— O-Oh meu D-Deus! — suspirou trêmulo ao ver as marcas em seu pescoço, sentindo seu mundo cair. Rapidamente buscou mais uma vez pelas íris alheias. Segurou o rosto fino, engolindo um grito ao notar resquícios vermelhos espalhados. — Meu Deus!! — Passou as mãos pela cabeça, se culpando e entrando em uma realidade submersa e difícil de se sair, lhe trazendo os piores sentimentos como tortura, querendo se punir justamente.

— Shh... — sussurrou, não querendo voltar a pensar demais naquilo. Todas essas noites, onde passou exilado, foram para lhe ensinar que embora surte, nada se resolverá até que seja o momento certo. Aceitar o destino é mais fácil, caso não queira ser uma marionete fodida nas mãos do governo. — O Jungkook tá bem? — Foi a única pergunta que fez, mantendo os olhos vazios no chão e sem muita emoção em sua voz.

Taehyung fechou os olhos com força e assentiu com a cabeça, agarrando seu próprio cabelo ao de ajoelhar no chão e se inclinar na direção do colo do amado.

— M-Me perdoem...

Senhor Lee e o Comandante observavam a cena atentamente. O velho estava satisfeito por ver a tristeza alheia, já o marido de sua filha se mantinha sem quaisquer emoções sobre aquilo. Ele então olhou no relógio novamente antes de respirar fundo e se virar para sair.

— Irei até o Alpha. Tem a minha permissão para controlar tudo até agora.

— Obrigado, senhor — agradeceu, sem olhá-lo.

O militar estrangeiro foi o último a ficar para sair, acionando um dos botões que destrancou a porta, deixando o senhor ali, com mais alguns militares sob o seu comando. Com a expressão ainda dura, se retirou e seguiu o comandante, passando por vários parceiros sem fazer qualquer gesto, tampouco os olhava, mas sabia que todos vigiavam tudo, apenas esperando para o próximo passo.

— Não precisa disso, Tae. — Jimin olhou de soslaio para a porta antes de se levantar, tirando Taehyung de seu caminho e observando a corrente presa em seu calcanhar. — O Jungkook também não te culpa.

— ...Ele te disse? — perguntou, não fazendo esforço para olhar para Jimin, ainda sem forças para se levantar e encarar a realidade. — Ele se nega a falar comigo faz um tempo... — riu baixo antes de deixar as lágrimas escaparem. — Porra, eu fiz de tudo para salvar as pessoas que amo e ainda assim...

Park se agachou e segurou o rosto frio de Kim, notando suas terríveis olheiras e olhos mais escuros que antes. Respirou fundo e se aproximou, encostando seus narizes antes de fazer o mesmo com as testas. Sorriu ao vê-lo parar de respirar, ganhando certo brilho brevemente.

— Nós sabemos que você está fazendo isso, e que vai nos proteger. Todos confiam em você, Tae... Eu sempre confiei em você. Por isso, ainda estou aqui. — Pensou em Jungkook e revirou os olhos antes de sorrir com as bochechas vermelhas. — Também estou aqui pelo cão sarnento. É o suficiente para me manter vivo.

— M-Mas-

— Hum? O que foi? Vai recusar mesmo a minha confissão novamente? — Brincou um pouco, querendo amenizar o clima. — Pensei que me amasse.

— Jimin, eu o am- — Novamente foi interrompido quando uma mão foi pressionada em seus lábios. Observou a expressão dura dele. Sem saber o que fazer, se manteve quieto.

— Você não vai me dizer isto aqui, nestas condições. Eu esperei anos por isso e não desejo que seja agora, diante de pessoas podres. Me ouviu, Taehyung? — questionou, não obtendo resposta. — Vou repetir: você ouviu o que acabei de falar, Kim Taehyung? — Ao ver o gesto afirmativo, amenizou suas expressões e respirou fundo. Se levantou e segurou a corrente em seu calcanhar, quebrando-a facilmente com um puxão.

— Espere!! — Senhor Lee se levantou, assustado. Seus homens rapidamente se moveram para ir até a sala e controlar Jimin.

Taehyung esbugalhou os olhos, observando os pedaços quebrados espalhados no chão branco e gélido. Então mudou sua atenção para a porta, se levantando abruptamente ao ver homens armados prontos para a execução.

— NÃO!! — berrou, correndo para se pôr na frente de Jimin, no entanto o viu desviar do primeiro tiro em uma velocidade surpreendente, chegando a ser mais rápida que o próprio Jungkook. Engoliu em seco ao vê-lo quebrar o primeiro pescoço antes de matar o outro no soco sem que ele pudesse reagir. — Jimin... — O mencionado não escutou e andou até a porta com uma expressão carregada de ódio.

O velho sentiu sua alma gelar ao ver o garoto surgir na sala escura, mantendo olhos assustadores sobre si. Correu para apertar o botão de emergência, porém gritou ao ter o pulso segurado e torcido logo em seguida. Olhou para a contusão e gritou o máximo que conseguia, derrubando sua bengala e indo ao chão imediatamente.

— Oh, espere! Quantas picadas foram mesmo, seu velho fodido? — perguntou enquanto pegava a bengala e andava ao redor do corpo, não ligando para seus pedidos desesperados de perdão ou de socorro. — Vinte e seis!!! E eu prometo, seu porra, que serão vinte seis golpes certeiros para que você morra no ultimo!!

[...]

Jungkook observou mais homens entregarem na sala cheia de equipamentos cirúrgicos, prontos para fazerem mais exames invasores em si. Notou alguns familiares e observou seus gestos, não sendo observado por eles mais. Então seu foco mudou para o comandante. Sentiu sede de sangue enquanto apertava os punhos, permanecendo parado, já que teria que se manter paciente.

— Bom, faremos aqui uma nova experiência. Terão que parar imediatamente assim que eu ordenar. Fiquem de olho nas atividades da fera, não podemos perdê-lo! — Ao ouvir um conjunto de vozes proferindo um "sim senhor", sorriu satisfeito. — Caso seja intrusivo demais, continuaremos a pensar em melhorias. — Gesticulou com as mãos, dando ordens para prosseguirem.

Quando o primeiro cirurgião pegou seu equipamento, levou um tiro certeiro em seu rosto, o matando imediatamente. O comandante, perplexo, olhou para um de seus homens que havia disparado, notando-o sem expressão de remorso ou arrependimento.

— QUE MERDA VOCÊ FEZ?! — gritou, achando estranho nenhum dos militares agirem diante da rebeldia. Assim que os observou melhor, arregalou os olhos e deu passos para trás. — Porra... — Foi rápido em pegar o alarme em seu bolso e apertar o botão que acionou emergência em todos os cantos.

Os militares presentes na sala sacaram suas armas e começaram a executar todos os enfermeiros e médicos, restando somente o comandante que tentou resistir à sua prisão quando alguns foram para cima de si, não com a intenção de matar. Não queria ser levado para ser torturado nos Estados Unidos e muito menos se renderia.

— Acabe com ele. — O comandante ouviu o soldado loiro dizer no ouvido da fera antes de soltá-lo. Arregalou os olhos e berrou, tentando se soltar de maneira inútil, tendo seus membros segurados.

Jungkook levantou-se lentamente, mantendo os olhos vermelhos arregalados e os dentes aparentes, com as presas bem pontudas, após ter sua mordaça retirada. A baba escorria pelo canto dos lábios e suas unhas eram forçadas a crescerem para atacarem.

— Vamos, rapazes. — O soldado chamou, tirando o uniforme militar do exército coreano e deixando que a dos Estados Unidos aparecesse logo abaixo, deixando claro de onde fazia parte e para quem trabalhava. Sorriu para o comandante, que buscou socorro ao ser solto, implorando para ser levado com eles. — A América tem um acerto de contas a ser feito. Não podemos deixar que arrisquem nosso povo — falou em coreano, com sotaque estrangeiro.

— N-Não íamos ameaçá-los, juro!! Í-Íamos contar logo!!

— Contando ou não, criaram ameaças para nós. — Mirou Jungkook antes de desviar o olhar para o ser inútil que havia se rendido facilmente, mesmo tendo um título tão alto. — Temos sorte deles não compartilharem o mesmo desejo que vocês, não é mesmo? — riu com sarcasmo na voz.

— Comandante, o helicóptero já está posicionado — informou seu homem.

— Faça o que tem que fazer com ele. — Encarou Jungkook antes de sair da sala, ouvindo os gritos mais estranhos soarem de um humano após isso. Ainda assim, manteve-se com a mesma expressão inabalável. Ao virar o corredor, encontrou Jimin ensanguentado e com a respiração ofegante, segurando uma bengala pela metade nas mãos, também suja. O olhou de cima abaixo e depois para Taehyung atrás dele, que segurava uma arma apontada para a sua cabeça sem temer a morte, protegendo o que tem de mais valioso em sua vida. — Acertou as contas com o senhor manco? — riu, voltando-se para o menor, surpreendendo sua companhia.

— Foram vinte e seis acertos — respondeu, sentindo seu corpo mais agitado que o normal. Então largou a bengala ao não ver mais riscos pela frente. — Cadê o Jeon?

— Acredito que esteja vindo. Também deixei que ele resolvesse as próprias coisas. — Desviou de Jimin e parou ao lado de Taehyung, que ainda o encarava curioso. — Você é realmente bom no que faz, não é? — disse impressionado, sorrindo de lado. — A América terá o prazer de recebê-lo quando estiver disposto. Poderemos lhe dar a autonomia que desejar.

— E como vou confiar em vocês? São apenas palavras vazias e um contrato é um pedaço de folha. — Rangeu os dentes. — Vocês não são diferentes do governo do meu próprio país.

— Você tem duas garantias de que sairá bem. — Olhou para Jimin antes de sorrir para Kim. — Seu país não irá aceitá-lo depois de tudo isso. Ainda temos muito o que resolver com vocês, e dívidas com eles — apontou para o Park, que apenas observava em silêncio e com uma expressão dura. — A América sempre paga por suas dívidas. — Sem mais, continuou seu caminho até a saída, matando qualquer asiático que não fosse um dos seus pelo caminho.

Jimin se virou para eles e os seguiu. Taehyung, relutante, olhou para trás e se voltou para frente assim que ouviu o chamado do amado.

— Eles vão explodir aqui. O Jungkook já está vindo! — Segurou sua mão e correu para fora, fechando os olhos com força quando a claridade tomou conta de seu rosto pela primeira vez depois de passar meses confinado no escuro. Gemeu, sendo acolhido pelos braços de Kim, que olhava para tudo desamparado, vendo tantos homens espalhados invadindo todo o laboratório. Nada estava silencioso, porém os barulhos dos tiros conseguiam ser maiores que os dos helicópteros.

— AQUI! — orientou um dos homens.

Taehyung seguiu ele, sentindo o vento causado pelo helicóptero colidir com seus corpos. Então olhou ao redor, desesperado, buscando por Jungkook. Ao sentir o cheiro do antes mencionado, Jimin virou sua cabeça para trás e o encarou surgir banhado de sangue.

Jeon olhou para o broche com a bandeira coreana e o símbolo do exército que havia encontrado na roupa de um dos soldados que enfrentou pelo caminho. Deixou, então, o acessório no centro de sua mão antes que fechasse o punho e o quebrasse facilmente, se distraindo quando mais tiros foram escutados lá dentro.

— JUNGKOOK...!

Virou o rosto para frente novamente, sorrindo ao encontrar Taehyung e Jimin juntos, olhando para si com os olhos semicerrados e expressões preocupadas. Correu até eles e os abraçou, os acolhendo facilmente com seus braços e juntando suas cabeças. Riu entre lágrimas, não se importando de soltar murmúrios desconexos altos, sem saber como expressar sua felicidade pelo inferno ter tido o seu fim, definitivamente.

— ME DESCULPA! — Taehyung gritou ao segurá-lo pelo rosto e o puxar para um abraço acolhedor, se arrepiando ao ouvir a risada rente ao seu ouvido, logo em seguida sendo farejado por ele.

— EU NÃO ESTAVA BRAVO COM VOCÊ! — Continuou gritando por conta do som estridente do helicóptero. — PERCEBI QUE PLANEJAVA ALGO DESDE O PRIMEIRO SEGUNDO QUE TE VI! — riu novamente, sem querer se conter.

— MAS-

— EU SÓ AGI COMO DEVERIA! — Se aproximou e o abraçou novamente, desta vez com calma. De canto de olho, pôde ver Jimin sorrindo bobo, logo tratando de esconder-se ao ser pego no flagra. Se soltou e puxou o moreno pela mão, rosnando quando ele tentou se soltar de seu abraço firme. Prontamente se anestesiou com o perfume dele, que estava mais forte por algum motivo.

Taehyung abraçou Jimin por trás, fechando os olhos. O comandante observou a cena e pediu para que seus homens dessem mais tempo aos três, então desligou os motores da aeronave mais próxima.

— Porra, eu amo vocês... — Jimin admitiu com os dois rostos perto do seu. Corou ao ser o centro da atenção deles, então abaixou a cabeça, conseguindo ouvir os batimentos cardíacos mesmo naquela bagunça de barulhos.

— O q-quê...? — Kim perguntou, estático, quase não acreditando que tinha ouvido aquilo que aguardou por tanto tempo.

— Eu não vou repetir de novo. Merda... — murmurou, irritado, não olhando nos olhos de nenhum deles. — Eu- — Se calou quando Jungkook segurou seu rosto antes de colar seus lábios. Suas pupilas dilataram e seu coração aumentou o ritmo cardíaco. Suas mãos manchadas entraram em contato com o peitoral molhado pelo sangue de inimigos, querendo sentir mais do coração.

Ao se afastar, se manteve desnorteado. No entanto, observou Taehyung vir e segurar seu rosto delicadamente. Deixou, finalmente, que suas emoções viessem à tona ao perceber ele corresponder seus sentimentos pela primeira vez, agora sem medo ou algo o impedindo.

— Eu também amo vocês, assim como comecei a amá-los cada vez mais desde que os conheci — sorriu, conectando seus lábios gentilmente com Jimin e gemendo, sentindo o êxtase em suas veias. Ao se afastar, riu ao ver o rosto iluminado deste. Logo se virou para a fera. — Sua vez? — brincou com a paciência do outro, notando-o assentir freneticamente com a cabeça antes ser puxado pela nuca, se contentando com apenas um selinho demorado nos dois, por enquanto.

— Chega! — Jimin separou os dois.

Kim o observou preocupado, temendo que sentimentos de ciúmes fossem criados entre eles. Jungkook também ficou em silêncio, sorrindo ao ver a expressão arteira de Park surgir, logo se tornando uma convencida.

— Estão me deixando mais sentimental ainda. Eu odeio essa merda — brincou, rindo quando recebeu mais beijos de Kim. Prontamente tentou se afastar da demonstração de afeto em peso.

— Agora é sério, precisamos ir. — O comandante encerrou o assunto entre eles, já que já havia dado os minutos necessários. Os guiou para subir no helicóptero e os orientou a colocar os fones, como fez consigo mesmo.

Rapidamente estavam sobrevoando o laboratório isolado da cidade, que parecia ainda pior sendo vista de cima.

— Acionar — ordenou, não demorando para ver o local sendo explodido enquanto se afastavam para saírem dali.

Jungkook observou sem arrependimentos a instalação ser tomada pelas chamas, sentindo sua mão ser segurada pelo Kim que ainda mantinha uma expressão melancólica no rosto ao relembrar tudo o que havia vivido ali, e o que tiveram que passar para finalmente chegarem até a liberdade. Então seu olhar preocupado passou para Jimin, observando as marcas em seu pescoço e o que ele era agora.

— Queimem no inferno, seus filhos da puta! — Ele xingou.

Quando conquistou o seu olhar, fez questão de esquecer por um momento das consequências e sorriu, não querendo vê-lo mal após ser submetido às mesmas experiências que Jungkook.

O comandante americano olhou para trás, focando seu olhar nos três e tendo a certeza que de que a sociedade não estava preparada para o que tinha sido criado.

Ali estava o criador da desordem, quem desobedeceu às ordens da mãe natureza. Ao seu lado, suas aberrações instáveis que nunca voltariam a ser consideradas humanas novamente.

[...]

— Estão prontos? — Taehyung perguntou, dando o passaporte para os três e ouvindo seu vôo sendo anunciado. Se levantou, segurando a mão de Jungkook enquanto Jimin preferia ficar perto, carregando a bolsa.

Ajustou seu sobretudo, indo até a moça para que pudesse mostrar seu visto. Ela observou os três documentos, com os nomes coreanos, porém com um símbolo incomum do exército Americano. Ela sorriu para eles, ficando um pouco intimidada, mesmo com todos os olhos cobertos por óculos de sol.

— Vocês podem...

— Ah, nos desculpe. — Kim tirou o acessório do rosto, sendo seguido por um dos namorados.

Jungkook sorriu, já acostumado com suas lentes verdes, não tendo problema em se mostrar para a funcionária para a checagem. No entanto, ela não os liberou ao notar o menor homem, agora de cabelo negro, disperso.

— Meu bem, seus óculos. — Kim avisou.

Jeon prontamente foi até Jimin e levantou o acessório mencionado, colocando no topo de sua cabeça e imediatamente ganhando sua atenção. Diferente de si, ele não se importou em colocar lentes.

Park virou seu rosto para a mulher, deixando que ela notasse suas íris escuras, porém também com vermelho um pouco espalhado, brilhando vivamente. Assustada, a funcionária se convenceu de que se tratava de lentes antes de passá-los para a embarcação.

— Acho que ela ficou com medo. — Jungkook pensou alto, se escondendo em sua jaqueta de couro e olhando o aeroporto através da passagem de vidro até o avião.

Taehyung gargalhou e assentiu com a cabeça, colocando os óculos novamente antes de entrar no avião e procurar os três assentos. Como combinado, ficou no corredor e Jungkook ao meio, enquanto Jimin preferiu se manter ao lado da janela. Não demorou para receber notificações em seu celular antes que abrisse a maleta e dali tirasse seu caderno de anotações, entrando em uma rápida chamada com o comandante antes de finalmente partirem.

Park colocou seus fones e jogou o cabelo para trás, observando a pista ficar cada vez mais longe. Rodou o pirulito em sua boca, ansioso para ver Seul de cima.

Adeus, bosta de país.

↫↫↫↫↫↬↬↬↬↬

Agora vem a hora dos agradecimentos e do chororô. Sério, ainda estou eufórica por estar finalizando mais uma obra, esta sendo uma vkookmin (um shipp que sempre quis fazer, confesso. Acho muito bonitinho). Mesmo assim, me sinto um pouco triste porque eu gostava de escrever a interação entre eles. O romance aconteceu lentamente, mas quem me segue há mais tempo sabe que eu prefiro focar na ação e no desenvolvimento dos personagens (e relações) quando o enredo é mais complexo. Enfim, espero que tenham gostado mesmo assim!

O final ficou um pouco aberto, que daria facilmente para ter uma "segunda temporada". Eu apoio a ideia, sendo a autora, mas ainda preciso me organizar e dar prioridade aos meus outros trabalhos que ainda estão em desenvolvimento. Entretanto, caso tenham alguma ideia sobre o que eu poderia escrever sobre eles futuramente, estarei aceitando sugestões aqui!

O que vocês acharam? Alguma crítica construtiva?

Enfim, muito obrigada por todos que leram a obra, votaram e sobretudo comentaram. Vocês sabem que eu amo interações e reações, então foi um prazer acompanhá-los lendo. Muitos eu cheguei até o mural para divulgar Alpha, e fico muitíssima feliz por verem que me deram uma chance!! Obrigada, de todo o coração <3

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Nos veremos por aí! Se cuidem, anjinhos.

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