Dias atrás...
Pov. Kara
- Prometem cuidar uma da outra? - mamãe pergunta quase nos sufocando dentro do seu abraço.
- E não é o que fazemos há anos mamãe? - Alex pergunta sorrindo e ela bate em seu braço.
- Tem sempre que ser tão respondona Alex? - mamãe segura seu queixo - Não deixe sua irmã perto da minha neta, Alex vai desencaminhar aquele anjinho.
- Nem me fale Elisa, tenho até medo das coisas que Alex pode ensinar para ela. - Sorrio enquanto Alex tem Hope em seu colo.
- Não vou ensinar nada demais, eu prometi. Tudo mentira, - Alex cochicha no ouvido de Hope que sorri.
- Acho que preciso te lembrar que tenho super audição. - digo sorrindo para Alex.
- Só, se cuidem, tenho acompanhado as notícias e sei que sei que as coisas não estão fáceis na cidade. E a sua amiga, Lena? Não a vejo desde aquele almoço aqui, Alex me comentou que vocês se desentenderam...- Elisa começa e meus nervos começam a borbulhar ao lembrar de nosso último encontro.
- Não...não nos desentendemos, nós só...- tento amenizar as coisas sabendo do carinho que Elisa tem pela morena.
- Foi tão ruim assim? - mamãe diz tocando a ruguinha entre meus olhos.
- Não... é...um pouco...eu acho. - digo ao lembrar da discussão depois do susto com James - Mas já faz dias que Lena está fora da cidade, então acho que nem Hope será capaz de trazê-la de volta.
- Não sei exatamente o que está acontecendo, mas deixe de ser cabeça dura, Lena ama sua filha como se fosse dela também, não a machuque, não machuque su filha também, esfrie a cabeça e resolvam o que quer que seja.
- Prometo que vou pensar nisso mamãe.
- Amo vocês. - Elisa nos abraça mais uma vez e Alex me devolve Hope.
- Eu te levo mãe.
Alex sai com ela e me jogo no sofá, repassando tudo na minha mente.
Flashback on
- Espera aí Kara, você está um pouco alterada, é melhor termos essa conversa depois. - a morena já mostra uma postura defensiva.
- Lena, o que diabos você tinha na cabeça? Te pedi um simples favor, descobrir como fazer Harun-El, minha mãe te alertou sobre os perigos que a pedra poderia trazer e você fez escondida e agora, Alex me conta que você assinou um contrato e está trabalhando com o governo, o governo Lena? O que você tem na cabeça? - caminho em círculos dentro da enorme cobertura e a morena se mantém de pé, firme em sua posição.
- Sim Kara, você me pediu um favor e eu fiz, aliás, não foi você que me pediu um favor foi a Supergirl, lembra? Você ainda não tinha me contado sobre seu alter ego, você só me contou quando descobrimos sobre Hope, não antes. - seu tom é calmo mas firme e seu rosto permanece inexpressivo.
- Lena, você não podia ter usado a receita pra fazer mais, Harun-El é uma substância perigosa, só te pedi que descobrisse como replicar porque a vida em Argo dependia disso, você ... Rao, porque não veio a mim, porque não me consultou sobre isso? - continuo caminhando e ouço o tilintar de vidros, Lena está servindo uma bebida.
- Te procurar pra quê? Preciso te lembrar que você usou James que era meu namorado, uma pessoa em quem eu confiava, para invadir as minhas instalações porque você só desconfiava que eu estava fazendo kriptonita?- seu tom é um pouco mais ríspido - Além do mais, já que estamos tendo essa conversa, Kara, você é minha amiga e eu te amo com todo o meu coração, mas a Supergirl sempre me tirou do sério. Quantas vezes você quando estava com o traje foi ríspida comigo, como quando fomos ao vale mental de Juru? Não sou nenhuma santa, mas você no seu traje também não facilitava as coisas, não é mesmo? A Kara, a Kara era a minha melhor amiga, mas com a Supergirl eu me sentia sempre vigiada, você me via como uma Luthor, a verdade é essa.
A morena se senta no sofá e bebe um grande gole de whisky, que a faz fazer uma careta enquanto o líquido desce por sua garganta. Respiro fundo e continuo, desta vez escolhendo bem as palavras.
- Eu sei que cometi muitos erros, - faço uma pausa limpando a garganta - mas você me escondeu coisas, como sua capacidade de produzir kriptonita, o tempo em que Sam ficou nas instalações da L-corp, e agora isso sobre o Harun-El.
- Como eu disse, não sou uma Santa, mas você quando veste esse traje adquire um irritante complexo de Deus, achando que sabe de tudo e que está acima de tudo e de todos. - a morena solta uma risada seca.
- Lena isso não é verdade. - tento em vão me defender.
- Ah é mesmo, e como explica a invasão ao meu apartamento minutos atrás e todo esse interrogatório? - a morena alça a sobrancelha.
- Tudo bem, eu mereço isso. Sei que nem sempre como Supergirl te tratei como você merecia e sinto muito por isso, mas preciso que pare de trabalhar com o governo Lena, tem muita coisa em jogo. - digo me aproximando.
- Não Kara, o que fizemos hoje, salvar o James, o que mais esse composto pode fazer, salvar pessoas pacientes com câncer, ou outras doenças em estágios avançados, pense em todo o bem que Harun-El poderia fazer. - a morena deixa o copo sobre a mesinha de centro.
- E quanto a todo o mal nas mãos erradas? - pergunto e imediatamente sua expressão muda.
- Quer dizer, nas minhas mãos? - a morena pergunta.
- Não foi isso que eu disse.
- Mas foi o que pareceu. Kara, sou a única trabalhando nisso, o interesse do governo é em tornar seus soldados mais fortes, pessoas como Alex que sem poder nenhum arriscam suas vidas todos os dias, não acha que poderíamos criar algo melhor, criar humanos sem fraquezas, pessoas com habilidades genéticas melhoradas, isso não seria bom? - os verdes brilham em sua animação.
- Está falando como ele, Lena, lembra, era o sonho do Lex criar uma raça superior e matar a mim e ao Clark. - digo e observo sua expressão mudar novamente.
- Vou fingir que não ouvi isso. - a morena serve mais uma dose - Kara, estou trabalhando em algo para salvar vidas, para que pessoas, humanos como eu possam proteger aqueles que amam, você não entende isso?
- Entendo que você está determinada a seguir em frente com isso. - cruzo os braços pensando em algo que possa trazê-la de volta.
- Kara, sou uma empresária, assinei um contrato e não penso em quebrá-lo, também sou uma cientista e não penso em travar uma descoberta importante pelo simples fato de que ela te incomoda. - seu tom é firme, quase agressivo e seus lábios se comprimem em uma linha fina.
- Tudo bem, acho que não serei capaz de te convencer do contrário, mas posso fazer uma coisa, quero que se afaste de Hope por enquanto. - digo olhando em seus olhos.
Imediatamente observo seu rosto contrair-se e sua pele empalidece no mesmo instante, a boca com lábios comprimidos em uma linha fina, solta um pequeno riso de escárnio.
- Você... tá brincando, né? - a morena incrédula se levanta.
- Bem que eu gostaria, mas você está lidando com uma coisa perigosa, e...- ainda desenvolvendo meu raciocínio sou interrompida pelo som dos batimentos acelerados da CEO.
- Não pode fazer isso...
- Na verdade posso, eu sou a mãe e preciso zelar pelo bem estar da minha filha. - digo sentindo um calafrio atravessar minha espinha.
- Kara eu nunca faria mal a nossa pequena...Hope é tudo o que eu mais amo nessa vida, não pode nos separar, por favor Kara, por favor...- os verdes se tornam marejados e a morena segura com todas as forças as pequenas gotículas presas em seus olhos.
- Me desculpe Lena, mas você está insistindo em algo perigoso, está escondendo coisas, não posso manter perto da minha filha alguém em quem não posso confiar. - digo também sentindo meus olhos marejarem.
- Kara, por favor, não faça isso...
- Sinto muito Lena, se mudar de ideia, sabe onde nos encontrar.
Com essas palavras, caminho de volta até a sacada da morena e alço vôo.
Flashback off
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Dias atuais...
- ALEX, TÁ ME OUVINDO? - quase não consigo falar, a dor dilacerante corrói minha pele, a sensação de pregos correndo em minhas veias, o calor tomando meu corpo, tudo começa a girar.
- Kara, estamos chegando, aguenta firme, calma, fica na linha, fica na linha, tá me ouvindo?
Em poucos minutos, meu corpo sobre o chão, sobre entulhos, tudo a minha volta gira, meus ouvidos estão abafados, vejo alguns vultos e escuto abafada a voz de Alex.
- Te peguei irmãzinha, te peguei.
- Hope...Hope, Hope precisa...ficar segura...- sinto o sangue grosso escorrendo pela minha boca.
- Calma Kara, só fica comigo, só fica comigo e respira, por favor...
- Chama...chama a Lena...a Lena...
De repente, a voz de Alex fica cada vez mais distante, tudo escurece e...
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Pov. Alex
- Levem ela imediatamente pra sala amarela, AGORA PESSOAL!!! - digo vestindo um jaleco e um par de luvas.
O estado de Kara não é dos melhores, já passamos por coisas piores, mas isso com o agente da liberdade, está indo longe demais, Lockwood como secretário de segurança no DEO fez das nossas vidas um inferno, até ser retirado do cargo pelo presidente, mas hoje o ataque que ele promoveu, usar kriptonita, ele foi longe demais. Corro para a sala amarela onde Kara é colocado sob as lâmpadas solares, o resgate de Kara na ilha Shelley foi feito o mais rápido possível, mas Kara está muito ferida.
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Pov. Lena
Mais um dia infernal nessa geleira, odeio calor, mas odeio frio tanto quanto odeio calor. O dia inteiro em reuniões e velhos irritantes gritando em uma sala também não ajudou nada em cultivar algum bom humor. No jantar no hotel, alguma salada e uma garrafa de vinho aberta na minha frente, enquanto bebo o líquido da taça, planilhas e mais planilhas estão abertas na minha frente no notebook que tenho no colo. Ao acessar a área de trabalho, uma foto da minha pequena, Deus, que saudades dela, me dói cada segundo longe dela, mas estou trabalhando em um antídoto e em outras coisas e parece que ultimamente Kara e eu concordamos em discordar, e cada dia que passo longe de Hope é uma tortura, é como se alguém tivesse meu coração nas mãos e o apertasse, levanto e caminho até minha mala, abro ela e em um saquinho pego uma roupinha dela que ficou lá em casa, ah esse cheirinho de bebê, meu Deus, que saudade da minha filha. É estranho pensar assim, nunca pensei em filhos, mas mesmo sem compartilhar o mesmo DNA, sinto que Hope é minha filha, pelo menos é tudo que eu mais amo nessa vida. Ainda sentada no sofá com sua roupinha, sou tirada dos meus pensamento quando o celular toca, logo o nome de Alex aparece na tela, tenho pedido notícias sobre Hope a ela, deixando o notebook de lado, pego minha taça de vinho e atendo o telefone.
- Por acaso sabe que horas são? - pergunto esperando ouvir a voz de Alex do outro lado.
- Lena, só me ouve por favor, as coisas com o agente da liberdade foram longe demais, ele coordenou um ataque e Kara se feriu gravemente, - a voz da ruiva é trêmula - Kara está muito mal, ela pediu pra te chamar.
- Oh Alex, acho que não é bom que eu vá até aí, se Kara está mal, mais uma discussão só vai piorar as coisas. - digo com o coração apertado.
- Lena, não é por isso que Kara quer que você venha, preciso cuidar da Kara, e Hope, Hope precisa de você, venha por ela, por favor, precisamos manter Hope segura.
- Me dê 1h e meia, e estarei aí. - levanto e desligo o celular, minha menina precisa de mim.
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Com o jatinho, chego em 1h e 40, de, minutos a mais que o previsto, meu coração ecoa as palavras de Alex " Hope precisa de você" será que minha pequena está bem? Será que está segura? Será que algo aconteceu com ela? Logo que saí do jatinho, meu motorista já me esperava, Francis correu o mais rápido que pode, não mais rápido que as batidas do meu próprio coração. Chego na DEO e a primeira coisa que vejo são os agentes que já me conhecem, mas que bloqueiam minha passagem.
- Liberem sua passagem, ela está comigo! - Alex surge com Brainy logo atrás dela.
- Deus, onde ela está? - pergunto sentindo meu coração quase sair pela boca.
- Vem comigo, ela está com uma agente na minha sala, é a mais segura da DEO. - Alex indica o caminho.
Caminhamos pelos longos corredores da DEO, e a cada passo dado em silêncio meu peito arde, até chegarmos a sala de Alex, ali a ruiva dispensa uma agente, e logo posso ver em um bebê conforto meu tesouro mais precioso.
- Oh meu Deus, você está bem meu amor? - imediatamente a tiro do bebê conforto, a tomando em meus braços, sentindo seu calor e inevitavelmente ao tê-la em meus braços algumas lágrimas escorrem - Deus, que saudade meu anjinho, você não sabe como senti sua falta. Meu coração quase parou só de pensar que poderia ter acontecido alguma coisa com você minha vida.
- Ela está bem Lena, Kara insistiu que eu a trouxesse, ela está meio paranóica com algumas coisas que descobrimos , e cedi, acabei trazendo Hope pra cá.
Verifico cada pedaço de seu corpinho até me certificar de que ela está bem, mais uma vez eu a abraço forte, e ela se aconchega em meu peito.
- Meu amor, a tia Lena está aqui agora, tá bom? Eu prometo que você vai ficar bem, você tá segura, eu te prometo que nada vai te alcançar, vamos cuidar de você, eu prometo. - deixo um beijo em sua bochecha e a menina esfrega os olhinhos - Alex, como está Kara?
- Lena, Kara está preocupada, nossas fontes ouviram sussuros de que Lex está na cidade, ainda estamos investigando, mas com isso e mais essa história toda com o Lockwood, Kara quer falar com você. - o tom de Alex é mais sério.
Deixo um beijo na testa de Hope, a coloco novamente no bebê conforto, e a agente volta para ficar com ela. Alex me leva até a sala amarela, e logo ao entrar, vejo Kara com faixas nos braços, uma camisola cirúrgica e vários arranhões no rosto. Me aproximo com cuidado e logo Kara desperta.
- Como você está? Alex me contou o que aconteceu, vim o mais rápido que pude. - digo olhando a loira na cama.
- Tinha que ver o outro cara. - Kara sorri fraco, está pálida, sua voz é fraca e parece estar com dificuldade pra se concentrar - Obrigada por vir, sei que não estamos no nosso melhor momento, mas Hope precisa de você.
- De alguém que age como Lex? - me puno mentalmente por dizer isso.
- Me perdoa Lena, eu não tinha o direito...- sua voz é quase inaudível.
- Me desculpa por isso também, você tinha razão, eu fiz besteira e estava tentando consertar, criei um antídoto e entreguei a Alex, em parte é culpa minha você estar assim. - minha cabeça é puro caos.
- Tudo bem, Alex deve ter te falado sobre o que aconteceu na ilha Shelley, e sobre Lex, preciso que faça algo por Hope. - Kara tenta se ajeitar na cama e desiste pela dor.
- Qualquer coisa nesse mundo. - digo sem exitar.
- Preciso que tire Hope daqui, saia da cidade com ela, mantenha ela segura até que tudo isso passe, preciso da certeza de que ela está bem, preciso que nossa menina esteja segura. Vá para um lugar que só você saiba, fique lá com ela e quando tudo estiver resolvido eu entro em contato, faça isso se não por mim, por ela, por favor Lena. - é possível ver o desespero em seu rosto.
- Sabe o que está me pedindo? - pergunto e a loira assenti.
- Sabe que confio a vida da minha filha a você de olhos fechados. Alex vai ficar e cuidar de mim, quando meus poderes voltarem, pretendo acabar com essa história, mas se eu cair...- uma lágrima desce dos azuis - se eu cair, Alex e você sabem o que fazer.
- Hey, me escuta, você não vai cair, nós três vamos criar aquela garotinha, vamos vê-la dizer suas primeiras palavras, dar seus primeiros passos, nós três vamos chorar ao deixá-la na escola em seu primeiro dia, vamos vê-la conhecer um garoto e se apaixonar, e um dia, vamos vê-la se casar e formar sua própria família, você vai ficar bem Kara, vai ficar tudo bem. - digo limpando uma lágrima que escorre pela minha bochecha.
- Faça isso por favor, não sei quanto tempo essa situação pode durar, mas uma coisa eu te peço, seja mais que a tia nesse momento, seja a mãe, ou o pai, ela precisa disso, ela precisa de amor, segurança e conforto, por favor.
- A mãe dela está bem aqui, mas não se preocupe, sua filha me tem, tem todo o meu amor, e todo o meu coração, não se preocupe, vou cuidar dela com se eu a tivesse carregado por nove meses, ela vai ficar bem, eu te prometo isso. - seguro firme sua mão e ela sorri.
- Não quero ser chata, - Alex que até o momento só assistia se aproxima - mas elas devem ir Kara e você deve descansar. Lena, tudo o que Hope precisaria está aqui em outra sala, junte suas coisas e então partam e quando tudo isso acabar nós entramos em contato.
- Tudo bem, estou pronta. - digo para a ruiva.
- Lena, só mais uma coisa, estamos bem? - Kara pergunta e me aproximo deixando um beijo em sua testa.
- Kara, não se preocupe, você e eu sempre estamos bem, quem me irrita é uma certa loira de capa, mas nada que kriptonita não resolva.- digo sorrindo e ela também sorri.
- Tem razão, - Kara sorri - não ensine nada a Hope que eu não ensinaria.
- Não se preocupe, enquanto estivermos fora, vamos trabalhar no nosso plano de dominação mundial. - sorrio e Kara aperta a minha mão.
- Obrigada, Lena. - Kara sorri e uma lágrima escapa dos azuis.
- Tudo pela nossa garotinha.
Oi pexual, desculpem a demora pra atualizar, mas tô no último período da faculdade e tem muita coisa atrasada, então acabei sem tempo pra postar. Espero que estejam gostando, tem muita coisa vindo por aí, fiquem ligados. Gente, deixem suas opiniões nos comentários, se não não sei se devo continuar escrevendo, se estão gostando, fico meio perdida, meio carente kkkkk espero vcs nos comentários, um beijo enorme pra vcs, sintam-se amados e seguros sempre, até o próximo capítulo 💕