Estúpido Cupido! ⁿᵒᵃⁿʸ

By graywson

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【 adp. 𝗻𝗼𝗮𝗻𝘆. +💘 】 Para onde vamos quando morremos? Essa é uma pergunta que todo mundo já se fez em al... More

Prólogo - parte 1
Prólogo - parte 2
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Epílogo

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By graywson

ANY G.

Acordei às dez e meia e saí do quarto para poder bisbilhotar. Fiquei olhando para os cantos me certificando de que Thor não estava por perto para tentar me comer viva. A casa estava calma e eu estava aparentemente sozinha no andar de cima. Comecei a abrir todas as portas dos quartos de hóspedes até chegar à porta do que seria o quarto de Noah. Girei a maçaneta e me decepcionei ao ver que ele havia trancado. Talvez não confiasse em mim e ele estava certo nisso, porque eu iria revirar as suas coisas se tivesse a chance.

Fiquei de joelhos no chão e abaixei tentando ver alguma coisa por debaixo da porta, mas estava tudo escuro lá dentro, provavelmente porque ele deixou as cortinas fechadas. Saí de lá e vi tudo o que pude, não encontrando nada demais. Era só a casa enorme de um empresário solteiro, não havia nada de comprometedor. As coisas interessantes deveriam estar em seu quarto que ele fez questão de trancar.

Desci as escadas com cuidado para não fazer barulho e atrair o monstrinho. Fiquei imaginando como Noah subiu comigo em seu colo ali. O cara era mesmo bem forte. Uma pena que eu não estivesse totalmente consciente para aproveitar melhor o momento.

Fui até a cozinha e abri todos os armários, fui até a despensa, conferi a geladeira e por fim olhei cada vinho da adega. Ele tinha um gosto caro e refinado, era melhor eu não mexer muito naquelas garrafas ou acabaria quebrando alguma.

Por fim, eu entrei no escritório e olhei em cada gaveta e cada prateleira, não deixando passar nada. Só tinha coisa chata sobre a empresa e as ações que Noah possuía em outras corporações. Era literalmente um escritório de trabalho, com mais nada que se referia à vida dele. Bom, já que eu não iria achar nada, poderia me divertir um pouco enquanto meu chefe não via.

Sentei em sua cadeira, esfregando a minha bunda no assento.

— Agora está quentinho. — sorri. — Senhorita Soares! — berrei, tentando engrossar a minha voz. — Um café puro e sem açúcar, agora! — bati com a mão na mesa, imitando o Noah. — Não quero ver ninguém antes das dez porque sou um mimadinho mal humorado! Busque minhas roupas na lavanderia! Pegue minhas encomendas que ficaram presas na sede do correio! Passeie com o meu cachorro que te odeia! Peça meu almoço! Reserve um quarto de hotel para que eu possa foder alguém esta noite! Não me compre bolinhos! Veja como eu sou um idiota sem educação que desconhece a palavra "obrigado"!

Gargalhei alto, jogando-me para trás e colocando meus pés sobre a mesa. Ri tanto que meus olhos lacrimejaram. Fui parando as risadas aos poucos, tomando fôlego. Apertei no botão para ligar o notebook de Noah, que abriu na tela de bloqueio. Tinha uma foto dele com Thor. Ele estava sorrindo enquanto abraçava seu cachorro, deitando sua cabeça sobre a do animal.

— Por que você não pode ser esse cara? — suspirei. — Seria tão legal se você não guardasse todo o seu amor só para o seu cachorro. — fiquei quieta por alguns segundos, olhando para a imagem dele até começar a sorrir. — Você tem sorte de ser gostoso, Noah.

Meu celular começou a tocar e eu atendi, o colocando contra a orelha.

— Alô?

— Oi, Ny, é a Amelia! Está trabalhando?

— Não. Noah me deu a manhã de folga.

— Jura? Isso é novidade. — riu. — Liguei para avisar que estarei livre no fim da tarde. Podemos tomar aquele café que combinamos e aí você me conta se eu estou ficando caduca ou se você é mesmo a Any que morreu há quarenta e cinco anos atrás.

— Assim que eu sair da empresa eu vou até a sua casa.

— Até mais tarde, Ny.

— Até, Lia.

Provavelmente eu não poderia contar nada para a Lia, afinal, os vivos não estavam prontos para saber o que acontece nos bastidores da morte, mas tentaria deixá-la tranquila e ciente de que não era loucura.

[•••]

Eu estava dez minutos atrasada e aquilo era o suficiente para Noah me dar um sermão. Assim que entrei em minha sala, notei a porta da sala dele aberta. Ele estava sentado em sua mesa e ergueu o olhar para mim assim que me notou. Ele havia deixado a porta aberta para me ver chegar? Merdinha controlador!

— Boa tarde, doutor Urrea! — o cumprimentei mesmo sabendo que ele não iria fazer o mesmo.

— Está atrasada.

— Parece que o Thor também não gosta muito de esquilos. — fui dizendo enquanto entrava na sala dele. — E eu estava distraída quando ele correu e me fez soltar a coleira. Corri por dois quarteirões para alcançá-lo.

— Veja pelo lado bom, você fez um pouco de exercício. — sorriu irônico.

— Talvez eu e meus amigos esquilos façamos um protesto contra o seu cão. — dei as costas, pronta para me retirar.

— Soares. — me chamou com o tom de voz firme. — Não vai me perguntar se eu preciso de algo?

— Ah, claro. O doutor precisa de algo? — sorri.

— Vai haver um evento financeiro em Washington depois de amanhã. Eles me convidaram há um mês, envie um e-mail para eles confirmando presença. — ele me ofereceu um envelope com o convite e o endereço de e-mail no final. — Confirme também a minha palestra de abertura.

— As pessoas te convidam com antecendência e o doutor só responde em cima da hora? — arqueei a sobrancelha.

— Assim eu os faço ficar ansiosos. — sorriu.

— Mais alguma coisa?

— Sim. Desmarque todos os meus compromissos para a próxima semana, já que estarei em Washington. Contate a minha governanta para o trabalho nos próximos dias, ela vai se encarregar de avisar aos outros funcionários que cuidarão da minha casa enquanto eu estiver fora.

— Ok.

— E por último, mas não menos importante: quando eu deixar você ficar na minha casa, não saia por aí bisbilhotando como uma fofoqueira. — sua voz ficou mais grave, mostrando sua crescente irritação.

— O-o que? — gaguejei, sentindo cada parte do meu corpo gelar.

— Eu tenho câmeras por toda parte e fiquei curioso em saber o que a minha assistente estaria fazendo sozinha na minha casa. — ele me olhava como se estivesse me desafiando.

— Desculpe... — desviei o olhar, constrangida.

— O que você estava procurando? — sua expressão mudou para desconfiado.

— Nada. Eu só sou muito curiosa. — menti.

— Às vezes parece que você é uma criança, Soares.

Não falei nada, apenas assenti devagar em resposta. Eu não estava certa nesse momento, então era melhor ficar calada para não piorar a minha situação.

— Agora pegue um café pra mim. — balançou a mão, me dispensando.

Eu estava com a mão sobre a maçaneta da porta quando ele disse:

— E sim, eu tenho sorte de ser gostoso. — agora sua voz parecia mais divertida e provocadora.

Meu rosto esquentou no mesmo instante e eu saí da sala depressa, batendo a porta atrás de mim. Ainda pude ouvir a risada dele lá dentro, feliz por ter me deixado constrangida.

— Você só faz merda, Any! — bati em minha própria testa.

Noah não deu as caras pelo resto da tarde e terminou o seu expediente mais cedo, saindo de sua sala aos resmungos. Não me importei com aquilo porque ele estava sempre irritado com alguma coisa. Só me concentrei em organizar sua sala – que dessa vez ele havia deixado uma zona – e depois arrumei minhas coisas e fui direto para a casa de Amelia.

Ela vivia em uma casa ainda maior do que a de Noah e eu fiquei me perguntando qual a necessidade de morar sozinha em um lugar tão grande. Só pra chegar até a residência eu tinha que passar por um enorme portão eletrônico e caminhar por uma estrada de pedras por uns cinco minutos.

O mordomo me atendeu e me acompanhou até uma sala que ficava além da sala principal. Entrei no lugar e vi Amelia sentada em uma das poltronas com uma xícara em mãos. Ela sorriu para mim, colocou a xícara sobre uma mesinha e levantou com os braços abertos. Nós nos abraçamos bem apertado e depois ela fez sinal para que eu sentasse na poltrona livre. Estávamos de frente para uma vidraça com vista para a piscina, que assim como a casa era exageradamente grande.

Vi as fotos nas paredes e tive vontade de chorar. Ela e o Nathan fizeram muitas viagens até ficarem idosos. O sorriso no rosto deles ainda era o mesmo de quando jovens.

— Sua casa é incrível. — elogiei.

— Um exagero, pode dizer. — riu. — Ela costumava ser bem cheia quando todos moravam aqui.

— Todos?

— Eu, Nathan, Marco, Noah, Wendy, Priscila e Nour.

— Minha irmã e minha mãe moraram aqui?

— Sim. Sua mãe estava precisando de auxílio médico e de atenção, mas a sua irmã não era a melhor pessoa no momento para ajudá-la.

— O que aconteceu com a Nour? Eu queria perguntar isso pra ela, mas para todos os efeitos eu sou só uma jovem do Nebraska tentando ganhar a vida na Califórnia.

— Sabe como são os adolescentes, tentando se descobrir... É comum que algumas pessoas conheçam más influências. A Nour saía com um grupo de baderneiros que cometiam pequenos delitos. Foi difícil a gente tirar ela da fase rebelde. — riu. — Mas ela está ótima agora.

— Obrigada por você e o Nathan terem cuidado da minha irmã. — sorri de leve.

— Imagina. Nour é como uma filha pra mim. — colocou a mão sobre o peito. — Todos foram embora gradativamente. A Nour não se dava bem com a Wendy, então foi embora bem rápido depois que a sua mãe faleceu. Depois o Noah também saiu correndo depois de completar dezoito anos. Marco e Wendy ficaram comigo por alguns meses depois que o Nathan faleceu, mas também estavam doidos para fazerem aquela viagem ao redor do mundo que tanto queriam. — deu de ombros.

— Eu sinto muito.

— Tudo bem, eu gosto de estar sozinha. Antes era bem estressante, para ser sincera. Não havia um dia de paz nessa casa. Noah sempre foi difícil e a Wendy, bom... É comum não gostarmos de nossas noras, não é? — brincou. — Ela dizia que eu gostava mais da Nour e ela estava certa.

Dei risada, negando com a cabeça.

— Uma pena eu ter perdido tudo isso.

— Eu vou te contar uma coisa, mas você vai me prometer que não vai ficar brava. — ela disse com cautela.

— Eu prometo. — a olhei com atenção.

— Achei que a loucura da idade havia chegado quando notei que você era você, então eu fiz uma coisa só para provar que eu não estou louca.

— O que você fez? — franzi a testa.

— Paguei alguém para depredar o seu túmulo e abrir o seu caixão. — ela disse sem jeito.

— O que!? — fiquei boquiaberta.

— Estava vazio!

— Vazio!? — pisquei, ainda mais chocada. — Mas então, isso significa que... — olhei para as minhas próprias mãos. — É o mesmo corpo?

— Você achou que não?

— Eu não achei que eles iriam literalmente me ressuscitar! — respirei fundo, tentando não ficar nervosa com a nova descoberta.

— Eles quem? Vamos lá, de onde você veio?

— Eu... Não posso dar detalhes.

— Ah, sério? — pareceu desapontada. — Mas pode me dizer por que está aqui?

— Acho que sim. — dei de ombros. — Eu preciso fazer o Noah encontrar sua alma gêmea. — omiti a parte de que queria que eu fosse essa alma gêmea.

Lia franziu a testa com estranheza e depois começou a rir como se eu tivesse contado uma piada.

— Isso não vai acontecer. — enxugou as lágrimas. — Aquele garoto é um iceberg quando se trata de romances. É melhor você desistir.

— Eu não posso desistir. — suspirei pesadamente. — Se eu não encontrar alguém para ele, vou ser mandada para um lugar horrível para sempre.

— Ah, meu Deus! — preocupou-se.

— Eu sei que ele já se apaixonou uma vez. Agora que você sabe quem eu sou e porque estou aqui, pode me ajudar falando sobre essa garota.

— Vanessa. Sim, ele gostava dela de verdade. Só um instante. — ela pegou um sininho que estava sobre a mesinha e o balançou. Segundos depois, o mordomo apareceu na porta.

— Sim, madame Urrea?

— Leonard, querido, você pode pegar os álbuns de fotos do Noah? Os da adolescência, por favor.

— Sim, madame. — ele fez uma reverência e se retirou.

— Por que ele fez uma reverência como se você fosse a porra de uma rainha?

— É bom ver que você manteve o belo jeito de falar. — foi irônica. — Sabe as damas da alta sociedade? Eu sou como a dama que está no topo da hierarquia, como um maldito reino. — riu. — Patético, mas me rende muitos privilégios. Não há um lugar em que eu não possa entrar.

— Você virou mesmo uma vaca. — dramatizei uma expressão de espanto.

— E você virou um zumbi. — retrucou e nós duas rimos.

O mordomo retornou com as fotos e depois de folhear um pouco, Lia pareceu encontrar o que procurava, me oferencendo o álbum enquanto apontava para a foto de uma garota com mechas cor de rosa.

— Ela foi a primeira e a única namorada do Noah. Eles ficaram juntos por muitos anos, até um pouco depois que ele saiu da faculdade. Os dois pretendiam se casar um dia, construir uma família, mas então ela foi embora para a Rússia por causa de uma proposta de trabalho e os dois tiveram que terminar. — explicou. — Eu nunca vi o meu neto chorar tanto como nessa época. Depois disso ele deixou de ser um rapaz excêntrico e piadista e virou um homem de negócios arrogante e mulherengo.

— Ela é muito linda. — engoli em seco.

Ah, não... Pare de se sentir inferior!

— Ele destruiu tudo o que se referia à ela, mas eu consegui salvar as fotos mais antigas porque os álbuns estavam aqui em casa.

— E o que ele queria? Que ela esquecesse o próprio futuro e ficasse com ele? Desculpa, mas isso é muito machista.

— Na verdade ele se ofereceu para ir com ela e começar do zero na Rússia, mas ela não queria que ele largasse o negócio da família porque sabia o quanto era importante para o Noah ocupar o lugar do Nathan na empresa.

— Uau... — fiquei surpresa. — Ele ia largar tudo por ela?

— E ela não deixou. Isso o fez ficar muito irritado, os dois brigaram muito e não terminaram amigavelmente.

— Entendo. — assenti, ainda olhando para a foto dela.

— Eu posso te contar tudo sobre ela e você encontra alguém que seja igual, que tal? Acho que pode dar certo, por mais pequenas que sejam as chances.

Fiquei pensativa por um instante. Eu iria tentar ser igual a outra garota para conquista-lo? Eu não era boa em muitas coisas, mas eu tinha amor próprio e um ego grande o suficiente para exigir que alguém me ame pelo que eu sou. Se Noah iria se apaixonar por mim, teria que ser realmente por mim, não por uma sombra de sua ex namorada.

— Não, Lia, está tudo bem. Noah precisa de alguém novo, não das migalhas do passado. — devolvi o álbum para ela.

— Você está certa.

Como se estivesse sentindo que falávamos dele, Noah ligou para mim naquele exato momento. Eu pedi licença para Amelia e fui até o corredor atender a ligação.

— Alô?

— Arrume um cuidador para o Thor para a próxima semana. — foi dando ordens sem nem dizer oi.

— Não era eu quem cuidaria dele quando o doutor estivesse fora? — rolei os olhos.

— Sim, mas você vai comigo nessa viagem.

— O que? É sério?

— Estou sem paciência para a sua lerdeza agora, Soares. Eu mandei o seu contato para a minha personal stylist. Ela precisa saber o tamanho de roupa que você usa e o número do sapato. Vou comprar suas roupas para o evento.

— Espera, homem, fala devagar! — reclamei.

— Eu não tenho tempo e você também não. Ande logo e confira se fez tudo o que pedi!

— Primeiro eu exijo que me trate como um ser humano ao menos uma vez na sua vida! — fui firme, o deixando em silêncio. — Você deveria me perguntar se eu posso e se eu quero ir.

Ouvi um suspiro do outro lado.

— Soares, gostaria de me acompanhar em um evento financeiro em Washington pelos próximos sete dias? — seu tom de voz estava suave, mas de maneira debochada.

— Muito obrigada pelo convite, doutor Urrea. — sorri. — E eu posso saber por que pensou em mim como sua acompanhante? — a ideia daquilo estava me animando.

— É comum que os empresários estejam acompanhados, mas eu não posso levar nenhuma das minhas peguetes porque elas vão achar que estou querendo algo sério. A opção mais segura é a minha assistente, que não vai levar isso para um lado irreal.

— Ah. — fiquei aborrecida.

A "opção mais segura"? Jura? Que grande pedaço de merda eu devo ser pra você!

— Meus pais vão estar lá, então seja um pouco menos você.

— Ser menos eu!? — se isso fosse um desenho animado, eu estaria com fumaça saindo dos meus ouvidos.

— É, menos desastrada e inconveniente. Terminamos por aqui. — desligou logo depois.

— Me lembre de incluir um "vai se foder" no fim dos meus votos quando a gente se casar! — falei irritada.

Ok, uma semana em outro estado com o meu chefe... Como aquilo funcionaria de fato? Eu seria a sua acompanhante e ele teria a obrigação de ser o mais gentil possível comigo na frente dos outros empresários. Isso abria um mar de possibilidades.

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