3 de março de 2004
Harry não era uma pessoa otimista, não mesmo.
Ele geralmente esperava que o pior acontecesse, e normalmente acontecia.
Descobre que seu padrinho não estava tentando matá-lo? Não é possível limpar o nome dele.
Ganhar o Torneio Tribruxo? Voldemort volta.
Escapar da Private Drive depois de 17 anos miseráveis? Edwiges e Olho-Tonto morrem.
O favorito pessoal de Harry era comemorar se tornar um adulto no mundo mágico? O Ministro da Magia aparece para ameaçá-lo.
Então, quando Harry esperava que as coisas fossem ruins, ele não ficou desapontado. É por isso que ele ficou surpreso ao aparecer na escola alguns dias depois de ver os Weasley otimistas.
“Belo dia, não é?” ele perguntou ao seu grupo de vampiros quando chegou à escola naquela manhã.
"Não", Edward disse brevemente. Harry apenas o ignorou, Edward tinha sido um pouco idiota desde que não conseguia vencer Harry em uma briga, então sua opinião não contava.
“Acho que é um bom dia,” Jasper disse lealmente.
"Isso é porque você está derrotado." Emmett riu. “Apenas chicoteado positivamente, mano.”
“E você não está?” Jasper levantou uma sobrancelha para seu irmão. “Você gasta 75% do seu tempo livre olhando nos olhos de Rosalie e enchendo-a de elogios.”
O resto deles riu alto, não se preocupando mais em permanecer discreto na frente dos estudantes trouxas. Na verdade, desde que Harry começou a se sentar com os Cullen, isso parou de fazer com que todos parecessem tão sombrios e misteriosos. Agora, quando Jéssica ou Lauren diziam oi para Harry nos corredores, elas incluíam qualquer Cullen que estivesse com ele.
Exceto Bella Swan. Bella ainda conversava um pouco com Harry nas aulas compartilhadas, mas nunca falava com nenhum dos Cullen. O que, na opinião de Harry, funcionou bem porque quanto menos ela se envolvesse com eles, melhor para ela. Alice estava toda irritada por não ser a melhor amiga da garota, mas Harry continuou logicamente lembrando-a de que era juntar-se ou morrer por Bella pelas próprias visões de Alice, então ela deveria superar isso.
Harry estreitou os olhos quando a cabeça de Edward se animou quando a caminhonete de Bella chegou rugindo no estacionamento. Harry podia ver Edward rastreando Bella com o canto do olho e, assim que ela saiu da caminhonete, Bella parecia estar olhando para ele também.
"Ei, Edward, o que estou pensando agora?" Harry perguntou, chamando toda a atenção de Edward com o convite para tentar ler sua mente. Edward franziu a testa e olhou nos olhos de Harry por um longo momento.
"Algo está deixando você com raiva?" ele disse, sua voz estava tensa de frustração por não saber exatamente o que Harry estava pensando. “Acho que você está irritado com alguém”, disse ele.
"Eu sou. É você”, disse Harry. "Deixa a em paz."
Os outros Cullen riram da carranca de Edward e Jasper passou um braço em volta da cintura de Harry.
"Você teria sido um Lufa-Lufa, não é?" Harry disse pensativo. “Leal como você é.”
"Como tenho certeza que você sabe, eu nem sei o que isso significa", Jasper o provocou.
O que era justo. Porque Harry nunca havia explicado o sistema da casa para nenhum deles antes. Não há tempo como agora.
“Er, certo. Então Hogwarts divide os alunos em turmas e dormitórios com base em suas ‘características’.”
O grupo estava ouvindo ansiosamente, até mesmo Edward que parou de seguir Bella com os olhos para ouvir mais sobre Hogwarts.
“Existem quatro casas onde você pode ser colocado. Então, se você é da Lufa-Lufa, é porque valoriza o trabalho duro, o jogo limpo e a lealdade. Como você Jazz. Ravenclaw valoriza sagacidade e inteligência. Sonserina valoriza autopreservação, ambição e astúcia. E há a Grifinória que valoriza ousadia, coragem e bravura.”
"E você era da Lufa-Lufa?" Alice perguntou.
"Não", Harry semicerrou os olhos para Alice, confuso. O que a fez pensar que ele valoriza o jogo limpo? “Jasper seria um Lufa-Lufa. Você seria um maldito Sonserino.
"Os sonserinos são ruins então?" Rosa perguntou. “Gosto do nome deles.”
"Não, eles não são ruins", Harry disse com sinceridade. “Eles são simplesmente astutos, e Alice é uma coisa sorrateira, não é?”
"Então você era da Grifinória?" Edward perguntou perceptivamente. O que foi um elogio à coragem de Harry ou um insulto à sua inteligência.
Na verdade, quanto mais ele pensava sobre isso, mais certeza tinha de que era realmente um insulto.
"Eu ainda sou da Grifinória," Harry sorriu. “Uma vez Grifinório, sempre Grifinório.”
“O que eu seria?” Emmett perguntou ansiosamente.
"Grifinória," Harry assentiu. Emmett era todo ousado. “Jazz é um Lufa-Lufa-“
“Gosto de pensar que o major mais jovem da história das Forças Armadas dos Estados Unidos seria um Grifinório”, disse Jasper secamente. "Mas o que você disser, querida."
Harry sorriu para ele, “Tudo bem, tudo bem. Você também pode ser um Grifinório. Edward é da Corvinal, e Rose...” Harry examinou Rosalie atentamente por um momento antes de assentir decisivamente, “Sonserina com Alice.”
Enquanto Alice estava discutindo sobre se 'um plano realmente mal pensado, e ela está arrependida de novo, a propósito, realmente fez dela uma Sonserina porque ela preferiria ser uma Lufa-Lufa', a campainha tocou e o grupo lentamente se dirigiu para o ensino médio.
“Quem decide?” Edward perguntou a Harry curiosamente. “Ou existe um feitiço mágico para descobrir isso?”
"Um chapéu mágico", Harry brincou.
Edward revirou os olhos com um pequeno sorriso e murmurou baixinho enquanto se afastava: "Se você não queria me dizer, não precisava."
Não era problema de Harry se ele não acreditasse nele, era a verdade.
Harry estava orgulhoso de si mesmo durante todas as aulas da manhã. Ele conseguiu distrair Edward de Bella com a conversa deles; o que foi bastante sonserino da parte dele, na verdade. Infelizmente, pelos olhares que Bella estava dando a ele agora na aula de história compartilhada, seu sucesso não iria durar.
"Ei Harry, posso te perguntar uma coisa?" ela finalmente sussurrou.
"E aí?"
Bella mordeu o lábio e seus olhos se moveram antes de se inclinar para mais perto de Harry e baixar a voz ainda mais. "Você está com Jasper?"
Harry franziu as sobrancelhas e lançou um olhar penetrante para as cadeiras que o cercavam. “Eu acho que ele está em sociologia?”
"O que?" Bella olhou para ele com curiosidade antes de suas bochechas corarem e ela soltar uma pequena risada. "Não, eu quis dizer que você e Jasper estão namorando?"
"Oh." Desta vez foi a vez de Harry piscar estupidamente e corar. "ER não?"
“Você não parece muito confiante,” Bella disse secamente com um pequeno sorriso.
“Eu- eu- por quê??” Harry perguntou.
"Eu só estava curioso. Vocês formam um lindo casal,” Bella disse. "Eu acabei de pensar com Rosalie e Emmett, Alice e Edward, e você e Jasper que vocês deveriam sair em grupo juntos ou algo assim."
"Ai credo." Harry torceu o nariz. “Alice é irmã de Edwards, eles não estão namorando.”
Mesmo que Harry soubesse que eles não eram realmente parentes, eles ainda eram tão irmãos quanto Ron e Gina.
"Oh."
Bella não disse mais nada, então Harry deixou sua mente voltar à pergunta original. Ele estava 'com' Jasper? Os dois eram um casal? Harry só teve um relacionamento, e Ginny era tão direta que Harry duvidava que ele pudesse questionar o que eles eram em algum momento, mas Jasper não era tão direto e direto.
Sim, eles se beijaram, mas Harry e Cho se beijaram uma vez e isso não os tornava um casal. E levar Parvati ao Baile de Inverno certamente não fez dela sua namorada.
Ele poderia perguntar a Jasper, mas isso seria estranho? Se Jasper pensasse que eles estavam namorando e Harry não soubesse? Ou e se Jasper não quisesse namorar e então pensasse que Harry o estava pressionando?
Durante a quarta hora, o humor otimista de Harry desapareceu, sua cabeça doeu e ele jurou que compraria um telefone celular para Hermione como presente de formatura.
Harry levou até entrar no refeitório, ainda pensando na situação com Jasper, para perceber que Bella Swan também era uma maldita Sonserina.
Ela não se importava com 'encontros em grupo' ou algo assim, ela só queria saber se Edward estava com Alice.
E Harry, que era reconhecidamente péssimo em qualquer coisa relacionada a relacionamentos, sabia disso com certeza porque Bella estava sentada em uma mesa com Edward no lado oposto do refeitório de onde Edward deveria estar sentado .
"Você não pode matá-lo no meio do refeitório," Jasper disse a Harry assim que Harry se sentou.
"Sim ele pode." Rosalie estava fervendo e olhando ferozmente para seu irmão.
"Sim, posso", Harry concordou. Ele ficou surpreso que Bella não ergueu os olhos de onde ela estava com a cabeça inclinada junto com Edward tão duramente quanto Harry e Rosalie estavam carrancudos. — E se ele puder me ouvir, o que eu sei que você pode muito bem, então vou chutar a sua bunda, sua sanguessuga egoísta e estúpida.
Harry se sentiu realizado quando viu as costas de Edward enrijecerem, mas então ele disse algo para Bella, que imediatamente olhou para Harry.
“Por que isso te incomoda?”
"O que?" Harry olhou bruscamente para Jasper. Jasper não parecia estar pegando o Mickey, ele parecia genuinamente curioso. "Você está falando sério?" Harry exigiu. "Por que me incomoda isso- espere, Alice, como está agora?"
“Dois caminhos com certeza,” Alice respondeu imediatamente, já sabendo o que Harry estava perguntando. “Ela conosco é muito mais clara do que sua morte, se houver alguma consulta.”
"Não é," Harry disse a ela pouco antes de se voltar para Jasper. “Qual é a sua pergunta aqui? Por que estou chateado porque seu irmão está obcecado por uma trouxa e vai matá-la ou tirar sua mortalidade? Por que isso não me incomodaria?
"Não conta nada que ele a ame?" Jasper perguntou calmamente.
"Se ele 'a ama', então ele deveria deixá-la em paz," Harry disse. “Você sabe que ele está sendo egoísta!”
Jasper não se intimidou nem um pouco com o temperamento crescente de Harry. “E se ela o amar?”
“Vale a pena o amor dela ter que ir ao funeral do pai um dia? O funeral de todos os seus amigos? Nunca mais conseguirei vê-los? Harry bateu as palmas das mãos na mesa e atraiu vários pares de olhos dos outros alunos. "Não, não é," Harry sibilou. Ele pegou seu livro da mesa e saiu furioso do refeitório, e curvou os lábios para Edward ao sair, para garantir.
Só quando Harry puxou a maçaneta da porta do carro é que ele se lembrou que as chaves estavam no armário.
“Filho da puta”, ele xingou em voz alta. Ele poderia destravar seu carro facilmente com uma alohamora, mas não conhecia nenhum feitiço que pudesse acioná-lo.
Hermione pode conseguir um telefone celular muito antes de junho.
Harry caiu no chão e gemeu. Tanta coisa para ir para casa agora. Ele poderia aparatar, mas sempre havia o risco de ele aparecer na frente de um trouxa perdido quando voltasse. E ele poderia caminhar até a floresta próxima para fazer isso, mas estava louco e suas mãos tremiam; nem exatamente produtivo para não se machucar. Ele decidiu que voltaria e pegaria as chaves assim que as aulas começassem e então poderia ir para casa.
Ele poderia simplesmente beber até não ficar tão chateado.
Maldito Eduardo.
Maldita Bella.
Maldito Jasper.
“Finalmente Rose tem algum bom senso,” ele murmurou de joelhos.
“Acho que o momento em que Rosalie concorda comigo é quando começo a me questionar.”
Harry sacou sua varinha antes que Edward pudesse terminar a frase.
"Você vai matá-la", Harry disse asperamente. Edward ergueu lentamente as mãos em posição de defesa.
"Não é minha intenção, não," ele disse lentamente, entendendo a declaração de Harry pelo que era.
"Então você vai transformá-la", disse Harry. “Não acho que seja muito melhor.”
"Eu concordo de todo o coração", disse Edward solenemente. “No entanto, essa também não é minha intenção.”
“Eu não me importo com suas intenções!” Harry gritou. Duas únicas faíscas vermelhas voaram da ponta de sua varinha, respondendo à onda de fúria. “Esse é o futuro Edward! Mate-a ou arruíne sua vida! É isso!"
“Há uma terceira opção.” Edward falou calmamente, mas manteve um olhar cauteloso na varinha apontada para seu peito. “Mas tem um professor que acha que ouviu gritos para vir verificar esta área. Talvez você e eu possamos conversar? Em particular?"
Harry respirou fundo e assentiu brevemente. Ele deslizou a varinha pela manga da jaqueta, mantendo-a ao alcance. Edward foi para seu carro, então Harry subiu no banco do passageiro, sua raiva por Edward guerreando com sua curiosidade sobre qual terceira opção ele estava vendo aqui e que nem mesmo Alice via.
"Fale, sanguessuga, antes que eu decida que há muitos Cullen no mundo," Harry zombou.
Edward franziu a testa para Harry enquanto ele ligava o rádio, uma suave melodia de piano enchendo o carro com notas tristes.
“Você não parece gostar muito de vampiros,” Edward disse. Ele recostou-se no assento e continuou estudando Harry como se ele fosse um quebra-cabeça difícil.
“Não sou louco por aqueles que agem como idiotas egoístas, não”, disse Harry. “Mas, em geral, não me importo com o que alguém é se não estiver matando pessoas. Há barras no chão, não é?
"Isso é." Edward girou a tampa de uma garrafa de refrigerante em seu dedo, a tampa nem sequer oscilou enquanto ele falava. “Você gostaria de ouvir meu plano? Isso pode lhe poupar tempo de planejar meu assassinato atrasado com Rosalie.
"Eu disse que ouviria", disse Harry. “Mas se eu não gostar, farei o que for preciso para protegê-la.”
Harry não tinha nenhuma ligação real com Bella, mas esse era o princípio da questão. As pessoas não deveriam ter o poder de tirar a mortalidade sangrenta de alguém. Nem deveria ser uma opção.
"Eu não posso deixá-la sozinha", disse Edward. "Eu não poderia me afastar dela, assim como você não poderia cortar seu braço-"
"Vou parar você aí, cara", disse Harry, já furioso. “Tenho pessoas de quem gosto na Inglaterra; amigos, pessoas que me chamam de filho, tenho até afilhado. E estou lhe dizendo agora, eu cortaria meus dois braços com um sorriso no rosto se isso significasse que eles estariam seguros. Eu morreria por eles.”
E ele faria isso.
Ele fez.
Edward sorriu ironicamente, mantendo os olhos no pião. "Isso é porque você é uma boa pessoa, Harry", disse ele. “E eu sou um monstro egoísta. Não quero deixá-la sozinha, então acredito que não posso. Mas acho que posso ficar com ela sem mudá-la. E, claro, não tenho intenção de matá-la. Eu me importo com ela — ele terminou suavemente, sua voz era um sussurro cheio de admiração.
"Espere-" Harry olhou incrédulo para Edward. “Você quer dizer estar com ela enquanto ela é humana? Você não está tentando mantê-la para sempre?
“E tirar a alma dela? Condená-la a uma eternidade de sede e miséria? Tirar-lhe a oportunidade de uma vida após a morte? Não, eu não sou. Mesmo eu não sou tão egoísta, apesar de parecer.”
"O que?" O sangue de Harry gelou. “Se você morrer, você não terá vida após a morte?”
“Carlisle acredita em vida após a morte para todos, eu não,” Edward disse com um pequeno suspiro. “Acredito que o custo da imortalidade é a perda desse suposto paraíso.”
"Não é suposto, é real," Harry murmurou enquanto seus pensamentos giravam.
Ele tinha visto provas suficientes para saber que a vida após a morte era real.
A estação de trem.
Dumbledore.
Os pais dele. Sírius. Remo.
Todos juntos e esperando por ele.
Ele realmente nunca mais os veria. Ele duvidava que pudesse, mas uma pequena parte dele mantinha a esperança de que um dia, mesmo daqui a mil anos, ele morreria e os veria novamente.
Mas Edward estava certo. Nada veio de graça. Especialmente não a imortalidade. Harry sabia disso.
Sangue de unicórnio - uma vida amaldiçoada.
A pedra da ressurreição é uma meia-vida.
Horcruxes - a destruição da sua alma.
Como Harry nunca conseguiu juntar as peças antes? Ele passou todo esse tempo se preocupando se algum dia poderia morrer, ele nunca considerou o que aconteceria se morresse. O problema não era sua mortalidade, mas sua alma.
“Alguém pode nos ver?” Harry perguntou a Edward em um tom meio estrangulado.
"Não", Edward disse lentamente. "Ou pelo menos-"
RACHADURA!
Quando as aulas terminaram e Jasper apareceu na casa de Harry, devolvendo o carro de Harry que havia sido deixado no estacionamento, Harry estava no meio de uma festa de piedade movida a álcool.
Ele estava rindo até morrer quando Jasper entrou, uma ocorrência comum ultimamente.
“Deve ser uma boa piada.”
Harry ergueu os olhos surpreso, as lágrimas escorrendo livremente por seu rosto de tanto rir.
“Na verdade não, não,” ele admitiu uma vez que seus olhos se reajustaram para dar conta da loira alta encostada na porta de sua sala de estar. “Quer ouvir?”
"Claro." Jasper cruzou as pernas e sentou-se no chão aos pés de Harry.
"É só-" Harry riu. “Achei que hoje seria um bom dia.”
“Ah.” Jasper olhou para a garrafa quase vazia nas mãos de Harry. “E em vez disso foi ruim o suficiente para levá-lo a beber? Receio estar perdendo a piada, querida.
"É assim que funciona", disse Harry taciturnamente. “Nada permanece bom, não é?”
“Seu dia é frequentemente arruinado por vampiros irritantes?” Jasper perguntou.
Harry deu-lhe uma gargalhada por seus esforços. “Não vampiros,” ele disse. “Mas parece que toda vez que penso que algo é bom, acaba mal.”
“Harry, você está chateado com o que eu perguntei no almoço? Porque concordo com você, só estava curioso para saber qual foi o seu raciocínio. Peço desculpas por incomodar você.
Harry dispensou o pedido de desculpas de Jasper com a garrafa. "Você é um idiota," ele disse com um sorriso sentimental que Harry sóbrio nunca usaria. “Mas eu não estou bravo com você. Eu só... não sei.
"Triste?" Jasper ofereceu calmamente. “E bêbado, eu acho.”
"Ambos", Harry concordou. “Você sabe que não tem alma?”
"Com licença?" Jasper se recostou para olhar melhor o rosto de Harry. “Quem disse que não tenho alma?
"Edward," Harry disse a ele. “Ele disse que não há vida após a morte para pessoas que não podem morrer.”
"E você acredita em Edward?" Jasper perguntou cético. “Com base em sua longa vida de miséria e ódio autoimposto?”
"Mas ele está certo," Harry insistiu. “Ouça Jazz – tudo tem um custo. E se você tentar viver para sempre, você perderá algo bom como a vida depois de morrer com sua família.”
"Você acredita em vida após a morte?" Jasper perguntou. “É verdade que esta é uma discussão bastante pesada para as quatro da tarde enquanto você está claramente embriagado, poderíamos conversar sobre qualquer outra coisa, se você preferir.”
"Estou bem", disse Harry. E ele estava, principalmente. “E é real”, ele insistiu. “Eu já vi isso.”
“Você viu a vida após a morte?” Os olhos de Jasper estavam redondos. "O que?"
"Sim. Estação de trem nas nuvens”, os olhos de Harry estavam melancólicos ao se lembrar da sensação perfeita de paz e ausência de dor. “Eu poderia pegar um trem ou voltar, então voltei.”
Jasper soltou um suspiro suave e sorriu indulgentemente para Harry. “Acredito que você acredita nisso”, disse ele com justiça. “Mas também acredito que você esteja bêbado e talvez divagando.”
“Pergunte ao Ron!” Harry gritou, insultado com o tom mimoso que Jasper usou. “Ou Mione! Eu contei a eles sobre isso quando morri!
“Você morreu,” Jasper repetiu inexpressivamente. "Explique por favor?"
“Eu morri, estava em uma estação de trem, disseram-me que poderia pegar um trem e seguir ou voltar, então voltei”, disse Harry. "É verdade."
"E-eu nem sei o que dizer," Jasper soltou uma risada triste e passou a mão pelos cabelos. “Você está planejando me contar o resto dos detalhes que claramente estou perdendo ou simplesmente ser terrivelmente vago para sempre?”
"Terrivelmente vago," Harry sorriu atrevidamente, seu humor taciturno melhorando enquanto Jasper parecia tão desnorteado. “É fofo quando você está confuso”, ele disse sério. "Seu rosto, quero dizer, seu rosto é fofo."
Desta vez a risada de Jasper foi mais genuína. “Quanto você bebeu?” ele provocou.
"Não preciso estar bêbado para dizer que você tem um rosto fofo", Harry revirou os olhos.
"Ótimo, então você pode me contar novamente amanhã." Jasper se esticou no chão e se apoiou nos antebraços para olhar para Harry. “Se de fato você não precisa de uma bebida para flertar comigo,” ele acrescentou com um sorriso brincalhão.
"Eu irei", disse Harry teimosamente. "Apenas observe - vou deixar você louco contando sobre seu rosto fofo o dia todo amanhã."
"Estarei esperando", disse Jasper com tanta solenidade que Harry começou a rir novamente.
“Droga,” ele suspirou quando se acalmou. “Perdi a aula de novo.”
“Nesse ritmo, o escritório vai pensar que você tem uma doença crônica e fatal”, disse Jasper. “Embora talvez tenha sido bom que você tenha perdido biologia. Edward disse que eles estavam fazendo tipagem sanguínea, e é por isso que ele estava disponível para irritá-la mais cedo. Vampiros e uma sala cheia de humanos sangrando? Tsk, é quase como se seu professor de biologia quisesse que alguns de vocês morressem.”
“Sangue não me faz querer matar pessoas?” Harry torceu o nariz, ignorando a piada de Jasper no final enquanto tentava descobrir por que Harry não deveria descobrir seu tipo sanguíneo.
"Oh." Jasper pareceu surpreso com a confusão de Harry. “Eu sei disso, querida, só pensei que talvez o sangue mágico não reagisse normalmente às tiras de teste que eles usaram.”
"Droga," Harry disse novamente, gostando bastante da frase de aborrecimento/surpresa/confusão que Jacob usa com frequência. "Eu não sei. Talvez sim. Mas eu queria saber qual é o meu tipo sanguíneo.” Harry até leu o livro adiante, curioso sobre os diferentes tipos de sangue e como eles poderiam ou não ser combinados com outros tipos. Isso o fez pensar na poção para reabastecer o sangue e como nunca importava qual era o tipo sanguíneo de uma pessoa para tomá-la.
Ele deveria ter perguntado isso a Snape.
Ele deveria ter perguntado a ele um milhão de coisas.
Mas em vez disso, Snape estava morto e Harry Sem Alma nunca teria a chance.
“Eles provavelmente terão uma aula de maquiagem,” Jasper disse rapidamente. "Bella Swan e Zach Coursen ficaram doentes e tiveram que deixar a aula por causa do sangue, então tenho certeza que seu professor irá oferecer uma refazer."
"Oh!" O nome de Bella vindo da boca de Jasper lembrou Harry de uma questão importante. "Ei, estamos juntos?"
Jasper lançou um olhar penetrante ao redor da sala de estar de Harry antes de sorrir para ele. “Certamente parece que sim.”
Harry riu por alguns segundos antes de se concentrar na conversa. “Não, quero dizer, estamos namorando? É isso que somos?
Jasper pareceu pego de surpresa, mas não infeliz. “Poderíamos estar”, disse ele com um pequeno sorriso. "Se você quisesse."
"Sim?" Harry sentiu seu rosto esquentar, o que provavelmente era apenas um efeito colateral da bebida. “Tudo bem então.”
“Tudo bem então.”
***
A secretária me deu uma barra de chocolate Jazz. Eles realmente acham que estou morrendo de alguma doença.
É um efeito colateral comum de faltar tanto à escola quanto você.
Vocês também sentem muita falta da escola?
Mas somos uma família que gosta de atividades ao ar livre e adora acampar. É um fato bem conhecido sobre aquela estranha família Cullen. Você é um adolescente magro e insone que entrega um atestado médico duas vezes por semana.
Você vai 'acampar' hoje então?
Eu sou. Estarei nas montanhas com serviço de celular ruim até domingo à noite. Você tem planos para este fim de semana? Além de pensar no meu rosto fofo, é claro.
Eu te odeio e vou para a casa do Jake no sábado.
Isso é jeito de flertar com Harry Potter? E aqui me prometeram que ficaria 'enlouquecido' com seus flertes.
Você não tem um urso pardo para irritar?
Na verdade, eu me divirto com sua prima, Darlin.
Você também querida?
LOL
Harry fez uma careta enquanto olhava para o telefone. Jasper estava sendo educado, provavelmente, e não perguntou sobre o balbucio bêbado de Harry na outra noite, mas...
Você virá quando voltar? Poderíamos conversar.
Ele esperou a resposta de Jasper e lembrou a si mesmo que Jasper havia compartilhado muito sobre si mesmo com Harry. Eles não poderiam ficar juntos se Harry não retribuísse.
Provavelmente.
De qualquer maneira, parecia uma coisa a se fazer nos relacionamentos.
Ding!
Claro. Vou trazer o jantar e você pode me dizer o quanto sou incrivelmente atencioso.
Harry riu disso. Jasper era fofo.
Ele foi em frente e disse isso.
Nunca deixe que se saiba que Harry não era da Grifinória.
***
"Potter!"
O grupo de rapazes o cumprimentou com entusiasmo quando Harry apareceu na praia de La Push no sábado.
“'Ei, cara!” Paulo riu. Ele estendeu a mão para tentar dar uma chave de braço em Harry, mas Harry se abaixou antes que ele pudesse alcançá-lo.
“Eu não pareço assim, seu idiota,” ele riu.
“Faça você também,” Quil disse com a boca cheia de batatas fritas. “Idiota.”
“'Ello' Arry,” Jacob tentou imitá-lo. “Meu nome é Jacob.”
“Seu nome é idiota,” Jared riu.
“Puxe um pouco de areia, mano,” Embry deu um tapinha no chão ao lado dele ao redor da fogueira em que todos estavam reunidos.
Harry gostava de passar tempo com a família de Jasper, ele não precisava esconder sua magia perto deles e, além de Edward recentemente, Harry se dava muito bem com todos eles. Mas estar em La Push fazia com que ele se sentisse absoluta e insignificantemente normal. Na época em que ele era apenas 'aquele garoto estranho do Potter' que morava na Number Four Private Drive, antes de saber sobre magia, quando não tinha ninguém, ele sempre sonhou em ter amigos assim.
Todos em La Push estavam contagiosamente despreocupados. Harry não tinha certeza de como conseguiu se encaixar naquele grupo barulhento, alegre e caótico, mas não estava reclamando.
“Como estão os rostos pálidos?” Jacob jogou uma lata de refrigerante para Harry.
"Pálido", Harry brincou. “Como está o coelho?”
“Parado,” Quil riu e deu uma cotovelada em Jacob.
“Melhor que o seu carro, oooh, espere...” Jacob riu e empurrou Quil na areia. Harry e os outros riram enquanto começavam a lutar de forma divertida.
O tempo estava decente para eles. O sol estava aparecendo por trás das nuvens, fazendo raios brilhantes descerem até a areia. Harry se mexeu um pouco até estar ao sol. Foi um dos poucos dias que ele teve aqui desde que se mudou em que pôde sair sem usar jaqueta, um privilégio que ele estava feliz em aproveitar hoje.
Não um que ele tenha pensado muito bem.
“Maldito Potter! O que aconteceu com o seu braço?"
Harry olhou para onde Jared estava olhando boquiaberto, chamando a atenção dos outros caras, e fez uma careta para a cicatriz redonda em seu braço.
“Er... mordida de cobra?” ele disse.
“Que porra de cobra deixa uma mordida tão grande?” Jacob perguntou.
"Um grande?" Harry disse lentamente. Por que ele disse mordida de cobra? Por que não inventar literalmente qualquer outra coisa? “Acho que era uma raça exótica.”
Basiliscos eram raros, então exóticos também pareciam ser uma descrição adequada.
"Droga, Harry," os olhos de Jacob estavam arregalados de surpresa enquanto ele examinava o braço de Harry. “Não acredito que você não morreu, parece brutal.”
"Tive sorte, eu acho", Harry sorriu. Ele pode ser um péssimo em inventar mentiras na hora, mas pelo menos foi inteligente o suficiente para não mencionar as lágrimas de fênix para um grupo de trouxas.
“Aposto que ajuda com as mulheres,” Quil balançou as sobrancelhas. “As garotas acham as cicatrizes sexy.”
“É por isso que você está solteiro?” Embry perguntou a Quil.
"Ei! Eu poderia conseguir qualquer garota que eu quisesse. Quil estufou o peito antes de rir. “Eu simplesmente não quero.”
“Embry fala um monte de merda para um cara que nunca beijou uma garota”, disse Paul.
"Ah, e você tem?" Jared perguntou. “Sua mãe não conta.”
“O seu?”
Harry riu e rolou rapidamente para se afastar de Paul enquanto Jared se lançava sobre ele. Paul se esquivou dele e Jared caiu de cara na areia, causando outra gargalhada dos outros caras.
“Dick.” Jared sorriu bem-humorado e jogou um punhado de areia em Paul. Os dois ainda estavam em uma 'luta de areia até a morte' quando Jacob se virou para Harry.
"E você?"
“E eu o quê?” Harry perguntou.
“Você tem namorada, sem cérebro”, Paul riu, finalmente cedendo à luta na areia e se deitando de costas sob o sol.
"Oh. ER não. Só tenho uma ex-namorada. Mas ainda sou amigo dela,” Harry disse com sinceridade. Ele não acrescentou nada sobre Jasper. Ele não tinha certeza se os trouxas na América não eram tão estranhos quanto seu tio sempre foi e não se importava em descobrir naquele momento.
“Aquela garota que veio com você aquela vez? Aquele com cabelo cacheado? Com a ruiva? Os olhos de Jacob pareciam melancólicos de uma forma que Harry se irritou.
"Não, essa é Hermione, e ela vai se casar com aquela ruiva neste verão," Harry estreitou os olhos para ele. “Eu sou o padrinho.”
"Cara sortudo." Jacob se recuperou rapidamente de seu beicinho momentâneo. “Vocês deveriam ter visto ela, ugh. Eu adoro olhos castanhos. E o corpo dela-“
"Eu vou matar você," Harry o interrompeu com uma careta de desgosto. "Hermione é como minha irmã."
Jacob, que realmente era o pior, mesmo sendo amigo e meio primo de Harry, sorriu e piscou os cílios coquetemente. “Então, não pergunte como um suposto leitor ávido conseguiu tal corpo?”
Harry decidiu que Jared e Paul tiveram a ideia certa e jogou um punhado de areia bem na cara de Jacob com uma risada. "Bruto."
“Ouvi dizer que as garotas britânicas são mais gostosas que as americanas”, Quil finalmente disse depois que todos se acalmaram. "Isso é verdade?"
Harry comparou Ginny a Lauren ou Jéssica e assentiu solenemente. "Ginny, a garota com quem namorei, é linda."
“Fotos!” Jacob cantou. “Fotos ou é tudo mentira!”
Harry pegou seu telefone e procurou antes de encontrar um que ganhou no Natal de todos os Weasley, e Harry, Hermione e Nolan, vestindo seus suéteres novos.
"Ali," ele apontou para Ginny.
Harry geralmente não caía na cena machista de 'meu ex é mais bonito que o seu ex', pelo qual Jacob e os outros eram ruins, mas isso não significava que ele não se sentisse um pouco bem consigo mesmo quando todos os caras acenou com a cabeça imediatamente e disse que 'ganhou o ex-concurso mais quente'.
Ele não sabia que era um concurso, mas faria questão de contar a Ginny que havia vencido. Parecia o tipo de elogio estranho que ela gostaria.
“Por que você terminaria com alguém que se parece com ela?” Quil suspirou enquanto devolvia o telefone de Harry para ele.
"Ela disse que estávamos 'tentando forçar algo que não existia'", Harry encolheu os ombros.
"Oooh," Jared soltou o som lentamente e lançou a Harry um olhar peculiar. “Você gosta de caras.”
Harry piscou para Jared, sem ter ideia se isso era um insulto ou não. Os outros quatro caras giraram a cabeça para frente e para trás até que Jacob finalmente assentiu e relaxou contra a areia.
“Droga”, ele disse. “Devo dez dólares a Leah.”
“Sim, liguei,” Paul riu. “Malditos garotos têm um ex que se parece com isso e ele joga tudo fora.”
“Mais bebês para nós,” Quil encolheu os ombros. “Vocês querem nadar?”
Harry não queria nadar, principalmente porque ele era um péssimo nisso quando comparado ao resto deles, em vez disso, ele apenas ficou maravilhado com as atitudes totalmente despreocupadas que todos eles tinham. No final, Paul, Embry, Quil e Jared foram nadar enquanto Jacob e Harry decidiram caminhar até a praia e aproveitar o sol.
Eles haviam feito a curva e estavam rindo de uma piada idiota que Jacob fez, quando avistaram um grupo de estudantes de Forks. Havia cerca de meia dúzia deles sentados ao redor de uma fogueira, conversando alegremente e ouvindo música.
"Atormentar!" Mike Newton ergueu a mão para cumprimentar cinco, que Harry deu a ele desajeitadamente, quando ele e Jacob se aproximaram do grupo. "O que você está fazendo aqui?"
“Este é meu primo, Jacob.”
“Jacó?” Bella Swan, que Harry não notou a princípio, olhou surpresa. “Esqueci que vocês são parentes!” Ela lançou a Harry um olhar cauteloso, e Harry se perguntou o que Edward disse a ela sobre por que ele estava olhando para eles durante o almoço. “Vocês querem sair com a gente?”
Harry iria recusar, mas Jacob sorriu e se aproximou de Bella em seu tronco, irritando Harry e Mike por razões completamente diferentes. Harry reprimiu uma carranca e sentou-se ao lado de Jéssica, que parecia muito feliz com isso.
Jéssica imediatamente começou a conversar com Harry sobre um baile de primavera que aconteceria no próximo fim de semana e para o qual ela não tinha acompanhante. Ele a ignorava principalmente, cantarolando ocasionalmente para não parecer rude, enquanto tentava pensar em uma desculpa para ir embora. Ele foi sacudido de sua conspiração desesperada por Lauren interrompendo Jéssica com um sorriso malicioso.
"Estou surpresa que você não esteja com o Harry dos Cullen," ela disse docemente, ignorando a raiva de Jessica. “Achei que você e Jasper eram muito próximos.”
"Os Cullen?" Jacob se animou e inclinou a cabeça para Harry. “Você é amigo deles?”
“Er-“
“Claro que ele está,” Lauren disse. Ela sorriu para Jessica quando acrescentou: “Ele e Jasper são praticamente unidos na escola”.
"Bem, presumi que Bella os teria convidado hoje", disse Jessica. "Desde que ela se sentou com Edward na hora do almoço outro dia."
Harry teve a estranha sensação de que Jéssica e Lauren estavam tendo algum tipo de briga que era feita com sorrisos doces e frases amigáveis.
“Os Cullen não vêm aqui,” Jacob interrompeu com um encolher de ombros. "Nunca tive." Bella e Harry olharam para ele com curiosidade.
"Por que?" Harry perguntou.
“Segredos da tribo,” Jacob piscou. “Se você parasse de faltar às reuniões para as quais papai convida você, então você saberia.”
Harry apenas deu de ombros, ele não tinha problema em sair com Jacob, Jared e os outros caras, mas ouvir um bando de velhos contando histórias sobre o passado não parecia nada divertido. Ele estava curioso para saber por que os Cullen não vieram para La Push, mas não era como se ele não pudesse simplesmente perguntar a Jasper amanhã à noite. Ele voltou a pensar em uma desculpa para ir embora enquanto Mike tentava puxar conversa.
Ele estava pensando se poderia dizer que seu gato de estimação estava doente e precisava que ele voltasse para casa ou não, quando Bella realmente lhe deu uma saída fácil.
"Jacob, você gostaria de dar um passeio comigo?" ela sorriu para Jacob, que se iluminou como um cachorrinho ansioso.
Jacob realmente adorava olhos castanhos.
"Você não se importa, não é?" ele perguntou a Harry.
"Não, claro que não", disse Harry apressadamente. “Eu iria para casa de qualquer maneira. Divirta-se."
Harry se despediu rapidamente dos outros alunos antes de começar a caminhar pela praia até a estrada. Ele olhou para trás mais uma vez e observou as costas de Bella e Jacob recuando por um momento. Bella estava rindo alto de algo que Jacob devia ter dito. Ela deu um tapa de brincadeira no braço dele e Harry praticamente pôde sentir a presunção de Jacob.
Harry estreitou os olhos pensativamente diante do comportamento atípico da garota trouxa geralmente tímida e reservada.
Harry lembrou a si mesmo que Bella Swan era uma sonserina absolutamente sorrateira e astuta e ela estava absolutamente tramando alguma coisa.
Mas... Harry encolheu os ombros e voltou a se dirigir ao estacionamento onde deixou o carro. Contanto que não envolvesse vampiros, então realmente não era problema dele.