Acordo com o barulho do despertador e grunho pela a dor alucinante em minha cabeça,acho que exagerei na bebida com a Charlie ontem.
Tiro as grosas cobertas de cima do meu corpo e caminho até o banheiro sentindo o piso gelado arrepiar meu corpo com cada passo. Tomo um banho rápido e relaxado e logo após envolvo a toalha em minha cintura,volto pro quarto e separo um terno preto para vestir,haveria uma reunião agora de manhã e não poderia poder por nada mas não imaginava que o inferno naquela manhã estava apenas começando.
Antes de me vesti meu celular vibra freneticamente e o ignoro,porém parece que o universo estava me testando naquele momento e movido pela a irritação pego o aparelho no emaranhado de cobertas e o atendo sem olhar o visor.
— O que quer?
— Sou eu,Giselle — Ao reconhecer sua voz a irritação em mim parece ter triplicado.
— O que você quer? — Respondo-a grosseiramente deixando claro o qual incômodo era sua presença para mim.
— Bem,eu...Hanna quer conhecer você.
Minha filha quer me conhecer? Minha princesa que um dia tanto sonhei e implorei para ter em meus braços queria me ver? Porra,eu não poderia estar mais feliz do que ter recebido aquela notícia,faria de tudo pela a minha filha e seja o que for que vim fazer em Nova York pode esperar,eu sou o dono e nada se move sem a minha permissão.
— Me passe o endereço,estou indo agora mesmo!
— Gael,mandarei que busquem você é que...— Não a deixo terminar e a respondo friamente.
— Você não está em posição de exigir nada. O jeito que irei encontrar você ou não cabe a mim,não se esqueça com quem você está falando,Giselle.
— Te mandarei a localização — Aquilo fora tudo antes de desligar.
Me arrumo rapidamente e saio sem tomar café,estava ansioso para ver a minha filha e não queria perder tempo.
Pego o elevador e em cinco minutos já estou no térreo caminhando apressadamente até meu carro,tomo o meu lugar no volante e vejo a notificação da localização de Giselle,não perco tempo e coloco o carro em movimento.
Em poucos minutos chego a residência um pouco afastada da cidade,porém aconchegando com um toque rústico.
Parado em frente à porta,suspiro profundamente e bato na madeira.
Ouço sons de passos e logo a porta se abre revelando Giselle com um sorriso e um olhar que não me faz mais efeito como antes.
— Chegou rápido,vamos,entre.
— Não se engane,vim apenas ver a minha filha e voltar pro trabalho,onde ela está? — Pergunto impaciente.
— Gael se acalme,não quero que a assuste.
— Não vim aqui para isso não quero apen...
— Mamãe? — A voz baixa e suave viera atrás de Giselle e braços pequenos abraçavam sua cintura enquanto grandes olhos azuis me encaravam curiosos.
— Oi meu amor,vem aqui — Giselle estende seus braços e pega a menina em seu colo.
Os olhos grandes e curiosos ainda me encaravam e pude perceber o qual linda era e naquele momento tive a certeza que era realmente a minha filha.
sangue do meu sangue,minha primogênita
— Ele e o meu papai?
— Sim querida,ele e seu pai.
Sinto meu peito se aquecer em alegria e não contive o sorriso quando Hanna o retribuiu e abriu seus pequenos braços em minha direção.
A peguei em meus braços e afundei meu rosto em seu pescoço sentindo seu cheirinho de criança,aquilo havia sido a gota d'água quando deixei que as lágrimas descessem livremente pelo o meu rosto sem amarras,sem medo,sem inseguranças,pois o meu mundo estava ali,estava nos meus braços abraçando meu pescoço e brincando com o meu cabelo como se fosse a coisa mais incrível do mundo.
Solucei e chorei como um menino,não me importei que Giselle estivesse vendo aquilo,ela não era nada pra mim,não significava nada. Apenas Hanna era o meu motivo de toda a minha vida,de tudo que enfrentei e lutei por estar onde estou.
— Papai você está chorando? — As mãozinhas pequenas apertaram minhas bochechas e seus olhinhos me olhavam curiosos novamente,ri com o seu jeitinho e beijei seu rosto.
— Estou sim,estou chorando porque estou feliz em ver você minha princesa.
— Princesa? Eu sou uma princesa papai? Eu sempre quis ser uma! — A menina sorri lindamente deixando meu peito aquecido.
— Claro que você e — Beijo sua testa — E a princesa do papai.
— Então o meu príncipe vai ser o meu amiguinho da escola,gosto dele — Diz a menina com um sorriso sapeca e rapidamente minha expressão se fecha.
Encaro Giselle que esconde uma risada e minha expressão se torna ainda mais fechada.
— Quem é esse moleque?
— E só um amiguinho Gael,ela ainda e criança,não entende nada sobre isso.
— Irei me encarregar de Hanna ter aulas particulares.
Deixo o assunto de lado por hora e Hanna desce do meu colo me puxando pela a casa a dentro até chegar em seu quarto.
— Papai vou te apresentar todos os meus brinquedos e vou te emprestar a Juddy para brincar.
Hanna me faz sentar no chão com ela e suas bonecas me apresentando a cada uma delas,ri em todos os momentos que a menina me fez segurar as mãos das bonecas e me apresentar a elas.
Hanna me fez participar da festa do chá e me fez de cobaia para maquiagens. A cada ideia absurda que a menina tinha era impossível não rir e achar engraçado a minha cara cheia de glitter e batom rosa.
Passei aquela tarde toda no quarto de Hanna conversando sobre tudo com ela e vivendo uns dos melhores momentos da minha vida em poder me sentir pai.
Aquilo era exatamente tudo o que eu havia desejado no passado,mas infelizmente não tive o prazer de acompanhar o crescimento da minha filha e não dar o que ela precisava.
Giselle mentiu para mim da pior forma possível e jamais irei perdoa-lá por isso,tomarei as seguintes providências para conseguir a guarda da minha filha e nada me impedirá disso.
juro que nesse capítulo me emocionei muito nos momentos do Gael e da Hanna,foi o melhor capítulo que escrevi!🥺
adianto a vocês que o livro está chegado na reta final,porém muitas coisas ainda estão pra acontecer e daqui para frente os capítulos sairão maiores e levará mais tempo para serem escritos mas que vale muito a pena fazer isso por vocês!
em fimmm...
meta pra 100 comentários!!!
me sigam no meu novo Instagram,infelizmente acabei perdendo o outro.
@ninareeddautora
xxxxxxxxxx
HANNA