Marisa : " eu não me lembro de sentir tanta raiva na vida. Eu passei pelo inferno e ele acha que o bebê não é dele ? Ele acha que eu seria tão fraca a ponto de ceder ao Edward ? E o pior ele acha que eu gostaria de fazer isso ? Todas as noites que eu velei o sono desse bebê foi pensando em nós três ! Para agora ele supor que não seja dele ! "
Asriel : querida eu sei que oq aconteceu foi traumatizante pra vc e mesmo que o bebê não seja meu ...
Marisa : QUAL É O SEU PROBLEMA ? O BEBÊ É SEU !! QUANDO EDWARD ME LEVOU EU JÁ ESTAVA GRÁVIDA DO SEU BEBÊ !!
Asriel : é que, pelo tamanho da sua barriga eu supus ...
Marisa : MAIS O BEBÊ É SEU ... É SEU !! Eu não me contive minha mão alcançou seu rosto com um tapa.
- SABE AQUELAS MARCAS QUE VC VIU ? AQUILO FOI PQ EU PERGUNTEI PARA ELE QUANDO FIZEMOS O BEBÊ ... E FOI ISSO QUE EU GANHEI.
Asriel : perdão eu não ... Ela pegou minhas mãos mesmo que meu rosto ainda esteja formigando com o tapa ela, guiou minhas duas mãos até seu pescoço.
Marisa : vc tem alguma ideia de como é, gritar até ficar sem voz ? De como é quando um homem me toca e coloca as mãos imundas nas minhas coxas e eu fico em desespero esperando pelo pior gritando e chutando com tudo que posso pra ele não me matar ou machucar o meu bebê ? Vc tem alguma noção de como foi ter que comer agachada no chão feito um cachorro ? De como foi ficar com o pescoço coçando até ficar vermelho com aquela coleira ? Eu não era um ser humano Asriel eu era um animal .
Asriel : eu não queria te ofender eu... Não fazia ideia ...
Marisa : é mais ofendeu. Deseja algo mais meu caro lord ?
Asriel : eu vou .... Vou ser pai ...
Marisa : não vai não.
Asriel : como é ?
Marisa : de agora em diante vc não vai me tocar nem pensar nesse bebê, o bebê é só meu a partir de agora. Vc não pensou que fosse dele ? Agora vc vai agir como se não tivesse bebê aqui. Eu saí correndo antes que ele pudesse protestar.
Asriel tem lábia e manipula as pessoas como ninguém se eu ficar ele vai fazer com que eu duvide de mim. Eu ouvi Stelmaria rosnar pra nós dois ... E mesmo assim eu subi e tranquei a porta com fechadura.
Asriel : eu não sei oq me assusta mais, a perspectiva de ser um pai de novo dessa vez sabendo do bebê. Ou saber de tudo que ele a fez passar. Eu ainda estou em choque, e mesmo assim eu me levanto e vou correndo até ela, mesmo sabendo que não pode correr, é exatamente oq ela faz, e tranca a porta pq sabe que estou atrás dela.
- Marisa ... Marisa me deixa entrar. Marisa vamos conversar ...
Marisa : me deixa em paz eu precisa descansar. Eu fiquei chorando até deitar na cama vendo o tempo passar ... E eu conseguir dormir.
...
Asriel : eu não sabia oq fazer. Eu queria me explicar e me desculpar, mais nada que eu fizesse melhoraria, eu sei que falei oq não deveria, sei que culpa é minha mãe, conheço alguém que tem mais culpa que eu, alguém que tem que pagar por tudo que ela sentiu.
O porão não ficava tão distante, eu desci sabia que o desgraçado estava desacordado. A dias eu alimento ele a pão e água e hj eu tinha colocado um sonífero forte, na água, eu tive prazer ao de algemar ele, e agora com ele desacordado parece tão fácil ... Ele merece sofrer acordado, mais eu preciso colocar minha raiva pra fora.
Então eu soco aquela carinha de merda. Uma, duas, três ... Na oitava vez minha raiva já estava passando e ele já estava horrível então de certa forma eu estava bem melhor, tentei me recompor ao máximo, e quando eu voltei para a casa, dava pra sentir o cheiro do jantar ... Ele estava ali na minha frente, Marisa parecia tão sem jeito perto de mim.
- Boa noite.
Marisa : boa noite. Eu ... Tive uma ideia e queria falar sobre isso durante o jantar. Minha barriga começou a roncar e eu fiquei envergonhada oq é quase um eufemismo já que eu ainda quero enfiar minha mão na cara dele.
Ele veio atrás de mim e pegou a cadeira para eu me sentar, e o jantar foi servido, eu devo dizer que devorei o purê de batata gratinado com queijo, tava tão bom, e era realmente um alívio ter algo para comer depois desse mês horrível.
Asriel : então, oq deseja falar comigo ?
Marisa : me desculpe, eu estava com fome.
Asriel : não se desculpe por comer em sua própria casa.
Marisa : eu estava pensando, em dar uma festa de comemoração por eu ter voltado, embora eu não queira, vai ser uma boa forma de inserir meu filho na sociedade.
Asriel : eu concordo com vc. Seria uma boa forma de se estabelecer, sendo nós dois o primeiros pais, série uma maneira de nós firmamos. E em segundo lugar, o filho e nosso não seu.
Marisa : o bebê é meu ! Já que vc duvida que e seu então é meu.
Asriel : me culpe, me odeie mais nunca diga que esse bebê não é meu, pq no fim todas as noites o bebê vai me chamar de pai. Eu continuo falando então coloco a mão na coxa dela, e sinto a pequena cicatriz.
- quer ser uma uma grávida brava tudo bem. Mais eu ainda vou reconquistar vc, até pq sou o pai do seu bebê.
Marisa : vc está muito confiante para alguém que não se considera pai. Eu sinto dedo dele em mim e tento manter a respiração o mais calma possível.
Asriel : eu a seguro pelo braço, e quando me levanto vejo ela fazer o mesmo.
- acredite eu vou conseguir eu digo vendo seu corpo e percebendo que que é realmente possível sentir tesão em uma mulher grávida.
Marisa : eu não tenho dúvidas de que, vc vai tentar.