shadow girl ❜ | p. jackson

By jacksonnswiftt

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NOELLE LAURENT nunca se encaixou em lugar algum. Realmente seria muito difícil para ela se encaixar visto que... More

𐌔𐋏𐌀𐌃𐌏ᱦ 𝐆𝐈𝐑𝐋
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ׂׂ ˖ ◗ ᥫ᭡ ˖ ࣪ ‹ ATO I. the lightning thief
✸ No qual Percy se torna
um fugitivo.






Noelle e Percy adorariam contar que tiveram alguma revelação profunda enquanto caíam, que aprenderam a aceitar as próprias mortalidades, que riram na face da morte etc.

  O rio vinha em direção ao Percy na velocidade de um caminhão. O vento arrancou o fôlego dos pulmões de ambos. Enquanto Percy encarava o rio, Noelle tinha seus olhos fechados e seu aperto no corpo de Percy era intenso.

  Der repente. . .

  Cata-puuum!

  Um turbilhão de bolhas. Ele se afundaram nas trevas.

  Mas o impacto de Percy com a água não doeu, enquanto o impacto de Noelle foi tanto que ela chegou a desmaiar – momentaneamente. Ao perceber que Noelle estava desacordada, Percy se desesperou. O rio estava nojento, e ele, não soube como, fez uma bolha envolta de Noelle para ela poder respirar. 

Percy ficou de pé (ainda segurando Noelle), afundando até suas coxas na lama. Ele sentia seu corpo trêmulo. Eles deveriam estar mortos, mas ambos estavam vivos e respirando (ele verificou seis vezes se ela estava realmente respirando). Ele imaginou a voz de sua uma mulher, que parecia sua mãe, na cabeça: Percy, como é que se diz?

— Ahn... muito obrigado. — Embaixo d'água, sua voz soava como em gravações, idêntica à de um garoto muito mais velho. - Muito obrigado... pai, por ter nos salvado.

  Nenhuma resposta. Apenas o fluir escuro do lixo rio abaixo, o enorme peixe-gato que passava deslizando, o brilho do sol poente na superfície da água muito acima, deixando tudo da cor de doce de leite.

Plof-plof-plof. As pás da hélice de um barco agitaram a água sobre eles, revirando o lodo ao redor.

  Ali, não mais de cinco metros à frente, estavam as espadas deles, as guardas de bronze brilhando, espetada na lama.

  Foi então que ele ouviu aquela voz de mulher outra vez: Percy, pegue a espada. Seu pai acredita em você. Dessa vez ele percebeu que a voz não estava em sua cabeça. Ele não a estava alucinando. As palavras pareciam vir de toda parte, ondulando pela água como o sonar de um golfinho.

— Onde está você? — perguntou em voz alta, aumentando seu aperto em Noelle.

  Então, nas sombras, ele a viu - uma mulher da cor da água, um fantasma na corrente, flutuando logo acima das espadas. Tinha longos cabelos ondulantes, e os olhos, pouco visíveis, eram verdes como os dele.

— Mamãe?

— Não, criança, apenas uma mensageira, embora o destino de sua mãe não seja tão inevitável como você acredita. Vá para a praia em Santa Monica.

— O quê?

— É a vontade se seu pai. Antes de descer para o Mundo Inferior, deve ir a Santa Monica. Por favor, Percy, não posso ficar muito tempo aqui. O rio é sujo demais para a minha presença. — disse ela. — A garota, Noelle, não poderá sair de seu lado. Em momento algum.

— Mas... - ele não sabia muito bem se a mulher era a sua mãe ou, bem, uma visão dela. - Quem... como você...

— Não posso ficar, meu valente, — disse a mulher. Ela estendeu a mão, e ele sentiu a corrente roçar seu rosto como uma caricia. — Vocês precisam ir à Santa Monica! E, Percy, cuidado com os presentes...

  A voz dela sumiu.

— Presentes? — perguntou. — Que presentes? Espere!

  Ela tentou falar novamente, mas o som se fora. Sua imagem se desfez. Se era a sua mãe, ele tinha perdido ela de novo.

  Seu pai acredita em você, ela dissera.

  Percy foi se arrastando até as espadas, o que foi uma ação complicada já que segurava Noelle em um braço e no outro tentava pegar as duas espadas.

  Ele colocou a tampa em sua espada, e guardou a caneta em seu bolso. Já com a espada de Noelle, ele não fazia ideia de como transformar em anel novamente, mas, como se a espada escutasse seus desejos, ela se transformou num anel sozinha, e ele o colocou no dedo de Noelle.

— Muito obrigado, pai — disse de novo para a água escura. Então deu um impulso para cima, através da sujeira, e nadou até a superfície.

  Eles emergiram ao lado de um McDonald's flutuante.

A um quarteirão de distancia, todos os veículos de emergência se St. Louis cercavam o Arco. Helicópteros da policia circulavam no alto. A multidão de curiosos me lembrou Times Square no dia de ano-novo.

  Uma menininha disse:

— Mamãe! Aquele menino saiu andando do rio. E ele está carregando uma garota!

— Que bom, querida — disse a mãe, esticando o pescoço para ver as ambulâncias.

— Mas eles estão secos!

— Que bom, querida.

  Uma repórter estava falando para a câmera:

— Tudo leva a crer, pelo que soubemos, que não se trata de um ataque terrorista, mas as investigações ainda estão muito no começo. Os danos, como podem ver, são muito sérios. Estamos tentando obter acesso a alguns sobreviventes para questioná-los a respeito de testemunhos de que duas pessoas teriam caído de cima do Arco.

— ...dois adolescentes. — outro reporte estava dizendo. ― O Canal 5 soube que as câmeras de vigilância mostram um adolescente enlouquecido na plataforma de observação, detonando de algum modo aquela estranha explosão. É difícil acreditar, John, mas é isso que estamos ouvindo dizer. Mais uma vez, não há nenhuma fatalidade confirmada...

  Percy recuou, tentando manter a cabeça baixa. Ele havia deixado Noelle na beira da praia, atrás de algumas rochas, para poder procurar seus amigos.

  Ele estava quase perdendo a esperança de encontrar Florence, Annabeth e Grover quando uma voz familiar baliu:

— Perrr-cy!

  Ele virou-se e deu com o abraço de urso de Grover - ou abraço de bode. Ele disse:

— Pensamos que tivesse ido para o Hades pelo pior caminho!

— Onde está Noelle, seu maluco insano?!?

Florence perguntou, visivelmente irritada com Percy. Ele nem precisou indicar onde Noelle estava, porque ao se virar ele a viu indo em direção a eles.

Ao chegar perto de seus amigos, Noelle deu um super abraço em Percy – que estava completamente surpreso –, e depois ela abraçou cada um de seus amigos (Florence quase a esmagou com seu abraço).

— O que aconteceu? Exatamente? — Annabeth perguntou.

  Noelle e Percy trocaram olhares, e responderam juntos: — Foi como um tombo.

— Cento e noventa e dois metros? Um tombo? Florence disse, em um tom de zombaria.

  Atrás de dele, um policial gritou:

— Abram passagem! — A multidão se dividiu e uma dupla de paramédicos avançou empurrando uma mulher numa maca. A Laurent e o Jackson a reconheceram, ela era a mãe do menininho. Ela dizia:

— E então aquele cachorro enorme, aquele chihuahua enorme cuspindo fogo...

— Certo, minha senhora — disse o paramédico. — Acalme-se por favor. Sua família está bem. O medicamento esta começando a fazer efeito.

— Eu não estou louca! Aquele menino pulou pelo buraco, puxando a menina com ele, e o monstro desapareceu. — Então ela os viu. — Lá estam eles! É aquele menino!

  Percy virou rapidamente, puxando Noelle com ele. Os outros os seguiram, e logo sumiram na multidão.

— O que está acontecendo? — perguntou Annabeth. — Ela estava falando do chihuahua do elevador?

  Ambos contaram a eles a historia inteira da Quimera, Equidna, o show de mergulho e a mensagem da moça embaixo d'água.

— Uau — disse Grover. — Temos de levá-lo a Santa Monica! Não pode ignorar uma ordem de seu pai.

  Antes que Noelle pudesse responder, eles passaram por outro repórter que gravava um boletim informativo, e Percy quase ficou paralisado quando ele disse:

— Percy Jackson. É isso mesmo, Dan. O canal 12 soube que o menino que pode ter causado essa explosão se encaixa na descrição de um rapazinho procurado pelas autoridades por um serio acidente com um ônibus em New Jersey três dias atrás. E acredita-se que o menino esteja viajando para o oeste. Para os nossos espectadores de casa, esta é a foto de Percy Jackson. — disse o reporter. — Aparentemente ele está com uma garota chamada Noelle Laurent, descobrimos seu nome porque sua mãe a deu como desaparecida e nos mostrou uma foto dela, a qual também bate na descrição da jovem que foi vista no topo do St. Louis.

  Eles se abaixaram atrás de um carro. Noelle ficou pálida, suas mãos estavam gélidas e tremendo. Percy não entendeu o porque da sua reação, se a mãe dela estava procurando-a era um bom sinal, né?

— Primeiro o mais importante — disse a Grover. — Temos de sair da cidade!

  De algum modo eles conseguiram voltar à estação ferroviária sem serem vistos. Embarcaram no trem bem no momento em que estava saindo para Denver. O trem seguiu para oeste enquanto a noite caía, com as luzes da policia ainda piscando contra a silhueta de St. Louis atrás de deles.

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