𝔇𝐨𝐦𝐢𝐧𝐚𝐭𝐢𝐨𝐧 ☀︎ 𝖩𝗈�...

By Miagilmores

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Joseph Quinn, um guitarrista renomado e integrante de uma das maiores boybands de sua geração; onde o seu mun... More

𝟎𝟎| 𝐢𝐧𝐭𝐫𝐨𝐝𝐮𝐜̧𝐚̃𝐨
𝟎𝟐 | 𝐂𝐨𝐫𝐫𝐨𝐝𝐞𝐝 𝐂𝐨𝐟𝐟𝐢𝐧.

𝟎𝟏 | 𝐏𝐢𝐥𝐨𝐭𝐨

122 25 71
By Miagilmores

ᝰ 𝓓𝐎𝐌𝐈𝐍𝐀𝐓𝐈𝐎𝐍,
Joseph Quinn ᝰ


𝓐 nossa história começou há 10 anos e meio, quando Monalisa Alejandra De La Vega tinha apenas 13 anos. Deixando claro que aos 13 anos, os fascínios de Monalisa eram, sem ordem certa:

𝚂𝚄𝙰 𝙵𝙰𝙼𝙸́𝙻𝙸𝙰
𝙳𝙴𝚄𝚂
𝚆𝙸𝙻𝙻𝙸𝙰𝙼 𝙻𝙴𝚅𝚈

A avó de Monalisa,  Maria Alejandra De La Vega, também tinha os seus fascínios que eram constituídos por:

𝙳𝙴𝚄𝚂 !
────
𝙼𝙾𝙽𝙰𝙻𝙸𝚂𝙰

𐄂 exatamente nessa ordem.

°˟꒷꒦°˟

— Quem é esse tal garoto da sua sala, Monalisa? - perguntou a senhora de cabelos castanhos, encarando a pequena neta à sua frente.

— O nome dele é... - A garota se estremeceu, antes que pudesse pensar na resposta para sua avó. — É... Joseph. - Responde em um gaguejo. — Só nos falamos algumas vezes na saída do colégio.

— Sabe o que acontece quando uma menina como você fica sozinha com um garoto? — Pergunta a mais velha, olhando-a por cima do queixo.

— Sério, mãe? Isso é tão besta. - Outra voz feminina, presente no pequeno quarto, ressoa interrompendo a conversa. — Ela tem 13 anos!

— Mamãe, shiu! - Pede Monalisa, colocando o indicador entre os lábios.

Bom, a mulher que segurava um esmalte vermelho vibrante entre os dedos, pintando as unhas da mão esquerda com facilidade, sentada despojadamente sobre a cama macia do quarto azul turquesa, é a mãe da nossa Monalisa. Pilar Alejandra De La Vega. Os seus fascínios incluem:

𝙼𝙾𝙽𝙰𝙻𝙸𝚂𝙰
𝚂𝙷𝙰𝙺𝙸𝚁𝙰

𐄂 a ordem não é importante.

— Garotos só pensam em coisas erradas, coisas impuras! - exclama Maria, exalando autoridade em sua voz, fazendo a pequena Monalisa escutá-la com atenção. — Eles querem destruir a sua pureza, Monalisa!

— Fala sério! - resmunga Pilar do outro lado do quarto, levantando as sobrancelhas em indignação.

— Quando se quebra um copo de vidro em pedaços, e tenta concertar com cola, ele volta a ser o que era antes? - questiona a mais velha, erguendo a cabeça para cima.

— Não, ele pode vazar pelas rachaduras. - responde a criança, entreabrindo os lábios nervosa.

— É isso que acontece quando um rapaz assim tenta tirar a sua virtude, Monalisa.

— Eles só conversaram, ele não chamou ela para um motel, mãe! - protesta Pilar, inquieta sobre o colchão. — Ele tem 13 anos, é um bom garoto, o que ele ia fazer com ela?

— Tentar persuadi-la a fazer algo que não queira. - rebate Maria, com convicção. — Não se pode confiar em garotos nessa idade, eles têm muitos hormônios.

— Eles só conversaram! - exclama a mãe de Monalisa, incrédula.

— É na conversa que o pecado se esconde. - revida a senhora, balançando a cabeça.

— Talvez não tenha sido apenas uma conversa...- murmura Monalisa com receio em sua voz, encolhendo o seu corpo conforme as palavras.

— Como assim, querida? - pergunta sua mãe, fazendo os olhos curiosos da sua avó quase saltarem de suas pálpebras.

— Ele me beijou. - fala rapidamente, como se estivesse arrancando um band-aid de um machucado.

— O QUE? - pergunta a sua avó assustada, antes de sentir a sua pressão despencar junto com o seu corpo.

— ALELUIA!!!! - grita Pilar em um pulo de alegria, obrigando-a ficar de pé sobre a cama.


᠀ ꒷꒦ 𝓓𝗘𝗭 𝗔𝗡𝗢𝗦 𝓓𝗘𝗣𝗢𝗜𝗦 ꒷꒦ 𐋉
- dias atuais -
⥂ ⥃

Objetos caros jogados de forma brusca sobre o chão, botões da camisa social abertos pela luxúria, corpos suados se conectando pelo tecido de suas vestes, uniforme de trabalho bagunçado, que se alinharam perfeitamente com os fios de cabelo da Srta. De La Vega, que se debruçava e a aproveita da paixão que havia dominado todo escritório espelhado.

A sua cabeça tombava e girava para trás como ciranda, a cada encontro dos lábios carnudos do moreno, que beijava a sua pele sem pudor, enquanto enlaçava as mãos firmes na cintura que parecia ter sido esculpida para encaixar em seus braços, com desejo. Seus dedos nervosos caminhavam até o maxilar da jovem, a puxando para perto de seu rosto, enquanto a sua outra mão, trabalhava para deixar os seus corpos cada vez mais unidos, a não ser pelo tecido de suas roupas como o único empecilho.

— Trata assim todas as suas funcionárias, Senhor Solano? - pergunta Monalisa, com a voz ofegante.

— Só as que se comportam direito. - responde com um sorriso se esboçando entre os seus lábios, que logo, selaram os da mulher em sua frente, permitindo espaço para que as suas línguas dançassem com perfeição.

— Beijar o chefe no seu escritório é se comportar direito? - questiona a mulher provocativa, puxando o lábio inferior do rapaz com os dentes. — O que os outros vão pensar disso?

— Que você é a minha. - responde entre selinhos que trilhavam caminho até a curvatura do pescoço da jovem, fazendo-a estremecer em suas mãos. — E que também é a mulher mais gostosa do mundo.

— E essa mulher tem que ir agora.- a sua voz sai rasgada, tentando juntar todas as suas forças para erguer a sua postura e se desviar dos arrepios que os toques do homem em sua frente causavam em cada centímetro do seu corpo com cautela e perfeição.

— Não tem não. - protesta, levando os seus dedos até os fios de Monalisa, enlaçando em suas mãos, a fim de conseguir ter mais acesso a todo o seu colo.

— Eu tenho que trabalhar. - rebate a mulher em um sussurro pouco convincente, afundando ainda mais o seu quadril na mesa de mármore, a qual estava sentada.

— Eu sou seu chefe. - fala rasgado, retirando a mão dos cabelos macios da garota, levando até as suas coxas fardas, trilhando caminho de sua pele arrepiada, até dentro do seu vestido que usava como uniforme de trabalho. — isso é uma ordem.

Quando Monalisa sentiu os dedos sábios e fortes de Jean adentrando em seu vestido, algo em seu cérebro foi ativado e obrigou-a se afastar; desviando assim de seu desejo presente que comandava o seu corpo.

— É... eu... - suspira fundo, dando um passo para o lado, afastando-se do moreno que agora, a olhava confuso. — Tenho mesmo que ir. - fala, dando ênfase no "mesmo". — Estão precisando de mim na recepção.

— Você trabalha no bar, não na recepção. - rebate o Solano confuso, franzindo o cenho.

— Mas eu tô dando uma força pro Brian hoje, ele está meio cansado. - mente, andando de costas em passos lentos até a saída. — Sabe como é né? Ressaca, jovens... né e tals.

O que ela estava fazendo? Ela disse mesmo que o seu colega de trabalho estava com ressaca para o próprio chefe, que por acaso também era o seu namorado, para não transar com ele? É sério isso, Monalisa?

— Quer dizer... eu que estou de ressaca. - gagueja tentando concertar o que tinha acabado de falar. — Minha mãe fez alguns... é... como é... como é o nome daquele negócio amarelo?

— Piña colada? - sugere o homem confuso, sem entender o que ela estava tentando dizer.

— Isso aí. - concorda, balançado a cabeça rapidamente. — Isso faz um estrago que olha... se você visse o banheiro... - E o arrependimento veio na hora. — É, acho melhor eu ir.

— A gente se vê mais tarde? - questiona Jean, aproximando alguns passos de sua namorada.

— Claro. - assente com um sorriso tímido nos lábios, que logo são selados novamente pelo moreno.

— Assim podemos terminar o que começamos na minha suíte. - fala o homem galanteador, em um sussurro, aproximando a sua voz firme e inigualável de seu ouvido.

— Ahram. - murmura, sentindo um nó formar em sua garganta, forçando um sorriso simpático em suas maçãs do rosto. — Tchau.

⊹◬⃟•⃟

— Vocês ainda não transaram? - Questiona Clara, colocando algumas porções de pastéis em cima da bandeja.

— Não tivemos oportunidade. - Responde, ajudando com os pratos.

— Como não?- Pergunta novamente incrédula. —Vocês estão juntos há sei lá... - Entreabre os lábios, encarando-a como se fosse uma louca. — Dois meses?

— Eu trabalho para ele, Clara. - Revida Monalisa, colocando a bandeja pesada nas mãos da amiga. —Ele é meu chefe.

— Você entra mais no escritório dele do que a própria secretaria. - Rebate a mulher cética, com um certo olhar metido. — Isso não é desculpa.

— Ele é ocupado.- Tenta explicar, gesticulando com as mãos. — E eu tô no penúltimo período da faculdade. Temos outras prioridades.

— Sua vagina não é uma prioridade? ela já deve está com teia de aranha. - Murmura a mulher, revirando os olhos.

— Estão falando de quê? - Pergunta Brian, aproximando-se. — Estou me sentindo excluído.

— Monalisa resolveu que não quer trepar com o namorado dela.

— O que? - Questiona o homem novamente em um tom estridente e indignado. —Você ainda não deu pro brigadeirão? Pecadora desumilde!

— Seria mais fácil colocar em um carro de som.- Ironiza para Clara, revirando os olhos.

— Por que não deu ainda para ele? - Questiona a mulher de cabelos curtos.

— Está com medo de ficar entalada com o peruzão dele? - Provoca Brian em uma risada irônica.

— Quer saber? eu vou trabalhar.- Fala cética, semicerrando os olhos. — Tenho contas pra pagar. - Completa, saindo de trás do balcão. — Vocês deveriam procurar uma lavagem de roupa.

— VIRGEM! - Grita Clara ao longe, quando Monalisa já estava distante o suficiente para não voltar o caminho.

Os olhos de Monalisa se reviram em um gesto inconsciente, junto com o seu dedo do meio que foi levantando em um gesto automático da raiva que estava sendo percorrida pelas suas veias.

Eles não estavam totalmente errados, ela realmente estava com um pouco de medo de se envolver sexualmente com ele. Não que ela não confiasse no rapaz, mas em Miami, as notícias corriam como cavalos e o passado de Jean Solano, não era segredo para nenhuma alma viva entre as praias e o sol escaldante daquele lugar.

O canalha do Miami Palace. O garoto problema. O libertino incurável entre os diversos outros sinônimos para definir o herdeiro dos Solanos. Bom, é claro que se Monalisa estava com ele, é porque ela acreditava na mudança do rapaz, porém, o que ela não acreditava era que a sua avó fosse aceitar o namoro dos dois, já que estava sendo cada vez mais difícil esconder esse romance dela nas últimas semanas.

A sua mãe, já sabia. Na verdade, ela sempre era a primeira a saber de tudo, porém, até mesmo ela, ficou com um pé atrás com o Jean no começo, porém com o tempo e os segredos que os uniam, acabou sendo inevitável que se familiarizassem, principalmente quando ele a prometeu que iria apresentá-la a Shakira. Nada melhor do que a união entre sogra e genro, não é mesmo?

— Preciso que atenda aquela mesa ali. - Fala a doce mulher loira em um tom apressado, pelas bandejas pesadas espalhadas em suas mãos, apontando com a cabeça para o lugar indicado. Uma mesa distante, do lado direito do restaurante, próximo ao pianista que tocava uma linda melodia que não consiga decifrar. — Por favor, tô atolada até o pescoço, a Guadalupe pediu demissão e eu tô sozinha. - Fala Sabrinny, rapidamente, soltando um suspiro pesado de seus lábios. — Quebra esse galho pra mim vai.

— Deixa comigo. - Diz Monalisa com um sorriso gentil em seus lábios, retirando o tablet que estava embaixo do braço da mulher.

— Você é um anjo! - Exclama a loira, caminhando em direção a cozinha. — Você tem asas, De La Vega. - Complementa, virando-se sobre o calcanhar.

Um sorriso esboça nos lábios avermelhados da jovem, que trilhava caminho até a mesa distante com os toques das suas sandálias estalando sobre o chão.

O saguão era repleto de mesas enormes arredondadas, com um charme de fundo do mar na decoração, o que se harmonizava perfeitamente com o áurea de Miami. Todos os tons de verde água, passeando entre o perolado até chegar ao azul turquesa, tornava aquele hotel único e ainda mais aconchegante. Mesmo que ela soubesse que nunca conseguiria entrar em um lugar como esse, se não fosse como funcionária, ela adorava saber que entre todo aquele luxo que exalava em cada centímetro do lugar, ela poderia ser quem ela quisesse. O que as vezes, a fazia pensar em como o dono de tudo isso se interessou por apenas uma das milhares empregadas  desse hotel. Claramente, esse é um dos mistérios que mais atormentavam a sua mente, não por falta de autoestima, mas sim, por uma certa consciência, já que os dois mundos se misturarem era algo quase inédito em sua vida.

Seus pés aproximaram da mesa arredondada, com um homem virado de costas para ela, mostrando apenas a sua nuca e um pouco dos seus pequenos fios cacheados que escorriam do seu couro cabeludo.

Ela se aproximou ainda mais, desviando a sua atenção para o tablet, desbloqueando e logo abrindo nas anotações para facilitar o seu trabalho.

— Com licença, gostaria de pedir alguma coisa? - Questiona educadamente, desviando o seu olhar da pequena tela do aparelho para o cliente à sua frente. Foi então, que os seus olhos travaram junto com o seu corpo que conseguia sentir os batimentos de seu coração na ponta dos seus pés, junto com uma paralisia que impediu qualquer pensamento ou ato voluntário de si mesma. Não é possível. Não pode ser.

𝐍𝐨𝐭𝐚𝐬 𝐝𝐚 𝐀𝐮𝐭𝐨𝐫𝐚:
Oii babys,  esse é o primeiro capítulo da fanfic do joe, Espero que gostem! :)

aesthetic by drwlight . Obrigada, linda! você arrasa sempre! <3

| Se gostou, não esqueça de votar e
comentar <3 |

Beijinhos e bom dia, boa tarde ou boa noite, meus lindos!❤️💋

╾┉᭚⃟❀

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