Companheiro livro 2: Destino...

By Lihbueno

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Ela é uma bruxa, assim como sua mãe e herdou os sentidos de lobo de seu pai. Quando completa 18 anos sua tran... More

Capítulo 1
capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18 🔥
capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21 🔥🔥🔥
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
"Ethan"
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39 🔥🔥🔥🔥
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42 🔥
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45

Capítulo 11

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By Lihbueno


Todos arregalaram os olhos assustados com a repentina agressividade do supremo. Não entendi o motivo desse soco que ele deu na mesa, mas fiquei com vontade de rir, apesar que  seu olhar sobre mim era de matar.

Mas afinal o que foi que fiz dessa vez?

Ele olhou para meu pai e depois para minha mãe respirando fundo e fechando os olhos.

       - Eu preciso sentir o cheiro dela! - rosnou dizendo ofegante.
       - O quê? Porque você quer sentir o cheiro da minha mulher? - meu pai rosnou furioso e enciumado.

Ethan arregalou mais ainda os olhos e deu um risinho e eu quase ri também se não estivesse um pouco apavorada, com o que poderia acontecer.

        - Sua filha! Eu preciso sentir o cheiro dela, não aguento mais! - olhou novamente para mim me queimando com os olhos.

Papai me olhou assustado e ficou pensativo por uns instantes, depois um brilho de compreensão surgiu em seus olhos.

        - Papai? Vamos embora? Era sobre isso que iria conversar com você depois do jantar. Não precisamos ficar aqui, podemos ir para outro lugar! Por favor, vamos agora? - perguntei já apavorada.
        - Por que, Alicia? Porque está tão apavorada? - papai perguntou desconfiado.
        - Eu... é que.... - comecei sem saber o que dizer realmente, mas fui interrompida pelo supremo que bateu novamente na mesa.
         - Eu já disse que preciso sentir o cheiro dela, não consigo mais controlar meu lobo. - dava pra ver como ele estava perturbado.
         - Filha? Faça o que o supremo pediu. - papai ordenou preocupado.

Olhei para mamãe em busca de apoio e só a vi me olhar com pena, e Ethan balançar os ombros sabendo que não poderia me ajudar.

        - Papai, por favor? - implorei, mas ele estava irredutível, então recorri ao Ethan novamente. - Vamos embora? Maninho, por favor, me leva daqui! - quase chorei, porque odiava ser pressionada a fazer o que não queria.

Mesmo implorando a eles, ninguém queria ir contra a vontade do supremo, mesmo que pra isso teria que ser eu a me sacrificar.

Fiquei uns segundos pensativa e  não poderia fazer nada, estavam todos contra mim. Se bem que era bom acabar logo com essa dúvida, às vezes não iria acontecer nada e com sorte eu não seria a companheira dele. Poderia então seguir minha vida livre e feliz e ele me deixaria em paz e continuaria à procura de sua companheira.

Com esse pensamento, respirei fundo criando coragem e desfiz o feitiço, deixando que meu cheiro invadisse suas narinas.
Olhei um sua direção e o vi respirar fundo fechando os olhos.

       - Companheira! - rosnou ofegante e começou a se tremer todo, segurando com força a beirada da mesa, que não sei como ainda estava inteira.

Ah não! O que eu temia aconteceu!

        - Viu o que vocês fizeram? - disse chateada com minha família. Droga eu não queria isso.

Me levantei com medo do que poderia acontecer apartir de agora, afinal o supremo parecia fora de si. Então fiz o que me ocorreu no momento e corri em direção ao meu quarto, só ouvindo o barulho de cadeira sendo derrubada e passos rápidos correndo atrás de mim.

Subi as escadas o mais rápido que eu pude e quando cheguei ao meu quarto abri a porta e entrei rapidamente, mas não foi o suficiente, o supremo entrou empurrando a porta a fechando e logo em seguida, me prensando sobre a ela.

        - Eu sabia, eu sentia que você era minha, Bruxinha! Estou tão feliz que finalmente te encontrei, meu amor! - enfiou a cabeça no meu pescoço aspirando meu cheiro, me fazendo suspirar mesmo ainda com medo.
        - Não... eu não quero um companheiro! - disse um pouco sem fôlego. - Eu vou te rejeitar! - o empurrei tirando forças não sei de onde.
         - Você nasceu pra mim, não tem o que questionar, minha Bruxinha! - se aproximou novamente me encurralando na porta.

Rindo sarcástica, retruquei;

        - Até parece, já disse que não quero um companheiro e muito menos que seja você, é velho demais para mim, não tenho paciência e nem quero cuidar de um velhote. - ri novamente, mas logo me arrependi quando rosnou irado e me prendeu com mais força contra a porta.
        - Você vai ver o velhote, e vai pagar por dizer isso de seu companheiro! - rosnou mais uma vez e tomou meus lábios com força e desejo, segurando minha cabeça para que não fugisse.

Seus lábios eram tão macios, e sua língua era tão astuta e habilidosa que me deixou de pernas bambas, fiquei com o coração tão acelerado, achei que teria um infarto ali mesmo. Sua barba arranhava meu rosto, sua boca tomava a minha com fúria e intensidade que eu não sabia mais onde estava e só agarrei seus longos cabelos com força correspondendo tão loucamente ao beijo quanto ele. Senti sua ereção quando ele me levantou e circulou minhas pernas em sua cintura, logo em seguida deixou meus lábios e foi distribuindo beijos molhados pelo meu pescoço. Soltei um gemido baixo sentindo sua barba roçar em meu pescoço e suas mãos subirem pelas minhas pernas alcançando minha calcinha e a afastando para o lado, tocando meu interior já úmido.

Eu não conseguia para-lo estava tão absorta em seus beijos e toques que nem ao menos me importei com o quanto isso estava errado e que não poderia deixar isso acontecer. Eu não podia me deixar levar pelo desejo e deixa-lo ter esperança.

Graças a uma batida na porta eu me despertei e puxei o ar, sentindo o cheiro de minha mãe.

Enquanto isso o supremo ainda continuava seus beijos e carícias sem se importar com quem quer que esteja batendo.
Desci minhas pernas de sua cintura com dificuldade, pois ele não queria deixar e tirei suas mãos de mim o empurrei e abri a porta rapidamente, antes que ele me agarrasse novamente.

        - Mamãe! Me ajude! - falei ofegante. - Ele me agarrou, tiro-o daqui, por favor e vamos embora! - apontei para ele, tentando me vingar por ele ter me agarrado, me beijado e me fazer pagar por mostrar que não era um velhote.
        - Quem você pensa que é para sair agarrando minha filha contra sua vontade? Ela só tem 18 anos e não tem idade suficiente para ficar com você! - sorri um pouco por agora ter alguém pra me defender.
         - Eu sou o companheiro dela e tenho total direito sobre ela. - resmungou enfrentando minha mãe.
         - Sinto muito supremo, mas não importa. Se ela não quer você, não pode força-la. Só terá direito sobre ela se assim ela quiser, e nós seus pais consentirmos. - colocou as mãos nos quadris olhando para ele irritada.

Isso mamãe! Eu te amo muito mais hoje!

         - Eu não vou discutir com você Samantha! Mas quero deixar claro que não abrirei mão de sua filha. Porque ela é minha e sempre será, querendo ou não! Eu esperei por ela minha vida toda. - saiu batendo a porta com raiva.
     
Suspirei aliviada, e corri para os braços da mamãe me sentindo mal por ceder aos meus desejos e deixá-lo me desestruturar dessa forma. A verdade é que eu estava morrendo de medo de sua intensidade, e do que será de mim no futuro,porque sei que ele não me deixará em paz, nunca! E isso me assusta de um modo além do possível, por isso quero ao máximo adiar tudo.

         - Calma, filha. Eu vou te apoiar em qualquer escolha que fizer, afinal você é tão nova e só eu sei como é ter um lobo de companheiro. - suspirou entristecida. Desculpe, não fiz nada pra te ajudar na mesa durante o jantar,mas eu não podia fazer isso na frente de seu pai, ele tem autoridade estando perante o supremo.
         - Eu sei mamãe. Obrigada por isso agora, já estou feliz que me entende e está do meu lado. Eu te amo! - a abracei mais forte sentindo seu cheiro que agora voltou também, me fazendo sentir mais calma.
         - Eu também te amo, filha. - deitou-se comigo e acabei pegando no sono, depois de toda essa agitação.

Eu sei que apartir de hoje eu estava perdida!

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