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(caso o(a) autor(autora) quiser a remoção, será apagado imediatamente.)
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Sumário:
"Esta pessoa te dá borboletas?" As mãos de Sapnap estavam tremendo tanto quanto quando ele completou a última pergunta do teste gay. "Não." Ele mentiu através dos dentes.
Karl descansou a cabeça no ombro de Sapnap e fechou os olhos. Borboletas.
ou
Sapnap e Karl se embebedam e decidem fazer o teste 'Estou Apaixonado Por Meu Melhor Amigo?' no stream.
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@sapnapprivate: DÊ IDEIAS LEGAIS PARA STREAM AGORA
@THEHONKBOY: envie-nos algumas ideias divertidas para stream! :D para mim e sapnap. também bebemos
Essa foi a única razão pela qual isso aconteceu, na verdade. Porque ambos estavam bêbados. Não apenas bêbados, como estiveram antes em stream, mas bêbados.
"Por que não?" Karl deu de ombros, olhando para Sapnap através de seus cílios em sua posição desengonçada no sofá. "Seria engraçado."
"Sério?" Sapnap balançou a cabeça rapidamente, como se estivesse tentando limpar a água de seus ouvidos. "Você está brincando, certo?" Ele riu um pouco, porque era engraçado, tudo era engraçado naquele momento, especialmente Karl.
"Eu acho." Karl começou, lutando para se sentar direito. "Seria um bom stream. Além disso", ele apontou para Sapnap por ênfase, "talvez isso os tiraria das suas costas sobre a coisa do teste gay".
"Você viu isso?" Sapnap rangeu.
"Sim." Karl zomou. "Eu tenho olhos. Seu chat é como teste gay, teste gay, teste gay, onde está George, teste gay, teste gay."
"Eles vão me fazer banir a palavra gay." Sapnap disse melancólico, deixando a cabeça para trás do sofá e olhando para o teto. Parecia, um pouco alarmante, como se estivesse se inclinando em direção a ele. Ele fechou os olhos. Muito. Muito álcool.
"Não proíba a palavra gay." Karl riu, e o som de sua risada começou Sapnap também, seu peito tremendo, a cabeça ainda inclinada para trás.
"Isso seria... não é bom." Sapnap deixou a cabeça cair para a frente, olhando para Karl cansado. Tudo estava quente, flutuante, seguro. Ele queria ligar para todos os seus amigos e dizer a eles que os amava.
"Podemos fazer outra coisa se você quiser, Sap. Qualquer coisa será divertida." Karl estendeu a perna e colocou o pé no lado de Sapnap de forma reconfortante. "Mas você vai ter que ter a ideia. Eu estou... o cérebro não está funcionando." Ele riu.
"Ok. Tudo bem, vamos fazer isso." Sapnap sorriu de volta para ele, animado com a maneira como você se sente antes de tomar uma decisão realmente estúpida com a qual você não terá que lidar até ficar sóbrio.
"Legal." Karl não conseguia parar de rir. "Vá começar o stream."
"Isso vai ser..." Sapnap ficou de pé, cada movimento atrasou por um segundo depois que ele fez isso, como se seu corpo estivesse atrasado atrás de seu cérebro.
"Vai ser o quê?"
"Eu não sei." Sapnap riu. "Vai ser alguma coisa."
@sapnapalt: stream com karl fazendo testes, venha
"Oi, pessoal." Sapnap bateu palmas no braço da cadeira de Karl e puxou, rolando-o para mais perto. "Mano, você nem está na câmera."
"Desculpe, desculpe." Karl se inclinou, corrigindo demais. Ele estava praticamente no colo de Sapnap. "Isso é melhor?" Ele riu.
"Gente." Sapnap repetido, digitando o nome do teste na barra de pesquisa. Ele cometeu vários erros de digitação. "Não é o teste gay, então acalmem-se." Ele olhou para o chat. Eles não estavam calmos. "Isso não seria divertido com duas pessoas, de qualquer maneira. Vamos."
Ele fez o teste por conta própria por pura curiosidade, tentou ser o mais honesto possível consigo mesmo. Ele realmente não queria mostrar esses resultados em stream antes mesmo de ter tido a chance de processá-los sozinho.
"Ok. Estou... apaixonado por... meu melhor amigo." Ele leu, digitando mais devagar desta vez. "Aqui vamos nós." Ele compartilhou sua tela. Karl tomou um gole de sua bebida.
"Este é fácil." Karl estendeu a mão sobre ele, clicando em uma resposta para a primeira pergunta antes que Sapnap pudesse impedi-lo. "O tempo todo." Ele riu.
"Uh- mano, pare com isso." Sapnap bateu a mão, seus movimentos lentos. "Este é o meu teste."
"Vá lá. O que você teria escolhido?" Karl riu. "Não?"
"De vez em quando!" Sapnap exclamou, não soando convincente nem mesmo para seus próprios ouvidos. Com que frequência você se pega olhando para o seu melhor amigo? O tempo todo. Ele não conseguiu evitar. Ele estava fazendo isso agora.
"Ele é a primeira pessoa que você liga quando algo acontece?" Sapnap leu, bloqueando o teclado de Karl com seu corpo para evitar mais intrusões. "Hum... bem, sim, eu acho. Depende de qual é a coisa." Ele disse pensativamente.
"E se você fosse, tipo... atropelado por um carro?" Karl perguntou, e Sapnap arregarou os olhos em choque antes de rir.
"Que porra é essa, cara?" Ele riu. "Que tipo de pergunta é essa?"
Karl deu de ombros, desconcentrado.
"Obviamente eu não ligaria para você, que ajuda você vai ser? Você mora no meio de porra nenhuma, mano." Sapnap vomitou as mãos. "Eu ligaria para o 911. E então Dream. Mas eu não acho que seja isso que essa pergunta significa. Eu acho que é, tipo... para quem você liga para compartilhar boas notícias. Eu não sei." O mouse dele paira sempre antes de movê-lo para às vezes e clicar.
"Você tenta fazê-lo feliz?" Sapnap se inclinou para trás em sua cadeira. "Essas opções são todas... tipo, não é nenhuma dessas." Ele esfregou os olhos, olhando de Karl para a tela e de volta.
"É o seu primeiro pensamento quando você acorda?" Karl perguntou docemente, apoiando o queixo na mão.
"Eu não sei. Não." Sapnap clicou na resposta do meio. "É bom se eu puder. Acho que é o mais próximo. Mas, tipo, eu tento. Fazê-lo feliz. Porque eu sou um bom amigo." Ele sorriu, batendo o ombro contra o de Karl.
"Ele é, ele é." Karl transmite. "É verdade. Cara legal."
"Você fica com ciúmes se ele tem namorado ou namorada?" Sapnap franziu a testa. "Quero dizer, este não é realmente relevante, Karl, já que você literalmente não pode puxar, tipo, ninguém."
"Além disso, seria meio estranho você ter ciúmes da sua própria mãe." Karl comenta impassível.
"Quero dizer, ok, olhe." Sapnap se endireitou em sua cadeira. "Eu não ficaria com ciúmes, certo, mas seria irritante se você já estivesse ocupado. seria irritante se você começasse a namorar alguém e se estivesse ainda mais ocupado."
"Mm." Karl cantarola, sua expressão ilegível. "Escolha o último então. Talvez um pouco."
"Sim, acho que sim." Sapnap murmurou. "O próximo... isso é fácil. Depende da ocasião, certo? Tipo, se for uma premiação ou algo assim, eu vou me arrumar."
"Fácil." Karl concordou. O joelho dele bateu no Sapnap debaixo da mesa.
A próxima pergunta pegou Sapnap um pouco de surpresa. "Esta, mano, isso é estúpido. Penso no meu futuro com todos os meus amigos. Isso não é..." Ele estava tendo dificuldade em reunir seus pensamentos. Ele estava pensando, naquela manhã, em conseguir uma casa na Carolina do Norte. Só faria sentido, com Banter e tudo mais.
"O tempo todo. Eu acho." Sapnap deu de ombros. "Eu meio que preciso, certo? Temos um negócio juntos." Ele deu uma pequena risada, ignorando os pensamentos que se atorvam na frente de sua cabeça. Não é nisso que você está pensando. Não é por isso que você quer uma casa na Carolina do Norte.
"Você sonha com eles?" Sapnap bufou, olhando para Karl. "Na verdade, sim. Você está sempre fazendo algo estúpido neles."
"Não parece comigo." Karl enruvou o nariz.
"Nem todas as noites, no entanto. Apenas às vezes." Sapnap clicou na próxima pergunta. "Como você se sente quando abraça essa pessoa?" Ele clicou em como se eu estivesse abraçando meu amigo sem comentar. Se ele se sentiu um pouco diferente quando abraçou Karl em comparação com quando abraçou seus outros amigos, se sentiu seu estômago esvoaçando quando Karl envolveu os braços em volta do pescoço e o puxou para perto, isso não era algo para desempacotar no stream. Ou nunca, se ele pudesse ajudar.
"Você se esforça para ajudar essa pessoa?" Sapnap suspirou profundamente. "Quanto tempo dura essa porra de teste, afinal? Vinte e duas perguntas?" Ele gemeu, selecionando não fora do meu caminho, mas eu vou ajudar quando puder, sabendo que a resposta real, mais do que qualquer outra pessoa que eu conheço, seria muito condenatória.
"Você já pensou em como seria beijar seu melhor amigo?" Sapnap riu e pegou sua bebida, tomando um longo gole para tentar acalmar seu pulso de corrida. Claro que ele tinha pensado nisso. Era impossível não, com Karl beijando seus amigos à esquerda e à direita, na frente dele, mesmo. Mas não Sapnap. Ele nunca beijou Sapnap.
"O que há com essas opções?" Karl françou os olhos, inclinando-se mais para o lado de Sapnap. "Tipo, não há opção intermediária! Ou é nojento ou seria como beijar minha mãe, ou pelo menos algumas vezes por dia?" Ele olhou para Sapnap. "Sua mãe beija bem, então acho que essa seria-"
Sapnap engasgou com um bocado de sua bebida e começou a tossir. Piada estúpida, mas, naquele momento, foi a coisa mais engraçada que ele já ouviu. "Você é um idiota." Ele engasgou, a voz tensa. A tela estava desfocada, as letras nadando diante de seus olhos.
Pelo menos algumas vezes ao dia. Sim. Algumas vezes por hora, se eles estivessem juntos pessoalmente. Ele achou que poderia ser legal.
"Estou colocando nojento." Sapnap anunciou, movendo o mouse com rapidez para a segunda resposta. "Seu hálito cheira a álcool agora."
"Chiclete!" Karl atirou, batendo o joelho na parte de baixo da mesa. "Eu ia pegar chiclete e esqueci. Eu já volto." Ele desapareceu pela porta, tropeçando levemente em um de seus pés na saída. Sapnap levantou o pescoço para vê-lo sair antes de lembrar que ele estava transmitindo. Ele estalou a cabeça para trás para olhar para a tela, corando.
"Ok. Uh, acho que vou continuar até que Karl volte." Ele se deslocou nervosamente em sua cadeira e leu a próxima pergunta em voz alta. "Alguém já perguntou se vocês estão namorando?" Sapnap bufou, balançando a cabeça. "Tudo bem. Tudo bem, sim, o tempo todo. Parem de digitar isso, eu sei." Ele riu, olhando para seu chat. "Isso não significa nada, pessoal, vocês sabem. Só porque vocês, aberrações, acham que estamos juntos." Ele disse, sem veneno de verdade.
"Tudo bem. Você sente que algo está faltando quando eles não estão por perto?" Sapnap manteve seu rosto cuidadosamente em branco, profundamente ciente de como seria dizer sua verdadeira resposta a essa pergunta. Viver longe de Karl parecia prender a respiração até que eles estivessem juntos novamente. Mesmo agora, esperando que ele voltasse da outra sala, parecia que estava no limbo, preso em um padrão de espera sem Karl lá para terminar suas frases. "Uh... alguns dias é chato. Sim, isso é verdade, na verdade. Eu fico entediado sem Karl." Ele sorriu. "Ele é um cara divertido."
"Ok, você quer passar todo o seu tempo com seu melhor amigo?" Sapnap digitalizou as respostas. "Bem, eu não quero passar todos os momentos acordados com ninguém." Ele zomou. "Nem mesmo Karl." Ele selecionou a maioria e seguiu em frente.
"Você tenta encontrar um motivo para tocá-los?" Sapnap saltou os calcanhares, percebeu que sua inquietação era visível na câmera e acalmou seu movimento. "Não. Vocês conhecem o Karl. Realmente não preciso de um motivo, preciso?"
"Motivo para quê?" Mãos quentes assentaram em seus ombros, e Sapnap foi engolido pelo cheiro familiar do perfume de Karl e pelo cheiro fresco e mentolado de seu hálito enquanto se inclinava para falar no ouvido de Sapnap.
"Entende o que quero dizer?" Sapnap riu, clicando em não. "Você se foi, tipo, para sempre." Ele repreendeu, inclinando a cabeça para trás para rastrear Karl com os olhos até se sentar. Ele parecia bem. Ele sempre ficou tão bem assim?
"Você está olhando de novo." Karl sussurrou, e Sapnap corou, esquivando a cabeça. Ele limpou a garganta e leu a próxima pergunta.
"Esta pessoa te dá borboletas?" As mãos de Sapnap estavam tremendo tanto quanto quando ele completou a última pergunta do teste gay. "Não." Ele mentiu através dos dentes.
Karl descansou a cabeça no ombro de Sapnap e fechou os olhos. Borboletas.
"Quando você precisa de um parceiro para um evento, quem você leva?" Sapnap bateu o pé contra o de Karl, levando-o gentilmente a acordar. "Uh, Karl, se eu não conseguir encontrar mais ninguém. Eu acho." Como se Karl não fosse o primeiro em que ele pensou. Sua primeira escolha, sempre.
"Com que frequência você pensa nele?" Sapnap suspirou e passou uma mão sobre o rosto. "Estou, tipo, bêbado." Ele afirmou. "Vocês, Karl nos pegou - Karl nos pegou, tipo, esses malditos..." ele fez um círculo com as mãos, olhando para Karl impotente.
"Buzz Balls." Karl riu, alcançando a pequena lata de lixo debaixo da mesa para segurar uma lata vazia. "Eles pareciam divertidos."
Sapnap arrancou a bola vazia de sua mão e a jogou no ar, deixando-a bater de volta em sua mão quando ele a pegou. "Eu tinha, tipo, sete dessas vadias." Ele arrastou.
"Com que frequência você pensa em mim?" Karl derrubou a bola de suas mãos, e Sapnap assistiu com leve interesse enquanto ela caía no tapete.
"Hum..." Sapnap se inclinou em direção à tela, esperando que estar mais perto o ajudasse a pensar com mais clareza. Não. "Diariamente, certo? Quero dizer, isso não é loucura. Eu penso em muitas pessoas diariamente." De vez em quando seria extremamente impreciso, uma mentira flagrante.
"Quem?" Karl virou-se em sua cadeira, de frente para Sapnap em vez da câmera.
"Uh. Dream, George, minha família... tipo, muitas pessoas, eu não sei. O ponto é que uma vez por dia nem é tanto assim." Uma vez por dia não era tanto assim, na verdade não. Mas Sapnap pensava em Karl com muito mais frequência do que uma vez por dia.
"Tão defensivo." Karl sorriu, levantando as sobrancelhas.
"Você compara essa pessoa com outras que você namorou?" Sapnap o ignorou, passando para a próxima pergunta. "Não." Outra mentira. Ele se lembrou de pensar como era fácil, com Karl, apenas algumas horas depois de se encontrarem pela primeira vez. Confortável. Quão mais feliz Karl o fez do que qualquer um com quem ele já esteve antes. Karl o pegou. Ele se lembrou de pensar se Karl fosse uma garota.
Meio engraçado, agora, considerando os resultados dele no teste gay.
"Você largaria planos para sair com seu BFF?"
"BFF." Karl riu, e Sapnap o sentiu entrelaçando os dedos debaixo da mesa, fora da vista da câmera. Sapnap apertou a mão.
"O quê? É isso - estou apenas lendo o que o teste diz, mano." Sapnap disse defensivamente. "Depende do que parece mais divertido ... sim, parece - por que você está rindo?" Sapnap sentiu um sorriso rastejando em seu próprio rosto, impotente para pará-lo diante do riso de Karl.
"Nada. Nada, desculpe." Karl mudou de posição em sua cadeira, levantando as pernas, então ele estava sentado de pernas cruzadas, um joelho descansando na coxa de Sapnap. "Apenas bêbado."
"Você consegue sentir o que eles estão sentindo?" Sapnap françou os olhos na tela. "Pergunta estúpida. Isso não é apenas, tipo... qual é a palavra?" Ele estalou os dedos repetidamente, tentando refrescar sua memória.
"Empatia?" Karl ofereceu.
"Sim. Você é muito ruim em esconder seus sentimentos, de qualquer maneira." Sapnap estava passando o polegar para cima e para baixo na pele macia no pulso de Karl. Ele não se lembrava de quando começou a fazer isso. Ele clicou toda última vez e seguiu em frente.
"Você pode contar tudo a eles?" Karl leu em voz alta antes que Sapnap pudesse, consertando-o com um olhar pesado. Sapnap sentiu sua palma começar a suar e gentilmente tirou sua mão da de Karl.
"Quero dizer... eu posso." Sapnap segurou os olhos. "Não quer dizer que eu conto."
"Bom." Karl cheirou. "Eu não quero ouvir cada pensamento dessa cabeça." Ele se inclinou e bateu na coroa da cabeça de Sapnap com os dedos. "Apenas me dê as coisas boas."
"Não tudo, mas a maioria das coisas." Sapnap clicou. "Ei! Última pergunta." Ele iluminou. Ele já estava sinalizando; bem na cúspide entre bêbado enérgico e bêbado sonolento. Em cerca de meia hora, ele estaria pronto para desmaiar no sofá de Karl.
"Você acha..." Ele piscou. Seus olhos estavam tingindo, de repente, do nada. "Você acha que seu melhor amigo está apaixonado por você?" Sua voz rachou um pouco no apaixonado, esperando que muito silenciosamente para ser captada pelo microfone.
Não. Ele não está, ele não está, ele não está.
Sapnap virou a cabeça apenas um pouco, apenas o suficiente para ver Karl no visor. Se ele tivesse pensado, mesmo que por um segundo, que Karl estava apaixonado por ele... o quê? O que ele faria? Não importava. Porque ele não estava. Sapnap balançou a cabeça e clicou em não.
Você está um pouco apaixonado pelo seu melhor amigo.
Sapnap começou a rir e, depois de uma fração de segundo, Karl se juntou a ele. Sapnap riu tanto e por tanto tempo ele quase esqueceu do que eles estavam rindo. "Oh, meu Deus." Sapnap enxugou uma lágrima do canto do olho. "Por que diabos isso é tão engraçado?"
A redação foi hilária para Sapnap, por algum motivo. Como alguém poderia estar um pouco apaixonado?
"Eu não sei." Karl riu. "Estava apenas rindo porque você estava."
"Teste estúpido, honestamente." Sapnap encerrou seu compartilhamento de tela. "Desculpem, pessoal. Culpem a pessoa que o recomendou." Ele deu de ombros, caindo em sua cadeira.
"Sim, vão ser muito ruins com eles no Twitter." Karl acrescentou.
"Ei, Karl." Sapnap não teve energia para virar a cabeça para olhar para ele.
"Ei, Sapnap."
"Estou um pouco apaixonado por você." Sapnap anunciou.
"O quê?" Karl deu uma pequena e incerta risada.
"Oque o teste diz." Sapnap explicou. "Apenas um pouco." Ele riu. "Então não fique muito animado."
"Tudo bem, pessoal." Karl limpou a garganta, inclinando-se sobre o corpo de Sapnap para alcançar o teclado. "Acho que vamos acabar. Hum, mais streams mais tarde, possivelmente. Antes que esse cara vá embora."
"Eles vão durar mais." Sapnap prometeu. "Nós ficamos muito bêbados." Ele estendeu a mão para pegar a buzz ball descartada e começou a jogá-la novamente, observando Karl enquanto procurava alguém para raid.
"Ok, tchau!" Karl disse abruptamente, acenando para a câmera com as duas mãos. Sapnap levantou apressadamente suas próprias mãos, imitando as ações de Karl. Ele estava apenas vagamente ciente de que este era seu próprio fluxo, que ele provavelmente deveria ter sido o único a acabar com as coisas e se despedir. Streaming, Twitch, espectadores, a câmera, tudo - tudo parecia longe, abafado, sem importância.
Um pouco apaixonado. Um pouco apaixonado pelo seu melhor amigo. Tornou-se uma invasão em sua cabeça, com seu próprio ritmo, mantendo o tempo com o golpe oco da bola vazia toda vez que caiu na palma da mão dele.
"Sap." Karl disse suavemente, colocando uma mão sobre a de Sapnap, paralisando o movimento. A voz dele era diferente, agora que eram apenas eles. Apenas para Sapnap.
"Karl." Sapnap sorriu para ele.
"Você..." Karl fez uma pausa, enrolando os dedos ao redor da bola. "Essa coisa é irritante pra caralho. Estou confiscando."
"Você quer outra bebida?" Sapnap desistiu de seu controle e ficou de pé, olhando para ele. Os dois botões superiores da camisa de Karl estavam desfeitos. Quando isso aconteceu?
"Deus, sim." Karl sorriu. "Você leu minha mente."
"Mhm." Sapnap cantarolou, satisfeito. Ele bateu o ombro contra o de Karl a caminho da cozinha, em parte porque estava desequilibrado, mas principalmente porque queria. Você tenta encontrar um motivo para tocá-lo?
Sapnap se perguntou, brevemente, qual teria sido o resultado dele se tivesse respondido a todas as perguntas com sinceridade.
"Vermelho ou verde?" Karl segurou duas bebidas. "Na verdade, você pode ficar com os dois. Eu cansei disso." Ele tirou uma garrafa de vodka do freezer e usou as mãos para se levantar desajeitadamente no balcão.
"Você é louco." Sapnap pegou uma das latas e estalizou a aba, tomando um gole. "Você não precisa agir de forma legal, cara, sou só eu. Tipo, não tem como você gostar disso. " Ele se aproximou de Karl, alcançando atrás dele para pegar a garrafa. O tecido de seu moletom encostava nos joelhos de Karl.
"Eu gosto menos de ressaca." Karl tirou a garrafa dele, olhando com cuidado para o seu conteúdo. "Menos açúcar nisso." Ele fechou os olhos e bebeu direto da garrafa. "Me dê." Ele pegou a buzz ball de Sapnap e tomou um pequeno gole, balançando-a na boca.
"O cara durão ainda precisa de um sabor a morango." Sapnap brincou, dando um pequeno passo à frente até ficar entre as pernas abertas de Karl.
"Apenas não queria que meu hálito cheirasse a álcool." Karl sorriu, encontrando seus olhos.
"Oh." Sapnap tomou um gole de sua bebida. Morango, laranja, vodka. É assim que a boca de Karl teria gosto agora.
"Posso te perguntar uma coisa?" Karl prendeu um tornozelo na parte de trás da perna de Sapnap, empurrando-o para mais perto.
"Você acabou de perguntar." Sapnap apoiou uma mão na coxa de Karl, a pegou e a moveu para o balcão atrás dele.
"Por que você mencionou a coisa do teste gay? No seu stream no outro dia, quero dizer." Karl perguntou, pontuando a pergunta com outro puxão de sua vodka. Sapnap entregou a ele a bebida de morango sem palavras, com a cabeça nadando. "Você não precisa responder se... eu não sei. Só estou curioso." Karl deu de ombros. "Se alguma coisa mudou."
"Oh. Uh..." Sapnap riu, e Karl riu com ele. Suas bochechas estavam manchadas e vermelhas, quase a cor de morango da lata na mão de Sapnap. "Cara, eu não sei." Sapnap suspirou. "Você nunca sabe, certo? As pessoas descobrem que são gays quando têm, tipo, cinquenta anos. Eu estava apenas pensando em voz alta, eu acho."
"Ok..." Karl pressionou os lábios juntos em uma linha. "Há algo que você queira me dizer, Sap?"
"Ha." Sapnap deu uma pequena risada, uma resposta automática ao tom de Karl, uma voz séria que ele raramente o ouviu usar, especialmente quando ambos estavam desperdiçados. "Um. Honestamente..." Ele derrubou o resto de sua bebida de uma só vez. "É meio embaraçoso, cara."
"Você pode me dizer qualquer coisa, lembra?" Karl sorriu, puxando uma das cordas do capuz de Sapnap. "Vá lá. Estou no fundo, mano, se você quiser que eu finja esquecer amanhã, eu posso. Não é grande coisa."
"Eu fiz o teste gay." Sapnap riu baixinho. Os olhos de Karl eram enormes, brilhantes, sinceros. "Não que um teste estúpido signifique alguma coisa, obviamente, mas..."
"Isso te disse que você não é hétero?" Karl adivinhou, depois que Sapnap não falou por alguns segundos.
"Sim, e... Eu não sei, cara, eu só estive pensando um pouco sobre isso. Muito."
"E?" Karl pediu.
"Eu não sei." Sapnap repetido, frustrado. "Eu não sei."
"Tudo bem." Karl disse, envolvendo os braços frouxamente ao redor dos ombros de Sapnap, puxando-o para dentro. "Você está bem, Nick." Ele o abraçou, e Sapnap derreteu nele, encaixando-se entre as pernas de Karl e descansando a cabeça em cima da de Karl.
"Eu não estou, tipo, estressado com isso." Sapnap se afastou, apenas o suficiente para fazer contato visual novamente. "Só embaraçoso. Dizer que sou uma coisa o tempo todo, e posso ser outra... parece estranho."
"Eu sei." Karl deu um tapinha na mão.
"Você sabe?" Sapnap franziu a testa. "Você não é... o quê, você quer dizer porque você é ace?"
"Pfft." Karl acenou com a mão. "Todo mundo já sabia disso. Não, eu... Eu só sei como você se sente, ok? Estou bem aí com você."
"O que você está dizendo, Karl?" A respiração de Sapnap pegou em sua garganta. As pernas de Karl estavam quentes, pressionando-o de ambos os lados, e cada uma de suas mãos estava segurando uma de Sapnap.
"Eu não sei." Karl deu de ombros, o canto da boca levantando. "Um pouco gay. Um pouco apaixonado pelo meu melhor amigo. Quem sabe."
"Você consegue descobrir nos próximos vinte segundos?" Sapnap perguntou, seus dedos se contorcendo na mão de Karl.
"Não é muito tempo." Karl riu. "Eu não sei, por quê?"
"Eu quero te beijar."
Karl inalou bruscamente e moveu uma mão para a frente do moletom de Sapnap. "Ok."
Ok. A nova palavra favorita de Sapnap. Ele encorou a mandíbula de Karl em ambas as mãos e se deixou ser puxado para baixo, com os olhos fechados. Lábios macios escovados contra os seus próprios, provisórios, e Sapnap pressionou para a frente, com mais firmeza, demorando por um momento antes de se retirar. "Ainda ok?"
"Mais." Karl o puxou ainda mais para baixo desta vez, impaciente. Sapnap o beijou novamente, os lábios se separaram, provando morango, laranja e vodka. Então a língua de Karl estava em sua boca, e as pernas de Karl estavam enroladas em seus quadris, e Karl estava em toda parte, em toda parte sobre ele, em sua mente e sob sua pele e correndo por suas veias. Sempre foi incrível, beijar alguém quando vocês dois estavam bêbados. Lento, escorregadio, enfado.
Isso era novo, no entanto. Beijando um cara, beijando seu melhor amigo, beijando Karl. Ele não precisava de um teste para saber que queria fazer isso sóbrio. Mais de uma vez. Pelo tempo que Karl o deixasse.
"Gay." Sapnap engasgou, rompendo. "Definitivamente gay. Um pouco, pelo menos."
"Você acha?" Karl perguntou sarcasticamente. "Que bom que resolvemos isso, eu acho."
"Espere." Sapnap saiu das garras de Karl e tropeçou na cozinha, abrindo uma gaveta que ele conhecia segurando blocos de notas e canetas. "Preciso escrever alguma coisa."
"Sério?" Karl choramingou. "Agora mesmo, cara? Eu estava me divertindo."
"Eu também." Sapnap sorriu. "Só me dê um minuto."
Você é gay e gosta do Karl e vocês se beijaram. Não surte, está tudo bem.
Ele pontuou a nota com um rosto sorridente e a colocou na geladeira com um ímã de One Piece. Karl riu, inclinando-se pelo balcão para pegar o bloco e a caneta e rabiscar seu próprio bilhete.
"O quê, o meu não era bom o suficiente?" Sapnap acarou, cruzando os braços. "O que você está escrevendo?"
Karl entregou a nota a ele. "Só queria um na minha própria caligrafia. Coloque para mim, por favor."
Sapnap segurou a nota em suas mãos com cuidado, não querendo borrar a tinta molhada. "Karl." Ele olhou para cima, procurando sua expressão. "Sério?"
Karl assentiu com a cabeça, seu sorriso brilhante, olhos brilhando. "Sério sério sério."
Você está um pouco apaixonado pelo seu melhor amigo (e ele também está um pouco apaixonado por você).
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Oi, voltei!
Um pequeno one-shot de karlnap inspirado no tão falado teste gay do sapnap para vocês!! Peço desculpas pelo sumiço repentino, meio que ia perdendo a conta aqui no wattpad mas consegui recuperar.
Enfim, eu tava pensado em só traduzir one-shots de karlnap aqui (eles são literalmente o meu ship/amizade de conforto e eu não tenho lido mais nada ultimamente) mas se vocês quiserem que traduza de outra coisa aqui também, irei fazê-lo.
Tenho outros dois de karlnap planeados que irei postar em breve então fiquem atentos ;)
Obrigada a quem tem lido e deixado a ☆, isso é muito importante para mim, de verdade <3
Até ao próximo!!