Lightning | Versão Minsung |...

بواسطة foockstray

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O raio cortou os céus e iluminou tudo ao meu redor. Vi o homem correr até seu carro e ligar os faróis, me ceg... المزيد

Sinopse + Avisos
01. Lightning
02. Quem É Você?
03. Obrigado
04. Digamos Que Eu Aceite...
05. Shake
06. Não Precisa Ser Estranho
07. O Que Aconteceu?
09. Novo Secretário
10. Provocações
11. Acho Que Entendi
12. Grávido
13. Não é Seu Problema
14. Como Um Padrinho
15. Diana
16. Para Um Bem Maior
17. Você Sabe Que Somos Bons Juntos
18. Você Está Se Sentindo Sozinho?
19. Preparada Para Vender?
20. Com Você
21. Quatro Meses e Meio
22. Me Deixe Cuidar
23. Não Está Se Apaixonando Sozinho
24. As Crianças
25. Nada Demais
26. Quero Ser Seu
27. Feito Para Estar Comigo
28. Flashback
Capítulo Final

08. Sentiu Errado

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بواسطة foockstray

Han Jisung




— Aqui está, seu folgado. — Entreguei a xícara de café a ele e dei um gole em meu chá.


— Obrigado. — Sorriu agradecido. — O que vamos fazer hoje? — Perguntou parecendo um pouco mais animado.


— Eu não sei o que vou fazer hoje, mas pensei que você tivesse que trabalhar.


— Eu acho que vou tirar mais um dia para pensar com calma se eu realmente quero passar a minha vida inteira cuidando da empresa da família. — Suspirou frustrado. — Eu odeio a idéia de ficar o dia inteiro parado, sentado em um escritório, rodeado de papéis. — Bufou. — Isso não é para mim, não é o que eu quero fazer.


— E o que você quer fazer?


— Você é a primeira pessoa que me pergunta o que eu realmente quero fazer. Minha vida inteira não foi o que eu queria mas sim o que os outros esperavam de mim. — Bebericou o café. — Quero continuar com o meu emprego lá no orfanato. — Sorriu grande e fechou os olhos. — Eu amo crianças e me apeguei a elas. Gosto de brincar com elas e ajudar nos deveres, é legal ver que elas se apegaram a mim e que eu posso brigar com elas quando elas fazem algo de errado e presenteá-las quando fazem algo certo. Me sinto um pouco pai e é exatamente do que elas sentem falta.


— É um lindo pensamento. Eu não vejo nada de errado neste emprego, é algo que deveria se orgulhar.


— Eu me orgulho. — Sorriu largo. — Só o meu pai que não. A empresa Lee sempre esteve no topo da lista, trabalhar em um orfanato? Fora de questão. — Riu em escárnio. — As pessoas de fora da minha família só me encorajam para assumir a empresa porque isso vai trazer fortuna para mim e é isso que elas querem, sugar o meu dinheiro e tudo o que eu tenho.


— Acho que temos mais em comum do que pensamos. — Franziu o cenho e passou a me analisar com cuidado.


— Por que diz isso?


— Minha família não é rica mas tem uma situação razoável. Têm pequenos negócios, dos quais eu iria assumir ano que vem e tentar erguê-los. — Arregalou os olhos. — Mas isso aconteceu e eles me colocaram para fora de casa. Pensei que podia contar com amigos para me ajudar mas eles me humilharam. — Ri sem humor. — Quando você me encontrou desmaiado... — Hesitei. — Eu cheguei a ligar para alguns e pedir ajuda, mas não alguns desligaram e outros apenas disseram que sentiam muito. No desespero, eu o quebrei, depois me arrependi amargamente.


— Isso é horrível, eu nem sei o que te dizer.


— Não diga nada, já me acostumei. Foram dias na rua procurando por amigos que poderiam me ajudar, mas eles só me humilharam mais. Eu não os culpo totalmente, seria uma despesa a mais. O que eu esperava, não é? 


— Não acho que você me dê tanta despesa, aliás, eu faço questão de arranjar um ótimo emprego para você. Caso queira sair daqui, vai ter condição de se sustentar e comprar uma casa.


Aquele era o momento perfeito para contar sobre minha gravidez, o momento perfeito para pedir ajuda.


— Minho... — Chamei mas fui interrompido pela campanhia. — Merda! — Praguejei baixo. — Eu atendo! — Me levantei e ele agradeceu baixo antes de bebericar mais do café.


— Quem é você? — Uma loira saiu entrando pela porta do apartamento, mal me dando tempo para raciocinar. — O que está fazendo aqui? Por que está deste jeito? Vou logo avisando que Minho tem namorada então nem tente... Oh, Minho me falou de você, sim. O garoto da tempestade, não? Pensei que já tivesse caçado seu rumo.


— Taylor? — Minho apareceu atrás de mim e me abraçou por trás.


— Minho! — O repreendi mas o mesmo me ignorou. Olhei de um para o outro, me senti zonzo e confuso.


— O que significa isso? Esse não é o garoto que você ajudou? Por que parecem íntimos? — Murmurou incrédula e fixou os olhos nos braços de Minho.


— Significa que a gente terminou. Jisung e eu estamos em uma espécie de namoro agora. Decidimos tentar já que vamos dividir o apartamento. Eu pensei... "Por que não?" Não é você que fala tanto sobre oportunidades? Seu interesse é dinheiro, o meu um pouco de companhia. A vida é feita de oportunidades... — Me encarou em súplica. — Não é, Hannie?


— Uhum? — Respondi meio incerto e o mesmo beijou minha bochecha.


— Então você terminou comigo para... Ter algo carnal com qualquer pessoa? Uma companhia? Nosso casamento seria pelo financeiro, poderia ter quantas companhias quisesse, não me importo em dividir se cumprir seus deveres comigo. Isso se fosse verdade. Minho, você o conheceu ontem e terminou comigo hoje, é quase impossível disso ser verdade, não insulte minha inteligência. Não é um traidor é definitivamente não é um bom mentiroso. — Revirou os olhos. — Ele? Sério mesmo? Você está trocando uma fortuna e uma ótima mulher por isso aí? Você o achou no meio da estrada.


— Olha lá como fala de mim. Você nem ao menos me conhece. — Cruzei os braços acima do peito, a medindo dos pés a cabeça. — Educação não é o básico para uma pessoa endinherada como você?


— Este apartamento também é de Jisung agora, então ele não tem que aturar desaforo no apartamento dele. Então, se nos der licença... — A encurralou até a porta de entrada mas quando estava prestes a fechar, Taylor a segurou.


— Minho? — Lamentei e o mesmo deu de ombros.


— Vai me expulsar daqui? Vai ter a ousadia de tomar esse apartamento como seu? — Taylor olhou diretamente para mim.


— An... Não? — Olhei de um para o outro, confuso com aquela conversa.


— Ótimo! — Nos empurrou do caminho, sentou no sofá e colocou a bolsa ao lado. — Porque eu não vou sair daqui tão cedo. Você se mudou para um apartamento minúsculo, recusou a fortuna do seu pai, se recusou a casar comigo, colocou um estranho para dentro da sua casa e agora diz que está namorando com ele. Você está com sérios problemas mentais, Lee Minho! Embora eu não acredite nessa última parte.


— Então você não vai sair? — Minho riu debochado e cruzou os braços.


— Não até você me explicar o que realmente está acontecendo com você. Minho, podemos tentar achar um bom psicólogo para você, vai te fazer muito bem, você vai perceber que está fazendo escolhas estúpidas. Olha, eu sei que tivemos uma leve discussão ontem mas não é motivo para término, não é motivo para você jogar todo o seu futuro no lixo.


— Taylor, eu realmente te acho incrível e também acho que seu espanto não é injustificado. Mas nós dois sabemos que o que tínhamos nada era nada mais, nada menos que negócios. Não quero assumir as empresas do meu pai, então não tem motivo para eu me casar com você. Você já pode ir.


— Então vamos colocar todas as cartas na mesa. — Respirou fundo e se levantou. — Nosso relacionamento era um contrato, mas e daí? Nos damos bem, o sexo é bom, as fotos ficam incríveis, nossa família enriquece, não há ciúmes, não morremos por falta de um par e o melhor... Eu não me meto na sua vida e nem você na minha. Formamos um casal interessante. Você mesmo disse que seria um bom negócio. — Passou as mãos pelo peitoral de Minho e eu bufei. — Você não quer se envolver com ninguém a nível emocional, você prefere a liberdade e bem... Eu posso te dar isso. Você vai ter dinheiro para ajudar o orfanato que tanto ama e eu vou ter ajuda para realizar o sonho do meu pai. É um bom negócio, Minho.


— Quero que respeite a presença do meu namorado e que aceite o "não" que já te dei. Eu estou falando sério, Taylor. Não quero que volte aqui. Eu entendo seu ponto de vista e respeito, então respeite minha decisão também.  — Conduziu ela até a porta.


— Sinto que está tentando me deixar com ciúme ou algo do tipo. Sempre soube que isso de querer apenas a liberdade era uma fachada, mas sabe... Eu gosto de você. Podemos tentar um relacionamento de verdade, se é isso que quer. Você não precisa recorrer à pessoas desse tipo para obter algum tipo de satisfação emocional.


— Sentiu errado. — Respondi por ele ao perceber a insistência de Taylor.


— Está dizendo que eu inventei o namoro? — Minho perguntou e ergueu uma sobrancelha.


— Estou. — Taylor sorriu sacana. — Você nunca quis alguém a nível emocional e de repente isso muda? Assim? Do dia para noite? Você não o conhece, é só alguém que você sente que tem que ajudar. E você só sente que tem que ajudar ele porque o orfanato te amoleceu.


— Pois bem... — Caminhou em minha direção e eu arregalei os olhos. Minho fez um sinal com os olhos, indicando para que eu virasse o rosto.


Minho colocou a mão na minha bochecha, tampando nossos lábios. Taylor ainda nos olhava e eu mostrei minha hesitação. No desespero, colei nossos lábios.


...

+ 5 Comentários e eu volto :) ❤

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