A Acompanhante - Siyoon

De Truthsafics

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{CONCLUÍDA} Após mudar-se para Los Angeles em busca de um recomeço, Heyoon consegue toda a estabilidade finan... Mai multe

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Epílogo
FANFICS CONCLUÍDAS

Capítulo 26

240 24 6
De Truthsafics

Meus pais decidiram fazer um jantar na sexta para comemorar a união de minha irmã. Como o casal passará boa parte da amanhã com o cerimonial, não haverá tempo para uma conversa em família.

Isso é o que mamãe diz. Particularmente acho que ela apenas não está muito a fim de comer a comida servida na festa depois do casamento.

— Essa comidinha de fresco que eles irão servir não me agrada - Mamãe reclama.

Sungyoon decidiu convidar duas amigas e uma tia para a ocasião, devido a isso, papai e Jay se juntaram para colocar a mesa da cozinha no terreiro. Ajudo minha mãe a finalizar a lasanha e observo Sina guardar um engradado de cerveja para o freezer.

— Estou tão animada, - Diz minha irmã entrando na cozinha — Mal posso acreditar vou me casar amanhã!

Reviro meus olhos quando a ouço dar gritinhos e se jogar nos braços de Sina.

— Madrinha, você vai estar maravilhosa naquele terninho. Só não tira o meu brilho, por favor.

— Jamais faria isso. - Sina garante.

— Conto com você.

Queria rir nesse momento e dizer a Sungyoon que é impossível Sina não ser o centro das atenções. Ela é linda demais, qualquer pessoa vê isso.

Ouvimos batidas no portão e logo em seguida a voz de meu tio dizendo "Fala, cambada!" preenche o ambiente.

— Trouxemos a caixa de som.

— Leve-a lá para fora e coloque uma música boa. - Diz mamãe.

A lasanha ficou pronta no mesmo instante que as duas amigas de minha irmã chegaram, peço ajuda a Sina para levar as travessas para a mesa e organizo os pratos.

Papai está rindo e dançando com a vovó, Sina está conversando com minha tia e mamãe xinga Sungyoon por beber antes de comer.

A sensação de paz e tranquilidade é arrebatadora, pensar que em 48 horas voltarei para Los Angeles deixa um pesar em meu peito. Nesse momento os olhos de minha acompanhante se fixam em mim, como se estivesse captando o que estou pensando, ela lança uma piscadela e sorri.

Pelo menos minha volta não será tão solitária assim.

Nos reunimos em volta da mesa e oramos, agradecemos pela comida e pelas boas companhias de hoje.

— Que amanhã corra tudo bem e que os próximos dias sejam de muito amor e companheirismo, - Diz mamãe olhando para Sungyoon e Jay — Cuide bem da minha filha, está bem?

Jay acena com a cabeça e nos sentamos para comer, fico dividida entre pegar a lasanha de frango ou a de carne, mas acabo pegando uma porção de cada, Sungyoon fez o mesmo.

Repito mais uma vez e me sinto cheia, à medida que as horas passam o pessoal começa a beber mais e ficam mais alterados, Sungyoon está dançando com meu pai e mamãe com Sina. Minha tia decide ir embora devido ao horário e leva meu tio, que está super bêbado.

As amigas de Sungyoon estão cochichando em um canto e alternando olhares entre mim e Sina, provavelmente ouviram algo a respeito do que aconteceu na festa de despedida de solteiro. Respiro fundo antes de me levantar e vou até Jay, que está dormindo na cadeira com um copo de cerveja cheio na mão.

— Vamos lá, garanhão - Ajudo a se levantar - Precisa descansar um pouco antes do grande dia.

— Heyoon? - Seus olhos tentam focar em mim. — Nossa, você está girando.

— Costuma acontecer depois que se bebe muito, sabe...

Caminhamos com dificuldade para dentro de casa, minha primeira opção é deixá-lo dormindo no sofá da sala, mas Jay solta um arroto e logo em seguida vomita no chão. Grito para qualquer um ouvir e peço que limpem o chão, puxo o noivo até o corredor e abro a porta do banheiro com o pé.

— Se não estivesse tão bêbado, esfregaria sua cara naquilo até limpar.

Jay se ajoelha diante do vaso e outro espasmos vem antes de vomitar. Saio e vou até a cozinha pegar um copo de água gelado e volto.

— Aqui. - Estendo o copo.

Ele pega e toma um grande gole, ligo o chuveiro e deixo a temperatura no verão, a água quente começa a gelar e o empurro para debaixo dela.

— Obrigado, Heyoon.

— Faz parte de ser madrinha.

— Me desculpa por tudo, sabe...

— Está tudo bem, - Dou descarga no vaso — Passou.

— Não, é que... não te dei explicações quando
terminei.

— Bom, acredito que boa parte dos homens já terminaram por mensagem. Não pense que é o primeiro.

— O que estou tentando dizer é que terminei com você porque dormi com a sua irmã.

Ouço um zumbido em meu ouvido e sinto falta de ar.

— O quê?

— Eu... eu e Sungyoon dormimos juntos naquela noite que...

— A noite em que você me disse que estava passando mal.

Ele balança a cabeça e fecha os olhos.

— Não sei como aconteceu, estávamos planejando uma festa surpresa para sua mãe e aí... me desculpa, Heyoon.

— Quer dizer que por duas semanas você estava comendo a minha irmã e tinha a cara de pau de olhar nos meus olhos depois?!

— Heyo... - Jay vomita outra vez.

Deixo-o se virando sozinho e caminho aos tropeços para fora de casa, Sungyoon ri e vem em minha direção.

— Desculpe pela bagunça, - Diz minha irmã vou limpar.

Meus olhos encontram o de Sungyoon e contenho minhas lágrimas. Revivo nossa última briga e me pergunto como ela conseguiu olhar nos meus olhos e mentir na minha cara. Em que momento ela parou de ser a irmã mais nova e mimada para a irmã mais nova, mimada e mentirosa? Ela me traiu. Ele me traiu.

Passei meses da minha vida tentando encontrar motivos e defeitos que fizeram Jay terminar comigo, mas na verdade a falta de caráter não foi minha. Apenas deles.

O desgosto é tão evidente em meu rosto que Sungyoon não nota minha mão indo em direção a sua face. O barulho do tapa é tão alto que todos ficam em silêncio e se aproximam.

— Você mentiu pra mim! - Grito com ela.

— Heyoon!!! - Sungyoon grita de volta.

Nesse momento Jay saí totalmente molhado e um pouco consciente da situação, ele caminha até Sungyoon e a abraça.

— Me desculpa, eu... - Minha irmã começa a dizer.

— Não, - interrompo e levanto minhas mãos — Não quero saber.

Meus pais se aproximam, assim como Sina. É nítido quando você percebe que as pessoas sabem de algo. O olhar de preocupação no rosto, a pena, é indicativo o suficiente para entender que todos estavam cientes e não me contaram.

— Vocês sabiam, não é? - Solto uma risada forçada.

— Querida, — Diz meu pai — Queríamos te contar, mas não achamos o momento propício.

— Não acharam o momento propício?! - Grito. — Estão de brincadeira comigo? Eu passo anos da minha vida me perguntando que porra eu fiz de errado pra merecer um término por telefone, enquanto isso eles fodem um com o outro!

— Minha filha, só descobrimos depois que foi embora. - Diz mamãe.

— E não acharam prudente falar? Aposto que todos devem estar pensando que além de ex, a corna está ajudando no casamento. Que maravilha!

— Me desculpa, Heyoon. - Diz Sungyoon chorando.

Mordo meu lábio inferior antes de dizer:

— Não estou puta pelo que aconteceu, e sim porque mentiu pra mim. Você jurou que só pensaram em sair juntos depois que ele terminou comigo. - Abraço a mim mesma — Mas também sou idiota, deveria ter desconfiado.

Viro-me e vou direto para o meu quarto, ouço meu pai me chamar diversas vezes, mas não o respondo. Sento-me na cama e cubro meu rosto.

A porta do quarto se abre e logo em seguida se fecha. Não preciso levantar a cabeça para saber quem é.

— Por que não me contou? - Pergunto.

— Eu queria contar.

— Por que não me contou? - Torno a perguntar.

— Heyoon, - Sina se ajoelha e segura minhas mãos - Acredite em mim quando digo que eu queria contar, eu tentei.

— Então decidiu suavizar tudo transando comigo?

A dor em seus olhos faz meu peito ficar vazio, eu sei que a culpa não é dela, sei que não era o dever dela me contar. Mas algo dentro de mim se parte, tenho vontade de gritar, chorar, quebrar toda a mobília da casa.

Não consigo me conter.

— Por que dizer, não é mesmo?! Você foi paga para fingir ser minha namorada, não contar merdas como essa.

— Heyoon...

— Não! Faz parte do pacote fazer as mulheres que te contratam se apaixonarem por você? Ou fez isso apenas comigo? Gostou da sensação de me ter e saber que eu fui feita de trouxa todo esse tempo? É até engraçado, eu odiar o fato de terem mentido para mim por tanto tempo, sendo que estou fazendo isso desde que cheguei.

— Heyoon...

— Ficou comigo por pena, não foi? Quem te contou?

— Sungyoon... Mas foi depois que voltei de viagem.

— Por favor, saia! Gostaria de ficar sozinha. - Soluço.

Sina não diz nada quando se levanta e saí do quarto. Ouço ela e Sungyoon discutirem, até que minha irmã abre a porta.

— Heyoon, por favor.

— Não se preocupe, Sungyoon, não vou estragar o seu casamento. Pode ter certeza que amanhã estarei sorrindo e dizendo todas as coisas certas para que pensem que somos uma família grande e feliz. Mas hoje não vou fingir que está tudo bem. Então quero que vá embora.

Não sei em que momento me levantei, troquei de roupa e me deitei, só me lembro de ter chorado a noite toda. Sina não voltou para dormir comigo, uma parte de mim quería que ela tivesse entrado e me abraçado, uma parte de mim praticamente desejava isso, mas agradeço ter respeitado o meu espaço.

Acordo na manhã seguinte e todas as suas coisas não estão mais por perto, o cheiro de seu travesseiro é a única coisa que restou.

★★★
essa família é muito unidaa

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