Castelo Minori - O Lado Sombr...

By AmandaMartins596

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------Atenção! Esse é o segundo livro da história Castelo Minori------ Diana nunca imaginou que a cor de seu... More

⇜Prólogo⇝
Capítulo 1 - Na Estrada Novamente.
Capítulo 2 - Imortalidade.
Capítulo 3 - Pedido de Ajuda Inesperado.
Capítulo 4 - Desavenças.
Capítulo 5 - Despedidas ao Luar.
Capítulo 6 - Uma Proposta Arriscada.
Capítulo 7 - Três Nunca é Demais...
Capítulo 8 - Boas Vindas Não Tão Boas...
Aesthetics dos Personagens
Capítulo 9 - O Guardião da Lótus?
Capítulo 10 - Os Três Anciões.
Capítulo 11 - Visitas Inesperadas.
Capítulo 12 - O Início de uma Guerra.
Capítulo 13 - "Aquela que não devia existir".
Capítulo 14 - Arco de Fogo.
Capítulo 15 - Segredos.
Capítulo 16 - Perigos nas Sombras.
Personagens
Capítulo 17 - Vermelho como o Sangue.
Capítulo 18 - A Grande Fera Marinha...
Oi S2
🎀 Grupo no Whatsapp 🎀

Capítulo 19 - Ajoelhe-se!

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By AmandaMartins596

*Elizabeth narrando*

O que acontece quando se mexe no equilíbrio do mundo? Quando uma alma escolhida não renasce? Quando o sobrenatural deixa de ser algo a se esconder... E que acontece, quando tiram a visão do agora de você, e só é lhe mostrado minutos, ou horas depois... O que vc faz?

Pânico, paralisia...

Foi mostrado a mim o que havia acontecido com o Magnus e o John, o acidente e a quimera que o atacou, o mandei em uma missão e o pior aconteceu. O que mais me inquieta foi apenas a visão da batalha, Magnus usando todo o seu poder e um clarão fazendo eu deixar de ver o resto. Tudo o que eu faço para consertar meu erro de ter mexido no equilíbrio do mundo, coisas ruins acabam acontecendo também. Só tenho que apenas acreditar que tudo está tudo bem, que tudo vai ficar bem. E que o perigo que também cerca Diana, não aconteça nada de ruim.

- Lizzy! Morgana se preocupa muito agora, está tão pálida - disse ela ao se ajoelhar na minha frente. - Teve uma visão? 

Respirei fundo e tentei conter meu choque - Tive uma visão sim, Morgana. Mas vai ficar tudo bem, vai sim...

- Morgana não se sente bem vendo-a falar assim, Morgana sabe o peso que tem seu poder, pode se escorar em mim, Morgana te protege dos pensamentos ruins, as folhas amarelinhas da Morgana não machucam, pode vir - disse ela estendendo seus braços na minha direção.

Fui de encontro a ela e me aconcheguei em seu abraço quentinho, afastei um pouquinho meu rosto de uma de suas folhas que estavam fazendo cocegas no meu nariz - Ficam mais visíveis com o tempo, minha velha amiga.

- Morgana acha isso um... charme, como vocês dizem - disse ela estendendo seu braço direito em direção ao sol e vendo suas pequenas folhas balançarem com a leve brisa.

Vendo-a fazendo isso, aquela sensação ruim da perda começou a se fazer presente - Como... se sente, Morgana?

Ela sorriu, voltou a me abraçar e respondeu - Feliz, Morgana se sente feliz, pois tudo o que fiz valeu cada dia prolongado de minha vida. Morgana se sente... satisfeita, com tudo. - Ela parou seu abraço e voltou a ficar na minha frente, segurou forte minhas mãos e sorriu. - Morgana se sente grata pelos anos extras que você me deu, minha velha amiga.

- Morgana... - disse enquanto fazia uma cara triste.

- Lizzy, as folhas de Morgana podem estar ficando amarelas e caindo, mas não significa que eu vou sumir neste instante, Morgana se recusa a ir enquanto eu não ver a menina Diana brilhar. Morgana jamais deixou de se despedir de uma Parker que passou pelos meus cuidados. Vou cumprir com a promessa que fiz a Alana, pois é na Diana que eu a vi depois de muitos anos.

- Está certo, estarei a seu lado até que a ultima folha caia, sempre foi assim.

- Obrigada, agora venha, o por do sol já vai começar.

- E uma verdadeira batalha de escolhas também... - pensei. - Diretor Magnus, Diana... Essa luta é de vocês agora, não posso fazer mais nada por vocês.

*Diana narrando*

Eu já havia testemunhado o medo varias vezes e de varias formas, estava ficando famosa por sempre ir atrás de perigo, ou ele ir atrás de mim. Acho que isso sempre esteve no sangue dos meus ancestrais, das minhas ancestrais... Agora eu estava na frente do maior perigo que eu já encontrara. Uma serpente que decide se você morre ou vive. Um ser que gostava de manter o equilíbrio do mundo, um ser que não escolhia lados. Alana... vou conseguir passar nesse teste? Você foi famosa por ser sempre gentil e ser ouvida por todas as formas de seres vivos, mas eu seria capaz de fazer com que Mindru me ouvisse?

Nenhum de nós conseguia se mexer ou falar algo, apenas observar ela mover lentamente seu corpo de um lado para o outro, suas escamas negras emitindo um brilho fraco, seu olhar afiado sobre cada um de nós, será que ela conseguiria nos entender? 

Desviei minha visão para o Kraken atrás dela, ao perceber ela se moveu para o lado e voltou minha visão para ela. Como se ela estivesse me confirmando que sim, foi ela que fez isso. Quando ela fez tal movimento, todos exceto a mim, se afastaram um pouco para trás.

- Diana... venha comigo... - disse Erick com o tom de voz baixa e estendendo sua mão lentamente em minha direção.

Neguei com a cabeça e ao respirar fundo, comecei a me aproximar lentamente de Mindru.

- Essa humana é perdeu a cabeça, Mindru vai mata-la... - disse Eduardo indo lentamente na minha direção.

Olhei para trás e balancei a cabeça para que ela parasse, olhei para todos ao meu redor e sorri com confiança - Fiquem parados, confiem em mim.

- Diana não precisa fazer isso sozinha outra vez - disse Luke vindo em minha direção lentamente. 

- Luke! Eu disse para não se mexer - disse fazendo gesto com a mão para que ele parasse.

Observei Erick colocando sua mão no ombro do Luke e depois disse - Confio em você, Diana. Mas lembre-se que ainda estamos aqui.

Assenti com a cabeça e voltei a olhar na direção de Mindru, que ainda se encontrava no mesmo lugar, apenas nos observando. Voltei a me aproximar lentamente dela até ficar com apenas uns 2 metros de distancia dela. Meu coração estava disparado, ela era tão grande quando o dragão Chronos. Ela conseguira o envolver e o esmagar facilmente. Sua beleza era uma verdadeira arma mortal. Sua presença era de algo grandioso, algo a se respeitar, ela faria qualquer ser se curvar diante dela, o medo viraria admiração em um piscar de olhos. Eu estava mais um vez paralisada.

De repente, Mindru começou a se mover e a me cercar, deu algumas voltas e depois parou na minha frente, se aproximou de mim e sua língua quase encostou em meu rosto. Depois ela se afastou e voltou a me encarar.

Respirei fundo e comecei a me concentrar nas palavras que eu poderia dizer, Mindru provavelmente não é um ser que se pode conversar formalmente, se ela conversar...

Abaixei minha cabeça diante dela e fiz um gesto como se eu estivesse ajoelhada em sua frente - Mindru, grande serpente que protege o equilíbrio do mundo, eu gostaria que me permitisse conversar com você por alguns minutos.

Ela deu mais algumas voltas ao meu redor, deixando um espaço bem pequeno entre mim e ela - s.. ss... sss! Curioso como vocêss humanos ficam encurraladoss diante da minha presença... - respondeu ela enquanto emitia um chiado fino e estendido em suas falas. - Fazem o que fazem e quando me acordam, imploram por piedadess. Ssua raça é a pior, são a que maiss me inquietam no sono. Tem sido assim desde que uma certa deusa infringiu as regrass. E outra, que possui o mesmo cheiro que você!

- Peço perdão em nome delas - disse ainda de cabeça abaixada.

- Ssim, peça... É só o que conseguem fazer... - disse ela quando aproximava sua cabeça perto de mim, depois ela se afastou um pouco e olhou na direção da caverna. - Vocêss a querem, não é? Aquela flor abominável! S.. ss... Me de um grande motivo... humana, para não matar você e seuss amigos, e extinguir a existência daquela flor.

Respirei fundo, levantei minha cabeça e olhei em seus olhos - Reparar o erro.

Mindru começou a rir enquanto me apertava, fazendo com que eu não conseguisse me mexer, Erick e Luke gritaram meu nome enquanto nadavam rapidamente em minha direção e foram jogados longe contra a uma rocha que estava a alguns metros de distância deles. Os vi ficarem imóveis enquanto Nilf e Eduardo iam na direção deles, sentindo minha pele gelar, Mindru me apertou ainda mais e aproximou seu olhar perto do meu.

- Vocêss são tão frágeiss e ingênuos que chegam a me divertir... Você quer reparar o erro com um erro? Você teve sua chance, diga adeus.

- NÃO! - gritei com ela fazendo com que eu desse uma leve descarga elétrica nela, ela se espantou e parou de me apertar. - Não sou tão ingênua quando você acha que sou, estou lutando pelo mesmo motivo que o seu, não deduza as coisas como se soubesse de tudo! Você pode ser tudo isso mas ao mesmo tempo não sabe de nada sobre nós! Não nos compare aos humanos que você supostamente conheceu. Nós evoluímos a cada dia que passa enquanto você dorme! Nós aqui que estamos tentando manter o equilíbrio, você só está brincando de jogo de palavras e deduções! Sua serpente velha e ignorante!

Ela ficou em silêncio e começou a afastar seu corpo ao meu redor, olhou na direção dos meus amigos e depois voltou a me olhar.

- A vejo em você, humana - disse ela de repente, sentindo uma leve pontada em meu peito. - S... ss... Ela me disse a mesma coisa a muitoss anoss atrás. É como se eu estivesse vendo um fantasma do passado. 

Após dizer isso, ela começou a ir em direção a caverna, abrindo um grande buraco na entrada. Aproveitando a brexa, fui em direção ao Erick e Luke, que ainda estavam desacordados.

- Erick, Luke... - disse enquanto me sentava no chão ao redor deles, ambos tinham uma ferida na cabeça e alguns ralados ao redor dos ombros, meus olhos se encheram de lagrimas ao vê-los neste estado.

- Não se preocupe, vão ficar bem - disse Nilf ao colocar gentilmente sua mão em meu ombro. - Trouxe comigo alguns remédios curativos caso acontecesse algo do tipo, agora é só questão de tempo.

- O que houve com ela? - disse Eduardo enquanto olhava na direção da caverna. - Você foi muito precipitante ao confrontar a Mindru, poderia ter acontecido algo pior. Poderíamos ter morrido! Vocês humanos agem por puto impulso sem se preocupar com as consequências...

- Ela fez mais por nós que nós por ela, Ed. Não a incomode agora por isso - repreendeu Nilf ao olha-lo de uma forma séria. - Nenhum de nós saberia lidar com essa situação, ela ariscou sua vida para nos proteger. Todos eles. Apenas agradeça a ela por ainda estarmos vivos.

Surpreso com sua fala, abaixou sua cabeça e começou a olhar de lado, observou meus amigos inconscientes no chão e depois olhou em minha direção. - Ela tem razão, perdoe-me.

- Está tudo bem, entendo sua preocupação, Eduardo - disse a ele enquanto me erguia. - O que vai ser agora? Vamos atrás dela? Ainda precisamos da Lótus...

- Seria perigoso confronta-la outra vez, vamos aguardar um pouco, não sabemos o que ela irá fazer agora... - disse Nilf ao ficar do meu lado. - A mente dela é impenetrável, tentei varias vezes entrar nela e faze-la mudar de ideia, é incrível o poder que ela possui. Você se arriscou muito por nós.

- Talvez ainda temos outra chance de faze-la mudar, ela citou a ancestral da Diana, o modo que ela disse foi de uma maneira triste, talvez ela tenha tido alguma ligação com a Alana - disse Eduardo ficando ao lado da Nilf. - Talvez se ela...

Barulhos estrondosos começaram a vir de dentro da caverna e as raízes da Lótus que saiam dela começaram a secar e flutuar em pequenos pedaços ao nosso redor. A caverna estava se desmoronando e Mindru saiu dela a tempo de não ficar presa nos destroços.

- O... o que ela fez com a Lótus? O que será de nossos pais... - disse Eduardo de uma forma triste.

- Aproxime-se, garota - disse Mindru enquanto olhava em minha direção, fiz o que me foi pedido e ela se abaixou, abriu sua grande boca mostrando a Lótus para mim. - Pegue.

Hesitante, movi lentamente minha mão para dentro de sua boca e a peguei rapidamente, em seguida ela fechou sua boca e se afastou - Não haverá mais nenhuma Lótus além dessa, seu uso de agora em diante caberá a você como usa-la. Essa é a sua recompensa por sua coragem, e uma divida paga.

- Divida... paga? - disse a ela um pouco confusa. 

- Alana, prometi a ela um favor por sua coragem ao me confrontar, ela não quiss aceitar nada vindo de mim, mas ainda mantive esse favor como uma divida que pagaria. Você foi a segunda pessoa a me confrontar, o mesmo sangue daquela que encontrará muitoss anos atrás. - respondeu ela de forma séria. - Sua existência incomodava meu sono, então fiz uma visita a ela e a aquele vilarejo miserável. Parece que seu destino a aquele homem ainda cerca sua linhagem, posso sentir isso vindo dele.

Olhei na direção que ela apontará com a ponta de sua cauda, e era na direção do Erick.

- Mas não sinto maiss aquela sombra que cobria aquele humano - continuou ela, ainda o observando. - Não sinto mais "as sombras" ao redor do mundo, ela conseguiu o que queria, não é?

Assenti com a cabeça enquanto sorria - Nós conseguimos.

Ela fez uma confirmação com a cabeça e continuou - Espero que nossoss destinoss não se encontrem outra vez, Mindru não costuma dar uma segunda chance.

Ela fez uma reverência com a cabeça e sumiu de nossa vista, segurando cuidadosamente a Lótus com as minhas mãos, senti que mais uma missão dada a mim, estava a um passo de ser concluída. Mas o perigo ainda estava a minha volta.

*Magnus narrando*

Um novo dia se iniciava, os primeiros raios de sol já batiam em minha janela. Eu já havia progredido bastante na minha melhora. Enquanto eu me arrumava para sair daquele quarto, John estava cuidando da nossa Van para a viagem de volta para o Castelo Minori, e eu estava me preparando psicologicamente para enfrentar a fúria da Elsa ao meu pedido de levar o Leônidas conosco. 

Com o bracelete em mãos, estava rezando para que tudo desse certo. Com um bater fraco na porta, segurei firme o bracelete e permite a entrada.

- Magnus, você está realmente se sentindo bem? - disse Elsa enquanto entrava no quarto e deixando a porta aberta. - É o seu bracelete em mãos?

Respirei fundo e neguei com a cabeça - Esse bracelete não é para mim, é para o Leônidas, Elsa.

Ela cruzou os braços e mudou seu semblante - Já tivemos essa conversa, Magnus. Leônidas não é uma pessoa domável, ele é previsível e perigoso, por mais que esse bracelete consigo o controlar, ele ainda não será confiável.

- Precisamos dele, Elsa! - disse de forma séria. - Precisamos... muito.

Ela ficou de costas para mim e continuou sua fala - Magnus... eu entendo seu apelo precipitado, entendo o perigo que está por vir... Mas usar o Leônidas...

- É perigoso, eu sei... - completei. - Mas é um risco que quero correr atrás, já nos ariscamos por menos que isso,  Elsa.

Ela suspirou e voltou a me olhar - Me encontre na sala de interrogação do setor zero em vinte minutos, vou prepara-lo para você. Você terá que faze-lo aceitar ajuda-lo, leva-lo a força sem o consentimento dele será inutil e ainda mais ariscado.

Assenti com a cabeça e ficou no quarto, eu tentei aguardar sentado mas a ansiedade estava me deixando louco, comecei a andar de lado para o outro até alguém bater na minha porta e me levar até o local combinado, chegando lá, John também estava presente mas iria acompanhar a nossa conversa pelos bastidores, a única pessoa que iria me acompanhar era a diretora Elsa.

- Espero que esteja com seu psicológico em dia, Leônidas sabe como afetar alguém, esteja preparado - alertou Elsa enquanto segurava firme a maçaneta da porta. - Está pronto?

- Estou, vamos em frente - disse enquanto segurava firme o bracelete em meu bolso.

Elsa então abriu a porta lentamente e ela entrou primeiro, segurou a porta para que eu entrasse e passei por ela, olhando para a minha esquerda, Leônidas estava sentado com suas mãos e pés algemadas a cadeira que ficava presa ao chão, ele olhava fixamente a mesa a sua frente mas na minha presença, ele começou a me olhar de forma séria, sua plenitude camuflava sua personalidade sádica e perigosa. Seu olhar me cortava como uma navalha bem afiada, ele tinha um brilho vermelho em seus olhos. Estar em sua presença, sufocava.

Me sentei a cadeira que ficava a sua frente e Elsa ficou em pé atrás de mim com seus braços cruzados e sem tirar sua visão do Leônidas.

- O que temos aqui... o poderoso diretor do Castelo Minori, Magnus Vollaty! - disse Leônidas de repente dando ênfase em meu sobrenome. - Que honra...

- Bom, parece que já me conhece muito bem - brinquei.

Ele sorriu com a minha fala e continuou - Sou seu fã numero um, diretor... E por favor, Elsa, não fique com ciúmes, já tivemos essa discussão. E a proposito, o que devo a essa honra, Lorde Magnus.

- Bom, eu já imagino que você tenha suas deduções - disse a ele ao ficar mais acomodado a cadeira.

Ele sorriu de uma forma sádica e depois voltou a me olhar de forma séria - É... eu tenho algumas, mas eu quero ouvi-las saindo da sua preciosa boca, diretor. Estou aqui a tanto tempo aguardando sua visita sabe, queria tanto ouvi-lo gritar... opa, deixe me corrigir... ouvi-lo falar. Sua... voz, realmente me encanta.

Me ergui da cadeira e respirei fundo - Precisamos da sua ajuda, Leônidas.

Ele ficou imóvel por cinco segundo e depois começou a rir descontroladamente, fazendo as algemas que o aprisionavam baterem na cadeira. Depois ele ficou estável e ficou sorrindo 

- Eu esperei por ANOS por isso, você não faz ideia do quão excitante foi ouvi-lo falar isso, eu até te daria um beijo agora, Magnus! - disse ele enquanto se impulsionava para frente. - O poderoso Magnus quer minha ajuda! Posso conceder seu pedido com uma condição...

- Magnus... - disse Elsa em um tom de alerta.

- Está tudo bem, Elsa - disse ao tentar conforta-la. - O que você quer, Leônidas?

Ele sorriu sadicamente novamente e disse - Um aperto de mão de apenas 5 segundos e... Quero que você primeiramente, ajoelhe-se na minha frente e implore minha ajuda formalmente. - ele voltou a se sentar corretamente e continuou sua fala - Essa é a minha condição.

Elsa ficou furiosa e bateu seus mãos com força na mesa - Leônidas!

Ele sorriu novamente e disse - Você achou que eu ia aceitar isso bom grado? Que eu seria sua marionete sempre que precisasse? Eu posso ser o que eu sou, mas não sou burro, sei pensar com meus botões. Se quer minha ajuda para ir nessa batalha que nem fui eu que comecei, a ofensa já começa ai, era pra eu ser o causador, enfim, não se pode ter tudo, não é mesmo?!

- Magnus, você não precisa a recorrer tal coisa, há outra maneiras de passar por essa fase que está por vir. Leônidas não será necessário! Você não precisa dar a ele seu poder por cinco segundos... 

 - Eu não quero o poder dele... - disse Leônidas ao interromper Elsa. - Eu só pedi um aperto de mãos, eu não ligo para o poder ou sua vida, só quero ter o prazer de apertar as mãos de alguém tão forte como eu. O que é o poder ou as vidas que eu já devorei durantes todos esses anos comparado a ele? Não preciso dos poderes dele.

- Magnus, não confie nele, você não precisa se humilhar a isto - disse Elsa ao colocar sua mão em meu ombro.

Tirei sua mão do meu ombro delicadamente e dei um sorriso fraco - Farei sempre o que for preciso para proteger aquelas crianças, Elsa.

Olhei na direção do Leônidas e fui até ele, ele parecia se divertir ao me ver em sua frente. Deixando meu orgulho de lado, me ajoelhei em sua frente e fiquei de cabeça baixa.

- Leônidas, devidas as consequências de vários atos cometidos a todos nós, venho implorar sua ajuda em uma possível guerra que se aproxima, que se não for parada, nosso mundo e o mundo do qual nos escondemos se tornará apenas um, e o caos ocorrerá em todos os cantos. Cobrindo nosso mundo em uma escuridão tão densa e eterna, então, por favor, Leônidas, nos empreste sua força para impedirmos isso - disse e depois o olhei em sua direção, aquele brilho de satisfação em seus olhos brilhavam intensamente, enquanto ele sorria da forma mais sádica possível.

- Dessa forma você me derrete, Diretor Magnus - disse ele ainda sorrindo. - Já pode se levantar, eu vou ajuda-lo, vamos, pegue a mão de seu novo amigo.

Ele estendeu o máximo que podia sua mão e a apertei após me levantar, ficamos os cinco segundos e depois me soltou - Viu? Apenas um aperto de mãos, bom agora vão ter que me soltar...

- Não sem isso - disse mostrando o bracelete para ele.

Ele deu uma breve risada e disse - Porque eu não estou surpreso? Vamos, coloque minha coleira e me leve para passear, só não me apelidem de bob ou totó, eu odeio esses nomes.

- Eu ainda sou contra a tudo isso - disse Elsa estendendo sua mão na minha direção para pegar o bracelete. - Vamos, Leônidas, estenda seu braço.

- Claro minha dama de ferro - disse ele a obedecendo. - Mas coloque devagar, por favor.

Elsa revirou os olhos por um momento e ao se aproximar de seu braço, o bracelete se abriu automaticamente e ela o encaixou, Leônidas soltou um breve chiado ao encostar no local, como se ele pesasse. 

- Que merda está acontecendo? Por que minha mente está tão silenciosa? - disse ele enquanto segurava forte o bracelete. - Esse brinquedinho novo está me deixando preocupado, querem mesmo domar esse pobre cachorrinho, eu nem mordo...

- É para mantê-lo controlado - disse a ele. - Queremos que se comporte.

Ele olhou para cada um de nós com uma cara de paisagem e disse - Justo.

Elsa ainda me olhava de forma preocupada enquanto procurava as chaves das algemas do Leônidas, depois de encontrá-las, ela suspirou fundo e começou a tira-las. Leônidas começou a fazer breves alongamentos. Depois, ele veio até a mim e passou seu braço pelos meus ombros.

- Estou pronto para a nossa aventura juntos, meu novo melhor amigo! Só não gostei da cor desse bracelete, a cor dourada me deixa gorda - disse ele enquanto afinava a voz.

Tirei seu braço dos meus ombros enquanto assentia com a cabeça - Claro...

Enquanto meus passos ecoavam pelos corredores, vendo John no meu lado direito, Leônidas a esquerda, e Elsa a nossa frente nos guiando para fora do Castelo Matriz, uma nova fase estava se iniciando em nossas vidas. Eu mais do que nunca, estou pronto para enfrentar tudo o que está por vir de agora em diante. Protegerei todos do mal que está por vir a nos assombrar.

Eu, Magnus Vollaty... Prometo proteger aquelas crianças, custe o que custar, nem que eu tenha que arriscar minha própria vida para ajuda-los. Red... Terei que usar esses anos de vida que você me deu para parar o Dragor de vez e faze-lo abrir seus olhos.

*Dragor narrando*

O quarto se encontrava escuro mas o brilho que vinha de Red fazia toda a diferença, sempre a visitava todas as manhãs, dessa vez seria uma breve visita.

- Minha bela Rose, venho dar lhe uma noticia que acabei esquecendo... Parece que sua filha estava viva, você a salvou no ultimo momento. Espero que ela não seja um degrau em nossos planos, ela poderia ter sido nossa, mas você a escondeu de mim no fim. Mas... tenho certeza que quando você retornar, ela não irá nos atrapalhar, quem sabe, poderíamos ser uma família? - disse enquanto passava minhas mãos sobre o caixão de vidro em que ela ela se encontrava. - O que acha, minha bela Red Rose?

Ouço alguém batendo na porta e depois permiti a entrada, era Mikael.

- Meu Lorde, está na hora de irmos.

- Como eu disse eu seria breve, há um lugar que devo ir, nos vemos em breve, minha bela dama - disse enquanto pegava meu casaco que estava em uma poltrona e enquanto meus passos ecoavam pelo quarto, um sorriso de satisfação cobria meu rosto.

Notas da Autora: Olá leitores e escritores, gostou do capítulo? Se gostou deixe seu voto e comente o que você está achando da história. Beijos e até logo. 

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