Estúpido Cupido! ⁿᵒᵃⁿʸ

By graywson

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【 adp. 𝗻𝗼𝗮𝗻𝘆. +💘 】 Para onde vamos quando morremos? Essa é uma pergunta que todo mundo já se fez em al... More

Prólogo - parte 1
Prólogo - parte 2
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Epílogo

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By graywson

NOAH U.

Any havia voltado a ser legal comigo mesmo depois de eu estranhamente tê-la ignorado – ato que eu podia jurar não ter sido proposital – e ido atrás de Vanessa durante uma conturbada semana onde eu do nada decidi que queria reaver a minha antiga relação. Quando aquilo acabou, eu fiquei com essa sensação de que não vivi os últimos dias e não tomei minhas próprias decisões. Vanessa relatou estar sentindo o mesmo, como se tivesse ligado o piloto automático em sua mente.

Não posso chamar a conversa que tivemos de término. Como eu disse, aquilo durou uma semana e não fizemos nada além de passar tempo juntos e nos beijarmos sem passar para os próximos níveis. O pior de toda essa história foi a forma como eu deixei a Any de lado e nem sequer lhe dei satisfações. Mais estranho que isso era só o fato de ela ter lidado super bem e ter aceitado as minhas desculpas com facilidade, mostrando não estar com nenhum rancor de mim.

Resolvi aproveitar a bondade dela e parei de me martirizar. Estávamos convivendo muito bem, mas nada ia muito além disso. Any não me dava brecha nenhuma. Eu a chamei para sair, fiz inúmeros convites e tentei flertar a elogiando sobre qualquer coisa que me chamasse a atenção, mas nada surtia efeito e ela só desconversava. Me fez pensar que talvez ela não estivesse mais tão interessada assim, isso explicaria o porquê de ela ter reagindo tão bem quando eu pedi perdão por ter ido atrás da Vanessa.

Eu parecia a droga de um adolescente. Passava a maior parte do dia pensando nela e chorava sempre que dizia para mim mesmo que ela não estava nem aí para mim. Nunca chorei tanto – creio que nem quando era um bebê – como estava chorando naquela semana. Na frente dela, eu era só sorrisos, mas sozinho em casa eu olhava as fotos que tiramos juntos e me derramava em lágrimas.

Thor era o único que estava ali para me confortar e também o único que podia ver aqueles meus momentos de fraqueza. E como se sentisse cada dor minha, ele estava sempre perto. Eu sabia que ele sentia falta da Any também e já estava na hora de ela fazer uma visita para ele.

— Por favor, Any. Ele sente sua falta. — pedi enquanto falava com ela por ligação. — Cinco minutos e eu deixo você ir embora.

— Você deixa? — riu. — Não é como se você controlasse meus horários, doutor Urrea. Não sou mais sua assistente. — foi sarcástica.

— Pelo Thor, por favor! — pedi mais uma vez.

Ela fez uma pausa do outro lado, provavelmente para pensar.

— Tudo bem. Pelo Thor. Mas só vou ficar aí por uns dez minutos, eu preciso ir até a praia.

— À noite? — estranhei.

— Sim.

— Com quem? — a pergunta saiu no automático, não pensei sobre se aquilo seria invasivo.

— Sozinha. Eu quero ficar comigo mesma por algumas horas, poder curtir a mim mesma, sabe?

— Sei bem. — sorri. — É ótimo poder curtir você.

— Nossa, Noah! — deu risada. — Chego aí em poucos minutos.

Pouco tempo depois a campainha da minha casa tocou. Fui abrir a porta e assim que a vi quase perdi o fôlego. Ela estava usando um vestido amarelo soltinho, tinha os cabelos presos em uma trança na lateral e estava sem nenhuma maquiagem, com todas as marquinhas do seu rosto aparecendo.

— Oi. — abri um sorriso bobo.

— Oi! — antes de entrar, ela beijou minha bochecha. — Onde ele está? Eu trouxe biscoitos.

Soltei um assobio alto e então Thor veio correndo dos fundos e pulou sobre Any, abanando o rabo e tentando lambê-la. Ela riu e se abaixou o suficiente para beija-lo no topo da cabeça. Da bolsa que trazia, ela tirou um pacote de biscoitos caninos e alimentou Thor com alguns.

— Eu também estava com saudades. — ela foi até o sofá e ele a acompanhou. — Desculpe não ter vindo mais te ver.

— Ele iria adorar se você aparecesse com mais frequência e confesso que eu também. — fui até ela e sentei ao seu lado.

Ela olhou para mim com um sorriso triste e depois voltou sua atenção para Thor.

— O que foi? Eu disse algo errado? — perguntei preocupado.

— Não. — suspirou. — Nada errado. Eu só estive muito melancólica esses últimos dias.

— Quer conversar sobre isso?

— Está tudo bem. — sorriu mais uma vez e segurou a minha mão.

Thor esfregou o focinho em nossas mãos, indicando que queria receber carinho de Any. Enquanto ela acariciava a cabeça dele, nós continuamos a conversar.

— Você é a única pessoa que ele gosta além de mim. — ri. — Foi até estranho ele ter te atacado quando te conheceu porque na maioria das vezes ele não dá a mínima para as pessoas.

— Me assustar pra caralho foi o jeito dele de dizer que gostou de mim? — arqueou a sobrancelha.

— Pode apostar que sim. — fiz uma pausa. — O que vai fazer amanhã? Eu tenho uma casa de campo. Eu, você e o Thor poderíamos passar o dia lá, talvez dormir. É um ótimo lugar pra descarregar os problemas.

Outra vez ela abriu aquele sorriso triste, mas dessa vez seus olhos marejaram.

— Any? — toquei seu queixo e fiz ela erguer o rosto. — O que houve?

— É que... Eu não posso. — a primeira lágrima rolou por sua face. — Não vou estar na cidade amanhã.

— Vai viajar?

— Tipo isso.

— Any, por que você está chorando? — voltei a ficar preocupado.

— É melhor eu ir. — ela limpou ligeiramente o rosto e se pôs de pé. — Ainda tenho que ir à praia e não quero voltar tarde pra casa. — começou a caminhar em direção à saída.

— Any. — segurei seu braço e a fiz se virar para mim. — O que está acontecendo? Por favor, se abre comigo.

Ela me encarou em silêncio e de repente seu lábio tremeu e ela soltou um soluço, começando a chorar em seguida. Any me abraçou e chorou com o rosto enfiado em meu peito, repetindo que não sabia que isso iria ser tão difícil. O que estava sendo difícil?

— Desculpa. — pediu ao se afastar. — Me desculpa. — passou as mãos pelo rosto e cessou os soluços.

— Any, fica aqui, se acalma e se puder me conta o que aconteceu. Eu vou fazer o possível pra te ajudar.

— Você não pode me ajudar. — deu as costas para mim.

Quando ela saiu pela porta da frente, eu fui atrás dela e a segui até o jardim. Antes que eu a alcançasse, Any parou no meio da estrada de pedras e colocou a mão sobre o peito. Só percebi que ela estava prestes a desmaiar quando ela cambaleou.

— Any! — corri e a agarrei antes que ela caísse no chão. — Any! Por favor, acorda! — dei alguns tapinhas em seu rosto. — Any!?

Aproximei minha mão de seu nariz e notei que ela não estava respirando. Aquilo me desesperou ainda mais. A peguei no colo e corri até a garagem. Coloquei-a no banco de trás do carro e saí de casa, dirigindo com muita rapidez em direção ao hospital, ignorando semáforos e sinais de parada.

Cheguei ao hospital e entrei correndo com ela em meus braços.

— Por favor, alguém me ajuda! Ela não está respirando! — gritei desesperado.

Imediatamente alguns enfermeiros vieram com uma maca e a tiraram do meu colo, a levando até o interior do hospital. Tentei segui-los, mas fui impedido de ir além das portas do quarto de emergências para onde a levaram. Fui direcionado a voltar até a recepção e passar os dados de Any, além de ter que explicar o que exatamente aconteceu.

O máximo que eu consegui dizer foi que ela estava bem e de repente desmaiou. Fui informado de que ela teve um infarto e recebi perguntas sobre se ela tinha alguma doença crônica, pois era jovem demais para aquilo acontecer. Eu não sabia nada sobre o estado de saúde de Any e minha única alternativa foi chamar a Nour, que veio o mais depressa que pôde e tomou as rédeas da situação.

Não demorou até Heyoon e Josh estarem lá também. Recebemos a notícia de que conseguiram reanima-la e aquilo foi um alívio. A notícia ruim era que ela ainda estava instável e qualquer coisa podia acontecer nas próximas horas.

Só podíamos entrar de dois em dois e eu deixei que Nour e Heyoon entrassem antes, pois precisava me preparar para ver a Any com todos aqueles aparelhos a mantendo viva.

— Noah, você quer que eu vá até a sua casa pegar um casaco? — Josh perguntou.

Eu usava uma calça de pijama vermelha com estampa xadrez e uma camiseta preta. Nos pés, os primeiros chinelos que eu vi pela frente. Qualquer pessoa estaria com frio, já que o hospital tinha esse clima mais resfriado, mas eu não sentia nada além de uma preocupação dolorosa afundando no meu peito.

— Se alguma coisa acontecer com ela...

— Nada vai acontecer com ela. — Josh me cortou.

— Eu não vou sobreviver sem ela, Josh. — voltei a chorar. — Não dá. Eu não consigo.

— Não fale assim. Ela precisa que você fique com a cabeça no lugar agora. — ele me abraçou de lado, apertando carinhosamente o meu ombro.

Quando Heyoon e Nour saíram do quarto, as duas estavam desoladas, Nour ainda mais. Ela nem conseguia formular uma frase direito e teve que pedir licença para se recompor.

— Vamos lá. — Josh fez sinal para que eu o acompanhasse.

Com o coração na mão, eu fui com ele até o quarto e nós entramos. Mais lágrimas rolaram por meu rosto ao vê-la respirando por aparelhos, seus batimentos cardíacos fraquinhos sendo monitorados. Cheguei ao lado dela e me entreguei ao pranto, soluçando alto enquanto segurava e beijava sua mão.

— Ela está fria... Ela está com frio. — puxei o cobertor mais para cima e o ajeitei em volta de seu corpo. — Está tudo bem, minha lua. Eu estou aqui, vou cuidar de você.

Josh ficou o tempo todo ao meu lado, sempre em silêncio, mas sempre presente.

— Com licença. — ouvimos alguém entrar e eu observei Jack segurando uma prancheta e com o semblante sério. — Eu acabei de iniciar o meu plantão e soube que a Any estava internada.

Não me lembro de tê-lo visto tão preocupado assim antes. Jack era sempre sorridente e piadista, mas agora estava pálido e aparentemente amedrontado.

— Já sabem o motivo de ela ter tido um infarto? — Josh perguntou.

— Ainda estamos investigando, mas o mais provável é que ela tenha alguma doença hereditária ou crônica.

— Já me falaram isso na recepção. Vocês vão ficar repetindo a mesma coisa ou vão tentar salvar a vida dela de verdade? — fiquei irritado.

— Noah, eu entendo que isso esteja sendo difícil pra você, está sendo pra mim também. Eu tomei a frente do caso da Any porque quero que tudo o que estiver ao nosso alcance seja feito de maneira eficaz para salvá-la. Eu te garanto que estamos nos esforçando, mas no momento a única coisa que podemos fazer é aguardar o resultado dos exames para sabermos que medidas precisam ser tomadas.

— Que tal beber um pouco de água? — Josh sugeriu.

Suspirei e assenti. Beijei a mão de Any uma última vez antes de eu e Josh deixarmos o quarto.

Josh foi até a minha casa e me trouxe um agasalho. Passei o resto da noite do lado de fora do quarto dela, olhando para a porta como se ela fosse simplesmente levantar da cama e sair de lá. Na madrugada, Josh e Heyoon voltaram para casa e apenas eu e Nour permanecemos no hospital.

— Como soube que ela era sua irmã? — perguntei depois de uma noite inteira em silêncio.

— Ela me contou. De início eu não acreditei, mas depois fizemos um teste de DNA que deu positivo.

— Ela é filha do seu pai sumido?

— Não. Ela é filha da minha mãe.

— Desculpe, mas a vovó Priscila já era bem idosa quando eu era criança. — estranhei. — Como ela conseguiria ter outro filho? E por que ela não criaria o próprio bebê?

— A Any vai te responder cada uma dessas perguntas quando ela sair daquela cama. — fechou os olhos por um instante. — Ela vai sair daquela cama sã e salva. — falou mais para si mesma.

O dia seguinte passou arrastado. Continuei no hospital e mal consegui comer. Any se mantinha do mesmo jeito, sem piorar ou melhorar. Os resultados dos exames saíram e mostraram que ela tinha lesões internas graves, como se tivesse sofrido algum grande impacto ou vários. Fui questionado e pressionado sobre isso, mas eu não fazia ideia de como Any havia se machucado e também queria muito saber.

Durante o dia, minha avó esteve lá. Entrou para vê-la e o tempo todo manteve uma serenidade que eu invejava. Era a mesma serenidade se quando o meu avô faleceu. Eu queria poder aceitar esse tipo de coisa com tanta paz quanto ela fazia.

Vanessa também apareceu, me disse palavras de apoio e avisou que estaria aqui por mim se eu precisasse.

Outra pessoa veio e ficou mais tempo que os outros. Klaus. Eu ainda não tinha certeza de que tipo de relação ele tinha com a Any, mas agora ele estava tão desolado quanto eu. Era como um espelho emocional. E era notável o quanto ele e Jack estavam abalados, pois não foram nem capazes de alfinetarem um ao outro como sempre faziam. A conversa entre eles foi séria e tensa.

Fui obrigado por Josh a ir para casa tomar um banho à noite, mas logo depois disso voltei ao hospital. Fiquei o tempo todo ao lado dela e segui conversando como se ela pudesse me ouvir.

Perto da meia noite, eu saí para beber alguma coisa e quando retornei vi Klaus em pé à porta do quarto olhando fixamente para o seu relógio. Antes que eu pudesse perguntar o que ele estava fazendo, o barulho do monitor da Any indicou que o coração dela havia parado de bater.

Foi questão de segundos até eu correr para dentro e depois sair feito um furacão, gritando pelos corredores. Uma equipe médica veio depressa e eu tive que ficar do lado de fora com Klaus. Ele estava em estado catatônico e eu fiquei desesperado, chorando como uma criança enquanto observava Jack usando o desfibrilador para tentar reanimar a Any.

Foi um choque após o outro até eles desistirem. Nos meus ouvidos, a voz de Jack foi como um eco quando ele disse "hora da morte meia noite em ponto".

Caí de joelhos e soltei um grito agonizante bem do fundo do meu peito. Esquivei-me para a frente e fechei minhas mãos em punhos, batendo no chão como se eu tivesse forças para quebrar o piso. Tinha certeza de que estava machucando meus dedos, mas nada doía mais do que aquilo. Foi como se um pedaço de mim tivesse sido arrancado e tudo o que eu queria agora era morrer.

Klaus ajoelhou ao meu lado e segurou meus braços para que eu parasse de me machucar. Agarrei-me a ele com força, continuando a chorar como se pudesse colocar o meu coração para fora a qualquer momento. Ele me segurou com força, me apertando contra ele. Senti outra pessoa se aproximando e de repente uma picada em meu braço. Olhei brevemente para cima e vi Jack com uma seringa vazia em mãos.

— Vai se sentir melhor por enquanto. — ouvi Klaus dizer para mim antes de eu apagar completamente.

[•••]

Quando acordei achei que tudo havia sido um sonho, ou melhor, um pesadelo. Mas era real e eu constatei isso ao ver que estava na cama de um hospital e que minha avó estava ao meu lado com lágrimas nos olhos enquanto lia o que parecia ser uma carta.

— Any... — murmurei me levantando atordoado.

— Acalme-se, querido. — minha avó pediu.

— Vó, ela... Ela... — engasguei com as palavras. Não conseguia dizer aquela frase.

— Ela deixou algo pra você. Any escreveu uma carta para cada um de nós. — ofereceu-me um envelope azul selado com os dizeres "para quando eu for..." escrito com a letra de Any.

Abri imediatamente e comecei a ler.

Querido Noah,

Se você está lendo isso, é porque tudo deu errado. Meus dias com você foram curtos, mas foram os melhores que eu pude imaginar e eu gostaria que você soubesse disso. Achei que se as coisas acabassem mal, eu teria desperdiçado tudo com você, mas não é esse sentimento que eu carrego. Ao contrário do que pensei, a última coisa que eu poderia sentir é arrependimento. Nós fomos muito felizes em nosso curto período juntos e essa felicidade fez tudo valer (mesmo as vezes em que você me irritou com seu lado de chefe autoritário).

Creio que agora seja o momento em que eu falo a verdade. Há alguns dias, Amelia me relatou sobre como você tem prestado atenção nas coincidências estranhas entre mim e a amiga de infância da sua avó. Pois bem, você precisa saber que eu e ela somos a mesma pessoa. Não sei como eu poderia provar isso, já que provavelmente eu estou morta de novo, então fica só a minha palavra em um pedaço de papel. Após o acidente em 1976, me tornei um anjo (cupido), dos piores, inclusive. Deixando as minhas incompetências celestiais de lado, a coisa mais importante disso foi ter escolhido você. Eu queria que você me amasse, mas no final eu queria apenas que você amasse alguém, mesmo esse alguém não sendo eu. Se eu não consegui isso, é uma pena para mim, espero que o seu próximo cupido aproveite o terreno recém preparado e ache alguém que se encaixe com você.

Ainda sobre minha vida como cupido, preciso confessar que o motivo inicial do meu interesse em você não foi digno. Você se parece muito com alguém que eu amava na minha primeira vida no século XX e isso me levou a tomar a atitude de tentar fazer de você o meu pneu de estepe. Consegue imaginar a minha frustração ao ver que você não era uma pessoa gentil? Eu queria estar morta (de novo). Mas enfim eu consegui enxergar em você algo que ninguém podia. Vi seu lado emocional, suas inseguranças e peculiaridades mais íntimas. Isso me fez te amar. Sim, eu te amo. E eu não te amo por causa de com quem você se parece, mas sim porque você é você. Todo mundo deveria ter um Noah para si em algum momento, porque uma pessoa como você faz qualquer um se sentir mais vivo (posso dizer isso com propriedade porque sei como é estar literalmente morta).

Obrigada por todas as coisas que fez por mim e de como me fez sentir. Olhe para trás com alegria, por favor. Não há arrependimentos, você sempre será a melhor decisão que eu já tomei em qualquer uma das minhas vidas.

Seja feliz.

Com amor,

Any.

PS - Tente fazer alguns cupcakes caseiros, vai ver como parecem melhores do que os das vitrines das confeitarias. Além disso, você pode ter quantos quiser se souber fazer e assim não irá falir tão rápido.

PSS - Dê uns abraços no Thor por mim.

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