Alpha | Jjk + Pjm + Kth

By SoloLunarC

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• • •「CONCLUÍDO」• • • ❝Taehyung cometeu o terrível crime ao desafiar as leis naturais da natureza ao compactu... More

𖥻ׅ˖Avisos:
Capitulo 1
Capitulo 2
Capítulo 3
Capitulo 4
Capitulo 5
Capitulo 6
Capítulo 7
Capitulo 8
Capitulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13

Capítulo 9

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By SoloLunarC

— Porra, faltam apenas sessenta centavos, e por conta disso eu não posso levar os pães? Tá de brincadeira com a minha cara? — Jimin apontou para si mesmo, vendo a expressão desinteressada do adolescente atrás do caixa. Não deve ter tanta sorte com vendedores, já que essa não é a única situação que teve de passar desde que fugiu.

— Talvez se oferecermos algo em troca. — Jungkook tentou ajudar, de olho em Taehyung do outro lado da rua que lavava o carro, consequentemente molhando a própria camisa branca que deixava aparente os seus poucos músculos.

— Não, é um absurdo! Eu tô te garantindo que vou trazer moedas assim que voltarmos para a cidade.

— Não senhor, não aceitamos pagar fiado.

— Eu- — Parou para respirar, batendo a mão no caixa, sem paciência. — Isso tudo pela merda de sessenta centavos! Eu só quero tomar o meu café da manhã em paz!!

Jungkook olhou para trás, encontrando um caixa vazio e também a gaveta de moedas com a chave encaixada. Deu uma última espiada em Kim antes de ir ajudar o baixinho.

— O senhor pode deixar a compra aqui e ir buscar as moedas. Eu espero.

— Você acha que vou perder o meu tempo e a gasolina cara que tenho que pagar quase todos os dias, só pra ir buscar míseros sessenta centavos? Pois espere sentado — desafiou, colocando ambas as mãos no caixa e se inclinando para frente assustadoramente. Se surpreendeu quando duas moedas foram colocadas ali, uma de cinquenta e outra de dez. Confuso, olhou para trás, encontrando a expressão tranquila do Alpha.

— Pronto. Vamos. — Pegou a sacola e envolveu o braço ao redor da cintura alheia, sorrindo ao perceber o olhar dele em sua direção. — O que foi?

— Da onde surgiu aquele dinheiro, Jungkook?

— Eu vi a caixa de moedas aberta do outro lado e peguei até que dessem sessenta. Foi bem simples, nem precisei abrir à força.

Os olhos de Jimin cresceram rapidamente com a informação, raciocinando de forma veloz o que havia acabado de acontecer debaixo dos seus olhos. E, para piorar, ninguém havia visto, pelo menos não para pegá-lo no flagra.

— Jungkook, o que você acabou de fazer não é legal. Ok que foi preciso e por uma situação de urgência, mas evita fazer essas coisas, tudo bem? Isso é roubo — enfatizou. Embora não ligasse tanto para coisas assim, não queria que a moral de Jungkook fosse afetada de alguma forma. Ele ainda está em processo de aprendizagem, tentando se habituar a conviver em sociedade, portanto é necessário ter senso do que pode ou não pode fazer.

— Ok, galinha.

— E não conte a ninguém, esse segredo é nosso. — Levou o indicador até os lábios, mantendo os olhos fixos nele.

— Tudo bem, não irei contar — sorriu ao ver Taehyung, agora mais perto dele. — Sabia que eu acabei de roubar um supermercado?! — contou com animação, correndo até ele.

Jimin colocou a mão em seu rosto, desistindo lentamente de viver dia após dia.

— Você fez o quê? — Taehyung gargalhou e olhou para Jimin, querendo buscar explicações lógicas para isso.

— Ele só pegou sessenta centavos, porque aquele pirralho idiota não estava querendo me deixar passar com o pão. Enfim, já expliquei que foi errado, não se preocupe.

— E você foi rápido o suficiente para não conseguirem te pegar? — comemorou baixinho ao ouvir a confirmação. — Você é realmente surpreendente. — Elevou a mangueira, jogando água em Jungkook, que se divertiu e balançou a cabeça com os fios molhados. Logo em seguida jogou em Jimin, se assustando com o grito fino que ele deu, tentando se proteger inutilmente com as mãos.

— VOCÊ QUER UM PAU NA TUA BUNDA, TAEHYUNG?

— O dia amanheceu agitado para os novos moradores da cidade — comentou um velho funcionário do posto, junto ao seu fiel cliente enquanto observavam.

— Não gostei deles. Quanto antes forem embora, melhor. Aqui não é lugar de maricas.

O senhor ao lado apenas respirou fundo e ficou em silêncio, não querendo emitir suas próprias opiniões sobre algo tão recente e impróprio de se conversar abertamente. Desta forma, voltou a trabalhar, ignorando os forasteiros de vez.

Jimin, encostado numa parede, entediado e estressado pela demora de Taehyung para lavar o carro, permaneceu em silêncio. Evitou sorrir ao ver Jungkook se esforçar para ajudar o outro, tendo mais rapidez no próprio processo. Ao desviar o olhar, encontrou o velho emburrado ao longe, que não disfarçava o rancor.

Sem demonstrar temor, ajustou a postura e encarou de volta. Já conseguiria imaginar que tipo de julgamento estava recebendo naquele momento. É algo de se esperar ao demonstrar afeto por outros homens ou acabar se comportando de maneira livre em público, sem se regrar tanto.

— Peste de marica! — Ele balbuciou antes de cuspir no chão e entrar em seu carro e partir, acelerando assim que se aproximou dos dois que lavavam o carro.

— Qual o problema das pessoas nesta cidade? — Kim questionou, confuso. Ao olhar para Jimin, apenas encontrou sua expressão ainda dura, observando o longe. — Tá tudo bem?

— Sim. Anda logo com isso. — Resolveu não importuná-lo com pessoas insignificantes, pois ainda tinha que se lembrar que estavam lidando com o governo, mantendo um "experimento" fugitivo e que busca sua humanidade.

Após finalizarem, seguiram para casa. Lá conseguiram dividir os alimentos e melhorar na limpeza, assim como resolver os problemas espalhados por todos os cantos. Jungkook inclinou a cabeça para o lado ao avistar uma criança espreitando por detrás de uma árvore enquanto levava sacolas cheias de lixo para fora. Franziu o cenho e farejou o ar, apenas encontrando aquele perfume nada familiar no recinto.

Acreditando poder se aproximar, deixou as sacolas amontoadas perto de outras que havia largado encostadas em uma árvore e se aproximou, vendo-a se afastar, um pouco apavorada, porém ainda sim curiosa.

— O que está fazendo aqui? — questionou, mantendo uma distância segura entre os dois. Nunca viu uma miniatura de pessoa antes, não tão pequena quanto Jimin. No entanto, ele não chegava a ser um filhote, como a garota. — Onde está sua família?

— Lá — apontou para trás, voltando a observar a residência e depois em volta. — É sua casa?

— Hm — murmurou em afirmação, manejando a cabeça positivamente.

— Eu brincava aí — revelou com um tom levemente chateado na voz. — Era abandonada. O meu avô e a minha avó disseram.

— Bom, é a nossa casa. Tínhamos deixado ela para trás por um tempinho. — Jimin surgiu, olhando diretamente para a estranha e colocando-se na frente de Jungkook por instinto. — Seus avós não ensinaram o que é invasão de domicílio? — Estreitou o olhar, sendo rígido.

— O quê...?

— Não ligue para este bobo. — Taehyung ofereceu um olhar julgador para o menor antes de andar sorridente até a garota e segurar uma das suas mãos, vendo os olhos dela brilharem e suas bochechas corarem levemente pelo homem bonito à sua frente, que estranhamente lembrava os príncipes dos desenhos. — Quer dizer que você brincava aqui quando não estávamos?

— Desculpa... — murmurou entristecida. — Eu não sabia... — Levou o olhar para Jimin, notando-o relaxar os ombros antes de recuar, envergonhado pela própria atitude.

— Não, tá tudo bem! Você manteve a casa em ordem, eu acho — sorriu, fazendo a garota rir fraquinho. — Precisávamos de uma fadinha cuidando dela. Então não foi mal nenhum, tudo bem? Você pode vir nos visitar, se quiser. Apenas avise seus avós e bata na porta da frente.

— Uhum! — Ela olhou para todos antes de se virar para trás. — Podemos ir lá agora? — Segurou na mão do possível príncipe, o puxando insistentemente para a sua casa que estaria longe dali.

— Claro! — Se rendeu, não achando incômodo ter um pouco de companhia e se permitir conhecer vizinhos. Quando mais novo, todos eram muito gentis e sempre se encontravam na cidade.

— Isto é um filhote? — Jungkook questionou encantado, sorrindo para a menina que lhe olhou com curiosidade antes de estender sua mão.

— Ela, Jungkook. Você não se refere às pessoas como objeto. E sim, é uma criança. — De soslaio, olhou para trás, encontrando Jimin um pouco mais distante e observando ao redor, parecendo nada confiante. — Relaxa, Ji. Pelo menos um pouco!

— Depois do que aconteceu, é meio difícil... — murmurou, abraçando o próprio corpo em defesa, querendo recuar e se fechar em seu próprio mundo. Embora lidasse com situações apavorantes desde muito novo, nunca achou um jeito melhor senão apenas se proteger em algum canto e não sair por alguns dias. Não queria voltar a receber os mesmos olhares novamente, muito menos perder pessoas que ama.

Foi necessário apenas alguns minutos de caminhada até encontrarem uma longa estrada de terra, após um cercado de madeira já desgastado, que levava à uma simples residência típica do interior. Ao chegarem perto, avistaram o galinheiro, alguns materiais de construção e cavalos muito bem cuidados, além de um peixeiro num rio não natural um pouco mais em cima.

— Mamãe! — A garota gritou ao ver a mulher preparando um frango para jantar. Assim que ela direcionou o olhar para a filha, se desesperou ao vê-la com três homens desconhecidos.

— Bokyung!! — berrou, correndo até ela e a pegando no colo quando se aproximaram. — Filha, onde foi desta vez?!

— Até a casa abandonada. Eles que moram lá — explicou, sorrindo para Taehyung.

O último mencionado se aproximou e sorriu gentilmente para a mulher de mais idade, estendendo sua mão em um comprimento sincero.

— Desculpa, ela estava lá quando a vi. Queríamos apenas nos certificar de que estaria tudo bem ela voltar sozinha. Eu sou Kim Taehyung, muito prazer,  senhora...?

— Lee. Lee Suji. — Apertou a mão dele prontamente após se limpar, olhando para trás quando viu seu pai se aproximar com curiosidade, apoiado em uma bengala. — Obrigada por trazê-la. Papai a encheu de histórias sobre a casa, mesmo comigo não gostando tanto disto. Ouviu, pai? Estes são os moradores da casa que o senhor tanto fala para Bokyung — bufou envergonhada, deixando a filha no chão e querendo oferecer algo para os novos vizinhos como pedido de desculpas.

— São mesmo? — Ele se aproximou, com aquela voz rouca. Mesmo sendo velho, pode se perceber que o homem foi um atleta quando mais jovem, por portar um corpo melhor do que muitos idosos espalhados pelo mundo. — Então um de vocês deve ser o neto da minha antiga amiga.

Taehyung arregalou os olhos, dando um passo à frente ao mesmo tempo que tentava reconhecer o homem.

— Sim senhor, sou eu, Kim Taehyung. Me desculpe, mas eu não lembro- — Antes que pudesse terminar sua fala, foi interrompido.

— Oh sim! O pequeno Tae!! — proferiu com alegria. — Da última vez que te vi, rapaz, você só dormia e cagava! — riu alto, fazendo Jungkook também achar graça. — É claro que você não lembra de mim, eu viajei para o exterior para que pudesse cuidar da minha filha! Sua avó, no entanto, permaneceu por aqui até se mudar, não é?

— Bem... faz um bom tempo. Eu só vinha algumas vezes. — Coçou a cabeça, envergonhado.

— Está vendo, querida? É o pequeno Tae! — disse para a mulher um pouco mais acabada que saia da provável cozinha, estreitando os olhos por detrás dos óculos de grau minúsculos.

— Oh, Tae!?

— Se o meu trabalho não me chamasse tanto, eu com certeza teria lhe visto crescer. — Ele sorriu grande, puxando o jovem para um abraço acolhedor. — E estes são os seus amigos?

— Sim! — respondeu mais animado, puxando os mais novos para que eles também fossem educados. Depois de tanto tempo, havia encontrado pessoas que conheciam sua falecida avó, tendo eles como uma última lembrança viva da mulher. — Este é Park Jimin. Ele veio comigo para cá algumas vezes. A minha avó também o via como neto.

— Boa tarde, senhor... — Ofereceu um sorriso fraco, continuando a se sentir desconfortável apenas pela menção do passado ainda estar no presente.

— Como você é bonito, Jimin! — A senhora elogiou, o abraçando em seguida.

— Este é Jeon Jungkook. É a primeira vez dele aqui — informou.

— Você é um rapaz enorme! — Observou o velho. — Deve praticar exercícios demais, não é? Talvez seja um atleta ou lutador... — pensou alto, curioso sobre ele por se lembrar muito de si mesmo. — Eu era assim na sua época. Agora estou mais bonito — brincou, causando rodadas entre sua mulher e Taehyung.

— Vocês não querem ficar para o jantar? A minha filha tem muito o que dizer sobre a visita dela à casa de vocês. — A mulher novamente surgiu, observando a criança correr até Taehyung e puxá-lo pela mão. Tentou dar novamente um sermão com os olhos, pois a conversa que haviam tido minutos antes não adiantou de nada. Ainda assim, manteve a postura por conta dos convidados.

— Melhor não, muito obrigado! A sua filha não teve nenhuma má intenção, e ainda temos que terminar de limpar a casa. — Jimin deu um passo à frente, querendo logo fugir do lugar.

— Eu insisto! Papai parece disposto também a reviver o passado. Apenas aceitem, como cortesia.

— Podemos ficar um pouquinho... — Taehyung admitiu, brincando com a mais nova. Riu com ela antes de segurá-la no colo, começando a ir para dentro da casa.

Jungkook sentiu a barriga roncar pela fome quando o cheiro de galinhas ficou tão forte, de repente. Engoliu em seco, já com água na boca. Olhou Jimin de canto antes de continuar o mesmo rumo que Taehyung, parando apenas quando este foi segurado pelo outro.

— Tae, não temos tempo para isso — alertou, querendo colocar juízo na cabeça dele.

— Jimin, relaxa, tá legal? Curte a viagem. Você queria que eu fugisse das minhas responsabilidades um pouco, e aqui estou eu fazendo isso. O Jungkook tá bem e esse senhor conheceu a vovó... — Sua voz tornou-se mansa ao mencioná-la e seus olhos brilharam. Park soube ali que não haveria mais discussões e nem volta. Portanto, deixou os ombros caírem em derrota. — Por favor, sim? Ficaremos somente durante o jantar, eu prometo.

— Tae, eu entendo, mas... — Voltou a olhar para a casa. — Eu não tive a mesma infância que você. Não são as mesmas visões sobre uma pessoa — relembrou, continuando a encará-lo.

— Mas eu sinto saudades dela, Jimin. Independente do que houve, foram escolhas minhas, não dela. Apenas me deixe aproveitar o pouco que restou da única pessoa que cuidou de mim! — falou duro, mantendo a mandíbula firme antes de deixar o amigo para trás, disposto a continuar naquele lugar.

— Como assim? — O menor voltou seu olhar para Jeon, notando sua confusão. — O que quis dizer com isso? — preocupado, se aproximou.

— Nada. — Afastou-se, novamente. Cruzou os braços e olhou para baixo. — Posso escutar a sua barriga roncar daqui. Apenas vamos entrar, logo estaremos indo para casa.

Decidiu, voltando a caminhar até a porta da frente, não querendo se submeter aos seus pensamentos novamente.

↫↫↫↫↫↬↬↬↬↬

O que acharam? A pequena Bokyung é tão fofa! E sobre o desentendimento entre os vmin? Até mesmo os melhores casais enfrentam desavenças.

Me sigam para mais:  SoloLunarC

Até amanhã! Se cuidem!

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