O dia havia amanhecido bem. Os pássaros cantavam ao redor da cabana, assim como borboletas voavam ao redor de algumas flores, na companhia de abelhas que alimentavam bem o local.
Jungkook foi o primeiro a acordar, pronto para limpar a boca da forma que havia sido ensinado antes de sair para correr, sentindo-se livre para ficar em sua forma animal sem medo.
Jimin, pelo contrário, mal havia acordado e já tinha xingado a existência de todos os seres possíveis. A água não estava aquecida, muito menos parecia tão limpa quanto o do seu antigo apartamento. Não havia os seus ovos fritos para comer no café da manhã, como de costume, nem mesmo os livros que fazia questão de ler enquanto bebia um copo de café. Portanto, mesmo com a falta de uma escova no cabelo bagunçado, resolveu sair e respirar um pouco de ar livre. Talvez isso pudesse resolver o seu estresse.
As aulas que estaria perdendo na faculdade estavam doendo em seu coração, enchendo-o de lacunas. Entretanto, tentava não pensar nisso. Dispersou os pensamentos ao poder admirar um pouco mais um conjunto de flores diversas, achando encantador algumas borboletas voando entre elas. Assim que se aproximou, sentiu o coração errar uma batida ao ver grandes pelos pretos e olhos diferentes entre o mato. Gritou, indo para trás, quando aquilo se levantou em sua direção.
— Que susto, porra!! — xingou, forçando uma careta ao receber as lambidas em sua bochecha. — Merda de viado... — murmurou, tombando a cabeça para trás, já deitado na grama. Fechou os olhos, tentando recuperar o controle cardíaco.
— Você me chamou de viado?
Ouviu a voz de Jungkook soar em seu ouvido, sendo farejado ao mesmo tempo. Franziu o cenho, se perguntando se aquele animal conseguiria falar.
— Você- — Engoliu as próprias palavras ao abrir os olhos e visualizar Jungkook em forma humana, mas pelado da cabeça aos pés. Corou e se deitou de barriga para baixo, tentando pensar em qualquer coisa, menos em seus membros expostos. — O Taehyung não te falou que ficar pelado na frente dos outros é anormal??
— Ele nunca reclamou comigo.
— O quê?! — Se levantou, olhando-o em seus olhos. — O que ele disse?!
— Quer dizer, não tem problemas com vocês, certo? Com os outros sim. Não me sinto incomodado com vocês, Jimin — explicou, chegando mais perto. — Me deixa te cheirar melhor, galinha... por favor.
— Nem que eu estivesse morto! — resmungou, empurrando-o antes de levantar e abanar as próprias vestimentas. — Hoje precisamos dar um jeito nessa casa e fazer compras, urgentemente. O Taehyung vai ter que liberar dessa vez.
— Vou o quê? — A voz do mencionado veio da varanda. Ele estava de olhos quase fechados e inchados, com os cabelos para cima e sem uma camisa cobrindo o seu tronco. Os lábios, ainda secos, eram molhados pela água que estava no copo em que segurava.
Jungkook sorriu e se levantou, caminhando até o Kim, que não relutou em encarar o seu corpo e respirar fundo, voltando a beber em silêncio, preferindo manter os pensamentos guardados no fundo da sua mente. Prometeu ao Alpha que ele poderia se comportar da maneira que quisesse ali, então não o obrigaria a vestir roupas se essa não fosse a sua vontade.
— Só tô dizendo que deveríamos ir até a cidade, todos juntos. Tá faltando coisas aqui em casa. A água deu problema.
— De novo? — Coçou a cabeça, praguejando baixinho. Sorriu ao ser cheirado na nuca, mas não interrompeu o ato carinhoso do mais novo. — Vou ter que dar um jeito na bomba.
— Tanto faz, apenas arrume isso logo antes de sairmos — mandou, passando pelos dois e adentrando a casa.
Taehyung encarou Jungkook com a sobrancelha erguida, já acostumado com o mau humor matutino do outro. Então sorriu, fazendo carinho no cabelo cheio de folhas dele.
— Já comeu alguma coisa?
— Só tem alguns salgadinhos, mas são ruins.
— Ok, vou consertar a bomba e depois do banho vamos para a cidade.
Após passar um bom tempo tentando ajustar o mau funcionamento do equipamento, deixou que os outros dois moradores tomassem banho primeiro. Foi o último, não se preocupando com roupas. Felizmente, Jeon tem quase o seu tamanho, então foi fácil encontrar vestimentas para ele também.
No carro, Jimin mantinha um bloco de notas na mão, com várias coisas a serem compradas depois de checar a casa inteira. Já havia avisado a todos que deveriam voltar antes do almoço, para poder preparar tudo. Enquanto isso, era mais preocupante para o Kim olhar para todos os cantos, com medo de encontrar alguém do governo ou no mínimo estranho demais.
— Eu dividi as coisas para pegarmos, pois é muito. Também fiz as contas e sei quanto irá dar, mais ou menos, baseado nos preços da nossa cidade. Como aqui é uma cidadezinha, talvez seja mais barato, mas sei que tá dentro do nosso orçamento.
— Quando você vai parar de ser tão perfeccionista? — Taehyung perguntou em tom de humor, ganhando apenas um revirar de olhos. — Só tem um ponto: o Jungkook não vai poder andar por aí sozinho.
— Ele não está mais em perigo, Taehyung. Você tirou ele de lá para conviver como um humano de verdade, não é? Então deixa ele conviver como um. Ele já sabe se cuidar. O máximo que pode acontecer é uma velhinha reclamar do tamanho da fila. — Olhou para quem mencionava, dando um olhar encorajador. — Fica longe do açougue. Lá eu que vou, ok? Não pense em chegar perto.
— Lá tem muitas carnes? — Ao receber a confirmação, suas pupilas dilataram. Contudo, mal teve tempo de sonhar antes que um dedo fosse apontado em seu rosto.
— Nem pensar.
Taehyung sorriu com a interação antes de jogar as mãos para o alto, em rendição, seguindo o conselho do melhor amigo.
— Você tem razão, o Jungkook tem que aprender a viver em sociedade. Ele é como nós, então deve fazer as coisas sozinho. — Essas palavras pareciam ter surgido efeito no citado, já que ele sorriu, provavelmente contente e feliz demais por ser tratado como um igual. — Só não se aproxime perto das carnes. Sabemos muito bem como você se transforma com isso.
— Mas vocês prometem pegar muita carne?
— Que prometer o quê, Jungkook! Tá achando que é a festa da uva? — bufou, dando as costas para os dois antes de entrar no estabelecimento, deixando-o com as sobrancelhas franzidas e um bico formado em seus lábios.
Taehyung riu e deu tapinhas em suas costas antes de entrar, indicando-o para que lado deveria ir e o que procurar. Em sua prateleira, conseguiu visualizar Jimin na área do açougue, fazendo vários pedidos de diferentes carnes. Riu contido, negando com a cabeça antes de voltar a focar em suas tarefas.
Entretanto, ficou um pouco confuso ao olhar as coisas em seu papel, todas que seriam usadas para limpar a casa. Nunca ficou com essa obrigação, apenas de cozinhar, no máximo. Já que sempre se manteve fora de seu apartamento, morando mais no laboratório do que em qualquer outro lugar. Se sentiu como um inexperiente ridículo com coisas tão mínimas. Com o ego ferido, passou a buscar na internet tudo o que estava em dúvida, pegando os produtos listados e de quebra estudando para o que precisavam.
Foi, provavelmente, o último a terminar, já que encontrou os dois perto de um dos caixas. Jimin tentava ignorar os agradecimentos do Alpha por ter pegado várias carnes, fingindo ter um coração de pedra ao reclamar do quanto gastou com aquilo.
— Hey, acha que vamos precisar de tudo isso mesmo? — questionou, segurando um rodo em uma das mãos e guiando o carrinho com a outra.
— Acredite, aquela casa tá imunda. Eu mal consegui dormir ontem de noite de tanto que espirrei! — reclamou, pegando Jeon pelo pulso sem força e o trazendo consigo até a única fila formada no caixa disponível.
As pessoas da pequena cidade encaravam os forasteiros, interessados por eles.
— O quê? Você não conseguiu dormir? Porquê não me acordou? — indagou chateado e preocupado.
— Talvez se você tivesse acordado, ajudaria, mas estava roncando mais que um cavalo. — Ainda de mau humor, expos o amigo. Então colocou as compras no caixa, surpreendendo a mulher pelo tanto de coisas de uma só vez.
— ...Estão juntos? — A funcionária indagou, torcendo por uma resposta negativa.
— Sim.
— Era só jogar água!
— Taehyung, pelo amor de Deus! Eu sou a sua mãe? Não. Não iria simplesmente me levantar pra pegar a água, que não estava saindo, para jogar em seu rosto. — No fundo, apenas não queria acordá-lo depois de perceber o seu sono pesado e a expressão cansada em seu rosto. Até mesmo as preocupações não pareciam perturbá-lo no inconsciente, portanto resolveu não acordá-lo. — No cartão, moça.
— Você pode dormir comigo na próxima vez. — Jungkook disse, já se aproximando, querendo ficar entre os dois para poder sentir o cheiro de ambos lhe cobrir por inteiro. Dessa forma, estaria no paraíso.
— Prefiro dormir com os lobos!
O Alpha fez uma careta com a recusa, indo atrás de Jimin enquanto carregava a maior quantidade de sacolas em suas mãos.
— Por que não comigo?
— Aí meu Deus, Jungkook. Olha, guarda tudo isso pra mim, e cuidado com os ovos! Eu já volto. — Deixou as sacolas no chão, ganhando um olhar preocupado e curioso dos dois.
— Onde vai? — Taehyung perguntou.
— Tirar dinheiro do caixa.
Assim que viram ele se distanciar, permaneceram de olho em suas costas e também ao redor, temendo que a mesma coisa voltasse a acontecer. Mesmo assim, acataram o desejo dele e começaram a guardar as coisas dentro do carro, com cautela.
— Hoje você tá mais cheiroso que antes, Tae. — Jungkook contou, mantendo um sorriso em seus lábios. Riu ao ganhar um empurrão no ombro.
— Guarde os seus elogios, Jeon Jungkook. Sei bem o que o cheiro pode significar para você. — O mencionado farejou mais uma vez, gargalhando ao ser empurrado. — Lobinho do mato... — murmurou em negação, fechando o porta-malas e entrando na direção.
— Onde vamos hoje?
— Como assim?
— Gostei de vir aqui. Vamos mais em algum lugar? Quero andar entre os outros, conhecer mais lojas e comer mais carne.
— Hm... Eu posso considerar. Vou ver com o Jimin, porque, pelo visto, vamos ficar um bom tempo limpando a casa.
— E é divertido?
Taehyung franziu o cenho antes de negar com a cabeça, sendo bem sincero. Isso acabou por deixar o outro desanimado, mas não teve culpa. Tarefas caseiras realmente não são tão animadoras como alguns fazem parecer.
Assim que Jimin adentrou no automóvel, mostrou algumas notas de dinheiro com um sorriso no rosto. Kim arqueou uma das sobrancelhas, se questionando sobre o que ele sugeria.
— Pensei melhor e acho que merecemos um momento de diversão. Além de que o Jungkook nunca provou álcool ou sequer participou de um showzinho em um bar de esquina, não é? — Ao ganhar a resposta que já esperava, olhou para frente. — Eu vi que ali tem uma churrascaria com show ao vivo nos finais de semana. Parece que a galera da cidade curte ir ali.
— Você de repente tá falando a minha língua. — Taehyung comentou, ligando o carro e dando partida, olhando diretamente para o estabelecimento indicado.
— Podemos aproveitar um pouco. Eu realmente tô precisando de merdas assim. — Encostou a cabeça no vidro, sentindo-se mais aliviado e solto por saber onde poderiam ir mais tarde.
Sempre foi de beber, embora sua profissão necessite de pessoas sóbrias a maior parte do tempo . Não é como se pudesse dizer que todos os estudantes de enfermagem e medicina são puros e santos. A demanda de ensino é terrivelmente alta, assim como a cobrança. E, como seres humanos normais, buscam descarregar suas frustrações nos prazeres mais sujos da humanidade. Seja com drogas, bebidas ou sexo.
De qualquer forma, não quer pensar em sua antiga vida, sendo que não há previsão de quando voltará para ela ou se um dia isso chegará a acontecer. Agora só espera conseguir trancar a universidade para não ter que lidar com as mensalidades enquanto está fora, lutando pela vida.
Ao chegarem, descarregaram as compras e guardaram os alimentos, botando a mão na massa assim que perceberam que não tinham mais para onde fugir. Jungkook e Taehyung passaram mais tempo aprendendo e sendo supervisionados, do que de fato limpando rapidamente. No entanto, qualquer progresso era bem vindo. Graças ao conhecimento e também a força dividida entre eles, ajustaram o que tinha quebrado na residência, deixando-a mais sustentável.
No final, podiam-se dizer orgulhosos, mesmo com cansaço.
— Vocês não irão se arrumar? — Jimin apareceu com apenas uma toalha cobrindo sua cintura, deixando o resto do corpo nú. Enquanto isso, permanecia escovando o cabelo e cuidando dele com os poucos produtos que conseguiu comprar.
Jungkook sentiu suas orelhas ficarem vermelhas. Um rosnado baixo foi emitido, podendo admirar o corpo à sua frente, com o cheiro natural mais forte que antes.
Taehyung, por sua vez, mexia em seu lábio inferior com o dedo, não desviando o olhar dos mamilos do amigo, viajando para o pescoço úmido e para as curvas espalhadas, principalmente em sua cintura.
— Nós... estamos um pouco cansados. — Resolveu falar, já que o Alpha não conseguiria naquele momento.
— Melhor ainda! Beber até cair, literalmente. Esse é o nosso objetivo agora. Se arrumem antes que eu pegue o carro e vá sozinho. — Desapareceu entre os quartos, quase sendo seguido por Jungkook se ele não fosse impedido.
— Vá para o banho, eu vou depois. — Kim disse risonho, colocando os fios bagunçados do moreno atrás da sua orelha. — Não quer arranjar confusão com o Jimin, não é? — Ao vê-lo negar, alisou sua bochecha, observando as pupilas dele se dilatarem rapidamente. — Me chame se precisar de alguma coisa.
Antes que pudesse pensar na opção de resposta, foi deixado sozinho para poder caminhar com preguiça até o banheiro. Em frente ao espelho, encarou o próprio reflexo enquanto tirava a camisa, visualizando o seu abdômen definido, assim como a quantidade de poucos pelos que tomavam conta do próprio peitoral.
Olhando profundamente em seus olhos, se questionou sobre sua forma animal e humana. Afinal, quem deveria ser de fato? Qual o verdadeiro lado de Jeon Jungkook? Embora almeje buscar respostas com Taehyung, desacredita que vá sanar tais dúvidas com uma simples conversa. Esse pensamento está mais ao fundo, escondido, ininteligível. Durante tantos anos confinado, vivendo sob ordens, jamais chegou a duvidar sobre sua existência antes. Talvez a liberdade também traga-lhe questões mal resolvidas.
— Jungkook, tá tudo bem? — Acordou de repente ao ouvir a voz de Taehyung e as batidas na porta. Não demorou para ele abrir e colocar o rosto para frente, checando. — Aconteceu alguma coisa? — ponderou dizer, mas ao mesmo tempo mentir e dizer a ele que estava tudo bem, apenas lidando com sua forma humana.
— Taehyung, você, alguma vez, já perguntou quem você é de verdade?
Ele pareceu pensar enquanto piscava. Portanto, apenas entrou e fechou a porta, seguindo em direção ao maior e encarando-o através do espelho.
— Na verdade, eu acho que esse é um dos maiores questionamentos humanos.
Jeon elevou as sobrancelhas, surpreso com a resposta. Definitivamente não esperava que todos compartilhassem do mesmo conflito, já que cada um parece tão confiante, decidido e individual sobre sua vida.
— Você tá assustado com isso?
— Eu só... só queria saber qual é a minha forma verdadeira. — Deu de ombros, sentindo-se imaturo de repente por pensar desta maneira. Então tirou a calça, não se importando com a nudez.
— Podem ser todas que você desejar. — Tae segurou a mão de dedos firmes do outro, apertando com a finalidade de passar segurança. — Lobo, humano... O que quiser. Não faça disso um obstáculo, ok? O que importa, é que sempre vou te ver com os mesmos olhos.
— E como você me vê? — curioso, o encarou, percebendo o silêncio alheio.
Kim apertou novamente a mão, pensando nele, na amizade e também no amor. Mesmo que ame duas pessoas, sabe que o seu modo de entender e ver cada um deles é diferente. Afinal, enxerga-os individualmente, pois aprendeu a amá-los assim. Contudo, nada fugirá da grande admiração e paixão que sente por eles.
Ainda sim, se torna mais difícil ainda apenas expressar os seus sentimentos. Mesmo sabendo que Jungkook entenderá, ou pelo menos irá se esforçar a entender, não consegue formular palavras suficientes para se expressar.
— Talvez um dia eu te fale. — Aproximou-se, colocando os longos fios negros atrás da orelha dele, dedilhando sua mandíbula e se arrastando para o queixo, onde pôde observar os lábios rosados. — Você ainda precisa aprender muito, Jungkook. Não só você, como nós dois.
— O Jimin?
— Ele é o maior cabeça oca. — Revirou os olhos, rindo. — É tanto que precisa negar isso. — Então se aproximou, sussurrando: — Não diga que contei, hein.
— Não vou dizer — sussurrou de volta, chegando perto de Taehyung e farejando o seu cabelo. Diferente de mais cedo, não foi afastado, porém também não teve outro movimento. Portanto, permaneceu longos segundos inalando o aroma, desejando nunca mais esquecer. — Tae, o que há de diferente em seu cheiro?
— Como assim?
— Parece... diferente de quando estávamos no laboratório.
— Bom, agora estou sendo obrigado a tomar banho todos os dias. — Jogou os ombros para cima, querendo fazer uma piada, ficando ainda mais engraçado ao ver a concordância do outro. — Deve ser você, Jungkook.
— Eu? — Franziu o cenho com confusão.
— Sim, você mesmo, bobinho. — Tocou com delicadeza o queixo alheio, mantendo um sorriso de lado antes de abrir a porta.
— O que estavam fazendo no banheiro? — A voz de Jimin veio da sala.
— Conversando — respondeu prontamente, se virando para trás. — Por acaso quer que eu te ajude, cachorrinho?
— Eu não negaria. — Sem pudor, o informou, se assustando novamente com a água que começou a cair do chuveiro.
— Que tipo de conversa? — Agora o Park se aproximava à medida que a porta se fechava.
— Conversa normal, ué! Nunca viu pessoas conversarem no banheiro? A coisa mais comum dessa vida!
Jungkook riu, fechando os olhos para aproveitar o momento enquanto sentia a água deslizar em seu corpo. Não queira ir embora nunca mais. Quanto mais tempo passa, mais conquista a certeza de que lutará para protegê-los ao seu lado.
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A partir daqui, eles irão explorar mais os próprios sentimentos. Vocês gostaram?
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Até amanhã, se cuidem! <3