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Dia 08 de Janeiro.
A Hana passou uma semana descansando, também ajudando a treinar o Inumaki pra chegar no mesmo nível dos outros já que ele ficou uma semana de cama, então, depois disso, a Hana voltou a fazer missões de um dia ou dois, era o máximo que ela pediu ao Yaga, os longos ela ainda não fará. Mas, a morte de Suguru, aquele sorriso doce e sincero, estava a machucando, ela fica um dia sem dormir, só dorme quando Satoru está com ela, mas, ele também faz algumas missões de níveis altos onde ele fica um ou dois dias fora e a Hana treina os alunos.
A Hana nesse momento naquela noite vestida com uma calça quentinha, moletom, cabelo solto, ela caminha em direção ao quarto do Yaga, chega na porta, dá duas batidas, fala que é ela e poucos segundos a porta é aberta.
- Eu sabia que viria conversar comigo, vamos dar uma volta na escola. - Yaga disse sempre querendo tomar um ar com a Hana, então, eles começa a andar junto.
- Me desculpe, eu preciso de uma segunda opinião para me decidir. - A Hana disse pedindo ajuda.
- Me fala o que quer fazer, filha. - Yaga fala enquanto os dois caminha devagar.
- Otosan, a morte do Suguru está me afetando muito, não sou boa em esconder igual ao Satoru, os alunos vão perceber e se preocupar comigo. - Ela disse enquanto coloca as mãos no bolso da calça.
- Por isso, quer voltar a fazer missões longas e ficar longe da escola jujutsu por quanto tempo? - Yaga conhece sua filha muito bem.
- Meses. - Ela disse sendo menor que antes.
- É mais curto que um ano, mas, o Satoru não sabe, né? - Yaga sabe que a Hana nunca toma uma decisão informando o Satoru.
- Não...eu quero resolver algumas coisas antes de ir. - Ela o informa olhando para frente.
- Então, você quer saber se está fazendo a coisa certa? - Yaga questiona a morena.
- Uhum. - Ela confirma.
- Desde pequena você nunca quis minha ajuda para seus sentimentos, sempre me pedia ajuda para escolher algo ou pra fazer alguma comida que queria comer muito. - O Yaga informa a mulher com carinho.
- O Satoru sempre bem mais fechado que você sobre sentimentos e nunca pediu ajuda minha ou de alguém sobre algo, sempre sozinho. - Yaga conta a morena que presta atenção nela.
- Mas, vocês dois são opostos, ele sabe esconder o que sente e tenta só passar energia positiva e você passa energia positiva, mas, diferente dele, você carrega uma tristeza profunda e uma escuridão dentro de você. - Yaga vai explicando enquanto olha para o céu.
- A sua escuridão pode ser iluminada pela a luz do Satoru, mas, tem momentos que somente a escuridão sozinha pode se iluminar. - Ele disse complementando.
- Ele entenderá seu lado e deixará ir, só vai ser doloroso. - Yaga confirma.
- Não ficarei tempo demais longe. - Ela disse informando.
- Quando a gente ama alguém, mesmo sendo só por um dia, a pessoa já sente um vazio ou dor. - O Yaga informa a Hana e ela sabe dessa dor.
- Filha, você se tornou mais radiante e alguém melhor com ajuda do Satoru, não pare, mas, não dependa dele, seja você. - Yaga disse dando apoio a Hana e toca uma mão no ombro dela.
- Arigato, otosan. - Ela fala agradecida.
- Você se tornou uma mulher admirável. - Yaga está orgulhoso.
- Eu te amo, otosan. - Hana fala sorrindo.
- Também te amo, filha. - O Yaga disse sorrindo.
A Hana naquela mesma noite, comprou algumas coisas na cidade aberta vinte e quatro horas, voltou pra escola, escreveu cartas para cada um, menos o Yuta que iria embora da escola jujutsu por meses, ela só iria depois dele ir. Ela guardou as cartas em uma gaveta do guarda roupa escondida para nem Satoru achar e foi dormir.
Dia 18 de janeiro.
A Hana passou dez dias procurando o Miguel como se fosse algum criminoso fora da lei, porque ela literalmente passou dias e noites fora da escola, isso ajudou a ela se concentrar em outras coisas, até achou ele em uma cafeteria onde ele sempre bem tarde quando a cafeteria fica perto de se fechar para o almoço. Ela está agora vestida por uma meia calça preta fina, botas pretas pouco longas com salto de quatro centímetros, saia preta cintura alta justa no corpo, mas, sendo bem confortável, uma blusa de gola alta branca pouco curta onde mostra um pequeno pedaço da barriga de mangas longas justa no corpo, casaco preto por cima na altura do quadril, em cima do cabelo um gorro branca, os brincos céu azul no formato de bola nas orelhas expostos, pulseira vermelha no pulso por dentro da manga da jaqueta, anel vermelho na mão direita e o cabelo na trança preso pela a fita vermelha em um laço que fica caído.
Ela caminha em direção a cafeteria, se aproxima, vê o Miguel sentado tomando um café, ela pude descobrir que ele é uma linhagem de africanos, então, ele é um estrangeiro e em breve deve voltar pra sua terra natal. Ela aproxima, não quer nada pra comer, então, caminha até a mesa de Miguel, se senta na frente dele e faz ele olha para ela.
- Você... - Miguel fala reconhecendo a Hana.
- Você me conhece bem, Suguru deve ter falado de mim para caso eu entrasse na briga e precisaria de me impedir. - A Hana fala calma e o olhando com suavidade.
- Hai, ele explicou. - Miguel explica com um sotaque no japonês dele.
- Não vim aqui para falar de Suguru ou mim. - Ela disse o olhando.
- Satoru Gojo quer sua ajuda em uma coisa, antes que rejeite, escute e decida depois. - Hana pede o olhando.
- O Suguru foi atrás de Yuta Okkotsu por causa de sua maldição, o Satoru reconhece você como um adversário forte, por isso, ele quer que você treine o Yuta fora do Japão, enquanto isso, a gente ajudará você com dinheiro para sua família e a comunidade de feiticeiros na África. - Ela disse explicando com calma.
- Se aceitar no dia primeiro de fevereiro, aparece pela a tarde na estação de Shinjuku. - Ela fala enquanto se levanta aos poucos.
- Tenha uma boa manhã, Miguel. - Hana disse com sinceridade enquanto começa a a andar.
- Suguru amava muito você, ele sabia que você acabaria tendo que tomar decisões difíceis, por isso, sempre se manteve afastado. - O Miguel diz com calma e olhando para frente.
- Eu o amo ainda, amo muito. - A Hana fala sorrindo em um fino sorriso.
A Hana saiu da cafeteria, ela caminha pela a cidade, ela toca um dedo no brinco da orelha e a mesma solta um suspiro que sai pouco de fumaça por conta do ar frio. Enquanto está andando com as mãos dentro dos bolsos do casaco, ela aperta as mãos, fica com aquele sentimento de perda e vazio dentro dela.
- Está tendo um dia difícil, rainha. - Kurayami disse aparecendo ao lado dela.
- Kurayami, me desculpe por você sentir tantos sentimentos meu. - Ela fala baixo o olhando pelo canto do olho.
- Tudo bem, me acostumei com esses sentimentos por causa dos hospedeiros anteriores. - Ele disse sendo compreensivo.
- Hana, você precisa de um tempo sozinha para se estabilizar. - Kurayami informa a morena.
- Eu seu disso...farei quando for necessário. - Ela disse ficando pouco distraída.
- Seu telefone está tocando. - Kurayami avisa a Hana que volta a ficar focada.
- Oh, arigato. - Ela agradece.
A Hana pega o telefone, vê que é o Megumi ligando, ela atende no terceiro toque, coloca no ouvido e escuta o Megumi.
- Hana, preciso de sua ajuda. - Megumi fala e a voz dele parece preocupada.
- Megumi, porque sua voz está diferente? - Ela questiona ele sem entender ainda.
- A Tsumiki, algo aconteceu com ela. Ela não fala nada, nem abre os olhos e tem uma marca estranha na testa dela. - Megumi informa preocupado.
- Estou indo! Se acalme e liga para o Satoru! - Ela disse já começando a apressar os passos.
- Ele já está vindo. - Megumi diz a ela.
- Ok, chego em poucos minutos, não estou longe. - Ela fala e desliga a ligação.
A Hana começa a correr rápida, o Kurayami volta para dentro da mulher, ela continua a acelerar o passo, vai passando pela as pessoas, atravessa ruas com rapidez, ela quase foi atropelada, mas, não parou momento nenhum, a mesma chega na casa dos Fushiguros adiantada do Satoru cinco minutos, ela entra na residência com a chave que tem, retira os sapatos na presa, tira o gorro e o casaco joga no sofá na sala de estar, corre para o quarto da Tsumiki. Ela chega na porta que está aberta, pode ver o Megumi em pé olhando para Tsumiki deitada na cama, ele não consegue se mover, a mente dele está passando muitas coisas, mas, os olhos dele treme.
- Megumi! - A Hana fala aproximando dele e toca as mãos no rosto.
- A Tsumiki... - Megumi diz olhando para a morena.
- Olha para mim, vai ficar na sala e espera pelo Satoru, ok? - Ela disse pedindo a ele, então, o acalma.
- Vai, pode ir. - Ela vê o Megumi concordando e indo embora.
- Kurayami, venha e vê o que está acontecendo. - Hana pede ao Kurayami.
O Kurayami aparece em sua forma lobo, ele sobe na cama, fica em cima da Tsumiki, observa a marca em sua testa e cheira ela. No mesmo momento, o Satoru entra no quarto, a Hana fala o que Kurayami está fazendo.
- Eu já tinha visto isso, ela foi amaldiçoada, vai ficar em coma por longo tempo, até o que amaldiçoou ela seja exorcizado e isso pode acontecer com mais de uma pessoa ao mesmo tempo. - Kurayami informa a Hana enquanto observa a Tsumiki.
- Em coma? Eu deveria ter prestado atenção nela. - Satoru diz se sentindo mal.
- Ei, a culpa não é sua. - Hana informa ao Satoru.
- O que irão fazer? - Satoru questiona os dois.
- Ela irá para o clã Sato, ela tem tantas casas, ela e Megumi pode morar lá, ela estará mais segura lá do que em um hospital e o Megumi pode ir visitar ela sem problema nenhum. - Hana fala dando uma idéia.
- Concordo. - Satoru concorda.
- Vocês dois vão ter que ser fortes e contar isso ao Megumi agora. - Kurayami informa olhando para os dois adultos.
- Tem razão, fique com a Tsumiki. - Hana pede e Kurayami confirma com a cabeça.
A Hana e Satoru vão para a sala de estar, eles estão sendo firmes, a morena vai até o sofá, se senta ao lado de Megumi, toca uma mão no ombro dele e faz ele olhar para ela.
- A Tsumiki foi amaldiçoada, ela está em coma, mas, fora de risco...nem eu, Satoru e Kurayami sabe qual é a maldição e onde encontrar, mas, daremos nosso melhor. - Hana disse contando ao Megumi com calma.
- Ela só vai ficar em coma? - Megumi pergunta preocupado.
- Hai, o Kurayami me disse que não deve estar acontecendo apenas com ela, então, vamos nós esforçar. - Ela disse explicando.
- Se a maldição for exorcizada, vai liberar ela? - Megumi questiona.
- Está correto, Megumi. - Satoru confirma.
- Ela ficará aqui? - Megumi não quer ficar longe de sua irmã nesse período longo delicado.
- Você e Tsumiki irão para o clã Sato, ela estará no lugar mais seguro. - Hana fala querendo o melhor aos dois.
- Ela terá tudo que precisa? - Megumi questiona.
- Hai, não se preocupe. - Ela fala querendo tranquilizar ele.
- Arigato, Hana. - Megumi agradece.
- Você quer levar ela? - Hana pergunta o olhando.
- Posso? - Ele pergunta recebendo a permissão com o balançar de cabeça da Hana. - Arigato. - Ele fica agradecido.
Naquele mesmo dia, a Hana, Satoru, Kurayami, Megumi e Tsumiki vão para o clã Sato, o Satoru consegui comprar todos os aparelhos e até a Shoko veio para ajudar a colocar o soro no braço e explicar tudo para Megumi entender sobre a máquina dos batimentos e saber quando estão abaixando ou acelerando demais. O Megumi não quis sair momento nenhum ao lado da Tsumiki e ficou a observando mesmo ainda em choque sem acreditar no que está acontecendo e é totalmente compreensível.
O Satoru e Hana estão fora da casa, a casa que os Fushiguros vão viver agora fica na casa vizinha ao lado direito da casa da Hana que fica no centro. A Hana está com uma mão na cintura, a outra na cabeça sem acreditar no que está acontecendo.
- Hana. - Satoru a chama.
- O Megumi vai se envolver no mundo jujutsu para se tornar forte e salvar a Tsumiki agora, ele não precisa carregar esse fardo, é uma criança. - Ela disse preocupada com o rapaz.
- Hana, olha para mim. - Satoru fica ao lado dele e pega na mão dela.
- Ele ficará bem, ele tem a gente. - Satoru fala assim que vê a morena o olhando.
- Está certo...desculpe. - Ela diss se acalmando.
- Conversei com o Miguel hoje, ele parece interessado, as chances dele aparecer são altas. - A Hana conta ao Satoru.
- Arigato. - Ele está contente e agradecido.
- Vamos ficar com o Megumi. - A Hana pede e Satoru concorda.
Dia 21 de janeiro.
A Hana passou três dias levando as coisas da casa dos Fushiguros para a nova casa, também ela ajudou a treinar o Megumi com o Satoru no clã Sato mesmo pela as manhãs e as tardes eles ficava na escola jujutsu. Ela sabe que em pouco tempo e o Megumi era o primeiro aluno do primeiro ano da escola jujutsu.
Esses três dias foram totalmente cansativos para Hana, ela está no quarto da casa dela no clã Sato, especificamente, no banheiro, ela tinha acabado de lavar o rosto com sabonete, secou a face, escovou os dentes e está indo tomar banho. Ela retira toda a roupa no corpo, deixa no chão, caminha até o box, entra, fecha a porta de vidro, liga a água, começa a se molhar por inteira naquela água quente, ela de olhos fechados quando escuta a porta do box ser aperta, então, sente braço envolver o corpo dela e um beijo ser depositado no ombro.
- Você parece bem rígida e precisa relaxar. - Satoru fala baixo um pouco sedutor.
- Está sendo um mês difícil. - A morena diz baixo com um fino sorriso nos lábios.
- Concordo, me deixe relaxar você. - Satoru diz tocando as mãos pelo corpo dele.
- Por favor, faça sua mágica, eu preciso tirar toda essa tensão em algo e será em você. - Ela disse pedindo a ele e toca uma mão no cabelo dele.
- Vou fazer você ficar com o corpo e mente vazios e se preencher só com prazer. - Ele confirma dando beijo no pescoço dela e um tapa na bunda.
Roupa da Hana: