A Acompanhante - Siyoon

By Truthsafics

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{CONCLUÍDA} Após mudar-se para Los Angeles em busca de um recomeço, Heyoon consegue toda a estabilidade finan... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Epílogo
FANFICS CONCLUÍDAS

Capítulo 14

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By Truthsafics

O dia quatorze de Outubro chegou, e com ele a festa de pré-casamento. Papai conseguiu alugar a Fazenda Mineira, o local é um restaurante brasileiro especializado em comida mineira e aos sábados ocorrem shows e eventos de pagode e samba.

Papai conseguiu um churrasqueiro para ficar por conta da carne e alguns garçons para oferecer a bebida e comida. Chegamos mais cedo para arrumar o lugar, optamos por juntar todas as mesas de forma horizontal e depois colocar as cadeiras, deixamos um bom espaço para as pessoas transitarem e irem até a pista de dança, que fica de frente para o palco.

Os amigos do meu pai irão tocar essa noite, nossa única preocupação no momento é o cantor, Bruno, que ainda não chegou devido a um problema familiar de última hora. Mas ele nos garantiu que estará aqui até o horário marcado para o início da festa.

Sungyoon e Jay recepcionam as famílias e tiram fotos.

Na noite passada, ambos foram jantar lá em casa e quando minha irmã contou que Sina será a madrinha do casamento, Jay franziu a testa.

— Mas... não tem madrinha junto com os padrinhos.

— Quê que tem, uai? - Minha irmã o repreendeu. Não seja tão antiquado, querido.

Boa parte do pessoal apareceu, o cantor ainda não havia aparecido e o desconforto já estava ficando evidente. A mãe de Jay não parava de fazer cara feia para toda criança que corria por perto, mamãe até tentou puxar assunto, mas logo desistiu.

Jay estava reunido com os padrinhos e a madrinha em um canto, todos rindo e bebendo, exceto Sina, que estava com a testa franzida e um olhar penetrante para Jason, o primo do noivo.

Como um pouco do churrasco e da farofa, tentando não demonstrar tédio. Tento mais duas vezes contatar Bruno e caí direto na caixa postal.

— Heyoon. - Sungyoon se aproxima — Onde está o maldito cantor? O pessoal está começando a ficar impaciente, as tias do Jay querem ir embora.

— Eu já liguei, mas só caí na caixa postal.

— Que merda! - Suspira. — Preciso de alguém para entreter eles até que ele chegue.

A ideia se instala na minha mente assim que minha irmã se afasta, vou até Sina.

— Vou interromper o momento clube do bolinha de vocês e roubar a fofa da minha namorada por alguns minutos.

— Claro, se quiser me roubar junto também - diz o primo de Jay.

O sorriso presunçoso nos lábios de Jason fazem com que uma cara de desgosto se forme em meu rosto instantaneamente.

— Respeito! - Diz Jay dando um tapa em sua cabeça. Sina e eu nos afastamos.

— Me chamou de fofa?

Volto minha atenção, que estava direcionada a mamãe e papai conversando, para minha acompanhante.

— Han?

— Você me chamou de fofa.

— Não chamei não. - Sinto minhas bochechas pegarem fogo.

— Chamou sim. - Sina ri.

— Está ouvindo demais. - Levanto as minhas mãos. — Escute, preciso de um favor...

— Heyoon - diz Sungyoon se aproximando novamente de mim me diz que ele está chegando, caso contrário, vou até a casa dele e arrastá-lo até aqui pelas bolas.

— Não. Mas... - Dou duas batidinhas nos ombros de Sina. — Minha incrível namorada irá cantar algo até ele chegar.

— Vou? - Sina me questiona e lhe dou uma cotovelada. — Ah, sim. Vou.

— Sabia que foi uma ótima decisão escolher vocês. - O rosto de minha irmã se ilumina.

Ela caminha saltitante até a mesa.

— Por favor, quebra essa pra mim - Volt a minha atenção para Sina.

— Estou um pouco enferrujada...

— Prometo te compensar.

se iluminam.

— Certo... uma música. — Seus olhos se iluminam.

— É tudo o que eu peço.

Minha acompanhante caminha até o palco e eu volto à mesa, mamãe está radiante ao ver Sina conversando com os musicistas. Observo-a tocar alguns pequenos acordes antes de seguir ao microfone com um violão na mão.

— Boa noite, senhoras, senhores, crianças, adolescentes, noivo, noiva e Heyoon. - Sina dá duas batidinhas no microfone.

Reviro meus olhos e escuto as pessoas ao redor rirem.

— Minha maravilhosa namorada, que me acha muito fofa, pediu para que eu tocasse uma música como presente aos noivos. Então, lá vai.

Sina começa a dedilhar os acordes do violão e solta a voz:

— Moça, Moça...

De início é apenas o som da voz de Sina, o violão e o cavaquinho. Sua voz é baixa e deliciosa de ouvir, como se não precisasse de muito esforço para cantar. Observo suas mãos dedilharem o violão e me lembro do meu sonho.

Meu corpo todo se arrepia lembrando do toque e dos lábios dela em meu corpo, enquanto sonhava. Merda, só posso estar ficando doida. Essa mistura de sentimentos é diferente.

Em seguida, todos os músicos a acompanham.

— Vem mulher... brilha... rainha soberana, é estrela é luar.

Papai leva mamãe até a pista e juntos dançam ao som da música, não demora muito para que alguns tios os sigam. A família por parte de Jay estão com cara de desgosto, mas tomam Long Neck e balançam a cabeça em aprovação a música.

Sungyoon me puxa e vamos a pista de dança, juntas dançamos ao redor de nossos pais, consigo sentir o olhar de minha acompanhante sob mim, desenhando cada centímetro do meu corpo.

— Chega pra cá, vamos dançar.. Sentir a música... E não adianta nem negar, só sente a música... - Os músicos cantam junto com Sina nessa parte e meu corpo se arrepia.

Nossos olhos não se desgrudam enquanto ela canta, sinto todo o meu corpo irradiar, pulsar e explodir de mil maneiras inexplicáveis, é como se ela estivesse em um altar e eu apenas pudesse a adorar de onde estou.

Admiro o sorriso fácil em seus lábios toda vez que fecha os olhos ao cantar partes da música. Admiro suas feições de puro êxtase. Admiro o seu cabelo iluminar mais que o normal devido à luz do palco. Admiro suas mãos habilidosas no violão e desejo que elas estivessem em mim, percorrendo todo o meu corpo. Desejo sua boca na minha.

Nesse momento sinto que sou brasa e Sina as chamas.

— Me diz, aonde você tá?... onde é que você foi parar?... eu me perdi do teu olhar .... não há mais música...

O cavaquinho finaliza a música e todos paramos para aplaudir. Minha acompanhante quase derrama a garrafa de cerveja Itaipava do dono do violão ao descer do palco.

— Essa é a minha norinha querida!!! - Grita minha mãe.

Não quebramos o nosso contato até que ela esteja próxima de mim, tão próxima que consigo sentir o cheiro de seu shampoo, é o mesmo que ficou no travesseiro.

Bruno chega poucos minutos depois e se desculpa pelo atraso.

— Quer dançar? - pergunta Sina.

— Quero.

Um de seus braços passam ao redor de minha cintura, sua mão livre se encaixa na minha. É tão perfeito que parece que foi feito para estarem assim: juntas.

Coloco minha outra mão em seu ombro, tomando o cuidado para não fazer mais movimento que o normal e quebrar o que quer que esteja acontecendo com a gente. Começamos um ritmo lento de samba, conhecendo o espaço e o corpo uma da outra, quando iniciam outra música, Sina demonstra saber muito mais que samba, seu corpo guia o meu como se já tivesse feito isso diversas vezes, com total maestria.

Quando Bruno decide tocar forró, sorrio com o que ele está tentando fazer. Isso é um teste.

Sina gruda o seu corpo no meu, e depois giramos. O ritmo do forró se eleva, rápido e incandescente. Combinamos nossos passos de forma única, ao mesmo tempo que nossas mãos estão em partes do corpo uma da outra, não estão. Ao mesmo tempo que estamos em um lugar, não estamos.

Juntas somos furacão.

Uma hora de dança depois, decidimos dar uma pausa para comer e beber algo. Qualquer movimento é um motivo para nos tocarmos, aquele momento é nosso.

— Vou sentir falta de tudo isso depois. - Sina comenta — Sua família é maravilhosa.

Ela se levanta para pegar algo para tomarmos e o encanto se quebra, não estamos fazendo nada diferente do que foi acordado, pois Sina foi contratada para fingir ser a minha namorada.

Observo-a rir e dizer algo para minha avó, sinto um frio na barriga só de imaginar que em poucos dias não haverá mais isso, vamos embora para Los Angeles daqui a duas semanas e depois vamos seguir nossos caminhos.

★★★
kisses gays
😘😘

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