Cherry - satoru gojo

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Satoru havia saído do banho, estava apenas de toalha e saiu de seu banheiro quando reparou que S/n estava sentada em sua cama de pernas cruzadas olhando fixamente para o chão, fazendo ele pular para trás se assustando.

Satoru - Cerejinha, bate na porta antes de entrar..- ele riu nervoso.

S/n - Desculpe. Preciso falar com você - se levantou.

Satoru - E o que seria? Por acaso é a desculpa de você ter saído de casa? - a mulher suspira.

S/n - Satoru..você sabe que eu-

Satoru - Eu fui claro de que não era pra sair desta casa. Tóquio está cheio de feiticeiros querendo o mal, e eles sabem que S/n Katasuki a feiticeira mais forte que equivale a força de Satoru Gojo está em Tóquio novamente que...certamente está trabalhando com Gojo.

Entendo a preocupação dele, mas...

S/n - Eu não sou uma criança, Satoru. Eu estou cansada de ficar trancada aqui. Precisava de ar fresco - ele suspira e olhou nos olhos da mulher.

Satoru - Entendo, mas não quero que se machuque...- pegou em sua mão e lhe levou até a cama, sentando juntos nela - Desculpe, eu devia pelo menos ter percebido que você queria tomar um ar.

Acareciou os cabelos brancos do homem e sorriu carinhosamente, aliviando a tensão no ar.

S/n - Não tem problema, eu devia ter pelo menos ter tocado no assunto - os olhos azuis olharam para os seus, confusos pelo carinho repentino.

Satoru - Getou fez uma lavagem cerebral em você? - negou com a cabeça - Então por que está sendo tão carinhosa comigo?

Eu também queria saber Satoru.
Sorriu e abaixou a cabeça.

S/n - Por nada...

Estavam indo em direção ao colégio Jujutsu, Gojo decidiu te levar junto com ele caso invadem sua casa e te levem junto.
Ficou preocupado ainda mais se tratando de Suguru, ele não liga de te levar, sua presença não o incomoda e sim faz bem.
Chegaram lá e abraçou Utahime, faz tempo que não a via, sorriu e ficou conversando com a mesma, e Satoru foi dar a prova para seus alunos.
Depois da prova, a hora de trabalho do platinado acabou, vocês foram embora e entraram em casa, sentindo o homem relaxar, indicando que ele estava cansado e precisava descansar.

S/n - Quer uma massagem? Eu sou ótima nisso - sorriu convencida indo em direção ao sofá.

Satoru - Hummm. Não valeu - falou a provocando - Sua massagem deve ser péssima.

S/n - Idiota - o olhou irritada.

Satoru - Brincadeirinha Cerejinha, eu adoraria uma massagem - ele riu e pulou no sofá deitando e olhando para a mulher com um sorriso malicioso.

Revirou os olhos, pegou um banco que havia ali e se sentou na frente do sofá, iria começar a fazer massagem pelos ombros e depois descendo pelo abdômen, e depois subir de novo em seus ombros e pescoço.

S/n - Tira a camisa.

Ele a olhou surpreso e tirou a camisa social que usava, mostrando seus músculos, fazendo você corar.
Pegou um creme que achou ali perto, continha cheiro de uva com cereja, um cheiro ótimo para suas narinas.
Passou o creme em suas mãos e começou no ombro, descendo até o abdômen, ele suspirou com seu toque e fechou os olhos, murmurando algumas vezes mas não conseguiu ouvir.

Massagear a pele macia de Satoru a deixou...meio constrangida, mas continuou mesmo assim.
Suas mãos percorreram pelos braços do homem, sentindo cada músculo de sua parte, ouviu seus suspiros mais altos e intensos, indicando de que estava gostando.
O corpo dele é bonito, e ele parece um anjo, mas ao mesmo tempo um capeta. Ele sempre me enche o saco, não para quieto nem por um minuto.
Mas olha essa pele...tão macia. Imagino meus lábios encostando nela, passeando até em seu..
PARA! Pare! Haha. Calma S/n, que porra é essa que você pensando?! É melhor parar.

Suas mãos se afastam de seu braço e ele abre os olhos, a olhando confusa.

Satoru - Por que parou? Estava tã-

S/n - Eu preciso fazer xixi! - se levantou e fingiu que estava apertada - Já volto!

Correu em direção às escadas, indo em direção ao banheiro no quarto de hóspedes, entrou e se trancou lá dentro, suspirando e tentando tirar seus pensamentos excitantes, ficou com vergonha de pensar nessas coisas, ainda mais por Satoru.
Por que isso?
Ouve batidas na porta, resmungou ao ouvir a voz do platinado cantarolando que a comida chegou.

S/n - Já estou indo Satoru! - Gritou através da porta.

Satoru - Cerejinha, o que você prefere? - ele continuou, ignorou a sua privacidade - Suco ou refrigerante?

S/n - Tanto faz..- responde seco.

Satoru - Hahaha. Você é realmente um doce Cerejinha - ouve algo se arrastando na madeira da porta - Sabe, eu prefiro o suco, mais saudável.

O mesmo se encostou na porta e se sentou na frente dela. Suspirou e decidiu sair do banheiro, abriu a porta e o homem cai para trás olhando pra você sorrindo feito uma criança.

S/n - Vamos comer logo..- se direciona as escadas.

Satoru - Tudo bem! Por que eu vim atrás dela? Depois de suas mãos em meu corpo, sinto que estou estranho...- seguiu a mulher.

_____________________________________________

As risadas eram altas e divertidas. As lágrimas de alegria em seus olhos ouvindo as piadas de duplo sentido do platinado.
Satoru de alguma forma, amou ouvir sua risada, ele não sabe o por que desse sentimento forte por você, mas ele não está reclamando.

Satoru - Cerejinha, o que acha de darmos uma volta? - ele sorriu apontando para a janela.

S/n - Mas..são 23:00 da noite - estava ofegante de tanto rir.

Satoru - E daí? A vida é curta - se levantou do sofá e te puxou até a porta de casa.

S/n - Sinceramente. Você é um pé no saco Gojo.

Satoru - Eu sei meu amor..- ele riu.

Saíram de casa e começaram a andar pelas ruas de Tóquio, a cidade estava iluminada e bonita, o céu estava limpo dando para ver as estrelas brilhantes no céu. Mas o que mais brilhava era a lua cheia.

Satoru - Você tem namorado? - sua voz estava suave, o que estranhou pois sempre estava alegre.

S/n - Não. Por que a pergunta do nada? - olhou de canto para ele.

Satoru - Por nada - continuou olhando para frente.

S/n - E você?

Satoru - Não tenho tempo pra isso - revirou os olhos - Se revirar de novo esses olhos eu vou te dar um bom motivo pra revirar de novo.

S/n - Como assim? - o sorriso malicioso se estampou no rosto do platinado - Seu nojento!

Ele começou a gargalhar de sua expressão de nojo, você tentou esconder seu sorriso mas não deu muito certo. A risada dele era contagiante.
O sorriso dele é lindo, principalmente quando eu sou o motivo dele.
Continuaram andando até uma sorveteria que havia ali, estava aberto então Gojo lhe puxou lá dentro, só tinha vocês dois lá por que afinal, estava de noite.

Satoru - Eu vou querer um picolé de...chocolate! - sorriu e olhou para você - e você?

S/n - Morango - ele se aproximou de seu rosto o que fez seu rosto corar.

Satoru - Pensei que fosse cereja - sorriu e se afastou.

Pegaram os dois picolés e se direcionaram para fora, continuaram andando sem rumo.

S/n - Por que quis se tornar feiticeiro? - o homem suspira.

Satoru - O mesmo que você.

S/n - Por que não tinha opção? - ele riu.

Satoru - Mais ou menos - olhou para baixo - Soube que perdeu alguém muito importante, sinto muito.

S/n - Depois de quase um mês você se lembra desse assunto? - falou baixo.

Satoru - Desculpe. Eu estava tão desesperado em exorcizar a Baki que nem lembrei desse assunto. Aliás, sua barriga ja cicatrizou?

S/n - Sim. Eu posso lutar agora - sorriu - Eu perdi o meu namorado em uma batalha contra uma maldição. Ela era de nível especial - Satoru ficou quieto, apenas ouvindo suas palavras dolorosas - A maldição era forte, mas...quem estava lutando contra ela era Hashiro. Eu meio que me atrasei na missão, cheguei lá e era tarde demais.

Satoru - Sinto muito pelo seu namorado - a voz dele era confortável de se ouvir.

S/n - Nah. Isso faz anos atrás, mesmo eu sentindo muita falta - sorriu - Aliás, sonhei com ele hoje.

Satoru - Sério? Como foi?

S/n - Conversamos e finalmente disse o que realmente queria dizer a ele, me sinto sozinha toda vez que me vejo sem ele. Eu passei esses ultimos anos afastada de todos, morando sozinha em uma casa no interior. Mas agora...Eu não estou mais sozinha - olhou para o platinado com os olhos brilhando - Obrigada Satoru.

De repente, o coração dele acelerou e as mãos começaram a suar, e de novo aquela sensação de estar em casa que há a anos ele não se sentia, afinal..ele nunca achou alguém para chamar de lar.
Sempre viveu sozinho depois que..Getou morreu. Olhou para os olhos dela e suspirou, tentando recompor a respiração ofegante e as borboletas no estômago.

Satoru - De nada Cerejinha.











Continua....

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