A SALVATORE SALVADORA - Nikla...

By cullenmikaelson

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Em 1854 nasceu a caçula da Família Salvatore que herdou poderes poderosos ao nascer mas que sua família desco... More

⚜️ Epígrafe ⚜️
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Niklaus & Isabella
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IMPORTANTE
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By cullenmikaelson

Boa Leitura

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Duas semanas Depois


Isabella

Os Mikaelson me acolheram muito bem,

Kol eu gostei bastante dele e de seu humor ácido que me faz rir, ele foi gentil e criamos uma amizade fácil, passamos várias horas juntos pois ele tem sido meu professor de magia. É incrível como ele conhece tudo sobre magia, ele sabe todos os feitiços e confessou que queria ter herdado o dom de magia de sua mãe.

Elijah me transmite confiança e elegância e eu estou criando uma linda amizade com ele, ele tem sido meu professor e maestro em vários conteúdos, principalmente história, artes e geografia.

Rebekah tem sido minha maior companhia, não me deixa só e eu estou amando ter ela como amiga. Ela está me ajudando a adaptar-se neste novo mundo, me ensina a vestir-se bem e a ser uma mulher de atitude e que não tema homem.

E Niklaus tem sido meu guarda costas oficial. Meu mentor do mundo sobrenatural. É a primeira pessoa que eu vejo quando acordo e a última que vejo quando vou dormir.

Nós estamos muito próximos. Fico nervosa ao estar perto dele, sinto um frio na minha barriga sempre que ele toca em mim. Quando estou ao seu lado sinto borboletas em meu estômago e sinto que nada é capaz de me atingir quando estou com ele.

Sei que estou gostando dele, é estranho esse sentimento. Nunca senti antes, não sei como é estar apaixonada, mas acredito que eu esteja. As vezes tenho a sensação de ele estar dormindo ao meu lado, mas sempre que abro os olhos não vejo ele ali mas é como se sentisse sua presença quando estou dormindo.

Eu devo estar louca.

Fazem duas semanas e meia que chegamos em Nova Orleans e está cidade é maravilhosa. Ela e vibrante, colorida, animada e festiva mesmo sendo rodeada de trabalhadores que trabalham duro para viver e manter suas famílias.

—Concentre-se, Bells!—Kol murmura—Repira este feitiço.

Kol apareceu depois de dois dias que chegamos aqui, eu pedi para Klaus falar com ele por cartaz para ver se ele podia voltar pra me ajudar com magia e o mesmo veio ao nosso encontro. Klaus e Kol meio que discutiram sobre adaga e eu não entendi muito bem só sei que fiquei feliz porque estou fazendo magia.

—Concentre-se!—Ele fala

—Pode deixar.

Kol fez um feitiço com meu sangue para descobrir se tenho alguma magia ou pertenço a alguma linhagem poderosa e acabamos descobrindo que eu pertenço a família mais antiga e poderosa de bruxas que pediram por mais de quatro mil anos nesta terra.

A linhagem Salvatore que criou a imoralidade a mais de dois mil anos atrás através de um elixir que minha ancestral criou.

Foi uma revelação e tanto, eles ficaram chocados pois acharam nos grimório de Esther Mikaelson feitiços que minhas ancestrais criaram, segundo Kol a mãe deles sempre falava das bruxas Salvatore e o quando elas eram poderosas.

—Isso, você conseguiu!—Kol murmura ao ver o feitiço que fiz dar certo—Parabéns Bells!

O vampiro me abraça eufórico e eu sorrio retribuindo o abraço. Kol sempre me tratou com carinho desde que cheguei, não sei porque Klaus disse que ele é um sádico psicopata que não ama ninguém além dele. Rebekah e Elijah também falaram que Kol não é confiável mas ele me mostrou que a única coisa que quer é atenção.

E eu dou atenção a ele.

Amo aprender magia com o vampiro, ele me explica a origem dos feitiços e como executa-los.

—Vejo que já estão se dando bem!— Klaus fala e eu me viro para o híbrido que está com a cara fechada.

Ele fica assim quando estou com Kol. A loira disse que é ciúmes e eu apenas coro por não entendermo-nos alguém como ele me amou?

Porque Klaus me salvou? Ele é um híbrido e pelo que sei é um dos seres mais temidos do mundo sobrenatural e ele teve olhos Lara mim?

Eu? O que eu tenho a oferecer ele?

Não tenho dinheiro, não sou linda, nao tenho família nem posses, não tenho estudos e não sou virgem, muito pelo contrário, perdi a conta de quantos abusos sexuais sofri e quando homens passaram a mão em mim.

Porque ele me escolheria? Isso é ridículo.

—Nik, eu consegui fazer o feitiço sem canalizar magia!—me aproximo dele sorrindo e vejo ele sorrir—Eu consegui , eu conseguiiiiiiiii.

Emocionada pelo feito eu o abraço.

—Estou orgulhoso de você, sweetie!—Klaus fala retribuindo o abraço e eu me sinto tão bem em seu abraço—Sua linhagem é poderosa e nunca precisou de magia dos ancestrais, a linhagem Salvatore tem magia própria.

—Estou feliz!—sorrio sincera com a acabava em seu ombro, abraça a ele que me passa segurança—Obrigada por chamar Kol pra me ajudar.

—Tudo por você, sweetie!—ele sussurra apenas para eu ouvir e eu fico corada —Se está feliz eu também estou!

Ele fala desfazendo abraço e um sorriso nasce em seu rosto e então prece que ele percebe o que disse e fica sem jeito.

Posso jurar que ele está corando as bochechas.

—Eu não ouvi isso!—Kol fala rindo e eu vê viro para o vampiro que está limpando as cinzas do chão—Acho que um demônio se apossou do meu irmão. Esse não é o Niklaus que eu conheço!

—Cala a boca!—Klaus ordena bravo e então me viro para o híbrido que está sério.

Ele é lindo, seus cabeleiras loiros batem nos ombros, seus olhos azuis brilham e sua boca rosada me prende por segundos.

É errado querer beija-lo?

—Obrigada por pedir para Kol me ajudar. Ele tem sido tão gentil e legal comigo!—agradeço o híbrido

—Aí de mim não for gentil, uma adaga me espera!—Kol ri—Na verdade eu que agradeço por você pedir ao Klaus pra ele me sol...

—Kol!—Klaus fala sério e o irmão mais novo cala-se

—Adaga?—Encaro Klaus—Como assim?

—Longa história!—Kol fala desviando do assunto—Chega de papo e vamos voltar para o treino bruxinha. Temos meia hora até os treinamentos psíquicos com Elijah.

—Sim senhor!—bato continência fazendo o vampiro rir

—Cuide bem dela, irmão!—Klaus fala a Kol--Até mais, sweetie!

—Até mais!—sorrio

Ele beija minha testa e eu sinto borboletas em meu estômago. Fico sem graça e apenas sorrio para ele que sobe as escadas da casa aonde estamos ficando que o governador cedeu.

—Ele tá caidinho por você!—Kol fala rindo—Nunca vi mais irmão bastardo amando alguém, nunca vi ele olhando para alguém como olha para você!

—Eu....estou gostando dele também!—Falo baixo e Kol ri passando o braço em volta de meu pescoço e me puxando para ele

—Eu sei ruivinha. Da para ver em seus olhos que gosta do Nik!—Kol sussurra—Sabe de um segurado?

—Hum?

—Eu apoio este casal. Vocês são lindos juntos e eu tenho que admitir que você já está transformando meu irmão!—Ele fala sussurrando—Para ele ter me libertado é porque se ineptos com você!

—Libertado?—encaro ele—Me explica isso.

—Melhor ele explicar!—Kol pisca e eu fico estática ao receber um beijo dele na bochecha—Eu gosto de você, cunhadinha.

—Eu também gosto de você Kol. Pedi ao Klaus para mandar uma cartaz a você, senti sua falta e gosto de sua companhia.

—Ele me disse que você queria minha humilde presença, fico lisonjeado senhorita!—ele se afasta beijando minha mão e eu rio do tom de voz dele—Vamos dar seguimento às aulas?

—Sim, cavalheiro!—Flexiono levante os joelhos cumprimentando ele que ri e então voltamos ao centro da sala aonde tem livros de Esther, velas, sangue e objetos de magia.


Descobri que vampiros tem poder de hipnose, é algo surreal de ver. Eles hipnotizam humanos e os originais podem hipnotizar até vampiros.

Descobri muito sobre vampiros, bruxas e lobisomens com Klaus, ele me falou suas forças, fraquezas, poderes especiais e tudo que preciso saber.

Vampiros alimentam-se de sangue humano, mas eventualmente podem comer comida humana mas ela não os sacia a fome. Eles tem que usar um anel feitiço por uma bruxa para não queimar ao sol e morrer.

Vampiros comuns morrem se arrancar o coração, cravar uma estaca de madeira no coração ou peito, serem mordidos por lobisomem e ser exposto ao sol sem anel.

Os originais só podem ser mortos com a estaca de Carvalho branco, árvore milenar que Esther usou a força e resistência no feitiço para criá-los. Porém os Mikaelson queimaram todas as árvores que do Carvalho Branco.

Bruxas são humanas e podem ser mortas por qualquer acidente humano, elas são servas da natureza e receba dos ancestrais. Tem que pertencer a um clã para terem magia.

Lobisomens transformam-se uma vez na lua cheia, eles desencadeiam a maldição quando matam uma vida humana. Toda lua cheia viram animais que tornam-se irracionais. Podem ser mortos com erva matalobos, armas e qualquer outro meio humano, como arrancar o coração, decapitação.

X



Niklaus Mikaelson

Estou na residência do governador. Nós iremos construir um porto digno para a cidade, eu e meus irmãos iremos nos estabilizar aqui.

Viveremos em paz aqui, com Isabella.

Falamos a verdade sobre nós para o chefe do estado que em troca pediu ouro para manter nosso sigilo e fazer nossa vontades como ignorar os copos drenados que deixamos pelo caminho. O boato de vampiros irá acabar e a polícia irá parar de querer investigar.

Uma mão lava a outra.

Já estamos a dezessete dias aqui é o governador foi muito atencioso desde a nossa primeira conversa a uma semana atrás.

—Se quiserem podem ficar aqui, faço questão de hospedarem vocês em minha humilde casa!—O governador diz com ar soberbo

—Daremos uma reposta dentre alguns dias!—Elijah

—Governador, eu ficaria desapontado se o senhor continuasse autorizando a colocação de verbena nos reservatórios de água que é distribuída para o povo!—falo sentando a sua frente.

Não pude morder alguns humanos porque estavam com verbena e também não pude hipnotiza-los. Então já matei. 

—Não é tão fácil, é um hábito que está a mais de dois entre nós. Outros mandatos já faziam isto!—O velho fala me irritando

—Para seu bem é melhor da rejeito nisto ou então as coisas ficarão complicadas para você!—sorrio e vejo o belho grisalho intimidar-se—Acho que encerramos nossa conversa!

—Em alguns dias lhe manda o projeto do Porto, temos algumas melhorias para fazer nesta cidade!—Elijah fala quebrando o clima que está entre nós

—Certo. Farei o possível para manter nossa relação harmônica!—O governador sorri levantando e esticando a mão para mim

—Eu sei que fará!—aperto levante sua não é vejo sua cara transparecer a dor, solto sua mão—Passar bem.

—Com licença!—Elijah sorri educado demais

—É um prazer recebê-los!—o velhote ganancioso fala

Deixamos o escritório dele e o mordomo gentilmente nos leva até a porta. Saímos da mansão e caminhamos pela cidade que está movimentada devido a uma feira que ocorre na rua mesmo.

Estou amando está cidade e me sinto bem aqui. Descobri tudo sobre Nova Orleans.

Nova Orleans foi fundada em 1800 por colonos franceses, sob o nome de La Nouvelle-Orléans. Estes colonos eram liderados por Jean-Baptiste Le Moyne de Bienville. O local foi escolhido para a fundação de um novo assentamento por causa de duas características: seu inusitado relevo relativamente alto em uma região de muita baixa altitude, vulnerável à enchentes e inundações, e por estar próximo a um posto comercial francês (onde comerciantes faziam diversas trocas comerciais com indígenas) e de uma estrada indígena. Nova Orleães tornou-se a capital da província colonial francesa de Luisiana (parte da Nova França) em 1822, substituindo Biloxi.

Os primeiros exploradores europeus a explorarem a região foram os franceses. O primeiro europeu a explorar a região onde a cidade de Nova Orleães está atualmente localizada foi René-Robert Cavelier, que havia partido de Quebeque em direção aos Grandes Lagos, e de lá, partiu para a região próxima à nascente do Rio Mississippi. Após ter descido todo o rio, Cavelier reivindicou muito da bacia hidrográfica do Mississippi à coroa francesa.

Em 1763, sob os termos do Tratado de Paris, toda as regiões da Luisiana a oeste do Rio Mississippi passaram a ser controladas pelos espanhóis. Assim, Nova Orleans passou ao controle espanhol. Muitos dos habitantes francófonos da cidade ficaram descontentes com o fato de que a cidade estaria sob controle espanhol, e vários deixaram a cidade, indo em direção ao atual Quebeque ou retornando à França.

Em 1800, através de um acordo secreto realizado entre a Espanha e a França, a Luisiana voltou a fazer parte da França. Os Estados Unidos souberam da compra somente em março de 1803. Em abril, os americanos compraram a Luisiana da França. As bandeiras espanholas içadas na cidade seriam somente substituídas por bandeiras francesas em 30 de novembro. Em 20 de dezembro, os americanos oficialmente tomaram posse da cidade, e substituíram então as bandeiras francesas por bandeiras americanas. Então, a população da cidade era de aproximadamente 10 mil habitantes. Em 1805, Nova Orleans foi elevada à categoria de cidade primária (city). Em 1812, Luisiana tornou-se um Estado do Estados Unidos, e Nova Orleans continuou a ser a capital da região.

A cidade é o centro portuário mais movimentado do Estados Unidos, e o quarto mais movimentado do mundo, graças à sua localização próxima ao Golfo do México e do Rio Mississippi, fazendo da cidade um polo de conexão para produtos que são importados/exportados para a América Latina. Além disso, a indústria petroleira é também de grande importância para a economia da cidade. Esta indústria é forte na cidade graças a vários postos de extração de petróleo localizados próximos à cidade, ao longo da Costa do Golfo.

Nova Orleans possui vários cognomes, que descrevem diversas características da cidade. Entre elas, as mais conhecidas são The Crescent City (descrevendo seu formato ao longo do Rio Mississippi), The Big Easy (uma referência feita por músicos, graças à relativa facilidade de encontrar um emprego na cidade) e The City that Care Forgot (associada com a natureza amistosa dos habitantes da cidade). O lema de Nova Orleans, não-oficial mas muito citado na cidade, é Laissez les bons temps rouler ("Deixe os bons tempos rolarem").

É uma cidade conhecida pelo seu legado multicultural, especialmente influências culturais francesas, espanholas, italianas e afro-americanas, e pela sua música e pela sua culinária.

Após o término da guerra, Nova Orleans prosperou economicamente, atraindo milhares de imigrantes, a maioria, alemães ou irlandeses. A população da cidade dobrou na década de 1830. Em 1840, Nova Orleans tinha uma população de 102 193 habitantes, e era então a quarta maior cidade do país. Nova Orleães tornou-se extremamente ativa culturalmente, com vários teatros, óperas e museus tendo sido inaugurados na cidade, operando dia e noite. Porém, o crescimento populacional da cidade era interrompida por vezes por epidemias de febre amarela. As autoridades da cidade, então, não sabiam que a causa destas epidemias eram os pântanos localizados próximos à cidade, que criavam um terreno propício para a criação dos mosquitos transmissores da doença. A maior destas epidemias ocorreu em 1853, e que matou cerca de dez mil pessoas.

Nova Orleans foi a capital do Estado de Luisiana até 1849, quando então a capital do Estado passou a ser Baton Rouge.

Em 1861, a Luisiana separou-se dos Estados Unidos e juntou-se aos Estados Confederados da América. Ainda no mesmo ano, a Guerra Civil Americana teve início. Nova Orleans, como um porto primário de grande importância para a Confederação, foi um alvo primário de ataques navais da marinha americana. Em abril de 1862, Nova Orleans foi capturada por tropas americanas. Nenhuma batalha em defesa da cidade ocorreu, e a cidade foi tomada sem resistência.

Assim, Nova Orleans foi poupada da destruição que afetou outras cidades-chave da Confederação. Porém, a economia de Nova Orleans entrou em uma grande recessão, que duraria cerca de uma década, por causa do bloqueio econômico naval da União

Hoje a cidade tenta reergue-se e eu estarei ajudando no desenvolvimento sotaque está cidade seja reconhecida no mundo


—Ele tem medo de nós!—Elijah

—Mas mesmo assim nos desafia!

—Ele é ganancioso, político corrupto e ladrão que se beneficia com os pobres roubado os recursos que deveria ir para o povo e mesmos sim os cidadãos ainda apoiam ele, mesmo ele dando uma migalha para as famílias sobreviverem.

—Elijah o povo é burro e sempre foi. Acredita em falsas promessas de um país melhor e sem corrupção mesmo sabendo quero governador é ladão. Os pobres  migalhas de um político que rouba deles e ainda mente dizendo que faz de tudo por eles, mas que devia verba para enriquecer  e mesmo assim o povo o aplaude e é capaz de reeleger ele.

—Olhe a miséria, olha quantos miseráveis tem aqui, pedindo esmolas e ainda sim apoiam este governador que nunca ajudou-os!—Elijah

—Por enquanto vamos nos aliar a este governador, vamos tirar proveito dele e construirmos o que quisermos aqui. Faremos desta cidade a mais evoluíramos estado e quem digo do país!—Sorrio imaginando está cidade pronta—Nova Orleans será reconhecida no mundo todo.

—Eu ajudarei-o!—Elijah fala e eu olho para ele sorrindo—A princípio, não não chegamos a conversar sobre você ter tirado a adaga de Kol por Isabella.

—Eu tirei porque quis, não tem nada haver com ela!—minto para meu irmão.

Óbvio que foi por Isabella, ela me pediu para tentar convencer Kol a voltar ensiná-la magia, pediu para escrever para ele uma carta ou usar magia para comunicamos-nós conversa ele.

Meu coração doeu e me senti um tormento babava por tirar alguém que ela tenha gostado por ciúmes, ciúmes bobo sem procedência. Kol estava ajudando ela a saber sobre sua família, sobre magia, sobre quem ela é e qual família pertence.

Eu errei em ter privado ela se saber sobre magia por ciúmes de Kol. Meu irmão tem inúmeros mas ninguém entende mais de magia no mundo como ele.

Então eu tirei a adaga e ameacei ele para não falar a verdade a Bella. Ela iria me odiar se soubesse das adagas, do que faço quando discordo de meus irmãos.

Kol ficou com raiva quando acordou porque pensou que dormiu por décadas como na última vez. Mas ele surpreendeu-se em sabe raie foi apenas quatro dias e o motivo de eu voltar atrás foi Isabella..

Disse a ele em sigilo que ela sentia falta de Kol e precisava dele, orientei ele a não falar nada a ninguém de que eu fiz isso por ela e o mesmo debicou me chamando de apaixonado.

—Você deixou-o dormindo por quatro dias Niklaus. E o mínimo de suas punições são uma década, no mínimo.

Fico em silêncio

—Confesse que fez por causa dela. Eu vi ela dizer a Rebekah que sentia falta das aulas com Kol, de aprender sobre quem ela era de verdade

—Porque me ver confessar é tão importante assim Elijah?—Encaro ele sério

—Porque eu estou adorando ver este novo Niklaus que pela primeira vez desde nossa transformação fez algo de bom a alguém mesmo contra sua vontade própria.

Desvio o olhar e Elijah sorri, ele sabe o que sinto. Mas ele gosta de me ver confessar e eu não sei porque não deu um soco nele ainda e mandei ele calar a boca

—Fiz por ela. Para vê-la feliz!—confesso não Noah do nos olhos do meu irmão pique seu que ele está com aquele sorriso bobo—Fiz porque estranhamente o que a deixa feliz também me deixa feliz

Sou surpreendido por um abraço do meu irmão, fico sem saber como reagir. Estamos na rua com pessoas na volta mas eu me lembro de que e Elijah Mikaelson, meu melhor amigo, meu irmão, confidente e conselheiro a mais de mil anos.

O abraço de volta.

Eu o amo e confio nele, por mais que nunca disse isso em voz alta.

—Estou feliz por você ter encontrado os mor herdeiro. Sua alma gêmea, sua companheira!—ele diz abraço a mim—É ela, Niklaus. Desde a primeira vez que vi você ao lado tive a certeza de que encantou seu único e verdadeiro amor.

Sua fala faz meu coração acelerar é um sorriso nascer me meus lábios. Não tem como negar, eu a amo.

—Eu a amo, irmão!—Confesso pela primeira fez.

Mas não foi uma confusão para Elijah, foi para mim mesmo.

Eu apenas reafirmo o que escondo desde o dia em que a tirei das mãos do Lord a quase um mês atrás, quando ela me salvou e me levou até sua casa e cuido de meu ferimento.

Ela me salvou, ela me resgatou.

Isabella é a mulher que eu amo.

—Eu sei disso. Estou feliz por você e por saber que esse amor é recíproco!—Elijah desfaz o abraço e me olha nos olhos—Ela te ama também

Não respondo. Apenas seguimos me direção a nossa casa e eu percebo uma movimentação, tem festa na rua.

—Olha quem está ali, irmão!—Elijah sorri

Me viro para frente e então vejo aqueles cabelos ruivos que reconheceis em qualquer lugar dentre milhares de pessoas.

Isabella caminha sorrindo e cumprimentando as pessoas até que ela vê nós e para sorrindo.

Sorrio de volta. (Gif acima)

—Oi!—ela sorri vindo até nos

—Olá Bells!—Elijah usa o apelido que Kol deu a ela—Está fazendo o que aqui?

—Vim comprar algumas frutas. Estava indo embora!—ela diz e olha pra mim

—Olá sweetie!—sorrio cumprimentando ela

—Oi Nik!—seu sorriso aquece meu coração. É um sorriso tão sincero.

Olho para Elijah que entende meu olhar que durou apenas três segundos em sua direção.

—Está movimentado a feira!—Elijah fala—Irei comprar alguma coisas. Deixa que eu levo para você!—ele pega a sacola das mãos de Isabella— Uma dama não deveria carregar peso.

—Estou acostumada, Eli!—Ela diz a ele.

Elijah sorri com o apelido é eu não sinto ciúmes como senti de Kol, admiro a confiança que Elijah construiu com Isabella.

Eles tem uma beleza amizade e eu fico feliz por meu irmão estar aceitando Isabella assim como Rebekah ceifou e até mesmo meu irmão revoltado, Kol.

—Pois então desacostume-se!—digo a ela—Deixe com os homens o peso, uma dama não deve carregar nada além de elegância e beleza!

—Isso mesmo, concordo com Niklaus!—Elijah sorri—Com licença.

Ele deixa nós a sós e eu fico nervoso.

—Quer dar uma volta para conhecer a cidade?

—Claro!—ela sorri e eu estico meu braço e ela cruza o seu braço no meu enquanto caminhamos.

O silêncio permanece e não é algo desconfortável, é um silêncio bom, confortável.

—Está cidade é linda!—Bella

—Também gostei dela!—Falo—Como anda as aulas?

—Incríveis!—ela sorri e seus olhos brilham—Seus irmãos são maravilhoso comigo e você também, eu me sinto tão feliz com vocês.

—Fico feliz com isso!—Sorrio—Você já é da nossa família, pode ser uma Salvatore de nascença mas agora pertence aos Mikaelson.

—Para falar a verdade meu sobrenome só me trás péssimas lembranças. Não é algo que eu associe a felicidade!—vejo seu sorriso desaparecer mas ela logo sorri fingindo estar bem com este assunto

—Um dia farei de você uma Mikaelson de verdade!—Murmuro imaginando um dia fazer de Isabella minha esposa

Meu Deus, eu estou completamente louco.

Eu nunca imaginei casar, casamento nunca deixe passou pela minha cabeça. Estar preso a uma mulher?

Estar preso a um casamento?

Jamais.

Mas eu até que aceitaria dividir a minha vida com Isabella, talvez um dia eu a espere no altar e colocarei um anel de diamante em seu dedo anelar.

E farei dela minha esposa.

—Kol descobriu que pertenço a primeira família de bruxos, mas não lembro de ouvir meu pai dizer que já bruxos na família. Porém o Kol disse que eu sou diferente, sou uma bruxa que não nasceu com magia própria mas nasceu com poder psíquico e eu meio que extraído magia deste poder.

Ela sorri olhando para as árvores da praça enquanto caminhamos de braços entrelaçados

—Você precisa de uma fonte de poder sobrenatural que tenha magia pra poder executar seus feitiços e segundo a teoria de Kol o seu sangue é mágico, você não é totalmente humana devido a habilidade psíquica!

—Isso. Eu me concentro para meio que tentar extrair magia do meu lado psíquico e está dando certo!—Ela sorri e meu coração aquece—Kol me ajuda muito

—Ele entende muito sobre magia, antes de ser transformado ele era um bruxo muito poderoso que minha ame vinha ensinando desde novo. Ele ficou revoltado quando perdeu seus poderes, tanto que dedicou-se toda sua vida pra saber se todos feitiços, ligações e rituais de magia que existem.

—Ele me falou. A sua coleção de objetos negros e mágicos é incrível, ele tem dezenas de objetos!—Ela fala—Falando em Kol, ele me disse que você que fez ele voltar, que trouxe ele de volta

—O que ele disse?—me preocupo.

Se ele disse sobre adagas eu juro que irei fazê-lo pagar. Isabella me odiaria se soubesse que apunhalo mais irmãos.

—Nada de mais, disse que você trouxe ele de volta por minha causa, é que isso era surpreende-te vindo de você. Então, muito obrigada Nik!—ela sorri

—De nada, sweetie!

Caminhamos até uma área mais movimentada e eu vejo já o sol se pôr. Deve ser em tubo das 17:00 ou talvez mais.

—Esta com fome?—pergunto quando paramos em frente a cafeteria

—Um pouquinho!—Ela sorri

—Vem, vamos comer!—pego em sua mão sem perceber e uma corrente elétrica passa por mim.

Toda vez que toco ela sinto isso.

Toda vez que ela sorri meu coração acelera.

Toda vez que seus olhos fitam os meus eu sinto borboletas em meu esticando.

Toda vez que ela está perto eu sinto minhas pernas tremendo e minhas mãos soarem.

Ela me intimida, me deixa nervoso, me deixa desfocado e me faz sentir ao mesmo tempo paz, sossego e tranquilidade.

Com ela eu nem vejo as horas passarem, o tempo parece devagar mesmo acelerado.
Não tenho como negar.

Eu estou amando Isabella Salvatore com todo meu ser, minha alma e meu corpo.

Sentamos em uma mesa e uma mulher veio nos atender e eu percebo apenas pelo olhar ela se atirando para mim.

Isabella se mexe desconfortavelmente na cadeira percebido a garçonete se ofender par animal igual uma meretriz.

—O que o senhor deseja?—ela pergunta para mim inclinando-se levemente para mostrar o decote vulgar—Pode pedir qualquer coisa.

O antigo Klaus iria olhar seus seios, dar em cima e levá-la para um quarto e a fazer gritar até seus pulmões pedirem trégua.

Mas hoje eu só tenho olhos para uma única mulher que está sentado a minha frente nesta mesa.

—Deixarei ela decidir. O que deseja come, sweetie?—ignoro a mulher e olho para Isabella que está de cabeça baixa desconfortável

—Apenas uma torrada, para mim está bom!—ela fala baixo sendo intimidade pela mulher que nem chega a seus pés—E um café com leite.

Isabella acha que está mulher é superior a ela, mais linda e mais bela.

O céus, nunca terá.

Nenhuma mulher chega aos seus pés, já cruzei com milhares mas nenhuma é tão linda quanto ela.

Como ela não enxerga isso?

—E para você?—a garçonete desdenha Isabella e se atira para mim me deixando irritado—O que deseja?

—Desejo que você trate minha a garota com educação e pare de se atirar para mim igual a uma meretriz de quinta que eu jamais irei ter interesse!—falo seria fazendo ela desfazendo sorriso e arrumar a postura—Da próxima vez que olhar com nojo para minha querida acompanhante eu irei lhe fazer arrependem-se amargamente por isso.

—Desculpe-me!—ela gagueja—O que o senhor irá pedir?

—Um cappuccino com canela e um croissant!—digo e ela anota o pedido e logo da as costas e eu vejo Isabella com a cabeça baixa tímida e as bochecha coroadas—Não fique assim, ela não irá lhe tratar mais assim.

—Estou acostumada a ser tratada assim. As pessoas nunca importam-se comigo, nem olham em meus olhos!

—Isabella, escute-me. Você agora é uma Mikaelson e eu irei lhe ensinar a portar-se como uma. ergue a cabeça, você não é qualquer uma.

—Eu não sou nada, Nik!—ela diz sorrindo porém eu consigo ver a dor em seus olhos—Olhe para minha vida, o que eu sou? Sempre me trataram como lixo, como ninguém!

Lembro das coisas que ela me contou.

Dos abusos sexuais, da família que lhe adotou aos doze anos e lhe batia, dava restos de comida e mandava ela catar comida as vezes no lixo quando não fazia um "serviço" bem feito.

Ela sofreu tanto e mês assim é boa, tem bom coração.

—Você é especial para mim e isto já basta, Bella!—Sorrio colocando minha mão em cima da dela e aquelas malditos arrepios se fazem presente—Você não é qualquer uma não.

—Será difícil de processar sendo que nos últimos dez anos escutei que não era nada além de uma órfã que o pai e irmãos expulsaram porque não valia nada!—ela fala e eu vejo seus olhos marejarem—Eu queria poder esquecer eles, eu juro que queria não lembrar de meus irmãos mas eu não consigo apagar eles da memória

—Você os amava, isso é comum. Seu coração é bom demais que mal consegue odiá-los

—Eu juro que queria odiar eles. Eu tento dose mais não consigo, nesses dez anos que sai de casa eu não consegui esquecer Stefan e Damon. Eu só queria respostas, o porque eles escolheram Katherine!

—Esse nome não me lembra coisas boas também!—Lembro da duplicada que matou-se em 1492 para não ser morta no ritual que quebraria a minha maldição.

Katerina Petrova, que mudou para Katherine, me enganou e fugiu, mas eu matei toda sua família para me vingar dela.

—Katherine pode ter hipnotizado eles!—ela fala—É isso, foi hipnose.

—A hipnose não pode quebrar laços de amor fortes, se a hipnose funcionou foi porque eles não amaram você suficiente!—Digo e acaricio sua mão—Eu prometo que ajudarei você a esquecer de seus irmãos, farei o possível para te fazer feliz

—Já estou sendo, Nik!—ela sorri

—Com licença!—A garçonete trás nosso pedido e Isabella solta minha mão—Aqui estão, bom cafe.

—Obrigada!—ela sorri educada e a mulher da um sorriso falso.

Sinto falta do seu toque, falta de ter sua pele quente em contato com a minha.

Sinto um vazio.

Comemos em silêncio, trocamos algumas palavras e Isabella sempre questiona do mundo sobrenatural. Ela tem curiosidade para saber as coisas e eu me sinto bem falando com ela.

Gosto de ensiná-la.

—Você comentou que sua mãe era uma bruxa poderosa, então antes de serem vampiros vocês eram bruxos?—ela pergunta antes de tomar um gole de seu café

Estamos em uma mesa asfaltada perto da janela e não tem ninguém a nossa volta, e além de que o tom de voz ela é baixo apenas para eu lhe ouvir.

—Nem todo filho de bruxa ou bruxo nasce com poder de magia. Apenas Kol e Rebekah tinham esta habilidade, Rebekah não era tão interessada em bruxaria como Kol.

—Bruxos ao serem transformados perdem a magia?

—Isso. Bruxas são serva da natureza e vampiros uma abominação!—digo admirando ela comer—Tanto que os ancestrais sempre planejam nos matar.

Isabella tem classe, tem palita e educação. Ela comentou que sua família era fundadora de Mystic Falls e tinham muito dinheiro, ela até os dez anos recebeu aulas de postura, etiqueta e feminilidade com mulheres da alta sociedade já que sua mãe veio a falecer quando em tinha cinco anos.

Rebekah não precisou ensiná-la muitas coisas. Isabella sabe falar, tem postura. Sabe comportar-se a mesa, sabe vestir-se com modéstia e é inteligentíssima.

Pesquisei sobre sua família.

Os Salvatore são uma família nobre que vieram da italiana a dois séculos atrás e instalaram-se aonde é hoje Mystic Falls, tanto que o sobrenome é italiano e é passado de geração em geração.

Uma coisa chamou a atenção, não existe registros de mulheres nascidas na família Salvatore, apenas as que casaram e acrescentaram o sobrenome do marido. Mas mulher com sangue Salvatore não há.

Giuseppe foi o primeiro a ter uma filha mulher em mais de duzentos anos de linhagem Salvatore.
Isso explica ele nunca ter aceitado a filha.

Seu pai Guiseppe Salvatore, era um milionários dono de mais de dez mil hectares de terras na região e foi morto poucos meses após ela sair de casa em um incêndio. Seus filhos sumiram porque não acharam os corpos na casa.

Só estava os restos mortais de Guiseppe.

—Vocês podem ter filhos?

—Não, a fertilidade foi tirada de nós. Tanto que Rebekah é infeliz porque não poder gerar um filho, ter uma família humana!—Digo lembrando do maior sonho da minha irmã

—Nem você pode?—ela questiona—Ja que é um híbrido.

—É impossível isso. Ainda mais que meu lado lobisomem está preso, inativo graças a minha querida mãe!—suspiro com raiva ao lembranças desta maldita maldição que me impede de transformar-me em lobisomem.

A quase nove séculos eu tento quebrar está maldição, mas preciso da peça principal, uma duplicata humana.

—Mas você pretendia ter filhos?

—Eu....nunca pensei nisso!—sou sincero com ela—Mas eu acredito que teria uma família se fosse humano, teria filhos e envelheceria ao lado da mulher que me casaria—olho para ela e por um segundo imagino como seria se eu fosse humano e tivesse uma família com ela.

Será que nossos filhos seriam ruivos? Será que herdariam seus olhos vermelhos?

Isso nunca eu saberei porque é impossível.

—E você, pensa em ter filhos?—pergunto mesmo sabendo que isso é impossível caso ela um dia deseje ser minha esposa.

—Nunca pensei, nunca planejei ter uma família, acredito que homem nenhum venha querer ter algo comigo, uma mulher impura que já...enfim!—ela não termina a fase e eu entendi, ela acha que é impura por ter sido abusada, que não é digna para homem Benin por ter sido violada—Mas se eu tiver um filho algum dia eu prometo que não deixarei ele passar pelo que passei, sendo transferido de casa em casa sem um lar e sofrendo na mãos de pessoas doentes e cruéis!

—Isabella, jamais pense que você não é digna para algum homem. Olhe para mim, ouça-me bem!—ela me olha e eu vejo o quando este assunto mágica ela porque seus olhos transmitem dor—Você é uma mulher forte, com dezenove anos já passou por coisas que muitos homens não aguentariam. Eu não aguentaria passar pelo que você passou, eu não teria forças para sorrir e seguir com um bom coração passando pelo que você passou. Então, não são todos os homens são que dignos de tê-la, você é forte, guerreira e uma sobrevivente que passou por tantas merdas e traumas e mesmos sim emana luz.

—Nik, você sabe como são as regras e costumes. Eu não sou pura, não sou digna de casar em uma igreja com vestido e véu branco. Acha que alguém homem iria me querer se soubesse que eu não sou...virgem? E ainda mais se souber que fui estuprada várias vezes? Eu sou um lixo!

—NÃO É NÃO!—elevo o tom e percebo que a assusto—Você é uma garota incrível que não deve sentir-se assim, você não tem culpa do que fizeram a você Bella, você é a vítima e eu juro que irei punir cad sim que a feriu. Olhe para você, é uma mulher inteligente, educada, doce, gentil e amável com todos que eu daria tudo para tê-la ao meu lado!

Percebo que acabei de confessar que gosto dela, que a queria ao meu lado, como minha mulher.

Um silêncio constrangedor não toma e eu sinto meu rosto queimar, sei que minhas bochechas estão coradas e então eu abaixo a cabeça.

Merda, Niklaus.

Alguns minutos passaram e terminamos o café sem tocarmos uma palavra. Convido ela para sairmos e então eu pago a conta e nos dirigimos para saída.

O sol está se pondo, o céu está em um alaranjado escuro quase mudando para azul escuro. Caminhamos em um silêncio desconfortável até chegarmos no porto da cidade.

—Aquilo que eu disse....eu....me expressei...—Gaguejo parando de caminhar

Ela para e vira-se para mim, de um lado está o mar com um lindo por do sol e do outro está um lindo jardim que pertence a praça principal da cidade.

—Isabella eu só queria dizer que você é muito especial!—concluo e ergue a cabeça olhando em seus olhos—E eu eu estou apaixonado por você.

—Niklaus...

—Deixe-me falar. Eu preciso falar, esse sentimento está me sufocando a semanas!—falo e então respiro e olho em seus olhos—Me pergunto qual foi o último dia que acordei sem pensar em você. Me pego sorrindo em um momento qualquer e, pensando agora, tenho que agradecer por ser você o maior motivo dos meus instantes eternos de felicidade. Cada minuto do meu dia é uma contagem regressiva para te ver de novo.

Falo com voz calma mas carregada de paixão, de condição e eu vejo desunirmos brilharem, um sírios nascer e isso me acalma.

—Eu estava assustado, estava machucado, cansado e despreparado naquela mata ferido.
Mas eu esperei por você, Esperei por você naquela noite fria. Esperei por seus beijos, seus abraços
Esperei por seu toque, por seu calor
Esperei por uma palavra de amor, por um sussurro seu. E então você chegou para me salvar e eu mesmo inconsciente com uma adaga cravada em mim eu senti você e eu pedi para que ficasse, eu senti sua presença e seguirei sua mão e senti paz

As lágrimas caiem de meu olhos.

—Eu só quero que você saiba que é seu o meu dormir, o meu despertar e o meu maior interesse. Quando estou com você, sinto que estou no paraíso. Flutuo nos seus olhos e me afundo em seu sorriso.
Você trouxe o melhor da vida para dentro de mim. Me fez viver e ser alguém melhor, cheio de esperança e com muito mais paciência. Você realmente é uma pessoa especial, Isabella.

—Foi assim sem querer, sem pensar. Quando me dei conta não dava mais pra escapar: Me apaixonei por você sweetie—dou um osso em sua direção e pego em suas duas mãos com meus olhos marejados porém aliviado em ser sincero—Você pode tentar encontrar mil definições para amor no dicionário. Nada chegará perto do que sinto por você, pois este sentimento é puro e indescritível. Não sei o que faria sem você, Isabella. Porque você entrou de mansinho na minha vida e hoje é o meu universo particular, minha maior preocupação, minha salvação.

—Eu também te amo Niklaus—ela fala e eu me sinto como se estivesse nas nuvens—Te amo como nunca amei ninguém, foi sem querer que me apaixonei quando eu te vi naquela mata ferido, quando você segurou minha mão eu senti algo acender em mim, cada vez que eu te toco meu coração acelera, quando percebo estou pensando em você, pensando quando irei te ver e se terei a chance de toca-lo e sentir correntes de eletricidade passando pelo meu corpo.

A lágrimas caem do seu rosto assim como caem do meu também. Sinto algo queimar em mim, sinto o fogo da paixão me consumir.

—Eu te amo, Isabella!—confesso próximo de seu rosto e então encaro seus lábios querendo beija-la—Posso?

Ela aperta confirma e então eu coloco minhas mãos em seu rosto e a puxo para um beijo desesperado porém cheio de significado.





Nossas línguas dançam e eu sinto meu coração acelerado, borboleta ame meu estômago. A sensação de nervosismo se eleva devido ao aumento do cortisol no organismo.

Enquanto nos beijamos sinto o mundo parar, ouço apenas o barulho das ondas quando nas pedras do porto. O momento de êxtase causado por um beijo pode "silenciar" o mundo.

Sinto como flutuasse, uma sensação de "perder o chão". O coração dispara e o corpo é invadido pela melhor sensação que já senti até aquele momento, sinto que ela é a mulher da minha vida em apenas um beijo.

Minhas mãos tocam seu pescoço enquanto as dela meu peito, ninguém cede o controle mas eu sinto que estou no comando.

Nossas línguas dançam enquanto eu sinto a melhor sensação do mundo, nunca beijei alguém assim com tanta paixão.

Isabella que me perdoe, mas eu não deixarei está mulher longe de mim. Ela é tudo que eu preciso, minha salvação.

Meu ponto de paz e luz em meio às trevas e agitação que é minha vida em quase novecentos anos.

Encerro o beijo pela falta de ar dela e então eu vejo as bochechas dela corarem e seus lábios avermelhados, ela fica tímida e me abraça escondendo sua cabeça em meu peito.

—Foi meu primeiro beijo e eu gostei bastante!—ela confessa baixo me fazendo sorrir bobo—Me desculpa se eu não fiz corretamente, não tenho experiências com beijos.

Afasto sua cabeça de meu peito e levo minha mãe em seu queixo, olho nos olhos e vejo que eles brilham.

—Foi o melhor beijo da minha vida, sweetie. Você me fez flutuar, fez o mundo parar!—dou um selinho nela e a mesma fecha os olhos sentindo o toque de nossos lábios

Crio coragem e formulo a frase em minha cabeça.
A frase que nunca pensei ou falei antes toda minha vida, Isabella será a única a ouvir as palavra sair-me de meus lábios.

Isabella Salvatore, você me daria a honra de ser minha namorada?

Ela abre os olhos e eu me perco naquela imensidão verde. Ela parece não acredita no que ouviu mas assim que um sorriso nasce em seu rosto eu sinto um alivio.


—Sim, eu aceito!—ela fala com lágrimas nos olhos


E então eu a beijo novamente.

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