O que Aconteceu nos Bastidores

Por CFernandes_

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♥ HISTÓRIA ATUALIZADA AS SEXTAS-FEIRA ♥ Caso você não estiver lendo essa história pelo Wattpad, seu disposit... Más

{contagem}
EXTRA, EXTRA!
3 ... 2 ... 1!
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Bumbo ▸ Parte 2

Bumbo ▸ Parte 1

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Por CFernandes_

  Ao perceber onde meu olhar está fixo, Chuck dá uma risada claramente forçada, chamando a atenção para si e me dando um momento para respirar. Fred se acomoda um pouco mais próximo de mim, e passa seu braço pelas minhas costas. A mão de Bart aparece casualmente na minha frente, segurando uma garrafa de água.

A porta então abre e minha respiração fica em suspenso.

Mas em vez de vê-la, quem vem de lá é o Marcelo, que está falando acelerado em seu telefone. Catarina fica de pé e vai em direção ao amigo produtor, e fico apenas olhando enquanto ela pega o telefone e começa a conversar algo.

Não consigo decifrar a sua feição então espero ela voltar.

— Taz, vamos encerrar a gravação mais cedo — KitCat me informa assim que se senta novamente ao meu lado. — Raquel não virá para a emissora.

Sinto parte de mim aliviar um pouco, mas não muito, pois o modo como ela me disse essa notícia, parece que ainda tem algo a me falar. Só não sei se tenho coragem para perguntar.

— Aconteceu alguma coisa amor? — Chuck pergunta e sua mão aperta meu ombro. Agradeço mentalmente por ele fazer o questionamento por mim.

— Então. Sim — KitCat me olha e parece muito apreensiva. — Pessoal! — ela fala com as pessoas da emissora que estavam ajudando na gravação, chamando a atenção de todos. — Será que vocês podem me dar alguns minutinhos aqui com os meninos a sós?

Meu coração afunda por aquele pedido dela. Algo que ela gostaria de falar sem a presença de ninguém? Não pode ser uma coisa boa...

— Bora lá pessoal! Daqui a pouco voltamos para encerrar as coisas por aqui! — Marcelo diz e começa praticamente a tanger as pessoas para o lado de fora. Ele só sai quando vê que todos já se retiraram dali.

Catarina o agradece, e ele apenas responde com um sorriso e uma piscada de olho para ela. Quando a porta se fecha e estamos sozinhos ali, mal tenho coragem de respirar.

— O que aconteceu? — encontro minha voz e coloco minhas mãos sob os joelhos, apertando e tentando me preparar para o que vem ali.

— Não acho que tenha uma maneira fácil ou tranquila de falar isso — ela começa a falar, girando o celular entre os dedos. — Lembrando que estamos aqui por você. Não vou enrolar, então aqui vai: a Raquel não virá para cá, pois sofreu um acidente quando estava a caminho da entrevista. Não sabemos de muita coisa ainda, mas estamos entrando em contato com a família dela para saber dos detalhes. Até onde sabemos ela está viva, mas o quadro dela é complicado.

Pensei que meu coração tivesse se ferido quando as coisas terminaram entre mim e ela, ou no momento de antecipação de vê-la novamente, mas não. Agora que ele se perdeu dentro do meu peito nos milhares de pedacinhos que acabam de se despedaçar aqui dentro que entendo que a ferida de antes não era nada.

Sinto mãos em cima de cima, e sei que eles estão falando comigo, mas as vozes parecem distantes agora. O mundo vai ficando turvo e sei que aquilo são lágrimas quando sinto o sal delas escorrer pelos meus lábios.

Sou abraçado. Por muitas pessoas ao mesmo tempo, e então somos apenas silêncio.

— Vou fazer algumas ligações, ver o que consigo descobrir — escuto a voz da Catarina e então pisco rapidamente, fazendo com que as lágrimas desçam mais depressa.

Ergo as mãos e agarro os braços dos meus amigos que ainda estão ao meu redor.

— Obrigado pessoal. Podem soltar — minha voz sai falhada, e ninguém faz o que eu peço, então uma risada sai cortada de minha garganta. — É sério, estou ficando com calor — dou dois tapinhas no braço de algum deles e então sinto eles me soltarem.

Estico minha camisa para o rosto para enxugar as lágrimas ali. Respiro fundo e mesmo desesperado, vou tentar me manter calmo. Não adianta me descontrolar agora, não temos notícias. As últimas que tiveram eram ruins, mas não piores, então não sofrerei por antecipação.

— Parece que você entendeu grandão — Fred diz cauteloso.

— Exatamente, não vou escutar isso e já assumir o pior — digo, com a voz um pouco mais firme. — Torcerei pelo melhor.

— Odeio ser eu a pessoa a falar isso, mas torça pelo bem, entretanto, também esteja preparado para mal — Bart diz um pouco sombrio e engulo em seco ao ouvi-lo, mas ele tem razão.

— Estaremos aqui para ajudar a se reerguer ou comemorar contigo irmão — Chuck afirma.

— Se vocês me fizerem chorar de novo quando eu consegui me controlar, vou ficar puto da vida com vocês! — digo com um soluço de tristeza e acolhimento misturados.

— Os brutamontes são sempre os mais sensíveis! — Bart diz, sorrindo.

— Já sei em qual hospital ela está — Catarina se aproxima de nós. — Vocês ainda querem encerrar a entrevista? Posso conversar aqui e agendar um outro dia.

— Não precisa — fico de pé. — Vamos nessa!

Ela sorri e vai chamar o pessoal que tinha saído. Eles voltam e eles tentam manter o clima descontraído. Sei que repararam nos meus olhos avermelhados, mas ninguém faz nenhum comentário. Engulo os sentimentos quando o apresentador está informando o motivo pelo qual a Raquel não participará da entrevista e pede que todos mandem energias positivas para ela.

Obrigado por vir comigo KitCat! — agradeço de todo o coração quando ela entra de braços dados comigo pela porta do hospital.

— Não precisa agradecer! Sei que os meninos queriam muito vir com você aqui, mas espero que não tenha ficado muito chateado de estar aqui comigo. Vocês juntos chamam muita atenção, e não é isso que queremos agora! — ela fala, ajustando o capuz acinzentado na minha cabeça.

— Bem que eu gostaria que eles estivessem aqui comigo, mas você estando aqui é tão bom quanto — digo com um sorriso sincero.

— Lembre-se de manter a cabeça abaixada — ela pede. — Não queremos provocar nenhum tumulto aqui dentro. Vamos direto para o quarto dela e pode deixar que eu falo com os funcionários do hospital.

Aceno positivamente com a cabeça e ela começa a nos guiar pelos corredores e elevadores do hospital. Esse é um dos melhores hospitais da cidade, fiquei muito mais aliviado em saber que ela está sendo tratada aqui.

Depois de alguns minutos de caminhada, entramos numa sala de espera bem mais vaga do que as demais que tínhamos passado. Uma senhora de cabelos loiros está sentada em uma poltrona, tricotando alguma coisa. Mesmo de longe, já percebo as semelhanças com a Raquel e imagino que ela seja família.

— Vamos lá nos apresentar? — Catarina pergunta baixo, apontando com a cabeça para a mulher sentada.

— V-vamos — claro que minha voz tinha que vacilar.

Andamos até lá e assim que chegamos perto o suficiente, Catarina chama a atenção dela.

— Com licença — a voz da KitCat é tranquila. — Senhora Vianna? — a mulher ergue o olhar e nos encara sem entender muita coisa. — Me chamo Catarina Muniz, e sou uma das produtoras que trabalhou com a sua filha no programa. Nós conversamos anteriormente pelo telefone, a senhora lembra de mim?

— Ah claro! — ela coloca o artesanato de lado e se levanta para estender a mão na direção dela, para cumprimentá-la. — Pode me chamar de Susana — ela então olha na minha direção. — E quem é você meu jovem?

— Carlos Fontanza senhora — também estendo a mão em sua direção para cumprimentar, mas sou surpreendido quando ela passa as mãos ao meu redor, me abraçando.

— Ah Taz, meu querido! — pisco algumas vezes sem entender, mas não demoro muito até abraçá-la de volta. Só a solto quando ela faz o mesmo. — Desculpe a intimidade, mas Raquel já me falou tanto sobre você, que sinto que o conhecesse!

— E-ela falou? — estou muito confuso nesse momento.

— Pelos cotovelos até! Sei que ela ficará muito feliz em saber que você a visitou! — Susana está animada. — Os médicos já em informaram que ela está estável, seus sinais vitais estão excelentes, e que deve ser apenas uma questão de tempo até que ela acorde!

Sinto um alívio indescritível ao escutar essa notícia.

— Pode ir até lá, conversar um pouco com ela. Com certeza ela gostará de ouvir uma voz diferente do que a nossa! — e sem me dar muito tempo para pensar, ela apenas me empurra para dentro do quarto, fechando a porta atrás de mim.

Olho pelo vidro da janela e Catarina apenas sorri, erguendo os dois dedos polegares, me dando força.

Uma cortina branca me separa dela e respiro fundo antes de puxar o tecido. Sinto um misto de emoções dentro de mim ao vê-la conectada ao monitor.

Seu rosto contém alguns cortes, um deles um pouco mais profundo do lado esquerdo de seu queixo. Há diversos curativos em seus braços e pernas, mas o bater constante do seu coração me faz ficar mais tranquilo.

Vou até o lado da maca, e seguro sua mão. Quente. Machucada, porém quente. Sorrio.

— Olá escritora! — meu polegar faz um carinho suave no topo de sua mão. — Um grande susto que você deu em todos nós não é mesmo? — dou uma risada sem humor. Essa frase é genérica demais. — Olha, nem me importo de ficar com o coração na mão pensando se vou te encontrar ou não, mas já estamos esperando você acordar. Não somente eu, tem um pessoal lá fora que está ansioso para te ver acordada novamente, para novas histórias e aventuras.

O bipe continua no mesmo ritmo.

— Se isso fosse algumas das histórias que você escreveu, esse momento agora, em que eu segurasse sua mão e talvez desse um beijo em sua testa, seria o momento em que você acordaria, todas as coisas ficariam no passado e nós seguiríamos juntos — dou um beijo em sua testa e ela permanece do mesmo jeito. — Mas como isso não é uma história sua, e eu não sou nenhum príncipe encantado. Não há solução mágica, estamos fazendo a nossa parte aqui, agora é com você!

Aperto sua mão como se fosse obter alguma resposta, mas tudo permanece o mesmo.

— Certo, certo, entendi... — solto um suspiro. — Você sempre seguiu seu ritmo, agora não tinha por que ser diferente, não é mesmo? Nunca fiz isso antes, então não sei se estou alugando demais seus ouvidos. Sinto muito se for isso.

Faço um carinho em sua cabeça e me aproximo um pouco mais dela, falando em seu ouvido.

— Só quero que você acorde. Acorde e nunca termine a história que estávamos construindo juntos se for isso que você quiser, mas apenas acorde — minha garganta fecha. — Vou indo aqui. Sempre que conseguir, estarei te visitando, enquanto você ainda não tiver acordada para me mandar embora, continuarei vindo. Então acorde e me mande para longe.

Dou um beijo em sua têmpora e então saio do quarto. Ao sair, Catarina, Susana e uma criança estão conversando baixinho. Minha amiga nota assim que saio do quarto e abre um sorriso na mina direção. Caminho até eles.

— Bem-vindo de volta! — Susana me recepciona. — Querido, será que você pode ficar de olho no Gael enquanto eu vou resolver algumas coisas das despesas com a Catarina?

Olho para a criança e ele abre um largo sorriso na minha direção.

— Claro — digo e aceno na direção dele. Catarina me olha para ter certeza de que está tudo certo e eu apenas sorrio e aceno positivamente com a cabeça.

— Muito obrigada! Voltamos daqui a alguns minutos — ela se abaixa então para ficar na mesma altura que o menino. Eu me sento numa cadeira. — Não saia de perto dele, está me ouvindo? Quando a vovó voltar, você pode fazer a sua visita a sua tia, certo?

— Tá certo — o garoto responde e acena para as duas que se afastam de mim. Depois sem demora ele se senta do meu lado. — Você é o amigo especial que a tia Raquel fica sempre falando, né?

— Sou amigo sim da sua tia — sua pergunta me desarma um pouco.

— Eu me chamo Gael — ele estende a mão na minha direção para me cumprimentar.

— Eu me chamo Carlos, mas todo mundo me chama de Taz — pego a mão dele e rindo, sacudo num aperto de mão.

— Taz tipo o do diabo da Tasmânia? — os olhos dele parecem brilhar enquanto ele pergunta. — Você é agitado que nem ele?

— Não exatamente — rio da comparação. — Meu outro nome é Fontanza, então para encurtar, me chamam apenas de Taz. Mas eu me identifico muito com o Taz que você está falando.

— Você gosta de desenho? — ele dá um pequeno pulo para ficar de joelhos em cima do assento da cadeira, girando o corpo na minha direção.

— Eu gosto sim. Quais são seus favoritos? — pergunto e então ela começa uma pequena dissertação sobre os desenhos favoritos deles, e quais são os que ele assiste quando a avó dele ou a Raquel deixam.

Não pude evitar de notar que ele não fala muito sobre os pais dele, mas é claro que não vou perguntar sobre isso para uma criança, então deixo que ele se anime falando das coisas que gosta. E não demora muito para ele citar as histórias que a tia Quel conta e cria para ele.

— A tia Quel sempre me coloca nas histórias dela! Eu já fui muitas coisas! Mas o que eu goste mesmo de ser foi músico! — Gael fala animado.

— Então você gosta de música? — sorrio com a sua animação.

— Sim! Vovó me disse que assim que eu fosse grande o suficiente ela me colocaria numa escola legal, para que eu possa aprender a ser músico! — ele tamborila os dedos no encosto da cadeira, sorrindo.

— Sabia que eu participo de uma banda? — digo baixinho, como se fosse um segredo.

— Sério? — sua pequena boca se abre, com surpresa.

— Sim, eu toco bateria.

— Isso é tão legal! — ele fica ainda mais animado e volta a tamborilar seus dedos no encosto da cadeira. Olho ao redor e percebo que somos apenas nós dois ali naquela sala, então não importará muito se fizermos um pouco de barulho.

Sorrio e vejo que numa mesinha próximo a nós, há algumas revistas de moda esquecidas. Levanto-me e peço para Gael esperar um momento. Folheio as revistas e quando encontro algumas páginas de propaganda que espero que não façam muita diferença, as arranco.

Volto a me sentar com algumas folhas no meu colo e já me coloco a trabalhar. Junto duas folhas e começo a enrolar, o mais fino que consigo, até conseguir dois cilindros finos de papel. Não serviriam para tocar uma bateria de verdade, mas servirão para entreter uma criança.

— Quer que eu te ensine a tocar alguma coisa? — pergunto sacudindo as minhas baquetas improvisadas na frente dele.

— SIM! — ele dá um pulo da cadeira, e o seguro para que ele não caia no chão.

Levo ele até a mesinha, e então espalho algumas revistas ali por cima, na configuração de uma bateria simples. O sento na frente da mesinha e digo a ele para imaginar que as revistas eram as partes de uma bateria de verdade, e pergunto a ele que música ele gostaria de aprender a tocar.

Começo então bem simples, indicando a ele onde bater com a baqueta, e imitando o som de improviso com a boca. Gael fica animado e tem mais noção de ritmo do que imaginei que fosse ter. Nada mal para quem está tocando uma bateria imaginária.

Quando a Catarina e a Susana voltam, Gael mal percebe, entretido com o som de mentirinha que estamos fazendo. A música acaba e as duas batem palma, chamando a atenção do garoto.

— Eu toquei bem vovó? — ele pergunta, orgulhoso, mostrando as baquetas improvisadas que já estavam ficando um pouco tortas.

— Muito! Vou ter que te colocar na escola de música mais cedo do que imaginei — Susana ri e afaga o cabelo de Gael. — Vamos visitar a sua tia?

— Vamos! — ele diz animado e coloca as duas baquetas no bolso. — Vou mostrar para a tia Quel o quanto eu sou um bom batedor.

— É baterista querido — Susana corrige. Ela se vira para a Catarina, dando um abraço nela. — Mais uma vez obrigada por estarem pagando as despesas hospitalares dela. E você — ela se vira em minha direção. — Obrigada pela visita! É um prazer lhe conhecer — e então me abraça.

— O prazer é todo meu.

— Valeu por me ensinar a tocar bateria — recebo um abraço apertado do pequeno.

Os dois vão caminho até a porta do quarto e antes de entrar eles acenam para nós. Assim que a porta se fecha, uma mão segura a minha.

— Como você está? — a pergunta de Catarina vem ligeira.

— Melhor do que imaginei — ergo as nossas mãos unidas, dou um beijo no topo de sua mão e a puxo, para sairmos dali.

E é isso pessoal, não tivemos reencontro no programa, por motivos de força maior! Coitado do Taz, tava se sentindo mal pq ia ver a Raquel, e agora foi pior, não acham? Clichês sim, mas com um toque diferente.

Posso só dizer aqui o quanto eu derreti de amor com essa cena do Taz enrolando folhas de revistas pra ensinar uma criança numa bateria imaginária? HAHAHAHAH

Obrigada a todos que estão acompanhando a história, e se estiverem curtindo, não se esqueçam de deixar aquele voto bonito, e o comentário de aquecer o coração!

Nos vemos no próximo capítulo!

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