Minha Garota

By LucySaycer

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Jason Archer não pensa em namorar sério ou casar tão cedo. Sua meta é apenas focar em sua banda e aproveitar... More

sinopse
capítulo 1: normalidade
capítulo 2: rotina
capítulo 3: conhecendo jason archer
capítulo 4: pão de mel
capítulo 5: abordagem surpreendente
capítulo 6: convite inusitado
capítulo 7: descontração
capítulo 8: aguardando uma resposta
capítulo 9: instrutor paciente
capítulo 10: tensão
capítulo 11: companhia agradável
capítulo 12: presente
capítulo 13: irresistível
capítulo 14: um tempo juntos
capítulo 15: corrida clandestina
capítulo 16: passando a noite
capítulo 18: descoberta desagradável
capítulo 19: atitude inesperada
capítulo 20: meu amor
capítulo 21: recomeço
capítulo 22: mudanças
epílogo

capítulo 17: proibição

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By LucySaycer

Os dias se passaram de maneira tranquila e eu amava a companhia de Jason, mesmo que todo o nosso envolvimento ainda fosse um segredo para minha família. Já não podia negar que estava completamente apaixonada por ele.

Meus pais farão uma confusão sobre isso se eles descobrirem, então eu achei melhor não contar nada por enquanto. Jason já estava a par da minha decisão e eu me sentia mal por isso, afinal apenas queria agir como uma garota normal e apresentar ele a minha família. De qualquer forma, meu pai era desconfiado e preconceituoso em relação a alguns quesitos, então provavelmente não aprovaria minha relação com Jason.

De toda forma, eu conseguia ser feliz e aproveitava cada segundo, mesmo com o segredo.

Era uma sexta-feira e eu só queria que sábado chegasse logo para que eu pudesse ver Jason.

Eu já estava indo muito bem ao pilotar uma moto, mas não tinha arriscado andar na avenida muitas vezes. Apenas algumas vezes. De qualquer forma, apreciava estar na garupa de Jason. Ele me deixava segura, deixava-me confortável.

Com o passar dos dias ele se mostrava cada vez mais possesivo. Eu não me sentia incomodada sobre isso e até gostava do seu jeito. Meu corpo esquentava sempre que sentia sua pegada possessiva, quando nos beijávamos e passávamos algum tempo juntos.

No sábado, eu estava muito animada para vê-lo.

E então decidi ir à praia. Papai iria a um evento e passaria em frente à praia, então aproveitei a carona. Na pressa pra descer, acabei esquecendo o celular no veículo.

Ele acabou partindo e só me lembrei do aparelho minutos depois.

De qualquer forma, não fiquei tão preocupada e apenas passei aquele dia com Jason. Conversamos, nos beijamos. Apenas aproveitamos aquele tempo juntos.

Foi maravilhoso e lamentei quando tive que ir para casa.

O senhor Isaiah veio me buscar e aceitei a carona, observando Jason de longe.

Instantes depois, eu estava em casa.

No meu quarto, tomei um susto quando papai adentrou o cômodo.

— Precisamos conversar, Raylee Simmons. — seu olhar não estava nada feliz e me preocupei.

— O que houve, papai? — fiquei de pé.

Seu olhar não suavizou.

Mamãe adentrou o cômodo, instantes depois. Seu semblante estava desaminado.

— Aqui está seu celular. — papai se aproximou e me entregou o aparelho.

— Eu o esqueci mais cedo no seu carro. — comentei.

— Percebi isso depois. Desse modo, voltei para devolver seu celular e acabei descendo do carro para te procurar na praia. E foi com grande surpresa e desgosto que te vi aos beijos com um completo desconhecido!

Congelei na hora, pega de surpresa.

Céus! ele viu!

— Papai... posso explicar.

— Explicar o quê? Que me enganou esse tempo todo? Que ia a praia para fazer outra coisa?

— Papai...

— Raylee, fiquei surpresa quando seu pai me contou sobre isso. O que está acontecendo filha? Por que mentiu?

— Quem é o garoto? É de boa classe social? — papai questionou em seguida e soltei um suspiro cansado.

Era melhor revelar tudo de uma vez.

— Anteriormente Jason era apenas um amigo. Ele não é rico, mas é responsável e tem um emprego. Eu o conheci durante a apresentação da banda dele. Estava com minhas amigas no dia. Bom, nos aproximamos e ele decidiu me ensinar a pilotar moto na praia. Com o tempo, começamos a gostar um do outro. — eu disse e papai ampliou levemente os olhos.

— Um garoto de classe social baixa?

— Sim.

— Além disso, mentiu para nós sobre uma série de coisas.

Fiquei sem jeito e assenti.

Meus pais me olharam com desgosto e eu disse:

— Eu menti porque sabia que vocês não aprovariam minha decisão. E pelo jeito, estava certa.

— Isso é uma loucura. — papai disse com um suspiro. — Você sabe que eu poderia te matricular em uma autoescola decente, filha. Você não precisaria ter aulas com um garoto de índole suspeita. Eu vi o garoto. Ele me pareceu perigoso.

— Jason é uma boa pessoa, pai. Não o julgue pela aparência. E ele me ensinou muita coisa. Além disso, sempre me respeitou.

— Quantos anos ele tem?

— Dezenove.

— Ele sabe que você é uma garota rica, Raylee? — questionou e assenti.

— Sim, ele sabe.

Papai soltou um suspiro irritado.

— Imaginei.

— O que está insinuando? — franzi o cenho.

— Seu pai está desconfiando que esse garoto provavelmente só se envolveu com você por interesse. — mamãe comentou e parecia pensativa. — Não seja tão ingênua, Raylee. Está nítido que esse garoto quer algo de você. E está sendo muito esperto sobre isso.

Na mesma hora, eu me indignei.

— Jason não. Ele não é assim.

— Como sabe? Conhece-o há quanto tempo? Quem garante que não é apenas um interesseiro? Eu vi a aparência dele. E notei que não parece ser um rapaz de boa índole. Céus, filha! Esse rapaz quer se aproveitar de você. — papai disse.

— Não quer! — eu disse com convicção. — Jason é uma boa pessoa. Ele até me defendeu de uma assediador uma vez.

— Como é? — mamãe ficou preocupada e papai franziu o cenho. — Como não nos contou isso antes?

— Não achei necessário, já que ficou tudo bem depois.

— Céus!

— Um garoto tentou me machucar em uma festa e Jason o enxotou. Vocês precisam conhecê-lo e comprovar...

— Que estamos certos sobre a má índole do rapaz? — papai balançou a cabeça e soltei um suspiro frustrado. Eu me sentia mentalmente exausta. — Talvez já sabia quem você era e só te defendeu para passar a imagem de uma pessoa boa. E pelo jeito, você acreditou nessa ladainha.

Meus pais realmente desconfiavam das intenções de Jason. E estava nítido que não aprovavam nossa relação.

Pelo jeito nada que eu dissesse os faria mudar de ideia

— Vocês estão completamente enganados. Jason é bom. Eu que decidi manter nosso envolvimento em segredo por enquanto, mas o senhor descobriu e agora...

— Você está proibida de ver esse garoto, está me ouvindo? — papai adquiriu um semblante ameaçador.

Eu nunca o tinha visto com tanta raiva.

— Papai! Não! — lamentei.

— Ouça seu pai, filha. Só queremos o seu bem. — mamãe parecia indecisa, mas ainda estava do lado do meu pai.

— Não! Vocês não podem fazer isso.

— Podemos sim. E faremos. — papai sentenciou. — Você está proibida de ver esse rapaz. Alias, agiu muito mal ao mentir em primeiro lugar. Desse modo, não poderá sair para qualquer lugar sem acompanhamento. E nada que me disser, me fará mudar de ideia.

— Papai, eu amo o Jason. — confessei; os olhos cheios de lágrimas. — Amo ele.

— Isso é apenas coisa de adolescente, Raylee. Vai passar. Tente criar juízo, por favor. Não nos decepcione ainda mais. — disse ele. — E se tentar ver esse rapaz mais uma vez, acionarei a polícia para ele. Aposto que você não deseja isso, não é mesmo?

Apenas abaixei a cabeça, sentindo-me mal.

E então eles não deram a mínima para minhas lágrimas e saíram do quarto.

Encarei a porta fechada, sentindo-me frustrada.

E agora?





#*#






Mesmo que estivesse sob vigilância constante, meus pais pelo menos me deixaram ficar com o celular. Além disso, eu poderia ir à escola normalmente.

Mas estava chateada.

Muito.

E Jason percebeu isso em nossa ligação.

— Que porra! E agora? Como farei pra te ver?

— Não sei, Jason. Estou sendo monitorada constantemente.

— Estou odiando tudo isso, pão de mel. — sua voz estava carregada de frustração; era perceptível. — O que vamos fazer?

— Não faço ideia. Além disso, papai prometeu envolver a polícia caso você se aproxime, então é melhor tomar cuidado. Não quero que você se prejudique por minha causa. — suspirei.

— Não me importo, se isso significa ficar perto de você. — disse com intensidade e lamentei pela nossa situação atual.

Mesmo diante de tudo, Jason ainda era tão fofo comigo.

Eu tentaria dar um jeito. Tentaria convencer meu pai de que Jason era uma pessoa incrível e que não tinha intenções ruins.














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