Estúpido Cupido! ⁿᵒᵃⁿʸ

By graywson

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【 adp. 𝗻𝗼𝗮𝗻𝘆. +💘 】 Para onde vamos quando morremos? Essa é uma pergunta que todo mundo já se fez em al... More

Prólogo - parte 1
Prólogo - parte 2
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Epílogo

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By graywson

NOAH U.

Enquanto Any se preparava para que pudéssemos ir embora, eu saí do quarto para garantir que a minha avó ainda estivesse dormindo. Ainda estava cedo e ela costumava dormir a manhã inteira após suas festas de aniversário. Eu não queria ser visto ali e ter que explicar que o motivo de ter sumido no meio da festa foi porque estava transando com a Any no andar de cima. Ela certamente ficaria irritada, ainda mais porque, segundo a própria Any, minha avó não estava simpatizando tanto com ela.

Assim que virei o corredor, vi Amelia saindo de seu quarto enquanto terminava de amarrar o robe bocejando de forma sonolenta. Eu travei no meio do caminho, tentando pensar em alguma desculpa rápida e convincente.

— Noah? — olhou-me com estranheza. — Você dormiu aqui? Achei que tinha ido embora mais cedo, fiquei até preocupada porque não veio se despedir.

— Pois é, aconteceu que eu... — a quem eu estava querendo enganar? Não havia o que dizer.

— O que aconteceu? — agora ela começou a me olhar com desconfiança.

Eu sabia que não adiantaria tentar pensar em nada, então o melhor caminho era admitir e deixar que a minha avó lidasse sozinha com qualquer que fosse o problema que ela tinha com a Any.

— Eu estava com a Any. — suspirei.

— E vocês... — ergueu as sobrancelhas. — Certo... — pigarreou, desviando o olhar. — Você sabe o que eu acho sobre fazer essas coisas na minha casa, Noah, você já é um homem adulto.

— Eu sei, me desculpe, não vai acontecer mais. Bom, não na sua casa.

— Não precisa especificar.

Um silêncio desconfortável se estabeleceu e eu notei ela dedilhando o pingente do colar que usava. Aquilo não era uma joia e tão pouco se parecia com qualquer acessório que ela gostava de usar. Parecia um daqueles colares onde se podia colocar fotos.

— Isso é novo? — apontei para seu pescoço.

— Sim. — falou apenas.

— O que tem dentro?

Ela abriu num movimento rápido e fechou em seguida, não me dando a chance de ver detalhadamente. Apenas pude notar que eram duas mulheres.

— Sou eu e a minha melhor amiga de infância. — explicou. — Agora, Noah, eu quero que me responda uma coisa e que não desconverse. — aproximou-se de mim do mesmo jeito que fazia quando desconfiava que eu estava mexendo no armário de bebidas do vovô. — Você e a Any estão juntos de verdade ou isso é só uma brincadeira pra você?

— No início era pra ser só diversão, mas agora eu quero tentar de verdade. — admiti.

A revelação a deixou claramente surpresa.

— De verdade? Você está gostando dela?

— Ah... — cocei a nuca. — Eu não sei te dizer, eu só sei que é a primeira mulher desde a Vanessa que realmente me faz bem em todos os aspectos. E eu sei que a Any espera mais de mim e eu não quero perdê-la, então pretendo dar uma chance a nós dois.

— Isso parece... muito bom na verdade. — sua expressão suavizou. — Tudo o que eu mais quero é que você volte a ser feliz e que sossegue com alguém bom. — tocou o meu rosto com uma das mãos. — Tem todo o meu apoio.

Não imaginei que as coisas seriam tão fáceis, mas fiquei feliz por ouvir aquelas palavras positivas vindas da minha avó.

Quando pensei em responder, Any curvou o corredor e parou bruscamente ao nos ver ali. Ela arregalou os olhos, os intercalando entre mim e Amelia.

— Bom dia, senhora Urrea. — falou cordialmente e em um tom claramente nervoso.

— Bom dia, Any. — minha avó sorriu fraco. — Estão com fome? Eu estava indo tomar café da manhã.

— Café da manhã? — Any franziu o cenho não entendendo o porquê de estar sendo convidada para aquilo depois de ser flagrada nessa situação.

— Nós agradecemos, vovó, mas já estávamos de saída. — fui dizendo ao apoiar minha mão na parte baixa das costas de Any. — De novo, eu sinto muito.

— Tudo bem, eu os acompanho até a porta. — deu as costas e caminhou em nossa frente, nos dando brecha para segui-la.

— Tudo bem? Tudo bem de verdade? — era adorável a forma como Any estava confusa.

— Sim, Any, tudo bem. — vovó repetiu enquanto descíamos as escadas. — Espero que ano que vem vocês consigam ficar algumas horas a mais na minha festa. — riu. — Isso se eu ainda estiver aqui, claro.

Passamos pela sala principal e chegamos ao hall de entrada.

— Claro que vai estar, a senhora é imortal, não sabe disso? — brinquei.

— Sou sim. — riu mais uma vez.

— Bom, talvez eu não esteja aqui. — Any disse. — Por muitos motivos. — ela tentou sussurrar a última parte, mas nós ouvimos bem.

— Eu não vou te demitir, Any. — brinquei novamente.

— Acha que eu ainda vou ser a sua assistente daqui a um ano? — olhou-me com a sobrancelha erguida.

Eu pesquei o que ela queria dizer. Se as coisas dessem errado, eu não poderia mantê-la perto de mim, uma lembrança tão vívida e intensa de quando eu quase tive uma segunda chance. Doeria em mim ter que vê-la todos os dias. E se isso desse certo, bem, talvez ela não precisasse trabalhar mais ou fosse promovida para algo mais importante porque seria a senhora Urrea.

Muito cedo? É, talvez eu esteja pensando demais.

— Independente de quem vai estar aqui ou não ano que vem... — minha avó foi dizendo quando chegamos aos portões da propriedade. — Não transem na minha casa.

— Desculpe, senhora Urrea. — Any pediu sem jeito.

— Amelia. Só Amelia. — sorriu de canto.

— Amelia. — repetiu agora com um sorriso relaxado e os olhos brilhando.

No caminho para deixar Any em casa, nós conversamos sobre os detalhes daquela noite. Pedi que ela palpitasse na escolha do restaurante em que jantaríamos, mas ela fez questão de deixar aquilo em minhas mãos alegando não saber nada sobre isso e que se fosse por ela nós acabaríamos em uma rede de fast-food.

Parei em frente à casa dela e a acompanhei até a porta. Antes de entrar, Any voltou-se para mim e passou seus braços em volta do meu pescoço enquanto me olhava de forma satisfeita.

— Te vejo à noite, Noah.

— Ficarei ansioso. — sorri.

— Eu também.

Trocamos olhares por poucos segundos até naturalmente nos aproximarmos e trocarmos um beijo suave com um tom de despedida. Era inevitável me envolver e que bom que eu resolvi parar de lutar contra isso, porque agora tudo ficava ainda melhor quando eu não estava pensando no futuro e nas minhas paranóias.

Finalizamos o beijo com alguns selinhos e depois ela entrou. Quando eu estava voltando para o meu carro, um outro carro parou logo atrás do meu e eu o reconheci logo de cara. Parei observando quando vi Heyoon saindo do lado do passageiro. Ela arregalou os olhos assim que olhou para mim e eu só consegui erguer as sobrancelhas em surpresa.

— Bom dia, Heyoon! — a cumprimentei.

— Bom dia, Noah. — caminhou apressada até mim. — Não conta pra Any. — sussurrou. — Eu disse a ela que isso nunca mais iria acontecer e eu não quero ouvir ela tirando uma com a minha cara.

— Eu não vou contar, mas ela vai querer saber onde você passou a noite. — ri.

— Ah, merda... — resmungou e se afastou, andando até a porta da frente.

Depois de Heyoon entrar, Josh saiu do carro com aquele sorriso malandro de quem havia aprontado alguma coisa. Neguei com a cabeça enquanto ria e me aproximei dele.

— Achei que da última vez que saíram ela tinha dito que preferia morrer ao invés de deixar você encostar nela de novo.

— A Heyoon é bem raivosa às vezes, mas ela não resiste a mim. — ajeitou o colarinho. — E você, chefe? — arqueou a sobrancelha sugestivamente. — O que houve com a regra de nunca dormir com funcionárias?

— Tecnicamente, eu não estou só dormindo com a Any. Bom, pelo menos não mais.

— Como assim? — estranhou.

— Nós vamos sair hoje, sair de verdade, em um encontro. — suspirei. — Dizer isso em voz alta torna tudo ainda mais real. — arfei.

— É pegadinha? Você não sai para encontros com ninguém desde...

— Agora eu vou fazer isso. — fui rápido em interrompê-lo. — Vou pensar no presente. O passado fica no passado e o futuro ainda não chegou, então que se danem as preocupações. A Any é incrível e eu gosto dela.

— E já disse pra ela que gosta dela? — agora ele me olhava com animação.

— Não. — cocei a nuca. — Um passo de cada vez, amigo. — dei a volta para entrar em meu carro. — E você, se for insistir com a Heyoon, não seja um babaca de novo. A garota é legal.

— Noah Urrea me dando conselhos amorosos. — olhou para o céu como se divagasse consigo mesmo. — O dia começou estranho.

[•••]

ANY G.

Era um pouco desconcertante estar sob o olhar analítico da minha irmã e da minha melhor amiga. Elas não pararam de olhar para mim e ajeitarem detalhes da minha roupa desde que eu decidi que estava na hora de me arrumar. Sem contar que elas mesmas escolheram meus sapatos e insistiram em escolher meus brincos, mas não deixei que optassem sobre o meu colar, pois sob nenhuma circunstância eu o retiraria. Mesmo ele não me dando força, ainda poderia me proteger caso um certo demônio resolvesse dar as caras de repente.

— Espero que ele te dê um colar de brilhantes logo. — Nour disse quando nós três descemos para a sala. — Você não tira esse daí do pescoço, precisa se renovar às vezes.

— É o meu amuleto. — expliquei. — Talvez algum dia eu não precise mais dele. — dei de ombros.

— Parem de pensar em colares. — Heyoon me abraçou por trás, apoiando o queixo em meu ombro e depois agarrou a minha mão direita. — Vamos pensar em um diamante nesse dedo.

— Muito cedo, Yoon. — eu ri.

— Mas seria mesmo um sonho! — Nour bateu palminhas.

Ouvimos uma buzina lá fora e imediatamente as duas ficaram na minha frente e começaram a arrumar as minhas roupas e o meu cabelo, logo depois me empurraram em direção à porta e quase me colocaram para fora a pontapés.

Eu ri balançando a cabeça e caminhei pela estradinha de pedras até o carro de Noah. Ele estava encostado contra o veículo, mantinha as mãos nos bolsos de seu terno preto. Estava usando uma camisa social branca e nenhuma gravata, seu cabelo estava alinhado, com exceção de uma mecha rebelde dançando na frente de sua testa. Suspirei longamente enquanto saboreava a sua imagem. Saber que aquele homem lindo estava esperando por mim tornava-o ainda mais atraente.

Ele também me olhou da mesma maneira e eu não pude me conter. Antes mesmo de dizer um oi, eu grudei meus lábios nos dele, puxando-o pela nuca e movendo minha boca sem nenhuma cerimônia, saboreando cada parte de seus lábios sem me importar de estar borrando o meu batom. Aliás, eu não precisava me preocupar com isso, já que Heyoon me garantiu que aquele batom duraria vinte e quatro horas, por mais absurdo que aquilo parecesse. Usar batom vermelho em um encontro nunca foi possível na minha época.

— Essa é a melhor forma de ser recebido. — ele disse ainda me abraçando pela cintura. — Você está com tanta fome assim? Nós poderíamos esquecer o jantar e ir direto para a minha casa.

— Engraçadinho. — lhe dei um selinho. — As pessoas precisam ver como eu estou bonita hoje. — brinquei.

— Contanto que ninguém te coma com os olhos, tudo bem. Caso contrário, eu serei obrigado a te trancar na minha casa.

Dei risada e me afastei dele. Quando fui até a porta do carona, Noah aproveitou para dar uma olhada em minha bunda antes de abrir a porta para mim. A saia justa que eu usava valorizava muito as minhas curvas, além de que o salto alto deixava a minha postura ereta, acentuando ainda mais os detalhes do meu corpo. Eu estava me sentindo uma grande gostosa.

Durante o caminho, Noah tentou tocar em minhas coxas diversas vezes, mas eu me fiz de difícil, dando tapinhas em suas mãos toda vez que ele tentava se aproximar. No final, eu deixei que ele me tocasse e ao invés de fazer alguma coisa safada como eu achei, ele apenas pousou sua mão sobre o meu joelho, tirando apenas para trocar a marcha vez ou outra. Era um toque carinhoso e protetor, algo diferente do que eu estava acostumada em relação a ele.

Quando chegamos ao restaurante, fomos direcionados à melhor mesa, a mais próxima da vidraça, de onde tínhamos uma vista privilegiada e também perto o bastante da banda de jazz que tocava, mas não tanto a ponto da música nos impedir de ouvir a voz um do outro. O lugar era chique, cheirava a caro, parecia caro e era frequentado por pessoas super elegantes. Eu poderia me sentir fora do meu lugar, mas isso não me incomodava porque eu estava onde queria estar, ao lado de Noah.

O garçom trouxe a carta de vinhos e Noah escolheu um com um nome que eu não me atreveria a tentar pronunciar. Enquanto eu lia o cardápio, ia franzindo a testa sem perceber, estranhando as palavras e as imagens dos pratos, sem conseguir identificar o que exatamente era aquilo.

— Nós podemos pedir a sugestão do chefe. — ele sugeriu ao notar que eu estava perdida. — Ele é um dos melhores, eu garanto.

— Ok. — fechei o cardápio e o coloquei de volta na mesa. — Eu me pergunto o porquê as pessoas ricas perdem tanto tempo tentando ser diferentes. Se você for em uma lanchonete, vai ver todos os ingredientes em cada tipo de hambúrguer no cardápio.

— Eu posso imaginar. — sorriu fraco e desviou o olhar como se estivesse desconcertado.

— Ah, céus, me desculpe! — pedi colocando minha mão sobre a sua. — Estamos tendo nosso primeiro encontro e eu estou reclamando de tudo ao nosso redor, isso é tão grosseiro! É que eu não estou acostumada com essas coisas luxuosas, então é inevitável ficar comparando com a minha vida de pobre.

— Ei, tudo bem. — ele riu, enlaçando seus dedos aos meus. — Eu gosto que você seja sincera e concordo com você sobre as bobagens de gente rica.

Ele tentar me tranquilizar foi uma coisa muito fofa. Era possível que eu ficasse ainda mais apaixonada a cada frase que ele dizia? Bom, estava acontecendo.

Antes que eu desse continuidade à conversa, olhei por cima do ombro de Noah e avistei uma figura familiar atrás dele, não muito longe de onde estávamos. Em uma mesa, Bree Morgan acabara de se sentar com seu acompanhante, mas não era qualquer homem. Jack, a criatura demoníaca que eu menos queria ver estava tendo um encontro com outra criatura que eu queria evitar.

— Nem fodendo... — murmurei enquanto olhava para eles.

— Disse alguma coisa? — Noah perguntou.

— Eu disse que preciso ir ao banheiro. — levantei. — Eu já volto.

Passei pela mesa onde Bree e Jack estavam. Ela não me viu, pois estava de costas para mim, mas ele me lançou um olhar de canto e abriu um sorrisinho quase imperceptível. Eu sabia que ele me seguiria e esse era meu intuito, pois queria entender o que estava acontecendo. Independente do que fosse, não era nada bom.

No corredor dos banheiros, eu caminhei de um lado para o outro e poucos segundos depois ele apareceu.

— Any! — sorriu como se fosse algum amigo meu.

— O que faz aqui com a Bree? — cruzei os braços.

— Não é óbvio, amorzinho? Estamos em um encontro.

— Para de cinismo e fala de uma vez o que está tramando! — fui firme.

— Demônios também se divertem, querida, eu gosto de sexo tanto quanto os humanos. — deu de ombros.

— Você está começando a me irritar. — massageei a lateral da minha cabeça.

— Ok. — riu. — Eu gosto de estar por dentro de tudo o que se refere aos meus projetos e tenho que arrumar meios de conseguir informações. Você é o meu projeto e a Bree está de olho em você.

— De olho em mim? De que jeito?

— Ela disse que ia te investigar, não se lembra? No shopping.

— Aquilo foi um blefe, todo mundo faz uma ameaça ao vento quando está com raiva.

— Não foi um blefe. É claro que ela não está nem perto de alguma coisa, afinal, o céu fez um bom trabalho em cobrir os rastros, mas você quebrou regras e fodeu muitos detalhes da sua vida, então está sendo divertido ver a Bree acertar na trave.

— O que ela pode saber? Me diz! — agarrei o terno dele em desespero. — Eu posso consertar!

— Eu não estou aqui para facilitar o seu disfarce, cupido. — riu. — Entretanto, eu preciso ganhar a sua confiança. — pareceu pensar. — Ok, só uma coisa. Dá uma passada no seu apartamento, sei lá, tira a poeira do lugar. — tocou uma das mechas do meu cabelo e a enrolou em seu dedo. — As coisas não vão ficar fáceis por muito tempo, amorzinho, não só por causa da Bree.

— Pare de tentar me assustar, isso não vai dar certo. — a verdade era que sempre dava certo. Eu odiava esse olhar penetrante que ele tinha.

— O passado às vezes não fica no passado, os fantasmas batem à porta para azedar as coisas. — sorriu de maneira perversa. — As pontas soltas vão acabar sendo um problema em algum momento.

Eu queria gritar para ele parar com as charadas e ir direto ao ponto, mas era como se Jack me hipnotizasse a cada palavra, o que me fez ficar concentrada em sua voz e no movimento circular que ele fazia em meu cabelo.

— Any? — a voz de Noah me fez voltar à realidade.

Me dei conta de que Jack estava com a mão erguida em direção ao meu colar. Ele revirou os olhos com tédio por seu pequeno furto ter sido interrompido e eu me afastei um passo para trás, já que estava perto demais dele.

Olhei na direção de Noah que olhava para nós com um vinco entre as sobrancelhas, a expressão irritada que eu conhecia perfeitamente bem. Ele trocava sua atenção de mim para Jack repetidamente e eu logo me dei conta de que ele nos pegou em uma cena que dava para muitas interpretações. Como eu explicaria isso sem parecer uma vadia falsa?

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