Elliot: vamos Layla, sabe que não dá conta sem se descontrolar.
Falou enquanto tirava as luvas, todos os outros homens já estirados no chão.
Layla: tô começando a achar que é isso que querem.
Ele sorriu e avançou. Layla desviou do soco, mas recebeu outro, ele a chutou em seguida, a fazendo rolar pelo chão. Ele a puxou pela perna e tentou chegar ao seu pescoço, mas Layla deu uma joelhada em suas partes baixas e estômago. Os girou, o deixando em baixo e prendendo sua cabeça com as pernas.
Elliot: não consegue nos vencer.
Ele sorriu e se levantou, segurando ela pela cintura e a jogando contra a parede. Ia soca-la mas acertou a parede quando ela desviou, recebendo uma cabeçada que o fez ir pra trás, o nariz sangrando.
Layla estalou o pescoço e lambeu o sangue do corte em seu lábio, o gosto metálico ardendo em sua língua e se espalhando por seu organismo.
Layla: nem vocês a mim.
Ele passou a mão pelo nariz e voltou a andar em sua direção. Ela segurou a mão dele quando ele tentou acerta-la e usou o cotovelo pra bater contra a articulação do braço, o barulho do osso quebrando foi tão alto quanto o gemido dele.
Foi puxada pelo cabelo, gemendo pela dor, antes de pisar com força no chão, causando uma rachadura que a deu firmeza. Segurou a mão da pessoa e fez suas mãos esquentarem, literalmente a derretendo. Jogou a cabeça pra trás, acertando a da pessoa e virou, batendo o punho contra seu rosto com força suficiente pra empurra-lo por alguns metros. Layla apertou as mãos em punhos, franzindo o cenho e parando as balas que vinham em sua direção, as derretendo e remoldando em pequenas lâminas, em seguida as jogou neles.
Ela sentiu uma aproximação e desviou do chute. Correu na direção de um homem e o usou como apoio pra pular na parede, chutando a cabeça do outro com força, quebrando seu pescoço. Layla voltou a atenção pro que usou de apoio, puxando ambos os braços dele pra trás, um pé apoiado na coluna e então, um estalo alto e um grito.
Quando ouviu gritos de dor e tiros, virou pra trás, vendo a única pessoa que não queria ver no momento.
Jason: desculpa a demora, o trânsito tava horrível.
Ele estava com o traje do Robin e tinha derrubado alguns homens com uma facilidade impressionante.
Layla: não devia estar aqui.
Jason: nem você.
Sem tempo pra conversa, Layla o puxou pelo ombro pra baixo, esticando a mão no ar e parando a bala que quase o acertou, a jogou de volta, acertando bem o meio da testa do homem.
Jason: caralho...
Olliver: olha só, a pessoa que eu mais queria ver.
Ela o puxou pelo pulso pra trás de si inconscientemente, não vendo o olhar confuso dele.
Layla: deixa ele fora disso.
Olliver: hm, eu acho que não.
Elliot: avisamos sobre ele.
Mais homens apareceram, os cercando. Layla se sentia encurralada, e agora com Jason alí, precisaria tomar medidas drásticas.
Jason: seu problema é comigo, deixa ela fora disso.
Olliver: olha Elli, o passarinho dando uma de homem. O chefe vai gostar de saber que seu gosto refinou, princesa.
Elliot: ele vai adorar conhecê-lo e mata-lo. Ou talvez ele faça você matar ele.
Jason olhou pra eles dois, olhando pra mão de Layla em seu pulso quando ela o apertou, estava começando a doer.
Layla: me levem, eu não ligo, mas deixem ele ir.
Olliver: ah o amor jovem. Tão... Estúpido.
Ele apontou a arma pra Jason e Layla pegou a seringa na bolsa, tirando a proteção da agulha. Aquilo chamou a atenção deles.
Elliot: Layla, largue isso agora.
Layla: abaixa a arma.
Olliver se manteve na posição, os pontinhos vermelhas das miras fixando nela. Não se importava.
Elliot: Olliver.
Layla: abaixa.
O homem franziu o nariz e engatilhou a arma.
Elliot: não, Layla, espera!
Ela fincou a seringa em seu pescoço, apertando e inserindo o líquido vermelho em seu corpo. As veias vermelhas se espalharam por seu pescoço e ela gemeu, caindo de joelhos e fechando a mão em punho. Ela tirou a seringa e a deixou cair, apoiando as duas mãos no chão enquanto buscava por ar desesperadamente. Virando a cabeça rapidamente enquanto se acomodava ao líquido.
Quando ela levantou a cabeça, Olliver foi jogado na parede, gritando de dor enquanto era forçado contra ela. Layla se levantou com dificuldade, seu corpo parecia todo travado apesar de estar funcionando melhor que nunca. Ela rodou o pescoço, o ouvindo estalar, olhou pra Olliver e viu os olhos dele brilharem amarelos.
Elliot: Olliver!
A luz saiu de seus olhos, indo direto pra Layla, ela ergueu a mão, parando a luz e jogando de volta, vendo ela atingir Olliver de uma vez, afundando seus olhos. Ele caiu morto automaticamente.
Elliot: não...
Ele se virou pra Layla e ergueu a mão, em um piscar de olhos ela caiu no chão, gemendo de dor e levando as mãos a cabeça.
Jason: não! O que tá fazendo?!
Elliot: você não merece viver Layla.
Ela o olhou, as lágrimas descendo por seus olhos. O que ele não esperava era ver os olhos dela ficarem vermelho sangue, espalhando por toda a esclera. Ela se levantou devagar, cambaleando pela dor em sua mente, mas não importava. Ela começou a ir na direção dele e ele arregalou os olhos, andando pra trás e aumentando a intensidade da compreensão em sua mente. Não a parou.
Ela segurou sua mão e a quebrou, o segurando pelo pescoço e o erguendo do chão. Ele a olhou nos olhos, lágrimas de sangue escorrendo enquanto ela apertava seu pescoço, prensando o cérebro dele com a telecinese. Sangue começou a escorreu de seu nariz e ouvidos, e por último ele começou a engasgar com sangue.
Layla: não podem me matar.
Ela fez um movimento com a mão e o corpo dele caiu, a cabeça ficando em sua mão e sangue espirrando por seu rosto. Ela largou a cabeça e se virou, se lembrando de Jason.
Ele a olhava assustado. Ele nunca tinha visto nada como aquilo, era assustador. Antes que ele pudesse processar a cena que viu, ouviu o barulho dos tiros.
Jason: NÃO!
Layla sentiu como se estivesse sendo rasgada e queimada de dentro pra fora. Olhou pra baixo e viu o sangue começando a escorrer de sua barriga em uma quantidade preocupante. Seus joelhos cederam e Jason se preparou pra correr em sua direção, mas armas foram apontadas pra ele de todas as direções possíveis.
Layla: não! Fica aí...
Disse fraca, apoiando as mãos no chão pra não cair. Arrumou a postura e sentou sobre os tornozelos, erguendo a cabeça pra olha-lo.
Layla: por favor...
Victor se aproximou dela, a puxando pelo cabelo.
Victor: acho que será bom vê-lo morrer antes de você.
Um pontinho vermelho parou na testa do Todd e ele gelou completamente.
Layla: não tem que fazer isso...
Victor: ah tenho sim. Você matou o Elliot.
Ele a segurou pelo cabelo e a levantou, a segurando pra ela não cair.
Victor: atirem.
Layla: não! Espera...
Tentou se livrar da mão do homem, mas estava fraca de mais, provavelmente tinham usado a bala especial que desenvolveram pra ela. Ela olhou pra Jason, sentindo o coração disparar em desespero.
Layla: não! Por favor, não faz isso...
Ela viu uma lágrima descer pelo rosto de Jason e quis gritar.
Jason: ei, amor.
A chamou, forçando um sorriso pra tentar acalma-la.
Jason: você está linda. O vermelho... Realmente é sua cor.
Constatar aquilo olhando pros olhos completamente vermelhos dela era estranho, mas de alguma forma, era a realidade. Ela ficava bem com eles.
Victor: que bonitinho. Agora o mat-
Antes que pudesse terminar, uma bala cortou o ar, atingindo sua cabeça e o fazendo cair morto. Layla pendeu pra frente pela falta de apoio e Jason correu em sua direção, a segurando.
Jason: te peguei, eu te peguei.
Ele olhou pra barriga dela, o sangue deixando o vestido vermelho cada vez mais escuro. Ele olhou ao redor, vendo as luzes das sirenes da polícia e mais a frente deles, uma mulher com uma arma, ela que tinha atirado em Victor. Layla seguiu o olhar de Jason e apertou a mão no braço dele quando a reconheceu. A mulher sorriu e saiu dali.
Jason: preciso te tirar daqui.
Ele se levantou com ela nos braços.
Jason: aguenta só um pouco.
Ela encostou a cabeça em seu ombro, sua visão desfocando enquanto Jason andava rapidamente até um carro. Ele a colocou no banco de trás e dirigiu como um louco pelas ruas de Gotham, um único destino: a mansão.
[Não revisado]
Jason vendo a verdadeira Layla pela primeira vez • o •