Minha Garota

By LucySaycer

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Jason Archer não pensa em namorar sério ou casar tão cedo. Sua meta é apenas focar em sua banda e aproveitar... More

sinopse
capítulo 1: normalidade
capítulo 2: rotina
capítulo 3: conhecendo jason archer
capítulo 4: pão de mel
capítulo 5: abordagem surpreendente
capítulo 6: convite inusitado
capítulo 7: descontração
capítulo 8: aguardando uma resposta
capítulo 9: instrutor paciente
capítulo 11: companhia agradável
capítulo 12: presente
capítulo 13: irresistível
capítulo 14: um tempo juntos
capítulo 15: corrida clandestina
capítulo 16: passando a noite
capítulo 17: proibição
capítulo 18: descoberta desagradável
capítulo 19: atitude inesperada
capítulo 20: meu amor
capítulo 21: recomeço
capítulo 22: mudanças
epílogo

capítulo 10: tensão

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By LucySaycer

Quarta-feira

Jason

Por volta das 14h00min, recebi uma ligação de Raylee.

Disfarcei minha empolgação antes de atender.

— E aí.

— Olá, Jason. — parecia empolgada. — Onde você está? No trabalho?

— Não. Estou de folga hoje porque meu patrão está fora da cidade. No momento, estou em casa.

— Entendo. Tenho uma notícia pra te dar.

— O quê?

— Vou sair cedo da escola hoje. Fomos liberados por conta de uma reunião dos funcionários. Isso significa que temos tempo pra...

— Treinar? — disfarcei a animação.

— Isso. Se você não estiver ocupado, é claro.

— Estou livre hoje, pão de mel. Passo aí em breve. Que horas você sai?

— 14h30min.

— Ótimo. Passo aí daqui a pouco. Vou está te esperando na entrada.

— Ok. Vejo-te em breve. Tchau. — deligou e não pude controlar meu sorrisinho idiota.

Antes de sair de casa, recebi uma mensagem de Leslie:

— Algum compromisso hoje? Agora?

— Sim.

— Com quem? Com a banda?

— Com uma garota.

Ela hesitou antes de responder.

— Céus! O que é isso? Está apaixonado?

— Não, mas estou saindo com ela. Apenas nos aproximamos há alguns dias.

— Caramba. Estou chateada. Isso é tão estranho partindo de você.

— Pode parecer estranho, mas é a verdade.

Decidi acrescentar:

— Nada contra você, Leslie, mas acho que será melhor se nossos encontros casuais terminarem. É mais adequado continuarmos apenas como amigos.

Ela hesitou alguns minutos antes de digitar:

— Isso é uma merda, Archer! Mas vou respeitar sua decisão. Foi bom enquanto durou. Boa sorte com a garota, seja lá quem ela for.

— Valeu, Leslie. Bom dia.

— Bom dia.

Guardei o celular e então peguei minha moto na velha garagem.

Logo estava correndo em direção a um destino específico: American Paradise School, escola onde Raylee estudava.

Eu me xinguei mentalmente por estar um pouco nervoso em apenas pensar em vê-la. Droga! Eu era apenas o seu instrutor.

Por enquanto.

Assim que me aproximei, vi os alunos saírem de lá.

No momento seguinte, avistei Raylee. Ela caminhava tranquilamente ao lado de algumas pessoas e parecia distraída em uma conversa. Um cara ao seu lado tocou seu braço, chamando sua atenção e disse algo. Raylee sorriu e disse algo de volta.

Eu me empertiguei desconfortável com a cena e não entendi muito bem a sensação que me tomou.

Porra! Controle-se, Archer!

Cerrei os punhos, recostado contra a moto e de olho neles.

Raylee finalmente me avistou e então seu semblante se tornou surpreso... depois animado.

Tentei disfarçar a carranca e forcei um sorriso.

Droga! Eu fiquei com ciúmes? Era isso?

Franzi o cenho.

De qualquer forma, não impedi minha mente de formar a palavra minha e me senti um maluco obcecado por isso.

Meu pão de mel finalmente saiu de perto do garoto e seguiu em minha direção.

Ela atravessou a rua e se aproximou.

Seu olhar estava divertido.

— Espero não está tomando seu tempo.

— Não está. Vamos? — entreguei um capacete para ela.

— Vamos. — sorriu e então subiu em minha garupa.

Em seguida, eu estava correndo sobre aquela avenida, sentindo as mãos delicadas de Raylee próximas ao meu abdômen.

Minutos depois, chegamos à praia.

A movimentação ali não era grande naquele horário.

— Quem era aquele cara? — questionei calmamente após descer da moto.

Raylee franziu o cenho. — Quem?

— Aquele que estava conversando com você na saída da escola e fez você sorrir? Seu namorado? — testei, esperando que ela negasse essa última pergunta.

— Não é meu namorado. — riu um pouco. Disfarcei meu alívio ao ouvir isso. — É apenas um garoto que frequenta as aulas de arte comigo. Ele se chama Oliver e somos apenas colegas.

— Que bom. — falei sem pensar e Raylee corou.

Droga!

Eu me senti encurralado diante do seu olhar confuso e então decidi mudar de assunto.

— Bom...vamos treinar? — apontei a moto e Raylee assentiu animadamente.

Sorri, antes de iniciarmos nossas aulas.

Logo Raylee estava sobre minha moto e a visão nunca deixava de me impressionar. Ela era linda. E sempre que sorria para mim, meu peito era tomado por uma estranha sensação de posse.

— Você está indo bem, pão de mel — elogiei com sinceridade. — Em breve, estará percorrendo essa avenida na moto.

Ela riu, negando.

— Não consigo nem imaginar. Eu morreria de medo.

— Mas esse medo vai desaparecer com o tempo. Confia em mim.

— Vou confiar. — disse baixinho, tímida e tive vontade de sorrir.

— Você tem roupas de banho aí? — questionei depois que encerramos a prática.

Ainda estava cedo.

Ela encarou sua mochila.

— Não. — parecia triste.

— Podemos apenas aproveitar o tempo livre e conversar então. — sugeri.

Raylee me encarou com vergonha e senti que queria dizer algo.

— O que houve?

— Bom... é que eu gostaria de tomar banho no lago. Não é algo que faço com frequência, embora tenha vindo a praia algumas vezes. Minha família não é muito fã de praia, na verdade. E eu gostaria de...

— De...

— Eu quero muito banhar ali. — disse corada. — Mas não trouxe roupa de banho.

— Você pode apenas tirar o uniforme. — sugeri; a voz rouca.

Porra! O que eu estava fazendo?

Mesmo assim, não retirei minhas palavras.

— Tipo banhar de calcinha e sutiã... aqui?

— É... se não for vergonhoso pra você, é claro. Não tem muitas pessoas nessa área em que estamos. Apenas nós dois e creio que não haja problema.

Havia muitos problemas nisso, mas eu não neguei a ideia.

— Você também vai banhar.

Eu não queria muito, mas...

— Se você for, irei sim. Sem problema. Não precisa ter vergonha de mim, pão de mel.

Ela assentiu, corada.

— Ok. Melhor do que molhar meu uniforme por completo, né?

— Isso. — minha voz estava mais rouca que o normal e eu não estava me reconhecendo.

Porra... uma parte inconsequente de mim apenas queria ver como Raylee ficaria em suas roupas íntimas. Não, porra! Eu não poderia fazer isso! Mesmo que quisesse, não constrangeria Raylee. Eu estava prestes a pedir para que ela não fizesse isso quando vi suas mãos seguindo para os botões da parte superior do uniforme.

Engoli em seco, completamente travado no lugar.

Como ela parecia acanhada diante do meu olhar, desviei os olhos.

Ouvi pequenos ruídos partindo de Raylee e imaginei que já estava se livrando das peças de roupas.

Decidi fazer o mesmo, então retirei minha camiseta.

Ouvi um ofego e voltei meus olhos para Raylee imediatamente.

Ela estava boquiaberta e seu rosto estava vermelho enquanto encarava meu torso nu e minhas tatuagens escuras. Ela parecia ofegante e eu poderia sorrir da cena, mas... estava completamente abismado com a visão diante dos meus olhos para reagir de outra forma.

Meu pão de mel estava apenas de calcinha e sutiã. Estava usando um conjunto simples da cor escura.

Aquilo poderia apenas não causar muito efeito sobre mim, mas parecia sexy pra caramba.

Meus olhos estavam pesados e fixos na linda garota na minha frente.

Meus olhos passearam sobre seu corpo de maneira preguiçosa.

Porra! Ela era linda demais.

Ela tinha um corpo lindo e curvas nos lugares certos.

— Estou muito ruim? — disse acanhada e voltei meus olhos para o seu rosto corado.

Ela tinha um sorriso incerto nos lábios.

— Muito pelo contrário, pão de mel. — eu disse, sorrindo, e então mexi nos botões da minha calça.

Raylee não tirava os olhos de mim e então me livrei da peça, ficando apenas de boxer escura.

Disfarcei o sorriso quando vi os olhos chocados de Raylee presos no meu corpo e então decidi quebrar o gelo.

— Vamos pra água! — eu disse e Raylee sorriu.

Minutos depois, estávamos na água.

Acabei me movendo e jogando água para todos os lados, atingindo Raylee. Ela riu e me jogou água de volta. Desse modo, acabamos em uma pequena perseguição em que tentei pegá-la dentro da água.

Pela primeira vez na vida, eu realmente consegui me divertir com uma garota sem precisar fazer sexo com ela. Raylee despertava meu lado casual e infantil.

Após as brincadeiras bobas, eu me aproximei de Raylee ainda na água e iniciamos uma conversa ali mesmo. Acabei descobrindo algumas coisas interessantes sobre ela, como o fato de ela gostar de arte e ter um pequeno estúdio na própria casa.

— Quero ver suas obras algum dia. — eu disse e ela sorriu.

— Ok. Mas não é nada demais.

— Se o meu pão de mel as fez, é tudo de bom. Aposto que você deve ser ótima com pinturas. Consigo notar e dificilmente me engano.

— Obrigada. Mas não sou tão boa assim, embora me esforce no que faço. Algum dia, eu te mostrarei minhas filhas.

— Filhas? — ri e ela riu de volta.

— Minhas pinturas. Meus bebês.

— Você é estranha. — ri novamente antes de jogar água nela.

— Jason! — Raylee gritou, mas estava se divertindo.

Joguei água novamente e ela tentou me alcançar com o seu corpo pequeno.

Começamos outra perseguição na água e em algum momento consegui alcançá-la e puxá-la contra mim, ouvidos seus gritinhos animados.

Em seguida, suas risadas desapareceram e eu fiquei tenso pra caralho.

Com a respiração ofegante, senti as costas e traseiro de Raylee contra mim. Respirei fundo e busquei todo o tipo de controle sobre mim mesmo.

Ela percebeu minha tensão porque olhou por sobre o ombro e me encarou com o semblante surpreso e confuso.

Sem poder me conter, observei seus lábios, demorando-me ali.

Minha mão pressionava sua barriga e eu conseguia sentir a maciez da pele mesmo com a água fria.

— Você é linda, pão de mel. — confessei sem poder controlar e ela suspirou.

— Jason...

Decidi quebrar a tensão antes que perdesse o controle e tirasse a inocência de Raylee ali mesmo.

— E nunca vai conseguir me pegar. — eu a soltei com um sorriso e ela finalmente sorriu de volta quando me afastei.

Senti quando Raylee tentou jogar água em mim e nossas risadas tomaram conta daquele ambiente.

Eu realmente estava me divertindo com aquela garota e não queria que aquele momento terminasse tão cedo.



🤍

Espero que estejam gostando











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