Dangerous Love 2.0 Bucky Barn...

By Maya_Viscot

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Livro: 02 Bucky e Ariana enfrentam novos desafios com a volta de velhos inimigos, mas dessa vez eles tem que... More

Aviso⚠️
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Mãe Relapsa
Medo e Insegurança
Brooklyn
Josh Walker
O Que Acontece Em Vegas fica Em Vegas
Motorista
Tudo Tem Um Preço
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Dez Anos Depois
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Menage
Aniversário Do Bucky
Carência
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funeral
O Vídeo
Queen
Wanda?
A descoberta part1
A descoberta part2
Canibalismo
Bruxinha

Jessy

192 29 80
By Maya_Viscot

Gente foi mal pela demora, espero que gostem do capítulo, não esqueçam de comentar e votar💕

Pov: Matt Grayson

A música snap out of it da banda Arctic Monkeys tocava no carro, Jessy cantava sorrindo, ela usava um vestido lilás com pequenas flores, ele era solto e de alças finas ele combinava perfeitamente com o tênis puma branco com detalhes lilás, ela também estava usando óculos de sol, pulseiras e uma corrente prata com o pingente de lua, seu braço estava encostado na janela enquanto o vento batia em seu rosto. Ela estava linda. Ela sempre estava linda.

Isso era estranho, eu estou tão ansioso por ela finalmente conhecer os meus pais, e ela está tão tranquila se divertindo. O nervosismo fez meu coração acelerar pensando se esse jantar vai perfeito, meus pais são incríveis e amorosos, mas a primeira vez que eu levei uma garota para eles conheceram não acabou bem, mas eu sei que eles vão amar a Jessy e eu espero que ela goste deles também.

A parte ruim de amar e esperar a Jessy são os encontros, era mais fácil quando estávamos longe um do outro, eu não precisava ver ela todos os dias, sentir o cheiro dela ou escutar sua voz. Sim todos os dias, antes de saber que Jessy era uma das funcionárias do restaurante, eu ia uma vez por semana para checar as coisas, eu passava mais tempo em casa trabalhando pelo computador, cuidando da publicidade e finanças do restaurante, ainda faço isso, mas sentado numa mesa do restaurante me distraindo o tempo inteiro por ficar olhando ela.

Eu pareço um adolescente apaixonado. A pior parte era quando o restaurante fechava e um cara aleatório buscava ela para um encontro, mas a boa parte é que sempre no dia seguinte Zeke curioso sempre perguntava como foi o encontro e eu podia escutar se tinha sido ruim ou bom e na maioria das vezes era ruim, mas sempre tinha um ou outro que ela falava que foi legal.

Jessy só está indo jantar na casa dos meus pais porque a colega de quarto dela foi dormir na casa do namorado e Zeke foi para Boston fechar uma proposta e Jessy disse que não queria passar a tarde sozinha. Então aqui está ela, as quatro da tarde de uma quarta feira indo para a casa dos meus pais só para não ficar em casa entediada. Não sei se isso pode ser considerado um encontro de casal ou um encontro de amigos, na verdade eu nem sei se isso é considerado um encontro o que me deixa mais ansioso.

- Tem certeza que a sua mãe vai gostar? - Ela me perguntou pegando o buquê de tulipas quando eu parei o carro.

- Eu disse que não precisava comprar as flores favoritas da minha mãe.

- Eu não queria ir de mãos vazia, e eu não comprei, eu peguei do jardim da casa da minha irmã.

Espera, ela roubou flores? Desci do carro pegando o meu celular.

- Não se preocupe Matt, acho que eles não vão sentir falta de algumas flores, Bucky da tantas flores para a minha irmã e sempre planta no jardim mais flores que eles parecem que moram numa floriculturas.

- Foi até o Brooklyn só para pegar flores para a minha mãe? - Eu sorri batendo na porta.

- Não respondeu a minha pergunta, ela vai gostar ou não? - Agora ela parecia nervoso, escutei o porta ser destrancada.

- Matt querido chegou cedo. - Minha mãe secou as mãos no guardanapo antes de me abraçar. - Essa deve ser a Jéssica, ela é realmente bonita do jeitinho que você descreveu.

- Oi, é um prazer te conhecer, trouxe essas flores para você.

- Não precisava, elas são adoráveis.... - Minha mãe pegou as flores dando espaço para a gente entrar. Ela andou até a mesa colocando as flores dentro do vaso trocando pelas flores velhas. - Charlie! O Matt chegou! - Pude escutar meu pai gritando "o que?" lá da cima, certeza que ele estava no quarto dos fundos fazendo artesanato. - Matt chegou!

Meu pai desceu as escadas segurando um poço de água pequeno, ele parecia feliz, lembro que ano passado ele me ligou dizendo que estava entediado e precisava de um hobby novo e começou a fazer artesanato.

- Olha, fiz um poço para os pássaros, eles vivem vindo beber água aqui no jardim. - Ele me entregou o poço.

- Ficou legal pai, vai colocar perto da casa de pássaros?

- Eu tinha pensado em colocar na janela, mas perto da casa de pássaros também é um bom lugar. - Meu pai olho no para Jessy. - Ah Jéssica. - Meu pai estendeu a mão cumprimentando Jessy. - Seja bem vida.

O jantar ocorreu até que muito bem, um pouco antes dele acontecer, meu pai fez questão de apresentar o quarto de artesanato dele, e Jessy amou a decoração e até ganhou uma coruja de croche. E durante o jantar minha mãe ficou muito animada quando descobriu que Jessy ama assistir novelas mexicanas por conta do drama e elas até marcaram um dia para sair e fofocar sobre os capítulos.

depois que Jessy se ofereceu para lavar a louça enquanto eu secava e é guardava, meus pais inventaram de mostrar o álbum de fotos da família, onde tinha fotos minhas muito constrangedoras. Uma das fotos era na nossa viagem a África, quando meu pai capturou bem os momentos de quando eu estava caindo de um elefante bem na lama. Minha mãe fechou o álbum de fotos e olhou para Jessy.

- E você e a sua família Jessica? Falamos tanto da gente que esqueci de perguntar, seus pais trabalham com o que?

- Jessy foi criada pela irmã e o marido da irmã. - Eu peguei o álbum de fotos indo até a estante e guardando.

- Sério? Mas e os seus pais?

- Meu pai era um alcoólatra, eu fiquei quase um ano no orfanato até que a minha irmã conseguiu a minha guarda mesmo sabendo a pouco tempo da minha existência.

- Isso é muito lindo e raro de acontecer. - Minha mãe se levantou indo até a cozinha e trazendo sorvetes em pequenas taças. - E eles fazem o que da vida?

- Minha irmã é fotógrafa e trabalha numa biblioteca, e o marido dela é bombeiro.

- E a Jessy faz faculdade de design e tem o próprio apartamento. - Eu falei sorrindo sentindo orgulho.

- Isso é maravilhoso, tão nova e já conquistou as próprias coisas, sua irmã e seu cunhado devem estar orgulhosos de você. - Meu pai falava empolgado. - Eu lembro de quando o Matt comprou o restaurante sem a nossa ajuda, foi uma grande felicidade pra gente.

- A conversa está boa, mas.... - Eu me levantei abraçando a minha mãe. - Temos que ir antes que fique muito tarde, tenho que deixar a Jessy e ir pra casa.

- Mas já está tarde? - Minha mãe olhou o horário pelo celular vendo que já passava das dez da noite. - Nossa eu nem vi o tempo, Jessy por favor apareça mais vezes, foi um prazer ter alguma outra mulher para conversar aqui em casa.

- Eu apareço sim, a gente ainda tem que conversar sobre a Teresa ter roubado o Mariano da Aurora. - Jessy deixou a taça de sorvete na mesa de centro pegando a sua bolsa.

- Aquela vaca! Não vejo a hora dela ter o que merece. - Minha mãe falou rindo antes de abraçar Jessy.

- Obrigada pela coruja e pelas histórias de quando o Matt aprontava na escola senhor Grayson. - Jessy abraçou o meu pai se despedindo.

- Não precisa me agradecer, vão com Deus e tomem cuidado na estrada. - Meus pais nos levou até a porta, se despedindo pela segunda vez.

Eu abri a porta do carro para Jessy e dei a volta entrando no carro e dando partida.

- Droga, meu celular está descarregado.

- Dá aqui, eu coloco para carregar. - Peguei o celular da colocando para carregar no carro.

- Obrigada. - Ela me deu um pequeno sorriso. - Seus pais são tão legais.

- E eles gostaram muito de você.

- O que você vai fazer amanhã? Eu queria começar a assistir uma série chamada Emily em Paris mas odeio assistir séries sem ter alguém para conversar sobre isso e a Debbie não gostou.

- Eu não vou estar fazendo nada, podemos assistir depois do trabalho. - Pude ver Jessy ficar empolgada antes de colocar música no carro.

Conversamos sobre a faculdade que estava um pouco puxado para ela, eu me lembro de quando estudava na faculdade, o primeiro ano é maravilhoso, mas os últimos três anos foram muito corridos e cansativos, as vezes eu até pegava no sono no quarto da Jessy quando estávamos assistindo The Office ou quando ela ia até o meu apartamento e eu estava ocupado demais fazendo os trabalhos e mal conseguia dar atenção para ela, as vezes eu me sentia culpado, até porque Jessy ficou um tempo sem fazer curso só para passar tempo comigo e eu não sacrifiquei nada da faculdade para ficar com ela. Eu até comentei sobre isso durante o trajeto, mas Jessy disse que eu não tinha que pensar sobre isso.

Estacionei o carro saindo do mesmo e abrindo a porta para Jessy, deixei ela na porta do apartamento dela, os corredores do prédio estavam com uma decoração meio rústico, combinava com a cor das paredes.

- Obrigada, mas não precisava me deixar na porta do meu apartamento. - Ela umedeceu os lábios antes de morder o lábio inferior sorrindo. Ela abriu a porta do apartamento tirando a chave da fechadura.

- Claro que precisava, tinha que ter certeza que chegaria bem em casa. - Eu coloquei as mãos no bolso do moletom sorrindo. - Eu te vejo amanhã de tarde.

- Tchau Matt, até amanhã.

Eu tirei uma das mãos do bolso acenando com um sorriso vendo ela entrar e fechar a porta. Não sei por quanto tempo fiquei olhando para a porta. Mas Deus uma parte de um gritava dizendo para bater na porta e a outra parte queria que Jessy abrisse a porta indo atrás de mim. Eu finalmente consegui me mover andando, mas não foi em direção ao elevador e sim para a porta de Jessy.

Pov: Jessy

Encostei minhas costas na porta respirando fundo. Droga, eu achei que era só a nostalgia até porque eu sabia que nada estava como antes, que ambos tinham mudado, e que obviamente não iríamos dar certo. Então porque eu quero muito ir até ele e beijá-lo? Pode ser uma coisa muito idiota agora, mas eu preciso dele.

- MATT! - Eu gritei abrindo a porta e dando de cara com ele que estava com o punho levantado prestes a bater na minha porta.

Levei minhas mãos até o rosto dele o puxando para um beijo lento. Seus lábios eram tão macios e suave, seu gosto tinha o sabor do sorvete que tínhamos tomado, acabei achando o terceiro piercing, como eu nunca notei que era na língua dele? Senti suas mãos na minha cintura me puxando para ele, dei alguns passos para trás puxando ele sem descolar nossos lábios, escutei a porta se fechando atrás de nós.

Eu estava tão focada no beijo que só notei que estávamos no meu quarto e praticamente sem roupas quando tivemos que nos separar por falta de ar e achei o quarto e o quinto piercing nos mamilos dele.

- Quero que se toque para mim, como você fez no banheiro. - Ele me deitou na cama, eu jurava que ele não se lembrava disso. Fechei os olhos sentindo as mãos dele passeando pelo meu corpo indo até o cós da minha calcinha tirando-a.

Levo meus dedos para o meu clitóris estimulando, meu coração estava um pouco acelerada. As mãos dele estava acariciando as minhas coxas, gemi baixinho inserindo meu dedo dentro da minha boceta. Senti a língua quente do Matt chupando meu seio e apertando o outro enquanto eu empurro meus dedos bombeando eles dentro de mim. Ter ele nos meus seios é melhor do que fazer isso sozinha, ele era calmo e habilidoso com a língua. Meu coração ficou mais acelerado, os gemidos um pouco mais altos e meu corpo quente quando imaginei como seria a sua língua no lugar dos meus dedos, eu estava tão próxima.

Resmunguei quando Matt parou de chupar e massagear meus seios e franzi o cenho quando ele tirou meus dedos me impedindo de continuar os movimentos.

-Não, ainda não, é minha vez de saborear você. - Minha expressão mudou para algo mais relaxado quando ele enfiou os meus dedos na boca chupando, senti minha boceta se contrair de tesão, tentei fechar as pernas mas foi uma tentativa falha pois ele estava no meio das minhas pernas o que me impedia de fazer esse ato. - Jess.... Olhe para mim, quero que você veja o que você faz comigo, o quanto você é linda e perfeita e saiba que a parti de agora o seu gosto é meu sabor favorito.

A língua dele percorreu pelas minhas coxas até chegar na minha boceta ele começou a estimular meu clitóris com o dedo lambendo a minha abertura enquanto eu gemia mais alto. Porra eu poderia gozar só com essas palavras dele, Matt continuou a me chupar eu olhava para cada detalhe dele. Meus quadris se moviam contra o rosto dele no ritmo da minha respiração. Ele aumento o ritmo, segurando meus quadris com força, minhas mãos vão automaticamente nos cabelos dele puxando.

- Matt.... - Sua boca está quente contra mim, eu grito me contraindo. Minha primeira reação é fechar as pernas, mas ele as mantém abertas, seu rosto pressiona mais forte em mim enquanto sua língua faz movimentos rápidos, a bolinha do piercing na sua língua só melhorava, a sensação era tão boa que eu mal conseguia respirar principalmente quando sua língua ia ao encontro com meu clitóris. Minhas pernas estão tremendo em seu aperto, sinto ele chupando meu clitóris mais forte me fazendo explodir.

ele solta as minhas coxas e leva a mão à minha boceta. Seu polegar substitui sua língua enquanto ele olha para mim.

- Você tem um gosto divino. - Ele diz lambendo os lábios antes de se erguer indo até a minha boca me beijando. Me fazendo sentir o meu próprio gosto.

Fechei os olhos fazendo uma pequena careta e enfiando as unhas no braço de Matt assim que eu senti ele entrando em mim. Não era ruim. A sensação era boa, mas também tinha um leve desconforto. Na verdade não era desconforto, era uma queimação gostosa, mas ao mesmo tempo dolorida.

- O que houve? - Matt me encarou com uma expressão confusa.

- Pode ir devagar? É que eu nunca fiz isso.... Só com os meus dedos, mas nunca com um de verdade.

Pude vê-lo segurando a risada e esconder o rosto na curva do meu pescoço. Por que diabos ele está rindo? Eu não disse nada engraçado.

- Então esse tempo todo você era só uma virgem safada? E eu preocupado com os seus outros encontros. - Ele sorriu dando beijos no meu pescoço, isso fazia cócegas. - Eu vou ser cuidadoso Jess.

Ele ergueu a minha perna colocando a mão entre a gente e massageando o meu clitóris me fazendo relaxar antes que se enfiar por inteiro dentro de mim. Matt começou com os movimentos lentos até eu me acostumar e depois aumentou me fazendo gemer mais alto. O barulho das estocadas ecoava com os sons da cama batendo na parede toda vez que ele se afundava dentro de mim fazendo meus seios balançarem. Deus, espero que amanhã nenhum vizinho apareça para dizer sobre o barulho. Eu envolvi minhas pernas atrás dele, travando meus tornozelos juntos, minhas mãos foram em seus braços enquanto eu sentia ele lamber e chupar meus seios.

Matt deve ter sentido meu prazer porque ele não estava indo mais com calma, não houve mais conversa, só os nossos gemidos, as estocadas e a cama rangendo e batendo contra a parede. Meus olhos continuavam querendo se fechar com o tanto de tesão que eu sentia, mas eu os forcei a ficarem abertos sabendo que Matt não queria que eu fechasse eles,

A cada estocada eu levantava omeu quadril junto para ele ir mais fundo, nossos corpos estavam quentes e eu sentia que estava suando, eu provavelmente estava corada. E com a respiração falha meus gemidos se tornaram sussurros, me contrai me apertando em volta do pau dele, ele ia tão fundo que eu podia sentir ele cutucando o colo do meu útero, isso era muito bom e me fez chegar ao meu clímax, tendo um orgasmo, com mais algumas estocadas Matt gozou colando sua testa a minha antes de me beijar.

- Você é perfeita.

- Você é incrível. - Começamos a rir ao notar que falamos ao mesmo tempo. Matt deitou ao meu lado me puxando para eu me alinhar em seu peito. - Você sabe que Zeke provavelmente vai fazer piadas quando descobrir sobre isso né?

- Não vai não, até porque eu já peguei ele brincando de cabra-cega várias vezes com diferentes homens. - Matt falou segurando a risada, eu fiquei bastante confusa.

- O que tem de errado em brincar de cabra-cega? Eu brincava disso quando era criança com a Debbie e as outras meninas.

- Não, você brincava de cobra cega, cabra cega é um jogo sexual. Um fica de olhos vendados, enquanto o outro promove diferentes estímulos sensoriais. Usem comida e bebida, diferentes formas de toque, música, enfim, tudo para aguçar os sentidos.

- Tá isso é novo, eu sabia que existia pessoas que usavam doces ou bebidas durante o sexo, mas não sabia como isso funcionava. - Calma.... Vários homens? - Zeke é gay!? - Eu meio que gritei surpresa, dois anos com Zeke sendo meu amigo e eu nunca, jamais desconfiei que ele era gay, principalmente com o jeito de falar e elogiar as mulheres e ele nunca falou sobre namorar homens.

- Sim, ele é, só que ele é um gay mais rústico, mais na dele.

Pov: Bucky

Mais uma vez o celular da Jessy deu caixa postal. Merda, dois dos meus filhos sumiram, Jessy não responde e eu não sei como contar isso para Ariana, já foi difícil ter que lidar com o Gallagher que estava irritado comigo. Mas eu tinha um plano e uma ótima equipe para me ajudar.

- Bucky! - A minha mulher entrou pela porta segurando Brooke no colo que dormia profundamente. - Por que tem um chifrudo, um exterminador do futuro e..... - Ela ficou três segundos olhando para o Wade tentando pensar num jeito de descrevê-lo. - Um cara com uma doença esquisita usando pantufas no meu sofá!?

- Me ofendi. - Wade colocou a mão no coração e fingiu estar limpando uma lágrima.

- Sua mulher é má. - Disse Frank enquanto girava um faca em seus dedos.

- São amigos amor, eles estão me ajudando numa missão. - estou um pouco aflito, eu sabia qual seria a reação dela e isso poderia me atrapalhar, eu tinha que manter o foco nas crianças e ficar preocupado com ela não iria me ajudar a focar. - Precisamos conversar.

- Sim, precisamos. Eu já disse que não gosto de você indo em missões, são perigosas e eu não quero te perder, mas primeiro eu tenho que colocar a Brooke lá em cima. - Ariana falou segurando a minha garotinha que segurava um punhado do cabelo da Ariana.

- Isso não pode esperar Aria.

- Eu posso colocá-la na cama, aproveito e verifico o quarto. - Frank se levantou do sofá e andando até Ariana. A mesma deu um passo para trás agarrando Brooke mais ainda e ficando atrás de mim.

- Eu sou de confiança, já tive filhos também.

- Teve? Como assim teve? - Ariana continuava atrás de mim.

- Estão mortos, junto com a minha esposa. - Frank avisou tentando pegar a Brooke, coloquei o braço na frente dele me virando para Ariana ao ver que sua fala só fez Ariana dar mais um passo para trás agarrando mais ainda a pequena que suspirou dando um sorriso.

- Ele não matou... - Matt avisou.

- Posso levar ela até a cama, aliás quero dar beijo de boa noite para as crianças. - Ariana se afastou deles começando a subir as escadas. Fui logo atrás dela pegando a Brooke no colo e ajudando a levá-la até o quarto. - Que missão é essa Bucky? Não quero que se machuque.

- Eu sei, eles são bons. - Fechei a porta do quarto da Brooke. - Quando fui preso, eles me ajudaram a ser solto, o advogado que me soltou é o cara de chifres, o Frank que tentou pegar a Brooke....

- O que tem a família morta?

- Ele era militar, e mataram a família dele na frente dele, desde então ele se tornou o justiceiro, eles estão aqui para me ajudar novamente. - Eu expliquei segurando os ombros dela.

- Te ajudar com o que?

- Me ajudar com as crianças, alguém foi até a escola e levou eles.

- É mentira, eles estão dormindo no quarto deles né? - Ela empurrou meus braços e andou em direção ao quarto dos gêmeos abrindo a porta.

- Ariana. - Eu entrei no quarto e pude notar as lágrimas em seus olhos.

- Cadê os meus filhos? - Senti um aperto em meu coração tentando me manter firme. Eu sei que ela estava esperando que aquilo fosse apenas uma brincadeira e podia sentir que ela estava prestes a entrar em um surto. - Cadê o Dylan e a Rebecca? - Ela perguntou novamente esperando uma resposta.

- Ariana... Eu não sei.

- Cadê eles!? Cadê os meus filhos!? - Ela começou a tentar me empurrar, provavelmente querendo que eu falasse que eles estão escondidos ou na casa do Lip ou na casa da Ana. - ME RESPONDE! - Eu tive que segurá-la pela cintura tampando a boca dela com uma das minhas mãos.

- Shiii... Eu preciso que faça silêncio, por favor.... - Eu segurava ela firme em meus braços a impedindo de falar e fazer qualquer movimento. Minhas lágrimas começam a rolar em meu rosto. Eu precisava ser forte. - Vai acordar a Brooke e ela vai se assustar. Não posso achá-los se eu estiver preocupado demais com você, me desculpa. - Eu disse calmo tentando fazer ela parar.

Eu estava muito preocupado e desesperado também, Sam estava na casa do Lip, os dois estavam verificando as câmeras de segurança, quem levou as crianças pegou o carro da garagem do Lip.

Eu sei que não deveria estar segurando e impedindo Ariana de ter o seu surto como qualquer outra mãe ou pai faria, mas Brooke tinha apenas cinco anos e já estava entendendo as coisas, não queria que a nossa filha se assustasse e ficasse chorando porque os irmãos não estão por perto.

- Eu chamei eles aqui porque são os únicos em que eu confio e que me ajudaram no tempo em que eu fui preso. - Eu soltoi a boca dela lentamente vendo que ela tinha parado de gritar e se debater.

- Mas e a Wanda? Ela pode achar eles num piscar de olhos, pode trazê-los de volta. - Ariana falou, sua voz estava trêmula e ela tentava não chorar mais do que já estava.

- Eu.... Eu não sei aonde a Wanda está, ela sumiu.

- Como assim ela sumiu? Ela é um dos seres mais poderosos dessa terra.

- Já faz um mês que eu estou procurando por ela, eu estranhei que a Wanda não estava mais aparecendo para comer com a gente ou ver as crianças, eu até cheguei a falar com aquele feiticeiro, o Strange já que ele vê tudo e consegue achar qualquer pessoa até as que não estão nesse universo, mas ele não achou.... É como se a Wanda nunca tivesse existido.

- Por que levaram nossos filhos? São apenas crianças.

- Eu não tenho respostas para a suas perguntas Ariana, eu não sei nem quem poderia ter levado eles, mas eu prometi que eu vou achá-los.

Sei que alguns de vocês não queriam um Hot da Jessy, mas eu precisava fazer o amadurecimento dela como uma jovem mulher agora.

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