(Finalmente saiu capítulo!! Espero realmente que gostem! Votem e comentem e boa leitura!)
Ele me conduziu para um banheiro no pequeno corredor que vai para a cozinha e vi uma banheira branca e uma parte para o chuveiro. Naquele momento eu não sabia mais de nada, só queria um banho para relaxar, e o chuveiro foi a minha primeira opção.
Estava tomando banho sozinha, ele disse que viria só depois, mas acho que fiquei tempo o suficiente para sentir fortes mãos segurar minha cintura com firmeza, arrancando de mim leves suspiros.
O tocar de minhas costas com seu peito, comprovou que ele estava sem roupas, e por incrível que pareça, eu sentia o olhar de um predador atrás de mim.
Adeus, oh mundo cruel.
Do banheiro só dava para ouvir meus gemidos altos e a voz média, arrastada e grave de Thomas. Ele era o que me conduzia, me levava ao paraíso e assim que chegamos no limite juntos, perdi minhas forças. Eu ofegava forte assim como ele, sua respiração sempre alta e pesada, massageio seus ombros e ele me prensa novamente na parede. Porém... Lembro que não usamos proteção dessa vez... Merda!
- Thomas... - Céus, mal respirei um pouco e Bubba já estava ansioso mais uma vez.
- Sarah. - Sua voz rouca e falha me faz sentir borboletas na barriga. Revirei os olhos e abracei seu pescoço deixando as mãos em sua nuca, e o beijei mais uma vez, dando início para mais uma rodada mas dessa vez com a proteção.
Nos banhamos e em seguida nos arrumamos para jantar, e o prato foi lasanha era o que tinha entre as sacolas e já estava feito.
Após jantar, lavei a pequena louça e o vejo acendendo a lareira assim que pos lenha na mesma; ficamos na sala nos esquentando, sentados lado a lado.
Em minha visão, seria uma cena mais “clichê” se fossemos um casal de idosos. Por falar de... Idosos, observo Thomas por alguns minutos, e então eu me lembrei, eu não sabia a idade de Bubba, posso ter “crescido” com ele mas já passou tantos anos...
Eu não contei os minutos que observei Bubba, mas ele retribuía o olhar mas com curiosidade.
- Sarah? - A sua voz soa.
- ... Quantos anos você tem, Bu... Digo, Thomas? - O olhei atenta e minha resposta foi seu olhar confuso, ele parecia fazer contas mas pelo seu semblante ele se perdia.
- Bom... Lembro que você nasceu em 1983... Então... Mil novecentos e oitenta e três, menos... Dois mil e treze... Hum... Tommy você tem... Trinta anos! Ou vai fazer? - O observei e ele parecia procurar por algo, até se levantar e ir para a cozinha. O esperei.
Logo ele voltou com o calendário e aponta para o mês de Agosto, e mostrou que era dia três.
- ... Dia três... Dois três dias atrás era Julho pelo que eu vi no jornal na casa daquele casal... Ou seja... Hoje é dia três, Thomas! - Sorri grande e o mesmo sorriu mais ainda rindo divertido e batendo palmas e fiz o mesmo - Feliz aniversário, Bubba! - Sorri grande e travei ao entender do que o chamei.
Ele me olhou sem reação mas abriu um sorriso divertido parecendo ignorar. Me alivie com esse detalhe e o abracei o fazendo retribuir com força, me fazendo rir alto.
- Eu.. Vi uns marshmallow's junto com as comidas, já volto! - Sorriu saindo da sala e indo para a cozinha. Após minutos, estávamos se deliciando com eles quentes e isso veio em tona muitas lembranças com mamãe. Fogueira, marshmallow, no meio do mato...
Observo o fogo na lareira lembrando de tudo o que passamos para chegar aqui, nessa situação; da adrenalina de fugir de uma casa e ir para outra em questão de segundos enquanto somos seguidos até mesmo pelo helicóptero da polícia... Vendo assim, foi um dia bem louco.
Acabo rindo baixo puxando a atenção dele que me olhou curioso.
- Estou lembrando de ontem. E da noite que fomos para a fazenda... - Sorri fraco - Não foi... Muita loucura só para duas pessoas? - Ri divertida o olhando e ele parecia tentar entender meu motivo para risadas enquanto falo de uma situação tão complicada e assustadora. Pois é, nem eu me entendo as vezes.
Depois daqui, Bubba apagou a lareira e fomos para o quarto nos deitando na cama que logo ficou quentinha com o nosso calor.
Ele me abraçava por baixo das duas cobertas e eu podia me encolher em seus braços.
- Cidade.... Amanhã. - Anunciou ele e o lancei um olhar confuso.
- Não temos dinheiro e possa ser arriscado. - Digo demonstrando preocupação.
- Não... Você. Vai. - Disse ele - Eu, ocupado.
- Vai estar ocupado? Com o que? - O olhei curiosa.
- Sur... Surpre...
- Surpresa? Pra mim? Mas o aniversariante é você, Thomas. - Sorri divertida e ele fez um biquinho meio bravo me fazendo rir - Okay, okay... Farei isso.
Este sorriu em alívio e ficou agarrado a mim assim como eu agarrado à ele e adormecemos.
Dia seguinte.
Me espreguicei na cama e o procuro pela cama com um braço enquanto murmuro seu nome o chamando. Ele não estava e isso tirou meu sono aos poucos me fazendo se levantar, desci as escadas e notei Bubba na sala sentado no sofá porém esse parecia concentrando e assim que vou atrás dele, vejo cartões.
- Thomas! Como conseguiu isso?
Ele mostrou uma caixa de madeira.
- ... Oh... - Ele roubou - Isso é pelo assunto da cidade... - Ele acenou com a cabeça - Entendi...
Após o café da manhã que foi panquecas de banana com cauda de caramelo por cima e bananas fatiadas para dar uma imagem mais... Bonitinha, para meu quase desastre.
(A autora fazendo vocês sentir fome numa hora dessas Hehe)
Estava me arrumando para ir a cidade, rabo de cavalo e um boné preto, uma camisa da mesma cor com uma jaqueta jeans, e uma calça surrada jeans.
Respirei fundo antes de descer e cheguei na cozinha roubando uma maçã da fruteira vendo Bubba com umas cordas nas mãos tirando da própria cozinha. Será que faz parte da tal surpresa?
- Bom, eu vou indo. - Digo e para minha surpresa, ele me entregou um papel e vejo algumas palavras meio certas, e outras um pouco complicadas... Mas consigo entender.
- Oh, certo... Irei agora... - Ele me interrompeu com um beijo nos lábios e retribui abraçando seu pescoço.
Não demorou e nos separamos meio ofegantes mantendo o contato visual e voltei a beijá-lo o fazendo se encostar na parede. Argh, eu não queria me separar... Mas eu tinha...
Me separei com muita dificuldade já que Bubba começou a dificultar massageando e apertando meu quadril, isso me fazia arfar. Ele sabe que eu adoro isso.
Porém consegui me desvencilhar de suas mãos, calor e braços e o olhar de cãozinho abandonado me quebrou.
- Eu prometo que irei retribuir quando eu chegar. Até logo. - Sorri demonstrando minha ansiedade por poder ir à cidade.
- Até. - Acenou com a mão e assim eu saí de casa e tirei a camuflagem do carro logo entrando.
Apertei minhas mãos no tecido de couro da capa do volante e respirei fundo mais uma vez vendo Bubba na entrada da casa. Sorri e liguei o carro de uma vez.
- Então é isso... Vamos para a cidade...
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Hummmm... Leatherface e Sarah esqueceram a proteção naquela hora.. E agora? 👀
Próximo capítulo irá demorar um pouco mas prometo não demorar tanto, heh, até mais seus lindos!