Shark Tank (Concluída)

By OlivinhaRodrigo

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Fanfic Hot (18+) Lauren Jauregui queria desesperadamente alavancar as receitas de seu spa. Por sua vez, Karla... More

Capítulo 1 - Piloto
Capítulo 2 - Nosso Segredo
Capítulo 3 - Colegas
Capítulo 4 - Primeira vez (C)
Capítulo 5 - Mentirosa
Capitulo 6 - Jaçanã
Capítulo 7 - Spar (L)
Capítulo 8 - Combinado (F)
Capítulo 9 - Baile de Favela
Capítulo 10 - Programa
Capítulo 11 - Trato (C)
Capítulo 12 - Contrato
Capítulo 13 - Linha Amarela
Capítulo 14 - Banho (F)
Capítulo 15 - 25 de março
Capítulo 16 - Vinho, Leblon e...
Capítulo 17 - Conveniente (C)
Capítulo 18 - Flamengo x Vasco
Capítulo 19 - Rio de Janeiro (F)
Capítulo 20 - Confraternização
Capítulo 21 - Méier
Capítulo 22 - Buenos Aires
Capítulo 23 - Mitomaníaca
Capítulo 24 - Shark Tank
Capítulo 26 - Decisão
Capítulo 27 - Aniversário (L)
Capítulo 28 - Pedido Perfeito (C)
Capítulo 29 - Natal
Capítulo 30 - Encontro

Capítulo 25 - Reconciliação (L)

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By OlivinhaRodrigo

VOLTEI!

ANSIOSOS PARA O PRIMEIRO LTOPS DA FIC?

Hoje o cap é repleto de alegrias, gente. Aniversário da Fernanda, minha amiga maravilhosa, e tbm pela noite FANTÁSTICA que tive ontem vendo a Demi Lovato🤧❤️ sou tão feliz, e parabéns fer, vc é perfeita!

Voltando ao cap, É HOT TOTAL, espero que gostem e de preferência ouçam Freak, Cola e essa música que coloquei no início do cap durante o hot! Todas as músicas mencionadas são da Lana Del Rey ❤️😊

Boa leitura, pessoal! amo mt vcs! Comentem com a #STCS para eu interagir com vcs no Twitter!

Meu user lá é @OlivinhaRodrigo e eu sempre aviso quando vou voltar por lá!

25 de 30!

🤍🤍🤍🤍🤍

[...] Jauregui beijava a boca da jurada com paixão, raiva, chupando a língua com força, puxando os quadris cobertos do vestido de Camila para contra o seu corpo, querendo para si cada vez mais da mulher mais velha.

Deixou os instintos primitivos falarem mais alto que a voz racional de sua mente. Sentia raiva e saudades. Sentia vontade de tocá-la novamente apenas para constatar que o efeito do toque de Camila ainda era o mesmo sob o seu corpo. Em como as bocas se amassavam e os corpos se esfregavam um no outro a excitava fora da curva.

Camila retribuir o beijo cheia de fogo foi o tal "empurranzinho" que estava precisando para tomar coragem, intensificando a maneira que tocava e beijava a jurada.

Sob toda aquela raiva, havia um vínculo inegável, uma ligação que o tempo não tinha apagado completamente. O passado continuava a pesar sobre as duas, e a saudade era quase insuportável. Afastaram as bocas apenas para se darem o luxo de se encararem por alguns segundos. Após isso, Camila e Lauren se aproximaram, seus olhos se entrelaçaram com uma mistura de fúria e desejo incontrolável. Em um ato impulsivo, seus lábios novamente se chocam com uma paixão avassaladora. O beijo não era doce, muito menos suave, mas ardente e intenso, como se estivessem liberando anos de emoções reprimidas ao fazê-lo às escondidas dentro do camarim.

Suas mãos se agarraram aos cabelos uma da outra, e o beijo continuou, cheio de raiva e saudade, uma dança tumultuada de sentimentos. Camila gemia durante todo o gesto ao que Jauregui lhe pedia para fazê-lo mais baixo, com medo de serem descobertas.

— Eu também senti saudades... — gemeu contra os lábios da carioca enquanto, coladinhas, se deslocavam em passos curtos até o sofá. — E eu te odeio e te amo por isso. — mais uma vez chupou com força seu ponto de pulso, se esfregando em Camila, tornando a subir a língua pelo pescoço da carioca, orelha, mandíbula, para só depois enfiar-se novamente naquela boca gostosa. — Me leva pra casa, Camila. Eu quero você. Vamos se resolver da mesma e maldita forma que começamos isso. Me beija, agora!

Duarte tomou a boca da mulher mais nova de uma forma que nunca, nunca julgou tomar na vida antes. Travou uma batalha árdua, dura, cheia de excitação e desejo enquanto as línguas se tocavam. De sua parte, só se ouvia suspiros aliviados numa mistura perfeita entre tesão e surpresa. Tinha se esquecido o quão bom era ter aquele corpo cheio de curvas roçando no seu. A maneira que Lauren lhe dedilhava a cintura e quadris. Os toques a acendia e a fazia sentir certeza de que aquela que lhe tocava era a mulher de toda a sua vida.

As línguas se tocando e Lauren fazia de tudo para não desgrudar as bocas. Mordia com certa força o lábio inferior de Camila e logo em seguida o sugava para dentro da boca, sanando o ardor passageiro. A jurada estava gemendo enlouquecida para si. Gemia rendida, manhosa, completamente surpresa, enquanto a gerente do Spa lhe pedia para ficar quieta, do contrário iriam ser pegas pela equipe do programa logo, logo.

"Lauren?"

Thiago foi quem chamou do lado de fora, estava ansioso para abraçar a amiga após conseguirem o tão sonhado investimento de um dos tubarões.

— Não podemos fazer isso, aqui. — tentou se afastar, mas a vontade de ouvir aquela mulher de olhos verdes murmurar coisas sujas no seu ouvido era maior. — Deus... — Camila se derretia inteira conforme era tocada da forma mais erótica e selvagem por cima do vestido. Os estímulos na sua região mais sensível, os seios, a deixava maluca, a instigava a não parar de beijar, chupar, lamber o pescoço e boca da outra mulher. — Oh, Lauren... — a puxou novamente para si.

Seus olhos revirando quando Lauren, que estava sem blusa, a colocou sobre o sofá e depois se sentou em suas coxas, uma perna de cada lado de sua cintura.

Dia e noite pensava em reprisá-lo. Na forma que iria tocar com possessividade a cintura da mais nova assim que tivesse-a novamente em seu colo. Queria mais. Queria mais de Lauren. Por isso, a puxava com tanto gosto para contra seu próprio corpo, fazendo as duas mulheres suspirarem e gemerem baixinho em um só ritmo enquanto os corpos trocavam fogo e excitação reprimida.

— Eu sou louca por você, Lauren... — disse praticamente de olhos fechados, ofegando na pele branca de Jauregui, que, neste momento, a beijava no ponto de pulso. — Sou completamente louca, apaixonada por você. — arrastou a última frase, demonstrando sua excitação.

— Shhh... — levou o indicador para entre os lábios de Camila enquanto que, com a outra mão, estimulava por cima do vestido os mamilos já enrijecidos.

"Lauren? Amiga, está aí?"

Thiago insistiu. Estava trancado do lado de fora do camarim que por direito era dele também. Ele queria entrar, simplesmente isso.

— Vem pra minha casa.. — seus pedidos saindo mais dengosos devido a pressão que estava sentindo no centro. Somente Lauren era capaz de despertar essa sensação animalesca em seu corpo. Adorava quando isso acontecia, quando a sua boceta pulsava, toda molhada, desejando uma só mulher para satisfazê-la. — Eu quero você, amor. — segurou na cintura dela com as duas mãos, cravando as unhas na cintura de Lauren, cravando como quem a puxasse para si e não fosse a soltar até receber o seu tão esperado "sim". Duarte fitava Lauren cheia de admiração, saudades e orgulho. Ela é a mais linda e atraente de todas, disso eu não tenho dúvidas. Pensava. — Me deixe te levar até a minha... até a nossa casa. Eu quero muito você, Lauren...

— Eu ainda tenho as chaves da casa de Jabaquara. — afastou minimamente as bocas para olhar as pupilas dilatadas que evidenciavam todos os efeitos que poderia causar em Camila. Ao constatar o claro comportamento submisso que a jurada e professora carioca se encontrava, seu sexo apertou forte e deliciosamente contra o nada, fazendo-a roçar lentamente para frente e para trás nas coxas ainda cobertas de Camila, em busca de alívio momentâneo após se excitar.

— Não faça isso comigo, Lauren...

— Eu faço o que eu quiser com você nesta noite... — deixou a boca a centímetros da de Camila para fitá-la nos olhos, sentindo o delicioso cheiro do perfume forte que lhe remetia a essa jurada insistente. — O que acha? Que tal a casa de Jabaquara?

— Por mim, tudo bem. — engoliu a saliva que estava presa na garganta desde que Jauregui a pegou de jeito no camarim. Era o beijo mais quente e gostoso de toda a sua vida. — O que você decidir, irei topar.

Lauren assentiu, sorrindo de canto ao ter o ego massageado após tamanha prontidão.

Em seguida, devagarinho foi se desvencilhando do colo da outra. Thiago estava batendo à porta e Lauren, mais do que ninguém, sabia o quão escandaloso seu amigo era quando não acatado.

Por sua vez, Camila a olhando em silêncio enquanto respirava pela boca. O coração batia forte na garganta devido à excitação despretensiosa que passou a sentir. Lauren sabia disso e de todos os outros efeitos que havia lhe causado, por isso sorria malandra sem que ela visse, secretamente estava comemorando o suposto poder que somente neste dia 05 de agosto descobriu possuir sob Camila.

— Arrume o seu vestido, Camila. — disse ela em um sussurro, à medida que colocava a camiseta de seu Spa e buscava algum pedaço de papel para limpar as marcas de batom que preenchia desde o seu pescoço até a boca e bochechas.

Duarte se levantando do pequeno sofá ainda que não desejasse fazê-lo.

— Eu vou te esperar na nossa casa. — proferiu em um sussurro, ajeitando com as mãos as partes que ficaram amassadas do vestido de gala que escolheu especialmente para Lauren. — Ainda precisarei fazer uma reunião com o pessoal do programa. Levando em consideração esse tempo e o do percurso... estarei às 21h40 em Jabaquara.

— Estarei te esperando nesse horário, então.

O coração de Camila ferveu, bateu mais descompassado e forte no peito.

Em seguida, se aproximou da mulher de olhos verdes que a olhava entre o reflexo do espelho enquanto limpava o próprio rosto.

— Eu quero te beijar novamente antes de sair... — seus passos em conformidade com suas intenções.

Parou atrás de Lauren. Não a tocava, seus corpos não estavam a centímetros de se tocar. Ainda assim, Jauregui se sentiu intimidada, por isso, comentou:

— Seu rosto também está borrado, Camila. Chega de brincadeira. Se arrume antes que alguém invada isso aqui e pegue nós duas no flagra.

— Eu adoro quando você fala assim comigo...

— Deveria se preocupar em limpá-lo ao invés de sujá-lo mais. — respondeu no mesmo tom, mostrando com o olhar o lugar onde havia pegado o pedaço de papel que usava para limpar a boca. — Tome. — percebendo que a shark de nada faria, a não ser lhe comer com os olhos, ela mesma pegou o papel e o estendeu à Camila. — Limpe ele antes que meu amigo veja. Vamos.

— Precisamos conversar sobre tudo o que aconteceu, sim? — capturou o papel de suas mãos.

— Eu já disse o que vamos fazer nesta noite. — parou o que estava fazendo para virar-se ereta para a carioca. Olhou nos olhos de Camila, que sorriu, sem abaixar a cabeça. — Vamos conversar sobre isso alguma hora, porém, hoje, não.

— Okay, como preferir.

"Lauren, caralho? Morreu aí dentro, porra?!"

— Já vai, Thiago! — olhava para Karla que lhe media de cima a baixo enquanto limpava o rosto. Não tinha vergonha, muito menos respeito com as ordens que tinha decretado. Após ter sido provocada e pega dentro do camarim, a excitação passou a correr por suas veias, sua calcinha já estava molhada e sua intimidade pulsava para sentir os dedos da gerente lhe estimular ali. — Vamos, saia e não olhe para os olhos dele.

— Mandona...

E era fato. Camila adorava isso.

— Anda, Camila. Vai logo.

Tentou roubar um beijo, mas Lauren fora mais ágil e não o permitiu. Por trás do corpo de Camila, segurando sua cintura, a encaminhou até a porta de saída, girou as chaves que estavam inseridas na maçaneta e, antes de abrir a porta, Lauren se afastou do corpo da mesma, não se esquecendo também de lhe diferir um tapa na nádega direita, que quando Camila pensou em revidar o gesto ousado, se virando para beijá-la na boca, já era tarde demais, pois Thiago a encarava com os dois olhos esbugalhados de tão surpresos e...

— Maldita, sua traidoraaaa! —foi o que sussurrou em tom baixo e enfurecido assim que bateu a porta do camarim e Duarte deixou a sala. Lauren retocava a maquiagem sorrindo, até porque sabia que seu melhor amigo já havia entedido tudo o que estava acontecendo ali por conta de seu sorriso malandro e do olhar de Camila ao deixar o camarim. — Lauren Michelle Jauregui de Jesus, eu vou te matar, sua mentirosa!

— Foi só um beijo, okay? — respondeu com indiferença. — Nada mais que isso. Passou.

— Garota?! — colocou as duas mãos na cintura, com o queixo praticamente beirando o chão. — Eu sou um idiota para você, né? Pode falar! — gargalhou tombando a cabeça para trás. — Está escrito "Thiago é um idiota" bem grandão na minha testa!

Longe de estar bravo com Lauren, estava na verdade surpreso com a cara de pau e mudança de personalidade tão repentina da sócia. Lauren? Sua amiga demissexual, que por consequência sempre fora tímida? Oh, não... não poderia de forma alguma considerar que se tratava da mesma pessoa.

Thiago ria em completo desespero. A Lauren de antigamente estaria com as bochechas vermelhas neste exato momento se fosse pega por mim! Surtaria, surtaria muito!

Pensava para prontamente se lembrar que, como não estávamos falando da Lauren de janeiro de 2023, mas, sim, da Lauren de 05 de agosto, esta além de mais descarada, também aprendera uma nova personalidade. Parecia outra pessoa e Thiago queria entender com detalhes tudo que havia acontecido nesse meio tempo. Estava chocado.

— Só foi um beijo, amigo. — após limpar o rosto, com toda a naturalidade do mundo, Jauregui torna a prender suas mechas no rabo de cavalo. Havia soltado o cabelo apenas a fim de intimidar uma dada jurada cujo sobrenome era o seu preferido de chamar e gemer na cama. — Dá para parar de me olhar com essa cara?

— Escolhemos o Caito por sua causa, ordinária! Foram menos 150 mil reais no nosso bolso!

— Não. Escolhemos o Caito porque dentre as duas opçõ-

— Três. A sua namoradinha estava na prosposta!

— Shhh! — indignada, se levantou da cadeira que ficava em frente a penteadeira e espelho. — Quieto, Thiago! — O amigo novamente caiu na gargalhada. — Argh, tenha dó! Daqui a pouco todo mundo vai saber. — circulou as têmporas com o indicador, o que de certo modo demonstrava seu medo no seu caso com o de Camila vazar mídia afora.

— Claro, porque vocês duas estavam se COMENDO no camarim! De lá de fora eu ouvi os gemidos!

— Thiago!

— Eu vou te matar, Lauren... — disse em tom bricalhão, embora seus olhos ainda estivessem arregalados e seu cérebro surpreso com esse bocado de informações que tinha recebido em menos de trinta minutos. — E é impressionante como essa mulher te mudou... Meu! Olha a sua cara?! Jesus, Lauren! Sua cara nem treme mais mentindo, sua bandida mentirosa safada!

— Deixa de bobagem e vem logo aqui me dar um abraço, Thiago Henrique!

Se levantou e, apesar de Thiago ainda se manter impressionado com tudo o que vira, e principalmente afoito em busca das novidades da reconciliação, Lauren o puxou para um abraço que prontamente foi retribuído.

Tinham conseguido avançar mais uma casa com o investimento de Caito no Spa e no final das contas era somente isso que importava. Não foi da maneira que queriam e com toda certeza não saiu da forma que planejaram, mas sabiam que poderiam tirar ótimos frutos dessa nova parceria se conseguissem aproveitar a rede de contatos de Caito, além de toda a sua experiência no mercado.

. . .

Jabaquara, São Paulo.

21h15.

Camila era a mulher que descia em passos apressados do carro de seu motorista particular. No camarim dos estúdios da Sony Channel, tomou banho, onde aproveitou o corte e ondulação de suas mechas ao que se preparava para o reencontro que se daria justamente em sua casa, em Jabaquara.

Para a noite, colocou uma calça jeans skinny escura, que modelara perfeitamente suas coxas e bunda. Na parte superior, usava uma blusa social branca, com alguns botões propositadamente abertos, enquanto que nos pés, calçava um scarpim da mesma cor que a da camiseta. Usava cinto como acessório, dado que, para esta noite e a fim de facilitar o processo, deixou todos os colares, anéis e brincos dentro da bolsa que carregava consigo.

Entrou no quintal do condomínio segurando sua bolsa embaixo do braço. Em seguida, inspirou e respirou fundo, cheia de saudades, ao ver que as luzes da sala e cozinha já estavam ligadas, sinalizando que Lauren já se encontrava na residência, à sua espera.

Ela veio mesmo. Pensou para logo em seguida sorrir, apaixonada.

Pegou as chaves da residência ainda que soubesse que a gerente do Spa sempre deixava as portas abertas, destrancadas, como de costume.

Dito isso, Camila girou a maçaneta, não conseguiu evitar de novamente sorrir ao pegar Lauren sentada à mesa. A morena tomava vinho, de roupão e cabelos soltos, de pernas cruzadas em uma das cadeiras, com um desejo lascivo resguardado durante a troca de olhares enquanto Camila se mantinha próxima à porta, hipnotizada.

— Boa noite. — seus pelos se arrepiando com o cumprimento formal. Antes de se afastarem, Lauren geralmente a recepcionava com beijos, e não com "Boa noite".

— Olá, Lo... — suspirou, visivelmente animada com a presença dela na casa, que por mais de dois meses se encontrou vazia, sem cor e voz. — Boa noite.

Sua mente ainda não acreditava que ela estava a sua frente, lhe cortejando com aquele par de olhos esmeraldas, fazendo-a parecer a mulher mais deliciosa, a mulher mais atraente do mundo inteiro. Estava admirando Camila assim como fez no evento de Allysson, em Janeiro, e Karla vibrava intensa e alegremente por isso.

Por saber que o desejo ainda era recíproco e que, talvez, nem por um momento, Lauren deixou de lhe amar.

Feliz, ela fechou e trancou a porta, com o coração pulsando no peito, louca para saber o momento que fariam amor assim que as bocas fossem seladas após conversarem.

— Está adiantada. São nove e dezesseis.

— Fiz de tudo para chegar mais cedo. — deixou a bolsa em cima do primeiro sofá que encontrou, caminhando em passos lentos, quase indecisos, na direção de Lauren.

Ela se levantou da cadeira. Estava segurando a garrafa de vinho que tomava sem uso de taças.

— Percebi que sim.

Usava um roupão branco que estava devidamente amarrado pelas tiras. Seu olhar queimando a jurada carioca de cima a baixo. Queimando porque não o fazia há mais de dois meses. Ela era deliciosa. De todas as mulheres na casa dos trinta anos, certamente Camila se destacava por ser a mais vaidosa e sexy de todas elas.

— Aceita? — lhe estendeu o recipiente com vinho e não pode conter de sorrir de canto ao vê-la tomar a garrafa de suas mãos com tamanha ansiedade. Era inegável o desespero que ambas as mulheres sentiam uma pela outra. Não falavam, mas queriam avançar as preliminares, o que de certo modo fazia o ego de Lauren ir a loucura, dado que suas intenções para essa noite era levar Camila ao limite de sua paciência e prazer, e se Camila estava ansiosa, significava que o seu plano estava dando certo. — Não beba rápido, Camila. Venha cá...

Seu olhar ditando em alto e bom tom suas intenções.

Sua respiração ofegante.

Os olhos conectados em um só pedido que somados tinham mais de dois meses de duração.

Haviam certezas relativas e absolutas rondeando o ambiente. Camila molhava o próprio lábio inferior, sentindo sede de um toque e sentimento específico. Das certezas relativas, havia a necessidade da conversa, que Duarte trouxe e estava disposta a levar à mesa, iniciando um bom diálogo. Porém, no momento, quem se sobressaía era Lauren e estava nítido o tal poder intangível que possuía, dizendo respeito ao domínio da noite. Queria marcar, descontar a raiva que sentia. Aliás, não tinha aceitado o investimento de Camila pelo ego que estava ferido e queria descontá-lo na verdadeira culpada.

— Lauren...

Olhar os olhos verdes, turvos pela excitação, fez Camila necessariamente precisar suspirar pela boca.

— Amor... — novamente a chamou pelo apelido dengoso que era só dela, sabendo que a sugestão do diálogo ficaria para mais tarde dado os comportamentos misteriosos de Lauren, que pouco fazia e falava, senão lhe devorar com os olhos. — Ah...

Karla Camila Cabello Duarte

O toque gentil em meu pulso pareceu me despertar, onde ela capturou novamente a garrafa de vinho para si, alisando o meu rosto com a outra mão livre.

Eu adorava celebrar internamente cada toque de Lauren no meu corpo. Do mais intenso a aquele carinho sutil, eu me vangloriava e amava quando ela me cedia, mesmo que minimamente, esse tipo de atenção.

No momento, estava ganhando. Ela me olhava com sede, saudades, estava faminta em busca de sexo e não se limitava a disfarçá-lo, comigo sabia que poderia demonstrar suas fantasias e fetiches, tinha liberdade de sobra para fazer o que bem quisesse com o meu corpo. Iria usar e abusar desse artifício, o que aos meus ouvidos não soava como um problema. Minha sede pelos toques da minha mulher era maior que qualquer tipo de objeção existente. Eu toparia tudo para tê-la novamente. Tudo.

— Beba dessa forma... — guiou o bico da garrafa de vinho até entre os meus lábios, já entreabertos para recebê-la. Eu a olhava completamente hipnotizada, apaixonada, em saber que estava tendo a honra de sua companhia por pelo menos mais uma noite. — Devagar.

Sentia vontade de colocá-la contra a parede da sala, arrancar aquele roupão inútil e fazer amor até o amanhecer. Queria conversar, queria deixar claro todos os meus sentimentos por ela para que nunca mais ousasse duvidar deles. Eu sentia um pouco de tudo quando o assunto era Lauren, mas acima da tremenda idiota, capacho apaixonada que sou por essa mulher, havia minha consciência e eu sabia respeitar regras, e, assim como já havia dito, o controle da noite estava consigo e "aí" daquele que tentasse tirá-lo.

Por não conhecer esse lado "dominador" da minha gerente predileta, eu simplesmente optei por respeitá-la e estava disposta a realizar suas ordens. Como uma boa dominante, concordava que tinha o direito de experimentar dessa sensação única que é domar e controlar uma mulher na cama. Ela iria se divertir e, principalmente, se viciar.

E falando sério? Eu espero muito que ela se vicie.

Quero que ela fique pensando nisso dia e noite, e sempre me procure para um bis, independente do dia da semana.

— Isso...

Glorificou assim que acatei seu pedido rouco, arrastado, para que eu bebesse sem pressa do vinho, tendo-a alisando meu rosto com o polegar, com o corpo próximo ao meu, sem tocar, olhando dentro dos meus olhos.

Suspirei umedecendo meu lábio inferior assim que ela sorriu para mim.

E pensar que me dei ao trabalho de tomar banho e trocar de peças íntimas antes de adentrar essa maldita casa...

A maior bobagem que poderia cometer.

A cada toque de Lauren em minha pele, em minha cintura no que ia me provocando com palavras formais, mais fácil e submissa ia me tornando à ela. Seu hálito quente que tinha gosto de vinho e pecado fazia-me se encolher entre seus braços tatuados, fortes, pedindo que acabasse de uma vez por todas com essa tensão, que eu era totalmente dela e que faria tudo que me propusesse. Estava melando sem vergonha alguma minha calcinha enquanto seguia os ritmos de sua dança regrada, cujo objetivo final custaria a minha sanidade e prazer.

— Você precisa degustá-lo...

— Eu preciso foder você. — suspirei meus pensamentos, sem tempo de correções e escusas. — É isso que eu verdadeiramente preciso, Lauren. — engoli minhas palavras quando me olhou séria, como quem não tivesse gostado da minha inútil e falha tentativa de avançar as preliminares antes de sua palavra final. — Foder... você.

Tentei levar minhas duas mãos para sua cintura, trilhando em minha mente o caminho perfeito até o nosso quarto, mas ela novamente me impediu de trazê-la para perto do meu corpo que queimava de desejo, implorando pelo dela. Eu estava com tanta saudade disso. Dessa mulher difícil, que me olha sem se importar com o status, que me faz de gato e sapato sempre que bem entender. E sendo bem sincera? Eu adorava esses joguinhos, adorava quando ela se fazia de difícil mesmo que me desejando à altura e eu quem tinha que ir correndo atrás dela para tê-la de volta. Minha boceta ficava toda melada, pulsando gostoso, sempre que ela fazia isso comigo. Sou totalmente obcecada, apaixonada por Lauren Jauregui. Por um momento confesso que julguei ser apenas sua fã número 1, mas hoje entendo que sempre a amei e que tudo que fiz foi apenas para tê-la por perto, porque eu a amava e necessitava de sua companhia maravilhosa.

— Você precisará se comportar nessa noite, Camila.

A mão que alisava cheia de ternura a lateral do meu rosto, desceu pelo meu maxilar, mandíbula, parando finalmente no meu... pescoço.

Jauregui parou no meu pesçoco e eu engoli em seco após senti-la ali. Sua respiração serena, seu olhar sério. O movimento da mulher fez o seu roupão cair um pouco para a direita, destampando a pele de seu braço direito, deixando à minha mercê as tatuagens de cores vivas que tampava todo seu braço. Só isso foi o suficiente para me fazer fechar os olhos e logo em instantes ofegar para ela.

Quando fincou e firmou os cinco dedos na região sensível, eu não pude deixar de arfar, fechando novamente meus olhos, levando minhas duas mãos para o braço direito de Lauren, aquele que ela usava para segurar o meu pescoço.

Eu o alisava, exaltava, queria que ela fizesse o que bem desejasse comigo. Comecei a gemer alto, manhosa, quando umedeceu o lábio inferior e, segurando minha garganta e a garrafa de vinho, me levou para a parede mais próxima, fazendo-me grunhir desesperada com o contato inesperado e duro do quadro da parede com as minhas costas, de seu corpo faminto que escorregou para cima do meu, me engoliu naquela parede fria enquanto ela apertava com os cinco dedos a minha garganta e eu alisava suas tatuagens, lembrando que foi por conta delas que tudo isso começou.

— Lauren!

— Quietinha.

Me remexi completamente excitada embaixo dela, que tratou de revezar o contato de sua boca: ora estava na garrafa de vinho, ora se mantinha lambendo e chupando o meu lóbulo.

Enlouqueci, onde acabei por levar minhas duas mãos e puxei o cabelo dela para que Jauregui beijasse com urgência a minha boca, saciando o desejo ardente que havia causado e que percorria todo o meu corpo, pedindo por mais.

A pressão que ela causava em meu ventre não era nada suave, semelhante ao que estava fazendo no meu pescoço. Meus olhos revirando à medida que ela ditava o ritmo. Me espremendo contra a parede. Os quadros caindo, os enfeites, tudo! Estávamos loucas, apaixonadas pelo o que o nosso prazer era capaz de fazer com os nossos instintos reprimidos. Lauren me levava a esse estado sempre que me pegava dessa forma. Me fazia lembrar do desejo lascivo que senti por ela desde a primeira vez que a vi em um evento. Era isso que eu sempre quis! Uma Lauren tomada pelo tesão, me beijando, xingando, ah! Eu amava isso!

— Porra... — gemi quando apertei seus fios, a trazendo para mim, implorando enquanto suas duas mãos tratavam de arrancar, com força, a blusa social que eu estava usando. — Lauren... — adorava quando o tesão me impedia de concluir uma frase tão simples. — Oh, sim... — puxou com tanta força a camiseta, que os botões da blusa saltaram para fora, para o chão. Ela tinha acabado de rasgar a minha camiseta e eu não tive outra reação que não fosse a de puxá-la ainda mais desperada para a minha boca, enfiando, entrando na boca dela, mordendo com a força pertinente seu lábio inferior para que, logo em seguida, pudesse ser punida com tapas nos quadris e apertos na cintura. — Sim, amor! Ah!

— Quieta! — estava completamente maluca, e eu novamente ousei, a puxando para um beijo ardente. Lauren separou as nossas bocas me encarando séria. Eu estremeci inteira ao sentir o seu olhar no meu corpo. — Eu não lembro de ter te deixado me tocar... — jogou a garrafa de vinho que segurava no chão, esta que se espatifou quase vazia no piso da nossa sala. — Você está me ouvindo?

— Amor...

Meu coração pulsava cheio de adrenalina e excitação. Respirava pela boca e queria que ela voltasse a me tomar com raiva, descontando em mim esses meses que ficamos separadas enquanto ela guardava todo esse desejo para mais tarde. Foda-se a garrafa de vinho. Foda-se tudo que não se relacionasse a nossa tensão sexual. Eu enxergava chamas nas pupilas dilatadas de Lauren e estava vibrando por consegui-la levar a um nível acima do qual estava acostumada a sentir em nossas noites. Era tesão misturado com raiva e saudades, o melhor que alguém poderia experimentar em uma noite.

— Isso! — gemi.

Agora que tinha as duas mãos livres, com a esquerda e a direita ordenou em um toque duro que eu parasse de lhe tocar, colocando minhas duas mãos contra a parede, acima da minha cabeça. Seus seios escorregando para fora do roupão, que já estava parcialmente aberto. Naquela posição, enquanto me obrigava a manter as mãos ali em cima, roçou lenta e tortuosamente o corpo no meu. Roçou para que eu pudesse sentir toda a sua excitação, a forma que os mamilos rosados estavam enrijecidos tocando a minha pele por cima do sutiã e a camisa social aberta, que ela havia rasgado.

— Você adora isso, não adora? — rosnou no pé do meu ouvido para novamente fazer-me rolar os olhos, perdida nas minhas próprias sensações.

— Adoro! — e não tinha vergonha, confessava a plenos pulmões meus sentimentos a ela enquanto me contorcia inteira naquele par de mãos e corpo sedento. Sua boca passeando pelo meu lóbulo, pescoço, mandíbula, era tudo o que eu mais gostava. Ela me devorava inteira e eu estava adorando ser a sua presa fácil da noite. Pedia de segundo a segundo que ela me usasse, que fizesse o que desejava com o meu corpo, mas ela apenas me provocava, nunca me tocando ou acariciando nas regiões que eu pedia. — Lauren! Meu deus, que gostoso! — ela desceu as duas mãos pelo meu corpo, arranhando minha pele, e novamente diferiu um tapa na minha bunda. — Que saudades de você, ah!

— Cachorra... — sussurrava baixinho no pé do meu ouvido, dona da situação que nos colocou. Eu nunca tinha visto Lauren agir dessa maneira, e confesso estar completamente apaixonada por essa outra versão mais furiosa, safada e sexy que tinha a possuído. — Você adora quando eu te pego com força. — roçou os lábios perto da minha boca, o que me causou um arrepio que só parou de crescer após acertar a espinha da minha coluna. Bambeei minhas pernas e fechei meus olhos após perder alguns sentidos básico. — Safada... — tocando e maltratando o meu corpo, naquele instante eu capturava apenas vinte por cento de tudo que Jauregui estava me confessando. Ela estava tocando e apertando todo o meu corpo com as duas mãos. — ... Só eu te faço gozar gostoso, Camila.

— Sim, amor, só você!

E eu concordava sem entender o que ela estava sugerindo. Morria de saudades de ficar a inerce por ela, guiada tão somente pelo meu prazer e por seus comandos roucos, sérios. Eu estava apaixonada e tudo que eu mais queria para aquela noite era terminá-la agarradinha com Lauren, trocando carinhos após uma foda de tirar o fôlego como essa que estava prestes a acontecer.

— Vem cá.

Em seguida, o que se viu foi o joelho direito dela fincar entre as minhas pernas, obrigando-me a abrir minhas pernas para que ela finalmente pudesse ao menos me estimular no lugar que eu mais a implorava.

Começou a esfregar a palma da mão na minha intimidade, por cima da calça jeans que eu usava, chupando e mordendo minha pele enquanto eu praticamente me debruçava contra a parede da sala, implorando por ela. Era delicioso demais ser desejada assim por uma mulher feito Lauren.

— L-lauren! — não consegui evitar de segurá-la pelos ombros, buscando por apoio, suporte, buscando por ela. — Ah, meu deus, Lauren!

Lembro-me claramente do instante quando a mais nova me beijou com uma mistura fervorosa de raiva e paixão. Em seguida, separou nossas bocas. Me olhou. Leu nos meus olhos todos os meus medos e desejos que eu carregava. Será que podia sentir minha angústia? Minha felicidade e satisfação ao tê-la presente novamente? Meu coração era testemunha das minhas expressões e palavra. Se chegasse um pouquinho mais perto e parasse para escutá-lo, saberia que tudo que eu falava, era a mais pura verdade. Naquela noite, as minhas respostas eram aquelas que respondemos de bate e pronto, domados pela emoção, no meu caso, a saudade e o amor que eu sentia por ela.

O ambiente estava carregado de eletricidade, dando-nos a impressão de que o ar estivesse vibrando com a tensão entre nós duas. Então eu suspirava, me entregava inteirinha para aquela paulista. Eu acho que tínhamos nos apaixonado novamente naquele momento de troca de olhares, pelo menos eu tinha. Nossos olhos se encontrando, faíscas de emoção refletidas nas esmeraldas dela. Claramente éramos dependentes uma da outra, sendo o orgulho o único sentimento capaz de nos separar por tanto tempo. Ela estava incrivelmente linda sem maquiagem, mas seus traços estavam marcados por uma expressão de raiva reprimida. Não havia palavras, apenas um silêncio pesado que antecipava o que estava prestes a acontecer.

— Só quero te ouvir gemer e implorar por mim nesta noite. Nenhuma palavra a mais.

Lauren se aproximou de mim com um passo decidido, seu olhar fixo no meu. Seus dedos, antes tensos, agarraram meu rosto com firmeza, quase ásperos. Foi um gesto que transmitia uma intensidade indescritível e eu fechei meus olhos, suspirando pela boca.

Após ordenar, o primeiro toque de seus lábios nos meus foi quase violento, um choque de calor e emoção que percorreu todo o meu corpo. Seus lábios se moveram com urgência, como se estivessem buscando algo, tentando encontrar redenção em meio à raiva que a consumia.

A paixão era avassaladora, uma tempestade que nos engolia e eu adorava saber que era recíproco essa necessidade. Cada beijo era uma explosão de emoção, seus lábios e língua explorando os meus de maneira voraz, como se quisesse provar cada parte de mim e eu adorava suas súplicas implícitas.

O beijo foi a sua forma de liberar todas as emoções contidas, uma batalha de desejo e frustração por se lembrar que não era a primeira mulher a me tocar.

Nossos corpos se pressionaram um contra o outro na parede, como se não pudéssemos nos aproximar o suficiente. Era um beijo que não conhecia limites, selvagem e apaixonado. No fundo da raiva, eu podia sentir o amor, a conexão que nos unia de forma irrevogável.

Foi um momento intenso e arrebatador, um beijo que transcendeu a raiva e se transformou em uma manifestação ardente de amor e desejo. Aquele beijo com Lauren Jauregui permanecerá para sempre gravado na minha memória, como a prova de que, mesmo nas emoções mais intensas, o amor pode se revelar de maneira avassaladora.

— Pelo amor de deus... me leva pra nossa cama, amor... — choraminguei enquanto apertava seus ombros. — Me toca, por favor... eu sinto tanto a sua falta.

Acima da raiva, havia seu ego e eu fui atrás dele quando percebi que a pupila de Lauren tinha se dilatado mais uma vez para mim. A apertei contra o meu corpo para demonstrar que só ela, que somente Lauren, me deixava nesse estado de alerta, excitada e louca, insana. Com o resto de força que me restava, enlacei seu pescoço com os braços em volta, sendo o suficiente para Jauregui me puxar pelos quadris, me erguer pela cintura, obrigando-me a envolver minhas pernas ao redor de sua cintura. Me suspendeu com seus braços, estava me carregando no colo até o nosso quarto, repleta de domínio. E eu confesso, era somente isso que faltava na minha vida para ela ser completa. Enfim, ali estava a Lauren Michelle Jauregui que eu desejei e fantasiei desde o princípio no evento de Allysson.

— Ah, Lauren... — gemi seu nome daquela forma obscena, pois sabia dos efeitos que lhe causava quando sussurrado com voz dengosa e arrastada.

Chegamos no quarto e a cama estava arrumada, da mesma maneira que a deixamos em um domingo, há dois meses atrás. Me colocou com cuidado sobre o chão, e assim que os dois pés triscaram o piso de madeira, novamente tratou de colar sua boca e corpo no meu, seu roupão não cobrindo absolutamente nada de seu peitoral, minha blusa sendo arrancada e jogada no chão feito uma peça inútil. Fez, logo após, a mesma coisa com o cinto que prendia a minha calça.

Insana, ela me devorava, ouvi-a rosnar excitada, furiosa, enquanto se enfiava dentro da minha boca, me explorando inteira, arranhando as minhas costas, acertando tapas na minha bunda.

— Vira de costas.

— Hãm?

Ela me fazia se sentir a pessoa mais sortuda e realizada de todas. Não podia me julgar após eu me encontrar completamente enfeitiçada pela maneira que ela me agarrava com força, sem desgrudar nossos corpos, onde mal conseguia ouvir o que ela estava me falando.

Por sorte, eu não precisava responder, Lauren mesma tinha me dito isso. De imediato, puxou minha cintura e virou o meu corpo de costas para ela, contra a parede para que meus quadris roçassem na fivela de seu roupão parcialmente aberto. Ela me tomou por trás, encaixou o corpo no meu, onde pode me despir ainda de roupas quando simulou uma foda em pé, esfregando o corpo quente e gostoso no meu, me imprensando contra a parede, bagunçando minhas mechas e diferindo tapas gostosos na minha nádega esquerda.

— Me come! — me joguei para Lauren, empinando meus quadris para que ela arrancasse a minha calça jeans e calcinha da mesma e maldita forma que fez com a minha camiseta branca minutos atrás. — Acaba com isso, Lauren! — sentindo que não iria aguentar por muito tempo, implorei mais alto, rebolando contra sua cintura, meu sexo expelia jatos de lubrificação a cada instante que ela mantinha o ritmo lento, roçando por trás. — Ah, que gostoso, hm! Porra...

— Shh..

Suas mãos deixando de tocar e maltratar os meus quadris, dado que começou a trilhar aquele caminho onde sabia que haveria resistência, mas, acima tudo, muita submissão. Meu corpo queimou de dentro para fora quando a mulher colocou parte das minhas mechas para o lado, tomando com a boca meu pescoço enquanto pressionava seu corpo no meu. Aquelas mãos famintas desabotoando a fivela do meu sutiã, dedilhando minha pele bronzeada no que gemia coisas inaudíveis, segredos, confissões apaixonadas que guardara durante todo esse tempo. Eu estava louca nas mãos de Lauren. Minha boceta se contraia e eu empinava sem parar para ela, em busca de um contato mais certeiro com meu ponto de prazer molhado, que estava latejando, louca para senti-la me tocar.

Ganhou o que queria quando o sutiã caiu no chão do quarto. Ganhou e sabia disso, porque sorriu safada perto do meu ouvido, como quem estivesse se vangloriando da conquista suja. Lauren chutou a peça íntima para mais longe, próxima a porta que entramos e deixamos aberta. Suas mãos sabiam o caminho do meu pecado, e por isso começaram a estimular, lentamente, meus dois seios, enquanto mordia a pele do meu pescoço. Eu estava derretendo de tão excitada. Pingava para ela sem que sequer tivesse aberto o botão da minha calça jeans ainda. Os efeitos que tinha tomado, o controle, tudo, absolutamente tudo que fizesse seria o suficiente para mim. Então, quando ela começou a estimular e apertar com o indicador e polegar meus mamilos excitados, sobretudo porque conhecia minha sensibilidade nessa região, simplesmente não me aguentei e comecei a gritar de prazer, louca, me contorcendo contra o corpo dela que me empurrava para a parede, não me deixaria sair dali até estar totalmente satisfeita com os meus pedidos manhosos.

— Quietinha, Karla. Se comporta.

Maldita! Falava isso porque sabia que eu não conseguiria ficar quieta!

Ela estava apertando tão gostoso os meus mamilos, que meu corpo por si só começou a convulsionar no que eu ainda me mantinha gemendo alto, de olhos fechados, sem controle algum dos meus próximos atos quando neste estado.

Em resposta, ela ria na minha nuca. Proferia palavras sujas, provavelmente adorando o meu notável descontrole. Dizia que iria me chupar inteira se eu me comportasse. Maldita. Sua sorte era que eu não fazia a menor ideia de onde tinha saído essa Lauren sem vergonha, dona de si e que esbanjava dominação do primeiro ao último minuto desta noite, mas não queria que ela fosse embora nunca mais. Eu tinha certeza que as nossas noites seriam muito mais quentes se começássemos disputando pelo controle. Eu iria adorar brigar por ele.

Mas não hoje.

Hoje, eu era totalmente dela e ela poderia fazer tudo o que ansiasse com o meu corpo.

Dito isso, Jauregui me pediu para rebolar devagar. E eu rebolei devagar, sentindo o calor novamente se concentrar no meu peito e ventre quando estapeou a minha bunda.

Me pediu para virar-me de frente para ela novamente. Ordenou que eu mantivesse meus olhos abertos enquanto ela me provocava.

Lauren ainda disse para que eu não a tocasse durante os gestos, que mantivesse minhas mãos acima da cabeça ou atrás das minhas costas. Em seguida, tornou a tomar a minha boca em um beijo selvagem, fazendo-me gemer completamente perdida, fora de si, enquanto ela chupava e mordia o meu lábio inferior, estimulando meus mamilos com as duas mãos enquanto isso.

Eu gostava dessa regra: ela mandava, eu obedecia. Era apenas uma mulher querendo satisfazer a outra e nada parecia soar mais excitante aos meus ouvidos do que isso.

— Vou tirar sua calça agora... — começou a perceber minha respiração descompassada, meu corpo trêmulo. Estas eram duas das reações de uma excitação jamais vista durante uma mera preliminar. Ela sabia que em segundos eu poderia gozar e por isso, só por isso, parou com os movimentos. — E depois, a sua calcinha.

A fim de confundir ainda mais os meus sentidos, deixou a pegada forte de lado e começou a distribuir beijos molhados pelo meu maxilar e pescoço. Tocava minha cintura enquanto eu apertava minhas pernas uma na outra, nervosa e muito, muito excitada.

— Lauren... — meu peito se enche e esvazia em ar. Sem conseguir proferir outra coisa, assisti-a marcar meu pescoço, descer até meu torso, parando um pouco acima dos meus seios. — Hm... — quanto mais me chupava, mais difícil ficava de segurar aquilo que estava preso na minha garganta. — Ai, amor... — seus lábios passeando de um lado para o outro ao que ela apertava a minha cintura para junto de seus seios já à mostra. Eu adorava aquela pressão. Era delicioso poder senti-los tão durinhos na minha pele arrepiada. Eu estava enlouquecendo. — Eu vou gozar assim... — começou a deslizar pelo meu corpo, onde passou as mãos por ele até ficar de joelhos no chão, indo para os finalmentes após desabotoar a minha calça jeans, tirar meu salto, retirar a calça e me deixar apenas de calcinha enquanto se mantinha ajoelhada à minha frente, olhando por debaixo dos cílios a expressão rendida que eu sustentava no rosto. — Você é tão... Ah.... — minha boceta me enviava palpitações de dois em dois segundos, contrações mais fortes, que ao invés de aliviarem a minha excitação, estava me deixando cada vez mais angustiada, melada e com tesão. — Me chupa, Lauren... eu imploro, por favor...

— Tsc, tsc...

Ela estava brincando com o meu ego. Sorria de canto, passando a pontinha do nariz por cima da minha calcinha de renda preta, molhada. O cheiro da minha excitação se espalhava pelo ambiente e a minha verdadeira morte estava em descer o meu olhar e ter que fitar Lauren aspirando, se deliciando com o cheiro da minha excitação ao que agora também distribuía beijos leves por cima da minha peça intima.

— Abre essa pernas para mim, Camila.

Eu gemi quando ela fez um carinho, usando o dedo indicador, por cima do meu ponto de prazer completamente inchado e sensível.

— Eu mandei abrir a porra das pernas.

O fiz da maneira mais desajeitada que consegui. Que sorte a minha ter a parede do quarto logo atrás, onde pude buscar apoio, dado que minhas pernas estavam fraquejando e logo mais eu cogito que poderia cair de joelhos no chão deste quarto se Lauren não me levasse rapidamente para a nossa cama.

— Eu duvido que alguma delas tenha te deixado tão molhada da maneira que eu estou te deixando, Karla. — tornou a me mirar justo no instante que eu estava revirando os olhos. — Você não precisa me responder porra nenhuma, porque eu sei que eu sou o seu melhor sexo da vida. A sua melhor foda. — e ela era mesmo! — Que você só fica toda molhada, gemendo dengosa, latejando toda ao desejar uma mulher, apenas para mim, e mais ninguém... — seus dedos traçando um novo percurso por minha pele, parando em meu mamilo duro esquerdo. Ela o apertou com o indicador e polegar e eu senti minha lubrificação molhar minha calcinha, perto de onde seu rosto estava escorado. — Gostosa... adoro como essa bocetinha é minha, olha como ela está toda molhada, me querendo? — apalpou minha bunda com a outra mão. — Você é toda minha, Camila. — me segurei para não revirar os olhos novamente. Eu adorava sentir o seu ciúme. — Diga, hm? Diga para a sua dona de quem você é. — ansiosa para ser saciada, arranjei forças através de uma respiração profunda, e falei:

— Você, amor. — ela me retribuiu com outro aperto delicioso no mamilo que maltratara. Eu adorava isso! — Oh, Lauren, somente você, meu bem...

Meu gemido sôfrego ecoou pelo quarto, numa tentativa mais do que falha de pedir para que prosseguisse com os toques agressivos e me fodesse com força naquela cama. Eu sinto que poderia jorrar se ela esfregasse a palma da mão na minha boceta por apenas alguns segundos.

— Você é uma cachorra, Camila... — puxou a minha calcinha de renda para o lado e voltou a ficar em pé, com uma das mãos apertando a minha intimidade de mão cheia. Ela arfava ao senti-la tão quente. Eu estava pingando para ela. Cada gota, cada gota representava a excitação e paixão que ela me causava. Eu queria que ela bebesse tudo! — Uma puta, você adora ser tratada assim.

Proferiu palavra por palavra olhando nos meus olhos.

— Isso, Lauren. — lhe respondi de maxilar enrijecido. Se ela vacilasse por apenas alguns segundos, eu tomaria o controle da nossa noite para mim e só pararia de fodê-la quando eu estivesse satisfeita. — Eu sou a sua puta, amor. Adoro ser a sua mulher safada!

— Só minha. — sim, só dela... — Isso mesmo, Camila... — umedeceu o próprio lábio inferior conforme esfregava lentamente o dedo indicador e médio pelos meus lábios inferiores inchados, vergonhosamente melados, eles estavam escorrendo excitação, o pulso de Lauren estava brilhando graças ao meu líquido. — Toda molhada para mim e com esse cheiro delicioso, amor... Ah, é assim que eu gosto de te ver, putinha.

Meu corpo chacoalhou em um arrepio intenso e eu precisei me apoiar com os dois braços em Lauren, a abraçando para não cair de joelhos no chão. Ela tinha me chamado de amor usando sua voz rouca. Eu poderia gozar somente com aquelas palavras. Disse-o olhando nos meus olhos, em meio ao ambiente mal iluminado do nosso quarto, salvo a janela e a porta, que transmitiam luzes externas. Senti uma explosão deliciosa acontecer internamente após ouvir sua frase.

— Me chupa! — prontamente choraminguei, manhosa . — Eu imploro! Eu imploro, por favor, Lauren!

— Você não manda nesta noite... — sorriu abafado, se divertindo com a minha situação. — E se eu não quiser te deixar gozar hoje, você não gozará.

Sua intensão era esclarecer a raiva que sentia por não ter sido a minha primeira mulher. Era claro demais, não fazia questão de esconder o ciúme, a possessividade que provavelmente a dominou por todo esse tempo que estivemos separadas.

— Você não vai me resistir — gemo assim que ela estapeia o meu quadril com uma das mãos. — Você está louca para sentir o meu gosto escorrendo na sua boca. Sabe que me preparei por muito tempo apenas para lhe ter novamente no meu quarto... que eu estou desejando, assim como você está desejando, uma noite repleta de prazer, eu gritando o seu nome enquanto você me satisfaz... — Lauren ouvia tudo, caladinha. Dessa vez, era ela quem estava hipnotizada. Ia me estimulando com os dedos enquanto eu lhe contava os meus planos para essa noite. Eu me sentia a mulher mais gostosa de todas quando ela dedilhava os meus lábios menores daquela forma. — Vamos, Lauren... Não fique apenas olhando, hm? Me mostre que estava com saudades... — minha postura não refletia minhas sensações, por estar esfregando dois dedos entre os lábios menores da minha intimidade, Lauren conseguia sentir minha lubrificação a molhando a cada dois segundos. Falava como quem fosse dona das próprias sensações, sendo que na verdade estava com minhas pernas trêmulas, desejando ser saciada pela boca de Lauren até gozar nela. — Voc-

— Karla... — sua outra mão livre se embolou entre as minhas mechas, onde prendeu meu cabelo em um coque. Meu rosto ficou arqueado quando Lauren o puxou com jeito. — Fica de joelhos, você está falando demais.

— Eu..

As palavras roucas de Lauren me acertavam em cheio, fazendo-me sentir o líquido quente da lubrificação molhar minhas antecoxas mais e mais.

— Lauren, eu juro qu-

— Fica de joelhos. — seu tom de voz sério me arrepiou inteira! — Agora, Karla!

Eu fiz o que ela pediu, lutando para sustentar os meus joelhos no piso, com medo de me desequilibrar após a sensibilidade que Lauren me causou.

— Olha como eu estou para você. — de repente, soltou as minhas mechas apenas para retirar o roupão branco de seu corpo, onde o jogou para perto das outras peças que estavam espalhadas pelo quarto. — Olha, Camila. Sente o meu cheiro. Olha como você me deixa.

Tornou a agarrar meu cabelo, e como eu sabia que não poderia tocá-la, fui guiada pelas mãos de Lauren, onde ela me obrigou a lamber todo o líquido que se fazia reluzente entre suas antecoxas, jamais me deixando tocar, com nariz ou boca, sua boceta molhada, que tinha os lábios menores inchados pela excitação e o ponto de prazer exposto, melado, praticamente implorando para deslizar na minha boca.

Logo, comecei a gemer descontroladamente alto enquanto ela usava o meu rosto, levando-o para regiões extremamente próximas da que eu queria abocanhar, brincando com a minha sanidade, mas nunca me dando aquilo que realmente eu estava em busca. O cheiro delicioso, forte e feminino de Lauren estava me entorpecendo, fazendo algumas partes do meu corpo chegarem a formigar, ansiosa para tomá-la com a minha língua.

— Você gosta disso?

Separou o meu rosto que beijava cheia de devoção a pele de suas coxas. Eu estava perdidamente apaixonada e queria que aquela noite durasse para sempre.

— Eu adoro... — respondi com um sorriso safado, lambendo meus próprios lábios em prol de capturar ainda mais de seu gosto delicioso.

— Você quer chupar a minha boceta?

— Sim, amor... — meu queixo tremia. Eu nunca havia experimentado uma sensação tão lasciva quanto essa. — S-sim, por favor.

Lauren me encarava como quem soubesse de todos os meus fetiches. Sabia ler a minha mente e estava adorando ter-me em suas mãos, por isso sorria, assim como eu estava sorrindo, para aquela loucura que era foder sentindo saudades, misturado com raiva e especialmente muita, muita paixão envolvida de ambas as partes.

— Talvez depois... — não acreditei no que ouvi. — Lamento. Você não fez por merecer isso ainda. — riu nasal ao que a saliva ficava presa na minha garganta. Ela só podia estar brincando com a minha cara. — Levante, Karla. Irei amarrar seus pulsos e te levar para a cama.

Não tive tempo de contestar, ela me puxou pelas mechas, ordenando que eu me erguesse. Me levou para a cama, diferente do que havia proferido no discurso anterior, e me colocou de bruços no nosso colchão. Após isso, precisou se desvencilhar para buscar a nossa caixinha do prazer que ficava guardada em nosso guarda-roupa. Sem que percebesse, me virei para ver o que ela estava aprontando. Jauregui pegou as algemas, o gel lubrificante e a venda, somente isso. Ela sabia que os brinquedos era o complemento, nunca a atração principal das nossas noites. Poderia lhe conceder um orgasmo apenas metendo os meus dedos em sua boceta ou com a ajuda do strapon e vibrador, ficava sempre a sua escolha e desejo, mas não necessitávamos deles para obter uma noite repleta de prazer.

Como já era de seu conhecimento, a penetração não me excitava tanto quanto quando os toques eram por fora, estimulando o meu clitóris, meu feixe de nervos que se expunha, implorando por atenção. Eu adorava que ela sempre respeitava essa condição e a única vez que o fez, no Rio de Janeiro quando fizemos amor, foi a meu pedido. Ela sabia como me excitar, respeitando os meus limites.

— O que você está olhando?

Cínica, voltei a ficar de bruços, fingindo não ser comigo com quem estava falando, enquanto esperava Lauren vir terminar aquilo que ela começou.

— Hm?

— Você se virou.

— Me virei? — umedeci meu lábio inferior, olhando para frente a espera dela.

Ao final, após não obter resposta alguma, não resisti e novamente dei uma viradinha para espiá-la atrás de mim. Estava tão sexy segurando aqueles brinquedos. Balancei meus quadris sugestivamente para ela, que me assistia próxima à cama, na intenção de trazê-la novamente para cima do colchão.

— Ah, Camila... — negou a cabeça. — Eu tinha planos melhores para você nessa noite. Uma pena que você precise ser sempre tão desobediente... — nua, Lauren colocou os objetos que trouxe ao redor do meu lado direito, na cama. Em seguida, me posicionou corretamente, fazendo com que a minha cabeça estivesse do lado correto da cabeceira. Eu ainda me mantinha de bruços, esperando seus próximos passos. — De fato, uma pena, Sra. Duarte...

— O que você vai fazer comigo?

— Coloque os pulsos para trás. — ela ignorou minha pergunta, subiu em cima da cama. Seus joelhos faziam a pressão no colchão do lado esquerdo do que estava o meu corpo. Estava próxima, mas ainda não me tocava.

Dito isso, ansiosa e muito excitada, eu fiz o que ela mandou prontamente, coloquei meus pulsos para trás, gemendo ainda que não fosse tocada por ela.

Lauren prendeu os meus pulsos atrás das costas com a algema.

— Boa garota. — me presentou pelo bom comportamento com um tapa na nádega esquerda, que fez a minha carne balançar de um lado para o outro conforme a força que aplicou no gesto. Eu ainda usava calcinha e já estava toda marcada pelas mãos e boca de Lauren. Não o bastante, gemia baixinho pedindo por mais. — Eu vou me divertir nessa noite gozando no seu corpo. — em resposta eu novamente choraminguei, suplicando para que ela parasse de me provocar. — Quieta, ou ficará sem gozar! — ela não sabia, mas eu poderia gozar sozinha apenas com suas palavras. No entanto, compreendia que aquilo não seria suficiente, então comecei a me contorcer por debaixo de Lauren e tudo só começou a piorar, no bom sentido da palavra, quando ela resmungou alguma coisa e logo em seguida tratou de aquietar os meus quadris, que se remexiam chamando por ela, onde se sentou por cima deles, prendendo as pernas ao redor da minha cintura, me proibindo de sair ou mexer após colocar pressão no gesto, roçando a boceta molhada na minha bunda, me marcando inteira e me pressionando contra o colchão.

— LAUREN!

Acertou outro tapa na minha bunda. Eu iria gozar.

— Vai ser domada para aprender a como se comportar.. — com a outra mão livre, pegou e destampou o recipiente do lubrificante, onde foi derramando o líquido mucoso desde as minhas costas, braços, até a minha bunda, após erguer o corpo apenas para lambuzar os meus quadris com o líquido frio que repentinamente começou a aquecer e a... queimar de uma maneira prazerosa a minha pele!

Que delícia!

— PORRA!

Me senti no céu e logo em seguida no inferno. Aquele lubrificante estava me deixando ainda mais sensível à minha mulher, atiçando pontos que sinceramente eu ainda não havia provado. Gemi e me contorci em prazer, recebendo uma das mãos de Lauren no meu cabelo, que forçou o meu rosto contra o colchão enquanto se esfregava nos meus quadris melados pelo lubrificante, me fazendo estremecer. Comecei a gemer mais alto, revirando os olhos, não suportando mais o tesão que se acumulava em meu corpo no que Jauregui gemia, rebolando na minha pele, simulando uma foda por cima conforme eu tinha meus movimentos limitados por uma algema.

— Que gostosa... — me diferiu outro tapa conforme eu sentia meu corpo alcançar o auge do prazer, trepidando, convulsionando. — Ah, eu vou gozar tão gostoso na sua bunda... Vou te marcar inteira!

Sentia meu coração bater cada vez mais forte no peito à medida que aquele quarto ficava mais quente, além de Lauren começar a gemer rouco e manhosa para mim.

Seu de feixe de nervos se abrindo a cada movimento lento, seu ponto de prazer durinho se esfregando contra a minha pele, o que me fazia, ainda com os braços para trás, presa, contorcer os dedos das mãos e dos pés, maluca para senti-lo na minha boceta.

Estava tão molhada que o som que anteriormente era apenas dos nossos gemidos sôfrego ecoando pelo quarto, começou a perder espaço para o som da fricção da boceta dela se esfregando deliciosamente na minha bunda. Eu tentava acompanhar o ritmo de seus quadris. Tentava a estimular ainda que completamente imunizada na parte de baixo, sem poder olhar para a cena. Meu ventre se contraia inteiro e eu sentia meus olhos marejarem com tamanha sensação. Sim... Iria gozar assim que sentisse seu líquido escorrer entre as minhas nádegas. Assim que a minha mulher se aliviasse em mim.

— Isso, Lauren... — lufei, toda ofegante. — Se esfrega bem gostoso na minha bunda! Goza, amor! Goza em mim! — imediatamente fechei os olhos para desfrutar ainda mais das sensações que estava sentindo. Eu sentia as dobras e o feixe de nervos de Lauren deslizarem pela minha pele. Devagar... muito devagar. Aquilo estava delicioso! — Por favor, continua... — a minha excitação dependia da dela. As sensações estavam me deixando maluca e hora ou outra eu pegava meu próprio corpo agindo por si só, contraindo, convulsionando enquanto Lauren me pressionava contra o colchão, gemendo absurdamente manhosa conforme apertava as minhas mechas com força.

— Eu quero de frente agora... — quando eu estava começando a gostar da brincadeira, e quando também estava próxima ao orgasmo, Jauregui parou com os movimentos, saiu de cima do meu corpo, pondo-se de joelhos no colchão, ao lado do meu corpo na cama. Busquei por ela com meu olhar desesperado, ansioso, mas não precisei procurá-la por muito tempo.

A mesma mão que me domou e me obrigou a ficar de bruços na cama, agora estava me virando para ficar de frente para ela, de barriga para cima. Ordenou que eu abrisse minhas pernas também, e meu corpo estremeceu por inteiro logo após se dar conta do quão exposta eu estava para Lauren.

Ela tirou minha calcinha e a jogou em um canto qualquer do quarto. Olhava nos meus olhos, ela sempre tinha esse costume de analisar as minhas expressões para ver se eu estava gostando. Eu estava vergonhosamente molhada, pingando, pulsando inteira apenas para ela. E é claro que Lauren percebeu isso. Me devorou com os olhos verdes de pupilas dilatadas, daquele mesmo jeitinho que eu adorava. Me sentia a mulher mais gostosa de todas. Me sentia confiante e sexy. Todas essas características já eram minha, mas sempre pareciam se sobressair quando eu estava com ela.

Em segundos, se encaixou entre as minhas pernas e eu mordi em prazer meu lábio inferior, fechando meus olhos, tombando minha cabeça para trás contra o colchão, onde pude sentir algumas lágrimas escorrerem pelo meu rosto por puro reflexo do prazer que estava sentindo. Não estava esperando essa posição, e quando ela o fez, foi como se mil borboletas duelassem no meu ventre.

Tampou meu rosto com a venda, ao que meus braços se mantinham presos, atrás das minhas costas. Seu indicador trilhando um caminho conhecido, tudo para estimular os meus mamilos excitados. Eu vibrei, gemi alto e safada quando os apertou com a ponta dos dedos enquanto sentia o clitóris dela me abrir inteira, deslizando desde a minha entrada até o meu ponto de prazer.

— Gostosa... — Feito uma serpente, Lauren se curvou para começar uma sessão gostosa e escorregadia enquanto suspendia uma das minhas pernas para poder se encaixar mais e mais na minha intimidade. Beijava a minha panturrilha conforme simulava uma foda, se esfregando em mim. — Argh, Camila, você está pingando...

Sua boceta deslizava até a minha entrada, me abria inteira, e logo em seguida subia. Os nossos gemidos altos repletos de saudades, as nossas respirações pesadas, o barulho da fricção de nossos sexo, todos esses sons acabavam me deixando ainda mais excitada e ansiosa para ela retirar a venda dos meus olhos e eu poder aproveitá-lo, encarando ela.

— Continua, amor... continua, eu imploro por você... — pedi quase numa súplica.

Por sua vez, Lauren diminuiu o ritmo que implementava nos quadris, certamente para demonstrar o controle que detinha em suas mãos. Felina, começou a arranhar com a ponta das unhas curtas o vão do meu peitoral, arrastando os dedos pela minha barriga até parar na minha virilha, marcando a minha pele enquanto eu me arrepiava, suspirando.

O fato de estar com as mãos presas atrás das costas intensificava os seus toques, dado que estava me obrigando a controlar meus instintos, já que meus braços e dedos da mão não paravam quietos em nenhum segundo, desejando tocá-la como sempre fiz.

— Amor... — chamei pelo apelido dela. Só dela e de mais ninguém. — Eu vou gozar...

Seus toques foram tomando mais intensidade, mais desejo, visto que agora colocara as mãos para tatear e segurar pela minha cintura, hora ou outra me prensando com seu corpo forte contra o estofado do colchão, enquanto mantinha aquele joguinho de deslizes infinitos e torturantes na minha intimidade.

— Você quer gozar? — ouço-a gemer enquanto aumentava a velocidade que usava meu corpo para encontrar prazer.

Para mim, aquilo já era o bastante. Ouvi-la gemer rouco e arrastado revirava meu ventre do avesso. Minha boceta pulsava e molhava toda só de escutar aqueles gemidos prazerosos cujo a causa era absolutamente minha.

— Quero, por favor... — não estava aguentando as contrações que se acumulavam naquela região, era uma dor repleta de sensações gostosas como eu nunca senti ou imaginei em toda a minha vida.

Comecei a gemer alto com Lauren. Aquele quarto se tornou o inferno de tão quente quando, juntas, não conseguimos mais controlar os gemidos enquanto fazíamos na nossa posição favorita. Eu estava adorando!

— Não está.. Oh... — o gemido atrapalhou sua fala. — Não está permitida ainda, Camila. — respondeu, porém continuou com os movimentos, tornando impossível o cumprimento de sua ordem.

— Por favor...

— Calada. — acertou um tapa no meu rosto, me xingando logo em seguida. Pior gesto que poderia ter feito, dado que minha boceta pulsou tão forte quando ela acertou outro tapa, mais tão forte, que eu tenho certeza que ela conseguiu senti-lo. — Porra! — Eu queria tanto ver essa cena. — Sua puta, safada! — Seus seios naturais deveriam estar balançando conforme o ritmo e eu daria tudo para tê-los em minha boca enquanto gozava junto com ela. — Caralho, Camila!

Parou de se esfregar em mim para começar a se contorcer, apertando diversas vezes seu sexo molhado no meu. Eu entrei nessa onda louca de suspiros ofegantes e gemidos altos, tentando controlar o meu orgasmo que já estava a um fio de acontecer apenas em ouvi-la se deleitar em um prazer abundante, reprimido e intenso.

— Vem cá. — sem tempo para reações, tirou a venda do meu rosto e a jogou também para longe da nossa cama.

Ela cortou o tão precioso contato que a pouco iria me levar a um orgasmo. Quando tirou a venda e juntamente parou de me conceder prazer, meu corpo colapsou e eu não sabia mais absolutamente nada do que estava fazendo, senão sentir prazer pelo corpo dela.

Precisei piscar meus olhos diversas vezes até capturar com perfeição a imagem que se desenhava a minha frente. Ela estava se posicionando com os joelhos entre o meu rosto, e sem vergonha alguma, se abria com o dedo médio e indicador para que eu visse o quão molhada, escorrendo, ela se encontrava por mim.

— É assim que você me deixa... longe, perto, é assim que eu sempre fico por você. — umedeci meu lábio inferior, ansiosa para tê-la se esfregando na minha boca. Meu coração começou a bater mais forte no peito. — Você gosta do meu cheiro?

— S-sim!

Eu adorava o cheiro de Lauren, o gosto maravilhoso que só ela tinha.

Era o meu favorito desde então, e ela sabia disso. Tanto é que deixava a intimidade a centímetros da minha boca, se exibindo, pois, com meus pulsos atados, eu não poderia ser desobediente, muito menos puxá-la pelos quadris e trazê-la para a minha boca. Estava me torturando!

— Olha como eu estou molhada para você, Camila. — meu corpo tremendo da cintura para baixo quando Lauren levou a mão esquerda para as minhas mechas ao que a direita, que anteriormente deixava seu sexo ainda mais exposto para mim, começou a estimular seu clitóris, inchado e melado pelo lubrificante e gozo, assim como imaginei ainda com a venda. — Ela é toda sua, Duarte. Veja...

— Lauren... — o gemido começou a ficar preso na minha garganta conforme eu apertava minhas pernas uma na outra, excitada. — Amor... — suspirei, nervosa. — P-por favor, pare de fazer isso comigo... eu imploro, Lauren, por favor...

— Só você deixa ela assim. Veja como estou excitada para você, pulsando te querendo. — olhando para mim, séria, Jauregui lentamente enfiou dois dedos na entrada, o fez para que eu apreciasse do espetáculo que era ter suas dobras engolindo o dedo médio e indicador da mão direita. Começou a se masturbar perto do meu rosto enquanto eu a olhava completamente fora de mim, hipnotizada, movida pela tensão sexual. Essa mulher era o meu inferno e era só minha! — Oh, Camila, hm! — tombou levemente a cabeça para trás.

Meteu uma, duas, na terceira revirou os olhos, se arrepiando e puxando as minhas mechas com um pouco mais de força, onde arqueei minha cabeça para cima, desejando que se derramasse por inteira na minha boca.

Eu sentia meu corpo inteiro formigar, sedenta pelo orgasmo de Lauren, que consequentemente me levaria ao meu.

Penetrou uma quarta, quinta, uma sexta vez... na sétima empurrou meu rosto contra suas antecoxas, me obrigando a lamber os resquícios de lubrificação que escorria de sua entrada enquanto ela metia forte e fundo. Estou gemendo em sua pele, contraindo os dedos dos meus pés e mãos devido a agonia que sentia me tomar ao não poder tocá-la.

— Implora!

— Goza na minha boca!

Parou de se masturbar e imediatamente levou aqueles mesmos dois dedos até a minha boca, obrigando-me a chupar em ritmo intenso o gosto que minha língua já conhecia e adorava.

— Eu vou te dar aquilo que você tanto gosta, Karla, mas precisa me prometer que vai fazer direitinho... — minha boca meio mole, eu não estava tendo controle do meu próprio corpo mais. Tentava mover minhas mãos, e não podia. Tentava e tentava, mas pela primeira vez não era acatada. A submissão queimava a minha garganta, então quando Lauren guiou o meu rosto, segurando minhas mechas, até sua intimidade, eu me lambuzei, correndo para lamber sua entrada, sentindo seus nervos se esfregarem no meu rosto, sentindo na boca após dois meses de espera como era gostoso lamber do líquido que continha seu intenso prazer, um prazer que por partes eu quem havia lhe concedido. — Ah, assim! Continua assim! Não para!

Forçou meu rosto ainda mais e eu adoraria que ela me sufocasse naquela posição. No entanto, em segundos soltou minhas mechas, onde meu crânio repousou sem força alguma sobre o colchão da cama. Em seguida, sentou na minha boca e começou a rebolar, se esfregando nela, cheia de raiva e paixão. Nada parecia soar mais erótico que os meus gemidos dengosos sendo atrapalhados pela fricção que acontecia na minha língua e boca. Era demais, tão suficiente, que segundos depois passei a sentir jatos quentes melar todo o meu maxilar e boca, escorriam por minha garganta, minhas bochechas, e eu tentava capturar tudo com a lingua. Ela estava gozando na minha boca.

— Oh... — estava muito entregue para tentar assimilar o que estava acontecendo. Meu corpo formigando da cabeça aos pés. Eu não ia conseguir aguentar por mais tempo. Só conseguia ouvir os suspiros dela, além de alguns murmúrios roucos. — Eu já tinha me esquecido o quão boa você era com a boca... Você me enlouque, Camila. E eu te amo por isso. — ela gostava da posição que ocupava. Ditava tudo o que queria e eu sei exatamente a sensação que deve estar tendo ao me olhar abaixo de si, completamente rendida aos seus anseios. — Eu quero mais de você. Vem aqui...

O calor das peles suadas se tocando quando deslizou por todo o meu corpo, mamilos, barriga, me marcou com seu gozo assim como havia dito no início da noite enquanto eu lambia meu lábio inferior, pedindo por mais em minha boca. Eu queria tocar ela. Acariciar as tatuagens e o rosto de Lauren. Queria puxá-la para um abraço, um beijo que duraria o amor e vontade que sinto por ela. As respirações ofegantes, ela sorrindo safada e surpresa para mim. Gozou duas vezes na minha boceta após tudo isso, não me deixando alcançar o mesmo ápice. Em meio a ansiedade, comecei a me perguntar em pensamentos se Lauren me satisfazeria naquela noite ou não.

— Lauren, amor...

Me sentia tão confortável, sexy, submissa e rendida fazendo isso com ela. Nunca era apenas sexo quando eu pegava essa mulher me olhando daquela forma, repleta de atenção, charme. Não precisava dizer absolutamente nada, eu conseguia sentir toda a sua paixão apenas olhando para seus olhos.

Lauren retirou as algemas do meu pulso, implementando um novo ritmo na nossa noite ao beijar meu rosto com certo cuidado, minha boca, desceu os lábios pelo meu corpo, barriga, virilha e intimidade, onde bebeu de seu próprio gosto ao ter se aliviado no meu sexo. Eu queria o meu orgasmo, mas queria também adorar e memorizar este momento. Então, estou alisando suas mechas enquanto ela me acaricia com a boca e a língua. Ela me beija inteira. Me devora e me ama. Suas mãos não param de me dedilhar enquanto me acaricia. Eu me contorço satisfeita e apaixonada em ter novamente a graciosidade dos toques de Lauren no meu corpo, ela sabe que é a mulher da minha vida.

— Fica de quatro para mim, Camz.

Ah, um pedido sussurrado assim, bem baixinho na minha pele?

— Fica pra sua mulher, vai...

Óbvio que não iria negá-lo!

Fui me posicionando no que meu coração batia forte no peito. A malícia misturada com a saudade. O adeus à raiva e o olá a intensidade do amor. Eu estava sentindo tudo por Lauren naquele instante, totalmente a sua mercê ao me colocar de quatro na cama ao que ela se posicionava ao meu lado, de joelhos no colchão, beijando e tateando as minhas costas.

— Eu quero fazer amor com você amanhã de manhã. — disse, quase fazendo meus cotovelos apoiados na cama e joelhos se desequilibrarem.

— Ah, Lauren... — me deleitava em um prazer intenso enquanto ela me tomava com a boca e mãos.

— Mas agora eu preciso terminar essa noite da mesma maneira que começamos.

Os beijos quentes me arrepiava. Sentia seus mamilos durinhos tocaram a pele da minha coluna enquanto descia os beijos. Me curvava, empinava, torcendo para que dessa vez ela não fosse má comigo, que continuasse até o final.

— Eu vou te chupar e quero que você goze bem gostoso na minha boca...

Mordi com força meu lábio inferior, fechei os olhos, concordando com um "hunrum" sofrido, em transe.

Jauregui beijando meus quadris, dando mordidinhas leves na minha pele, causando ondas de excitação por todo o corpo, a espera de sua língua no meu ponto de prazer. Ia se posicionando curvada atrás de mim. Suas duas mãos segurando minha bunda. Seu rosto próximo a minha boceta. Apertava, me abria mais para ela. Eu estava tão exposta que sentia calafrios percorrerem o meu corpo. Seu nariz tocando próximo a região sensível, me fazendo murmurar palavrões enquanto ela se deliciava com seu joguinho sujo.

Ao final, finalmente acatou o meu pedido. Sua língua lenta e experiente passando pelas minhas dobras, me fazendo apertar o forro da cama com as duas mãos ao se recordar de como aquilo era gostoso. Gemi alto, pedindo por mais. E ela me deu. Lambeu de novo e de novo, de cima para baixo, estimulando meus quadris enquanto brincava com a minha intimidade usando a língua. Eu adorava aquele contato que só ela sabia fazer. Lento e molhado, do jeitinho que eu queria.

Sentindo meu orgasmo cada vez mais próximo, comecei a rebolar contra seu rosto. Abaixo minha cabeça, a escorando no colchão, empinando minha bunda para Lauren à medida que ela chupava e lambia o meu feixe de nervos. Gemia, mordi o lençol que forrava a cama, avisando-lhe no gesto que estava pronta para gozar.

Percebendo minhas reações, parou de me chupar e passou a distribuir beijos por minhas nádegas, costas, subiu, parou na minha orelha direita. Um de seus braços percorrendo o mesmo caminho, mantendo-se no meu pescoço, onde o agarrou com os cinco dedos.

— Goza pra mim, amor... — pediu com a boca no pé do meu ouvido. Revirei meus olhos.

Sua outra mão, que estava segurando meu quadril, desceu para entre a minha intimidade. Eu estava de quatro, empinada, esperando ansiosa por aquilo que só ela poderia me dar.

— Goza, Camila... me mela toda para eu te chupar do jeito que você gosta.

Minha coluna se curvando, meu corpo queimando de tesão.

Começou a esfregar a palma da mão pelo meu feixe de nervos sensíveis e molhados. Diferente de seus beijos, me masturbava rápido, de mão cheia, me segurando e mostrando que a região que ela masturbava com vontade era dela, era dela e de mais ninguém.

— Que boceta gostosa, porra! — deixou um tapinha nela. — Goza, vai! Goza pra mim!

Não deu tempo de mais nada, esfregou com mais força a palma da mão, subindo e descendo, rápido, e eu comecei a jorrar de quatro na cama. Gritei, me convulsionei e antes que pudesse sair da posição, Lauren me segurou com a outra mão pelo pescoço, me obrigando a continuar ali. Eu estava gozando e gritando de prazer enquanto ela não parava. Soltou a minha garganta, correndo para voltar a se enfiar entre as minhas nadegas, me lamber de cima a baixo. Tudo muito rápido, cheio de paixão. Uma loucura!

— Goza de novo! Na minha boca agora!

Me chupava enquanto eu ainda tentava me recuperar da ejaculação.

— Isso, amor, vem pra mim. — gemeu assim que eu me contrai em sua boca. — Vem pra sua mulher, Camila. Goza...

Continuou me estimulando mais e mais conforme me concedia um delicioso beijo grego, passando a língua devagarinho naquele lugar sensivel e prazeroso ao que masturbava o meu clitóris exposto com a mão direita. Segundos depois, não me aguentei e simplesmente passei a me render, conhecendo ali a tal sensação esmagadora do orgasmo múltiplo que explodiu de dentro para fora no meu corpo.

Avassalador, bruto. Era assim que passei a definir aquilo que sentia no ventre quando ele me obrigara a não só sair da posição, repousando sem forças de bruços no colchão, como também me tornara sensível, fugindo dos toques de Lauren enquanto me contorcia e gritava de prazer na nossa cama. Incrível! Somente essa mulher poderia me causar tamanho sentimento!

Posteriormente, nos beijamos em um pedido de desculpas, deixando para amanhã de manhã aquela conversa importante. Tomamos banho juntas e dormimos agarradinhas com um edredom, sabendo que aquele sentimento era único e especial em demasia para uma vez ter sido taxado como "sexo casual".

Eu, enfim, estava em casa novamente.

Com Lauren, a minha gerente e pessoa predileta.

. . .

Sabe aquela sensação de completude?

Sou uma mulher feliz e completa ao observar, escorada na porta do quarto, Lauren dormir na nossa cama. Estava preparando o seu café da manhã com ajuda do celular, em um tutorial no YouTube. Eu sorria para a vida simples que de repente me parecia conveniente. Foram dois meses em completo vazio sem sua presença, meses sem cor. Meu tempo de qualidade era todo com ela e eu não via a hora de Lauren acordar para eu poder confessar a saudade que senti, o pedido de desculpas que por todo esse tempo ela se recusou a ouvir por telefone.

Eu estava feliz, achava justo deleitar pelo menos um pouquinho desse momento mais íntimo após tudo que passamos. Por isso, pela primeira vez, estava preparando o nosso café da manhã.

O universo sabia sobre todas as minhas intenções para essa manhã e eu queria novamente abrir meu coração para ela.

Caminhando até a cozinha para checar as torradas e o café que eu estava aprendendo a fazer pelo tutorial no YouTube, recebi uma ligação de Keana.

— Argh, fala sério...

Peguei meu celular e não atendi a primeira, a segunda e muito menos a terceira tentativa dela.

O momento era meu e de Lauren. Não queria mais empecilhos na nossa relação. Não era justo. Pensava.

Insatisfeita, Keana me mandou mensagens, me pedia imediatamente para ir até Alphaville para nós duas nos encontrarmos em minha outra casa.

Cansada de objeções, fingi que não vi as mensagens e segui preparando o café da manhã dela. Keana sabia que eu estava com Lauren. Será que pelo menos dessa vez não poderia colaborar? Custava me ajudar? Eu não estava pedindo uma vida, e sim apenas um dia de sossego ao lado da minha mulher.

Porém, minha assessora prosseguiu e se manteve ainda mais insistente.

Segundo ela, havia assuntos sérios a serem tratados, e que, "por favor", eu a retornasse o quanto antes.

Eu jamais poderia imaginar que, chegando lá, ela me contaria que eu estava sendo colocada contra a parede, onde minha relação secreta com Lauren, além da minha permanência no programa Shark Tank Brasil, estavam correndo perigo.

🤍🤍🤍🤍🤍

Eita como se fode a minha Dudu😍❤️

Espero que tenham gostado, como vcs estão? A Marina me ajudou na construção do hot.

Ansiosa para trazer esse desfecho da história pra vcs!

Pf, não se esqueçam de votar. Eu fico tão contente quando os CAPS batem 1k de votos, será que conseguimos fazer o primeiro Ltops bater 1k?! Eu confio no nosso potencial!

Até a próxima e comentem e compartilhem a fic! Faltam 5 capítulos apenas para encerrarmos essa jornada maravilhosa❤️



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A primeira jornada.

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